Perfil do consumidor mobile: entenda a importância de conhecer seu público

O comportamento de compra do consumidor vêm sofrendo constantes mudanças, principalmente, com a inserção das novas tecnologias. Na era da influência digital, vemos que as pessoas passaram a dar mais credibilidade ao que as outras dizem. O que era de um para um, passou a ser de um para muitos. Assim, o depoimento de um cliente pode influenciar toda uma cadeia de processos de uma empresa e inspirar, ou não, outro usuário a usar os serviços de determinada marca.

Um estudo realizado pela RankMyApp, empresa especialista em inteligência de marketing e aquisição para mobile apps, em parceria com a Opinion Box em 2020, mostrou os principais fatores que influenciam na hora de baixar um aplicativo. Segundo levantamento, 95% dos usuários consideram as avaliações nas lojas de apps, antes de baixar um aplicativo. Para a maioria (31%), as redes sociais são fundamentais e as indicações de amigos e anúncios também influenciam, com respostas equivalentes a 26% e 20%, respectivamente.

Um dos saltos mais importantes no comportamento de compra que vimos nos últimos anos, principalmente devido à pandemia, foi, justamente, o uso dos aplicativos. E com o avanço da tecnologia e a criação de muitas empresas nativas digitais, entender o perfil do consumidor mobile, tornou-se quase uma obrigação das companhias.

Panorama do consumo mobile no Brasil
 

“Segundo o nosso estudo, quando categorizado pelos aplicativos mais utilizados, as redes sociais vêm em primeiro lugar com 14% da preferência, seguidos por serviços de delivery (11%), bancos e investimentos (10%) e apps de carona (10%). Atualmente no Brasil, cerca de 75% das pessoas que possuem um smartphone, fazem ou já fizeram compras por aplicativos em algum momento” explica Leandro Scalise, CEO da RankMyApp.

Quando os dados são filtrados para quem realiza compras todos os meses, o estudo revela que 57% das pessoas têm esse hábito. Destes, 75% do público masculino e 54% do feminino. Ainda é possível destacar que desse total, 91% dos consumidores têm entre 25 e 29 anos, e 65% residem no Sudeste brasileiro.

Perfil dos consumidores que não consomem via mobile

É importante se atentar ao público que não consome via mobile no Brasil, para que possamos traçar estratégias que possam contemplar a dor desse cliente e, assim, aumentar a participação no mercado.
 

A principal razão para a não realização de compras via mobile dos consumidores, é em sua grande maioria (52%) por não terem cartões de crédito. Este dado é seguido por não confiarem em compras pelo app (33%), não acharem prático (10%) e por pessoas que compram pouco on-line (5%).

O que os consumidores buscam nos aplicativos de compras

Entender o que os consumidores que utilizam os aplicativos querem comprar, também é uma ferramenta importante para traçar a estratégia de sua empresa.
 

A busca masculina em itens relacionados com a própria aparência têm se destacado nos últimos anos. Pesquisas relacionadas a roupas e acessórios masculinos correspondem a 14% do total.

As demais buscas são:

  • eletrodomésticos e eletroportáteis (12%);
  • alimentos e refeição (11%);
  • cosméticos de saúde e beleza (10%);
  • livros (8%);
  • e utensílios domésticos (8%).

“Portanto, entendero perfil do seu consumidor e suas preferências são excelentes estratégias para alavancar os negócios. Com o crescimento exponencial da utilização dos apps para compras, e com o mercado mobile aquecido e em plena expansão, o caminho para o sucesso das companhias é traçar estratégias para consolidar a marca e se adequar às novas tecnologias, oferecendo a melhor experiência de atendimento ao cliente”, finaliza o especialista.

Como usar a busca do Google para combater desinformação

A busca do Google é atualmente a ferramenta online mais importante para checar informações e combater a desinformação, sendo muito usada por especialistas em fact-checking, como jornalistas. Os principais sites brasileiros de checagem de informações e cursos da área usam a busca como uma das primeiras etapas do processo de verificação. O recurso é parte das caixas de ferramentas do First Draft e da Society of Professional Journalists, por exemplo.
 

O diretor do Google News Lab no Brasil, Marco Túlio Pires, dá dicas de como usar a busca do Google para confirmar se uma informação é verdadeira ou falsa.

1. Confira informações confiáveis no topo da Busca

Os sistemas de classificação da Busca facilitam a descoberta de informações relevantes e confiáveis na web aberta, especialmente para tópicos como saúde e tempos de crise, como a pandemia de COVID-19. Para todos os casos, o Google desenvolveu uma série de recursos para disponibilizar e priorizar informações de organizações oficiais, como governos locais, agências de saúde e órgãos eleitorais diretamente na busca. Tudo isso para facilitar o acesso a conteúdos confiáveis e com qualidade.
 

