B2W Marketplace e Google se reúnem para falar sobre estratégias de mídia para a Black Friday

O B2W Marketplace, plataforma que reúne as marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Americanas Empresa, recebe, no dia 6, o estrategista de contas para o segmento de Varejo do Google Brasil, João Saran, e a head do B2WADS – plataforma de publicidade da B2W Digital -, Alexandra Mendonça para falar sobre estratégias de mídia para a Black Friday. Os convidados abordarão temas para ajudar lojistas de todo Brasil a escolher o melhor produto para promover, entender o comportamento do público para segmentar anúncios e como otimizar suas campanhas.

A plataforma criou um calendário especial e traz um mês de conteúdos com o objetivo de preparar e capacitar empreendedores para alavancarem suas vendas na data mais importante do varejo. São lives e oficinas totalmente gratuitas e ao vivo, com transmissão pelo canal do YouTube B2W Marketplace, com especialistas de negócios, tecnologia e inovação. As
inscrições e a programação completa estão no site: http://info.b2wmarketplace.com.br/acelere-na-black-friday.

Canal: YouTube B2W Marketplace

Data: 06/10
Horário: 18 horas
Valor: Gratuito


Estudo mostra repercussão nas redes sociais do primeiro debate entre Trump e Biden

A Knewin, empresa de tecnologia que usa inteligência artificial para transformar negócios, promoveu um monitoramento no Twitter para entender a repercussão dos brasileiros em relação ao primeiro debate das eleições dos EUA entre os candidatos Donald Trump e Joe Biden.

O levantamento foi realizado pela ferramenta Knewin Social e foi dividido em duas partes. A primeira parte da análise ocorreu entre os dias 01 a 30 de setembro para ter mais abrangência. O estudo apontou um total de 918.464 menções. A repercussão dos termos utilizados teve dois grandes picos, sendo um no pronunciamento de Trump na Organização das Nações Unidas (ONU), em 22 de setembro, com 56.678 tuítes e o outro após o dia do debate presidencial, em 30 de setembro, com 220.582 – esse segundo reflete os ânimos mais acalorados devido ao debate.

A segunda parte analisada foi as menções sobre o debate entre os dias 29 e 30 de setembro, cujo objetivo foi entender a repercussão pré, durante e pós-debate. Ao todo foram analisados 263.773 tuítes sobre o assunto. 53,25% mencionam o Trump, 66,22% o Biden e 20,87% mencionam o termo debate. É importante destacar que as menções podem ser simultâneas ou separadas no tuíte monitorado.

Dos tuítes que mencionam o Trump, os termos mais ligados ao sentimento a favor do candidato são: escolha da juíza Amy Coney Barrett (católica, pró-vida, conservadora) e melhores números econômicos para a comunidade negra. Já os relacionados ao sentimento negativo envolvem termos como: escolha de juíza ultraconservadora, imaturidade e interrupções no debate, ataques ao filho de Biden, mentiras compulsivas, supremacista branco, catástrofe e masculinidade política.

Quanto aos tuítes analisados de Biden, os termos voltados ao sentimento favorável ao candidato são: verba destinada à Amazônia, críticas do Trump relacionadas ao filho de Biden repercutiram a favor de Biden, educação para debater com Trump, doações no site oficial e bom senso. Já os relacionados ao sentimento negativo envolvem termos como: desempenho ruim no debate, falou apenas com a base, masculinidade política, globalismo, escândalo do filho e ponto eletrônico.

“A análise de dados de um evento tão importante quanto às eleições dos Estados Unidos, tem um impacto global. Ela é fundamental para orientar as pessoas acerca do sentimento do tema e evolução da política. Nos últimos anos, a Knewin vem fazendo uma série de levantamentos com o propósito de trazer informação útil e acessível aos seus clientes e à sociedade como um todo, ajudando empresas a tomarem decisões mais embasadas” afirma o CEO da Knewin, Lucas Nazário.

Prêmio Caboré revela os indicados da 41ª edição

O Prêmio Caboré, realizado pelo Meio & Mensagem, chega a sua 41ª edição e revela os 42 profissionais e empresas indicados em suas 14 categorias. Adaptado às circunstâncias do momento, a premiação mais cobiçada do segmento muda o formato, mas mantém sua reputação no reconhecimento de trajetórias sólidas que contribuem para a comunicação mercadológica capaz de influenciar o desempenho de grandes marcas e impactar hábitos e consumo.

A nova edição traz grandes desafios, pois o ano de 2020 impôs dificuldades inimagináveis para a indústria de Comunicação, Marketing e Mídia. Sob esse aspecto, as empresas e profissionais que conseguirem se destacar no inóspito ambiente de crise sanitária, econômica e social terão demostrado empenho, resiliência e criatividade acima da média.

“O Caboré 2020 irá reconhecer aqueles que conseguiram reagir a uma situação jamais vista, será uma forma de premiar o esforço de quem se dedicou e conseguiu realizar projetos relevantes nesse ano difícil para todos”, enfatiza Marcelo de Salles Gomes, vice-presidente do Meio & Mensagem.

A votação online aberta aos assinantes de Meio & Mensagem se dará de 26 de outubro a 27 de novembro, e a revelação dos vencedores acontecerá no dia 2 de dezembro, em cerimônia adaptada aos protocolos de segurança impostos pelo combate à Covid-19 no Unimed Hall, em São Paulo (SP).

Confira os indicados ao Prêmio Caboré 2020:

Agência de Comunicação
– Africa
– DPZ&T- Suno United Creators

Anunciante
– Ambev
– Itaú
– PepsiCo

Empresário ou Dirigente da Indústria da Comunicação
– Fiamma Zarife (Twitter)
– Luiz Fernando Musa (Grupo Ogilvy Brasil)
– Marcio Toscani (Leo Burnett Tailor Made)

Produção
– Boiler Filmes
– Kondzilla
– O2 Filmes

Profissional de Atendimento
– Carolina Vieira (David)
– Elton Longhi (FCB)
– Wilson Negrini (Lew’Lara\TBWA)

Profissional de Criação
– Hugo Veiga (AKQA)
– Rafael Pitanguy (Y&R)
– Sophie Schonburg (Africa)

Profissional de Inovação
– Andre Fatala (Magazine Luiza)
– Ivan de Souza (Coca Cola)
– Stella Brandt (Liv Up)

Profissional de Marketing
– Ilca Sierra (Via Varejo)
– José Cirilo (Seara)
– Marcio Parizotto (Bradesco)

Profissional de Mídia
– Aga Porada (Wieden + Kennedy)
– Carolina Buzetto (Fbiz)
– Mauricio Almeida (Publicis)

Profissional de Planejamento
– João Gabriel Fernandes (Almap BBDO)
– Renata Bokel (WMcCann)
– Stella Pirani (Wunderman Thompson)

Profissional de Veículo
– Aline Moda (Google)
– Fred Muller (SBT)
– Marcio Garcez (Facebook)

Serviço de Marketing
– Altermark
– Ana Couto
– Kantar Ibope Media

Veículo de Comunicação – Plataforma de Mídia
– Globoplay
– Spotify
– Verizon Media

Veículo de Comunicação – Produtor de Conteúdo
– CNN
– Folha de S.Paulo
– Turner

Impacto da pandemia sobre os negócios da publicidade já começa a se reverter

O impacto causado pela pandemia e pela retração econômica sobre os investimentos em publicidade começam a se reverter, embora grande parte das agências ainda projete perda de receita este ano. Esta é uma das conclusões da sondagem VanPro , um importante termômetro atual dos negócios e da gestão das agências de publicidade em todo o País, realizada pela FENAPRO (Federação Nacional das Agências de Propaganda), e que, nesta 2ª edição, contou com a participação de 347 empresas de 21 estados e do Distrito Federal.

Realizada no último quadrimestre (maio-agosto), a sondagem mostrou que, passado o grave choque inicial da pandemia, 33% das agências já conseguiram retomar o desempenho nos níveis anteriores à COVID-19 – um percentual quase quatro vezes superior ao registrado na sondagem anterior (7%), realizada no primeiro quadrimestre – e 41% delas veem o futuro com perspectivas boas ou muito boas. Por outro lado, o número de empresas que apontam as perspectivas como ruins, muito ruins, ou inclusive admitem que poderiam interromper as atividades, caiu de 30% para 11%.

“Detectamos uma visível melhora na percepção dos entrevistados em relação à recuperação do negócio e das perspectivas futuras”, conta Daniel Queiroz, presidente da FENAPRO, ao explicar que o número de agências que viam o cenário como positivo, no quadrimestre passado, era de apenas 16%. “Este número aumentou 150% no último quadrimestre”, destaca.

Contudo, o impacto ainda não foi revertido em grande parte das empresas: analisando as empresas que tiveram perda de receitas, 48% delas projetam perda superior a 30%, enquanto outra parte significativa – 35% -estima que levará mais de um ano para retomarem o desempenho pré-pandemia ou, inclusive, podem não recuperar os níveis pré-crise.

“O que se percebe é que há um grupo de empresas que já conseguiu reagir e se recuperar, mas há outro grupo que ainda tem percepções similares às do momento inicial da crise, embora este grupo seja bem menor do que quatro meses atrás”, observa Ana Celina Bueno, diretora da FENAPRO e que liderou a realização da pesquisa.

Já as agências que apontam as perspectivas como estáveis mantiveram-se basicamente no mesmo patamar (37% na primeira sondagem e 39% da segunda), e as que não conseguem prever caíram de 17% para 10%.

Entre as empresas que tiveram redução na receita, 22% preveem se recuperar em seis meses; 42%, entre seis meses e um ano e 30%, em mais de um ano, sendo que 5% não prevê retomar o mesmo patamar de receita Estes percentuais tiveram variação pequena em relação à pesquisa anterior, em torno de 1 ou 2 pontos percentuais.

“Podemos concluir, de forma simplificada, que um terço das empresas encontrou meios para a retomada; um terço está administrando os impactos e outro terço está com dificuldades, projetando uma recuperação num período mais prolongado”, afirma o presidente da FENAPRO.

A sondagem também avaliou os aspectos que representam as principais dificuldades para as agências hoje, e mostrou que a captação de recursos continua sendo a principal delas, segundo 21% dos entrevistados, seguida da relevância junto aos clientes (24%), gestão da equipe (22%) e gestão financeira (22%).

A principal mudança, nestes percentuais, comparativamente à primeira sondagem deste ano, é que dobrou o percentual de empresas que aponta a gestão da equipe como sendo principal dificuldade hoje.

Medidas Adotadas

A redução de jornada e salário foi uma medida adotada por cerca de 60% das empresas entrevistadas (tanto na sondagem atual quanto na do quadrimestre anterior), seguida de férias coletivas, utilizada por 43% das empresas (em ambas as sondagens). O percentual de empresas que demitiu subiu de 30% para 39% e o das empresas que utilizou o empréstimo para pagamento da folha aumentou de 17% para 24%.

A alternativa de crédito mais utilizada foi a postergação de impostos, utilizada por 41% das empresas, seguida do parcelamento de impostos (29%) e do crédito regular dos bancos (16%). O pagamento de folha subsidiado pelo BNDES foi utilizado por 11% dos entrevistados; o giro subsidiado pelo BNDES, por 7%, e o giro com taxa reduzida da Caixa, por 4%.

Mais de um terço (35%) das empresas que conseguiram crédito avaliam que os valores captados serão suficientes para mais de três meses, em comparação a 17% na sondagem anterior. A mudança mais significativa, nesta avaliação, foi a das empresas que avaliam que o crédito será suficiente para um período entre três e seis meses: este percentual saiu de 9% para 24%. O número de empresas que avaliava que a captação não seria suficiente nem para um mês, por sua vez, caiu de 19% para 12%.

As empresas que não conseguiram ou não buscaram alternativas representaram 39% dos participantes. Destes, 39% pertenciam ao grupo que teve aumento ou estabilidade na receita, ou seja, mesmo com um desempenho estável ou melhor, as agências buscaram tomar recursos. Já entre 82% das empresas que não conseguiram ou não buscaram crédito acreditam recuperar o faturamento em até um ano.

Isso mostra que as empresas conseguiram utilizar os instrumentos mais diretos e práticos, já que as questões relativas aos impostos não necessitavam de nenhum trâmite específico e os bancos privados têm um desempenho notadamente superior no que diz respeito à agilidade e facilidade de se obter crédito (embora a custos reconhecidamente superiores).

Perfil das agências entrevistadas

O perfil predominante dos participantes da sondagem VanPro é de agências full-service (95%), com equipe de até 20 pessoas (62,5%). A maioria das empresas tem mais de 21 anos de existência (39,5%) ou entre 11 e 20 anos (39,5%). Mais de 78% delas é associada ao Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda) de seu estado e mais de 77% ao CENP.

A maior parte das agências ouvidas, ou seja, 41%, tem faturamento de até R﹩ 1 milhão; 24% têm receita anual entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões; 11%, entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões, e perto de 15% têm receita de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões.

A pesquisa completa está disponível neste link http://bit.ly/Vanpro .

Turner é indicada ao Caboré de Produtor de Conteúdo

A Turner é uma das três indicadas na categoria ‘Veículo de Comunicação – Produtor de Conteúdo’ do Prêmio Caboré 2020, organizado anualmente pelo Meio & Mensagem. Reconhecido como o principal prêmio da publicidade brasileira e um dos maiores da indústria da comunicação, o Caboré reconhece a experiência da Turner nas “transformações do setor de TV por assinatura”, dentro e fora do Brasil. “Agora parte da WarnerMedia, procura estender a atuação de seus diversos canais para os meios digitais e novas janelas de conteúdo”, acrescenta o texto da indicação.

O prêmio Caboré, que chega a sua 41ª edição, chega aos indicados por meio de rigorosa seleção conduzida pelos editores do Meio & Mensagem. O veículo escolhe, junto aos profissionais mais influentes do mercado, três nomes que mais se destacaram ao longo do ano em diversas categorias da comunicação, marketing e mídia. São 42 profissionais e empresas indicados em 14 categorias.

Os vencedores serão escolhidos em votação online aberta aos assinantes da publicação, que será realizada de 26 de outubro a 27 de novembro, e a revelação dos vencedores acontecerá em 2 de dezembro, em cerimônia que seguirá rígidos protocolos de segurança, como medida preventiva aos efeitos da Covid-19.

“A indicação ao Caboré é uma prova da consistência e da qualidade de nossas marcas e produtos. Os parceiros da Turner reconhecem que não só mantemos a força de nossa entrega durante esses difíceis tempos pandêmicos, como subimos o nível com projetos arrojados, multiplataforma e de enorme alcance. É uma grande conquista!”, diz Gilberto Corazza, Vice-Presidente de Ad Sales da Turner Brasil, que foi indicado ao prêmio duas vezes e ganhou uma.

A Turner já foi nomeada finalista ao Caboré na categoria Veículo de Comunicação – Mídia Eletrônica, em 2002, com o Cartoon Network, e em 2007, com a TNT. Na categoria Profissional de Veículo, Rafael Davini, ex-executivo da ad sales da Turner, foi indicado em 2004 e 2008, e Gilberto Corazza, atual VP, em 2016 (ganhou em 2010, quando estava na Editora Globo).

“Fake news” preocupa o brasileiro, que vê também falta de democracia on line, revela Observatório FEBRABAN

As campanhas nacionais e internacionais de alerta e combate às fake news parecem estar surtindo efeito, provavelmente reforçadas na pandemia por temas como saúde, doença, vacina entre outros. Mais da metade dos internautas brasileiros se preocupam com as notícias falsas e checam conteúdos que leem, recebem ou compartilham na internet e nas redes sociais.

Essa é uma das principais revelações da quarta edição do Observatório FEBRABAN, #BrasilOnline, feita entre os dias 17 a 22 de setembro, com 3 mil internautas, acima de 16 anos, em todas as regiões do País. Nesta edição, o estudo voltou-se à parcela da população brasileira conectada à internet: hábitos de frequência, motivos do acesso, comportamento, expectativas de mudanças de comportamento pós-pandemia, atitudes quanto às fake news.

Ao analisar a relação do internauta com as fake News, o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, ressalta que as mudanças de atitude são precedidas por mudanças de percepção, que nesse caso, já estariam em curso. “A conjuntura das eleições municipais desse ano será uma excelente oportunidade para checar o quanto essa conscientização sobre os males das fake news se transformará em comportamento efetivo”, diz Lavareda.

O estudo mostra ainda que o brasileiro considera a internet ainda um produto da elite. Dos ouvidos, 48% concordam que o acesso à internet se ampliou no Brasil e ajudou a democratizar o acesso a informações, conhecimento, lazer e serviços, mas a metade considera que “a internet no Brasil ainda é restrita a uma parcela da população, deixando de fora a maioria das pessoas mais pobres, dos idosos e outros”.

A importância dos influenciadores digitais nesse universo chama atenção. Entre os internautas brasileiros, 44% seguem algum tipo de digital influencer e entre aqueles entre 16 a 24 anos, esse percentual chega a 65%.

O levantamento confirma ainda tendências que vinham sendo identificadas por levantamentos em anos recentes, evidencia mudanças no período da pandemia e apresenta curiosidades. Quase 90% dos entrevistados declaram que não conseguiriam viver sem ou sentiriam muita falta da internet em suas vidas. O acesso à internet integrou-se definitivamente à “cesta básica” de produtos/serviços das famílias, como água e luz.

“A pandemia da Covid-19 deixou explícita essa importância da internet. As evidências são de que a pandemia deve acelerar o já intenso processo de digitalização da vida social. Confinados às suas casas durante semanas ou meses, mesmo os mais resistentes à tecnologia tiveram que migrar atividades cotidianas para a web, em maior ou menor medida”, avalia Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN.

O Observatório FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN-IPESPE, é parte de uma série de medidas da FEBRABAN para ampliar a aproximação dos bancos com a população e a economia real, de forma cada vez mais transparente.

Abaixo, seguem os principais resultados do levantamento:

Preocupação com fake news

O internauta está desconfiado quanto aos conteúdos que circulam na web e inseguro quanto à proteção dos seus dados: 86% manifestam preocupação com fake news, em maior ou menor intensidade. A preocupação com notícias falsas cresce entre os que têm filhos entre 12 e 18 anos (92%). Nesse contexto, 90% afirmam checar notícias ou conteúdos que leem, recebem ou compartilham na internet e nas redes sociais para se prevenir. Esses cuidados se ampliam nos estratos mais altos de escolaridade e renda e diminui entre os de idade mais avançada.

Apesar dos avanços na segurança de dados e de informações, a maior parte dos internautas mostra-se insatisfeita com a atuação do poder público e das autoridades no combate às fake news na internet e nas redes sociais. Para 66%, não estão fazendo o suficiente.

Confiança dividida quanto a sites e blogs

A desconfiança quanto ao conteúdo noticioso é maior quanto ao WhatsApp: 24% confiam e 67% não confiam (esse último percentual sobe para 74% entre os mais jovens). Sobre notícias e informações divulgadas em sites e blogs da internet, os respondentes mostram-se divididos quanto à confiança: 44% confiam e 43% não confiam.

A desconfiança também existe sobre notícias e informações divulgadas nas redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter: apenas 30% confiam, contra 60% que não confiam.

Segurança sobre dados pessoais na internet

Sobre a segurança dos dados pessoais, as opiniões ficam divididas: 38% acham que suas informações pessoais estão mais seguras hoje do que há cinco anos, enquanto outros 38% pensam o oposto. Para 21%, o nível se segurança continua o mesmo.

A importância dos influenciadores digitais

Os influenciadores digitais são um dos fenômenos de identificação mais recentes do ambiente digital. Entre os internautas brasileiros, 44% seguem algum tipo de digital influencer. Porém, há um expressivo recorte geracional: para os que têm até 24 anos, 65% acompanham pelo menos um desses influenciadores. Do ponto de vista da influência efetiva dessas personas virtuais sobre comportamento e hábitos de consumo, os mais impactados são da faixa entre 25 e 44 anos: 66% reconhecem orientar-se pelas dicas dos digital influencers, contra 62% do total.

Mais internet depois da pandemia

Mais de um terço dos internautas espera aumentar suas atividades online (35%) no período pós-pandemia. Apenas 9% esperam diminui-las, e 55% acreditam que não haverá mudanças em seus hábitos digitais. No mundo pós-pandêmico, 66% dos brasileiros conectados esperam acessar a internet preferencialmente das suas casas. Um quinto (24%) aposta no acesso principalmente a partir do trabalho.

Internet para notícias, redes sociais e estudo

Mais de um quarto espera aumentar a frequência das seguintes atividades após a pandemia: 30% acompanhar notícias e informações (e 54% vão manter a frequência); 29% acessar as redes sociais (e 55% vão manter); 29% estudar, fazer cursos e ter aulas à distância (e 29% vão manter); 29% conversar e se relacionar com amigos e familiares através de vídeo (e 45% vão manter) e 28% trabalhar, fazer reuniões e outras atividades profissionais pela net (e 28% vão manter).

Dependência da internet

Os brasileiros conectados sentem-se muito dependentes da internet: 87% não viveriam sem ela ou sentiriam muito a sua falta – percentual que chega a 90% entre os nascidos depois dos anos 80. A sensação de dependência em relação à internet varia conforme escolaridade e rendimento, sendo maior entre os que têm nível superior (91%) e renda acima de 5 salários mínimos (94%). Para 80% dos entrevistados, o uso que fazem da internet traz mais benefícios que prejuízos.

Mais tempo na internet

Entre os entrevistados, 28% passam até 4 horas na rede; 36% passam de 5 a 8 horas; 34% chegam a passar mais de 8 horas conectados. A média de 7,9 horas diárias registrada fica acima da média mundial de 6,4 horas. Entre os internautas brasileiros de 16 a 24 anos, a média de horas diárias na internet e em redes sociais atinge 9 horas.

Internet no orçamento familiar

Quanto aos gastos, 64% dos brasileiros gastam até R﹩100 com internet por mês, demonstrando que é um item já incorporado ao orçamento doméstico. Os gastos com provimento de internet se mostram heterogêneos, o que sinaliza para a provável diversidade na qualidade do serviço. 30% gastam até 50 reais (41% no Nordeste); 34% gastam de 50 a 100 reais; 19% despendem de 100 a 150 reais; 10% gastam mais de 150 reais.

Internet é fundamental para o trabalho

No campo profissional, seis em cada dez (59%) entrevistados apontam a internet como fundamental para seu trabalho. Essa avaliação é ainda mais comum entre homens (62%); aqueles com 25 a 44 anos (66%); os que têm nível superior (63%); aqueles com renda acima de 5 SM (68%). Somam 18% os que avaliam que a internet é importante, mas poderiam trabalhar sem ela.

WhastApp é a rede favorita

Os aplicativos de redes sociais são os mais utilizados pelos brasileiros conectados (77% no total de menções). Em seguida, praticamente empatados vem os aplicativos de notícias, de bancos e de entretenimento (25%, 24% e 21%, respectivamente). O WhatsApp reina absoluto sobre outras redes ou plataformas acessadas: considerando o total de menções, 66% costumam acessar a internet principalmente para usá-lo. Sites em geral e o Instagram são mencionados por 26%. O Facebook vem na sequência, com 24%, seguido do Youtube, com 22%. Portais de notícias pontuam 19%. O Twitter se confirma como rede restrita, com apenas 2% das menções.

Internet aproximou as famílias

Alavancada pelo isolamento social imposto pela pandemia, a digitalização da sociabilidade chegou para ficar. Perto de dois terços (62%) dos internautas utilizam plataformas de conversas em vídeo para comunicação com familiares e amigos pelo menos uma vez por semana, sendo que 25% se utilizam desses recursos quase diariamente

Pais vigiam internet dos filhos

No Brasil cerca de 70% dos pais e mães preocupam-se com a possibilidade de seu filho: ser assediado ou intimidado (75%); compartilhar informações demais sobre a vida pessoal (73%); passar muito tempo diante das telas (73%); receber e enviar imagens inadequadas (70%); e perder habilidades sociais (67%). A preocupação anda de mãos dadas com a vigilância e o controle. Mais de dois terços afirmam exercer controle sobre as atividades online dos filhos (32% muito rígido e 37% algum controle), enquanto apenas 22% reconhecem a ausência de rotinas de controle. Metade deles (49%) afirma saber muito bem o que os filhos andam fazendo na internet, e quase 30% sabem mais ou menos. Apenas 15% se reconhecem alheios à vida virtual dos filhos (sabem pouco ou nada).

A íntegra do quarto levantamento Observatório FEBRABAN, pesquisa FEBRABAN-IPESPE pode ser acessada neste link .

Spotify revela crescimento de 240% em novos programas adicionados à plataforma

O Brasil conquistou o seu espaço no ranking dos países que mais ouvem e produzem podcasts no mundo e o Spotify é a plataforma preferida dos ouvintes e podcasters. Tanto que mesmo que o ano de 2020 não tenha acabado, o Spotify levantou que esse foi o melhor e maior ano para o conteúdo. O número de novos programas adicionados à plataforma este ano aumentou em 240% em comparação com 2019, e os usuários estão gastando mais tempo com streaming de podcasts no Spotify, do que nunca! E como hoje, dia 30 de setembro, é conhecido como o Dia Internacional do Podcast, a plataforma divulga algumas das tendências de podcast de 2020, novos programas, playlists de podcast e recursos destinados a eles.

Temos muito o que aprender com 2020 – e a prova está nos podcasts, por isso, a plataforma separou os podcasts mais ouvidos e as tendências de streaming que definiram o ano até agora:

• O Podcast da Michelle Obama , em parceria com a Higher Ground, manteve seu lugar entre os Top 10 Podcasts em Alta no ranking global por mais tempo do que qualquer outro podcast desde julho de 2020.


• Sempre conectado: 79% dos ouvintes brasileiros de podcast procurados para o recente relatório Culture Next do Spotify disseram que o formato permite que as pessoas se conectem umas com as outras;
• 

Especialistas em tendências: 64% dos brasileiros entrevistados no recente relatório Culture Next do Spotify disseram que estão recorrendo aos podcasts para se manterem informados ou entretidos;


• O movimento “Faça você mesmo o seu podcast” está em constante crescimento! Desde o Dia Internacional do Podcast do ano passado, os novos podcasts criados na Anchor, a plataforma de podcast tudo-em-um do Spotify, aumentaram em mais de 380%;


• O Spotify for Podcasters a partir de hoje está disponível em português! Em sua essência criado para capacitar a comunidade de criação de podcast, incentivar a inovação dos temas e compartilhar seu bom trabalho com o mundo, o Spotify for Podcasters é um painel de descoberta e análise. Uma plataforma onde você pode enviar seu projeto para o Spotify e mensurar os dados demográficos e de engajamento do seu podcast, rastreando coisas como tempo médio de escuta, fluxos de episódios e audiência total de ouvintes. Com tantos podcasts por aí, o Spotify acredita que é cada vez mais importante que você tenha os dados de que precisa para ajudá-lo a entender melhor o seu conteúdo, aumentar seu público e desenvolver sua carreira como podcaster.

Calma que as novidades não param por aí! Ainda em homenagem ao Dia Internacional do Podcast, o Spotify lança hoje em parceria com a revista piauí, o podcast original Retrato Narrado. A série apresentará a biografia de ícones da política, cultura, esporte e entretenimento da história do Brasil. Para a primeira temporada, a personalidade de estreia é o 38º Presidente da República. Em seis episódios, a repórter e roteirista Carol Pires traça o perfil do presidente Jair Bolsonaro, desde sua vida pessoal até a formação de sua carreira política.

Bacana, não? E o mais importante de tudo isso é que todos os podcast são gratuitos no Spotify. É só fazer um cadastro de usuário Free para curtir seus podcasts favoritos gratuitamente e muitos outros entre os milhares de programas da plataforma. Aqui nessa página você encontra o passo a passo para criar uma conta no Spotify caso ainda não seja usuário. Além disso, sendo usuário Free ou Premium, você pode salvar podcasts em modo offline para ouvir quando e onde quiser – mesmo quando estiver sem conexão com a internet.

Mercado Livre reposiciona sua área de Publicidade

O Mercado Livre, líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros da América Latina, reposiciona sua plataforma de Publicidade, que passa a se chamar Mercado Ads, com uma nova identidade de marca e novos produtos. Sob o lema “Potencialize o seu onde todos compram”, Mercado Ads se reafirma como o parceiro estratégico de publicidade e negócio de marcas, agências e vendedores que queiram alavancar visibilidade e vendas dentro e fora da plataforma.

“Ouvimos os nossos clientes para poder nos reinventar como plataforma publicitária, trazendo um nome mais simples e intuitivo” comentou Juan Lavista, Diretor de Marketing e Insights LATAM de Mercado Ads. “Continuaremos a sofisticar nossas soluções, para entender cada vez mais nossa audiência e oferecer valor agregado por meio de insights” .

Segundo estudo da GFK, 75% das buscas por produto na internet são feitas diretamente em um e-commerce, o que mostra que os usuários estão nessas plataformas e as marcas têm uma grande oportunidade de conhecê-los. Assim, o marketplace já ocupa um lugar preferencial e passa a ser o protagonista da indústria da publicidade digital. “O e-commerce vem crescendo a taxas aceleradas, atraindo cada vez mais novos consumidores e, consequentemente, se tornando cada vez mais essenciais no mix de mídia por conta da comunicação direta com o target” disse Felipe Paranaguá, diretor do Mercado Ads no Brasil.

“Através da conexão com nossa audiência massiva e com insights únicos há uma oportunidade enorme para empresas de todos os tamanhos explorarem e impulsionarem seus negócios dentro ou fora do nosso ecossistema”, acrescenta.

Mercado Ads destaca-se pela sua eficácia não só ao nível da performance, onde gera em média 28% de aumento nas vendas com campanhas de acordo com estimativas internas, mas também à nível de branding, sendo 244% mais eficaz na construção da marca do que outras mídias digitais, de acordo com um estudo realizado pela Kantar,

“Somos a plataforma que melhor conhece o consumidor e o único que sabe o que acontece ‘depois do clique’ e esse é o grande diferencial que oferecemos às marcas. Fomos reconhecidos, pelo estudo Media Reactions 2020 realizado pela Kantar, como o 3º melhor ambiente de publicidade para os consumidores de acordo com o estudo”, finaliza Paranaguá.

Soluções e oferta do Mercado Ads

Branding

Para potencializar a experiência, o conhecimento e as vendas das marcas nos canais online e offline, o Mercado Ads trabalha com soluções de branding, oferecendo uma ampla variedade de produtos que se adaptam às necessidades de cada marca:

• Vídeo: novo billboard com vídeo dentro da home do Mercado Livre. Por meio desse formato de branding, as marcas poderão contar suas histórias aos milhões de usuários que visitam a página principal da plataforma com intenção de compra.

• Audience deals: com o poder da audiências compradoras do Mercado Livre, as marcas anunciantes podem acessar a estes usuários em outros veículos de mídia fora da plataforma.

• Brand Lift: estudos para marcas de referência, com o objetivo de medir variações no posicionamento de marca pós-campanha.

• Brand Lab: propostas 360 inusitadas para as principais marcas em parceria com a agência de criação MediaMonks.

• Certificações: Mercado Ads oferecerá um programa de certificação de branding, para que marcas e agências possam ser treinadas para desenvolver uma estratégia de marca dentro de um comércio eletrônico.

Performance

Para impulsionar as vendas, Mercado Ads possui uma área de performance com soluções para vendedores profissionais do ecossistema do Mercado Livre. O produto desenvolvido é o Product Ads, através do qual as publicações do anunciante se transformam em anúncios.

• Melhores posições: agora os anúncios com product ads poderão aparecer nas posições 1 e 2 dos resultados de buscas, o que dará maior visibilidade e probabilidade de compra aos produtos promovidos.

• Novo Ad Manager: Nova versão do administrador de anúncios permitindo uma navegação mobile mais simples e rápida, além da criação de múltiplas campanhas e para otimizar o investimento.

• Certificação: Programa de certificação de Performance, orientado aos vendedores profissionais do Mercado Livre para que possam se capacitar em como vender mais e melhor dentro da plataforma

Insights e dados

Dentro de sua equipe, Mercado Ads possui uma área de Insights e BI, que elabora relatórios e gera dados sobre o comportamento dos usuários, informações sobre o caminho de compra realizado na plataforma e como eles interagem com os diversos produtos e marcas. São informações-chave para a tomada de decisão dos anunciantes.

Impulsionado pelo isolamento social, e-commerce é líder em engajamento nas redes sociais

No segundo trimestre de 2020 o isolamento social foi mantido quase que no mundo todo, mas o engajamento relacionado aos ramos da indústria não se comportou da mesma maneira que no levantamento anterior. Segundo novo estudo da Socialbakers, plataforma líder global em soluções para a otimização de performance corporativa em redes sociais, a liderança absoluta nos meses de abril, maio e junho ficou com o setor de e-commerce, que obteve 17,7% do total de engajamento no Facebook e 24,54% no Instagram.

Já o setor de moda, que liderava o ranking anterior na rede social de fotos e estava no top 3 no Facebook, sofreu queda, e passou a ocupar o segundo e o quinto lugar, respectivamente. Sendo assim, o ramo acabou dando ainda mais espaço para outros segmentos, como é o caso dos serviços alimentícios, que tiveram uma porcentagem 3,6% maior de engajamento no Facebook e subiram duas posições no ranking, comportamento provavelmente impulsionado pelos serviços de delivery.

Segundo Alexandra Avelar, country manager da Socialbakers, o momento vivido com o coronavírus acarretou em grandes mudanças no comportamento das empresas e dos usuários das redes sociais. “A pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores e um número cada vez maior de marcas vão entender que o marketing digital eficaz tornou-se um objetivo para qualquer empresa que pretenda melhorar seu funil de venda, desde a percepção à construção de intenção de compra e retenção, em um mundo repleto de interconexões tecnológicas”, explica.

Ainda segundo o levantamento da Socialbakers, houve uma diminuição quanto ao tempo gasto no Facebook agora no segundo trimestre. A quantidade de horas que os usuários passavam no aplicativo havia sofrido um aumento durante o início da pandemia, depois foi diminuindo até retornar aos níveis normais, sendo equivalente ao do mês de janeiro.

Abaixo estão os setores que mais se destacaram em cada uma das redes sociais:

Facebook

1 – E-commerce – 17,8% das interações
2 – Varejo – 15,2% das interações
3 – Serviços – 9,3% das interações
4 – Serviços alimentícios – 9,3% das interações
5 – Moda – 7,5% das interações

Instagram

1 – E-commerce – 24,5% das interações
2 – Moda – 22,5% das interações
3 – Varejo – 14% das interações
4 – Beleza – 11,6% das interações
5 – Serviços – 7,6% das interações

Metodologia do relatório
Os Social Media Trends Reports refletem o banco de dados da Socialbakers no início do trimestre seguinte ao trimestre do relatório. Os dados são extraídos uma vez e não são atualizados entre as liberações.

Squid lança solução que metrifica sentimentos em comentários nas redes sociais

Squid, empresa líder em marketing de influência e comunidades no Brasil, acaba de lançar em parceria com a Got It, startup paranaense de programação neurológica, uma solução que consegue metrificar os sentimentos em comentários e legendas de publicações nas redes sociais. Por meio de inteligência artificial e programação neurolinguística, será possível realizar as análises de forma automática, para metrificar as emoções que cada pessoa sente quando reage a uma postagem, compreendendo se são positivas, negativas e neutras e os sentimentos contidos e texto e emoji. Essa solução é exclusiva e pioneira no país.

“Essa nova atualização trabalha em duas etapas, na pré campanha, pois vamos compreender os sentimentos e emoções do conteúdos dos influenciadores e assim, prever como a audiência pode reagir e, por fim, entregar relatórios intuitivos e com riqueza de detalhes que ajudam a compreender a performance das ações. Com essa novidade, trazemos transparência para o mercado, por meio de dados analíticos completos. Isso nos coloca na posição de ser a única empresa no Brasil com esse tipo de leitura”, diz Fausto Matsuda, CIO da Squid.

De acordo com Rodrigo Streithorst, CEO da Got It, a parceria das startups vai impactar o mercado de forma positiva, levando uma solução inovadora e única no mercado “A análise de sentimentos nos textos já é um serviço consolidado, mas o que estamos trazendo é uma forma totalmente nova de compreender a comunicação nas redes, porque é além da escrita. Estamos categorizando os sentimentos de emojis que também é um diálogo importante gerado no digital. Unindo nossa tecnologia com a da Squid vamos trazer insights e dados precisos de como as pessoas reagem, de acordo com o que é compartilhado”, finaliza Rodrigo.

Para os emojis, a tecnologia consegue dimensionar o teor, qual tipo de emoção foi demonstrada ali e também se é um sentimento feliz ou triste, por exemplo. A Squid também visa avançar mais um ponto em sua tecnologia, uma vez que os comentários revelam muito mais sobre o engajamento das marcas e influenciadores, do que as curtidas ou visualizações. “É muito importante entender o que o público sente quando comenta em um post, ou ainda como ele reage a determinadas campanhas. Hoje em dia o engajamento se mede pelas emoções”, analisa Matsuda.

Levantamento do Twitter aponta que 30% das pessoas irão usar mais aplicativos de mensagens depois da pandemia

Um levantamento realizado pelo Twitter, a partir de dados de pessoas que utilizaram o serviço durante os seis primeiros meses do ano, aponta que novos hábitos digitais impulsionados pelo isolamento tendem a permanecer após a pandemia do Coronavírus no Brasil. A presença da tecnologia na vida das pessoas deve aumentar – 30% delas afirmam que continuarão a usar mais aplicativos de mensagens depois da quarentena e isolamento, e as ligações por vídeo, que anteriormente eram utilizadas apenas para conexões com pessoas distantes, tendem a ficar em alta. O alento de muitos tem sido conversar com entes queridos e amigos pelas telas de celulares e computadores nos últimos tempos. Por isso, 35% das pessoas no Twitter pretendem usar mais ligações por vídeo mesmo após o fim do isolamento.

O estudo, que apontou seis comportamentos e estados de espírito que, ou emergiram, ou foram acelerados por conta do isolamento, apresenta um panorama sobre como as pessoas estão vivendo e como estão lidando com as dificuldades originadas desse período. “As pessoas tiveram que se manter fisicamente distante umas das outras, porém, na realidade, o distanciamento social não existiu de fato. Graças à toda essa tecnologia, muitos se mantiveram mais conectados do que nunca. As vídeo-conferências tomaram conta da rotina de todos. A socialização passou a ser feita, ainda mais, de maneira virtual”, explicou Camilla Guimarães, gerente da área de Pesquisa do Twitter Brasil. “Foram realizadas inúmeras festas remotas ou watch parties para assistir lives de shows, por exemplo. O modo de socializar se tornou fundamentalmente digital e alguns desses novos hábitos muito provavelmente irão permanecer além da pandemia. Para se ter uma ideia deste crescimento, os termos ‘Lives’ e ‘watch parties’ foram mencionados 10x mais do que eram anteriormente”, prosseguiu.

O uso das redes sociais também devem ficar em alta, com 32% de pessoas dizendo que vão manter o uso após a quarentena. Inclusive, uma das coisas que mais foi vista nos últimos tempo foi o crescimento de conteúdo especial para as redes. De acordo com o levantamento, uma em cada três pessoas afirmam estar criando mais conteúdos de vídeo para internet.

Algumas premissas utilizadas pela plataforma para a organização deste levantamento de dados que contempla o que foi dito no Twitter durante os primeiros seis meses do ano. Por mais que os números e informações sejam relevantes, é impossível garantir como, de fato, será o futuro. Mudanças de comportamento são lentas, complexas, e estruturais. Também é preciso levar em conta que o Covid-19 não aconteceu em um vácuo, e sim em um mundo já complexo e de muitas formas agiu como um acelerador de crises. São quase 8 bilhões de histórias diferentes, sendo que a percepção e reflexos de tudo isso pode ser diferente entre pessoas que convivem dentro da mesma casa. Por último, é necessário destacar que a situação ainda está evoluindo e se desenvolvendo dia após dia, sendo um bom momento serem levantados questionamentos sobre o que é considerado normal.

Este isolamento pesou para a maioria das pessoas, impactando fisicamente e emocionalmente. Muitos estão experimentando emoções intensas e oscilantes no dia a dia. A expectativa, pelo que mostra o levantamento realizado no Twitter, é que essa oscilação se mantenha alta até que a situação esteja completamente sob controle. Um termômetro disso é o uso dos emojis na plataforma, já que as “figurinhas” têm como objetivo sintetizar o que cada um está sentindo. Ao observar os mais usados durante o isolamento, fica claro como as coisas têm sido inconstantes.

A análise engloba desde a maneira como as pessoas têm lidado diretamente com o distanciamento social até como as compras tem sido realizada nos últimos meses. Os comportamentos são: Fisicamente distantes, socialmente conectados; Explorando a criatividade; #AsOutrasEpidemias; Em busca de um novo ritmo; Carrossel de Emoções; Consumo contraditório.

Saiba mais sobre o levantamento nos links:

Novas conversas: análise de comportamentos durante a pandemia

Novas conversas: os seis comportamentos

Pesquisa do Facebook mostra que 73% dos consumidores começaram a comprar de pequenos negócios de bairro durante a pandemia

O Facebook anunciou hoje duas novas pesquisas globais sobre os hábitos de compra dos consumidores durante a pandemia, e sobre o impacto da COVID-19 nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Os estudos mostram que, apesar do início da flexibilização do comércio nas cidades, as vendas online continuam em alta (Relatório Situação das Pequenas Empresas), e que a pandemia mudou o hábito de compra das pessoas, que agora priorizam pequenos negócios de bairro.

Pesquisa do uso das ferramentas digitais pelo Consumidor , com a Deloitte, mostra que apesar da crise, pequenos negócios locais se beneficiaram da mudança de hábito dos consumidores, causada pela pandemia da COVID-19. Segundo o estudo, 73% dos consumidores começaram a comprar dos pequenos negócios de bairro durante a pandemia, motivados principalmente pela preocupação com a sobrevivência desses pequenos negócios. E a presença dos pequenos negócios nas plataformas sociais ajudam os consumidores a descobrir novos locais para suas compras. A pesquisa ainda mostra que:

• 48% dos consumidores entrevistados que começaram a comprar de novas pequenas empresas relataram que escolheram esses negócios porque estavam preocupados com a sobrevivência do pequeno negócio ou da comunidade local;

• 67% dos consumidores entrevistados que começaram a comprar de novas pequenas empresas relataram que escolheram essas empresas porque elas ofereciam melhores ofertas ou um serviço mais rápido;

• 54% dos consumidores pesquisados ​​que começaram a fazer compras em novas pequenas empresas relataram que as plataformas sociais os ajudaram a descobrir essas novas pequenas empresas (locais ou não locais);

• 39% dos consumidores entrevistados relataram que esperam gastar mais em pequenas empresas no futuro (locais ou não)

Maior parte da receita das PMEs vem do comércio online

Já a terceira edição do Relatório Global sobre a Situação das Pequenas Empresas (Global State of Small Business Report) – produzida pelo Facebook em parceria com o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – consolida a percepção de que as pequenas e médias empresas em funcionamento contaram com os benefícios da digitalização em seus negócios. Nesta terceira fase do levantamento, quase metade dos entrevistados no Brasil relatou que 50% ou mais de suas vendas foram provenientes do digital. Alguns números, referentes a empresas com Páginas operacionais no Facebook no mês de julho, explicam o motivo dessa mudança:

• 47% das pequenas e médias empresas operacionais no Facebook relataram que 50% ou mais de suas vendas foram feitas digitalmente no último mês (Julho),

• 52% dos proprietários e gerentes de PMEs relataram se sentir otimistas em relação ao futuro de seus negócios;

• 77% das PMEs lideradas por mulheres e 91% das pequenas e médias empresas lideradas por homens relataram que estavam em atividade e engajadas em alguma atividade geradora de receita.

O fluxo de caixa, porém, continua sendo um desafio para as pequenas e médias empresas brasileiras: 48% das PMEs em atividade consideram que isso será um desafio para elas nos próximos meses, contra 54% no levantamento anterior e 52% na primeira etapa da pesquisa, em maio. Essa preocupação pode ter relação com a queda nas vendas durante a pandemia: 58% das PMEs em atividade no Facebook no Brasil relataram que suas vendas no último mês foram menores do que no mesmo período do ano passado, e 38% das PMEs operacionais no Brasil relataram ter reduzido o número de funcionários/colaboradores para enfrentar a crise.

Sobre os estudos

Relatório Global sobre a Situação das Pequenas Empresas

Feito com 30 mil líderes de pequenas e médias empresas em mais de 50 países, começou a ser produzido em maio e faz parte de uma série que se encerrará em dezembro, com o objetivo de compreender, mês a mês, a situação das empresas ao redor do mundo, incluindo o Brasil, após as restrições causadas pela COVID-19. No Brasil, a primeira etapa da pesquisa foi realizada entre 28 e 31 de maio de 2020, com pelo menos 457 respondentes no Brasil, e a segunda entre 24 e 30 de junho, com ao menos 246 respondentes. Já a terceira edição foi realizada entre 24 e 30 de julho de 2020, com pelo menos 321 respondentes no Brasil. Para se qualificar para a pesquisa, os respondentes tinham que ser administradores ou donos de negócios com Página no Facebook.


Pesquisa do uso das ferramentas pelo Consumidor

Encomendada pelo Facebook, foi realizada em julho de 2020 com pelo menos 500 entrevistados em cada país. O objetivo da pesquisa da Deloitte foi avaliar como utilização das ferramentas digitais pelos consumidores se adaptou em relação às empresas durante a pandemia em 13 países, inclusive no Brasil. Os entrevistados foram questionados sobre suas opiniões e experiências relacionadas aos impactos do COVID-19 em suas atividades e engajamento com negócios por meio de ferramentas digitais e redes sociais. Após a coleta de dados, um processo de várias etapas foi usado para ponderação para ajustar a representatividade de acordo com as características demográficas, incluindo idade, sexo, educação e região, de acordo com as estatísticas populacionais online mais recentes.