2. Mantenha-se informado em situações de crise e notícias de última hora

O algoritmo do Google reconhece automaticamente as notícias de última hora e garante que os resultados ofereçam as informações confiáveis disponíveis no momento da pesquisa. Para monitorar ativamente ameaças de desinformação, o Google ainda mantém a Intelligence Desk, uma central para coletar dados e analisar como os sistemas se comportam diante da ascensão de acontecimentos importantes. Graças a esse trabalho, o Google consegue publicar o Alerta SOS no topo da busca para que as pessoas tenham acesso rápido a informações essenciais. Essas atualizações podem incluir links de fontes oficiais, números de telefone de emergência, mapas, traduções de frases úteis, entre outras.
 

3. Encontre informações sobre notícias falsas que já foram verificadas

É possível encontrar o selo de verificação de fatos para notícias que foram desmentidas na busca, no Google Notícias e no Google Imagens. Esses selos e verificações vêm de veículos de comunicação, editores e agências de checagem que usam o sistema ClaimReview para destacar as verificações feitas por eles. No Brasil, o google tem parcerias com diversas agências e veículos dedicados a checar ou verificar informações.
 

4. Tenha mais contexto para as informações que procura

Não é preciso criar uma conta para acessar a busca do Google, que é gratuita e oferece acesso ao vasto acervo de informação disponível na web aberta. Ter acesso a essa diversidade é fundamental para comparar informações e identificar conteúdo enganoso e fraudulento. Para ajudar o usuário a ter mais contexto para as informações que pesquisa, a busca e o Google Notícias oferecem recursos como “notícias relacionadas” e “cobertura completa”, priorizando conteúdo de fontes confiáveis, além de imagens e vídeos, que auxiliam a entender como as histórias e os fatos evoluem.
 

5. Acesse conteúdo original e notícias exclusivas rapidamente

Ao exibir os resultados de notícias, a busca do Google destaca versões mais recentes e abrangentes de um assunto e valoriza conteúdo e notícias exclusivas de veículos jornalísticos, assegurando que apareçam por mais tempo no topo dos resultados. Graças a isso, o usuário pode conferir o conteúdo original de uma notícia e também ter acesso a artigos mais recentes sobre o mesmo tema. Em grandes eventos, por exemplo, isso pode auxiliar na checagem de fatos reportados diretamente na fonte original e direto de páginas de jornalismo profissional.
 

6. Ajuda para identificar agentes maliciosos e spam

Os algoritmos do Google não conseguem determinar se um conteúdo específico sobre eventos recentes é verdadeiro ou falso, mas pode detectar tentativas de enganar os sistemas de classificação ou burlar as políticas da empresa. É o que acontece quando a identificação ou o objetivo do site são informados de maneira incorreta, como por exemplo: um veículo de notícias registrado como sendo de São Paulo publica apenas notícias de outro estado. Nesse caso, ele pode ser classificado como suspeito. A busca também está preparada para identificar, de maneira automatizada, comportamentos relacionados a spam. Em caso de denúncias, a avaliação também pode ser feita manualmente por uma equipe de especialistas.

Novo estudo da BR Media analisa presença de influenciadores digitais nas emissoras de TV

Levantamento desenvolvido pela consultoria líder em marketing de influência mostra que os nativos digitais se tornaram tão influentes e relevantes ao ponto de, cada vez mais, ocuparem espaços na telinha como protagonistas 

Da tela do celular para a tela da tv. Cada dia mais conhecidos e reconhecidos, não somente nas redes sociais, os influenciadores digitais estão conquistando espaço também na televisão, marcando presença em programas de grande audiência nacional. A BR Media Group, consultoria líder em marketing de influência no Brasil, apresenta um novo estudo que mostra como as emissoras estão buscando perfis com alta relevância no seu segmento e são levados para TV com intuito de gerar audiência e criar a sensação de pertencimento do púbico.

Desde 2003, as emissoras de televisão vêm disputando espaço com a internet. Possibilitando um acesso prático e rápido, o ambiente digital virou uma das principais fontes de informação e entretenimento. Com a crescente desse movimento, as emissoras precisaram se adequar ao fluxo, incluindo influenciadores na sua programação.  

Diferente da televisão, a conexão e interação direta com os seguidores geradas no ambiente digital e expostas por meio de recortes diários aproximam o público do influenciador de maneira que o primeiro elege o outro como sua nova celebridade. “Os criadores de conteúdo não são escolhidos para participar de um programa apenas pela quantidade de seguidores que o perfil tem, mas principalmente pela relevância que o criador de conteúdo tem no segmento que atua”, comenta Cassiano Barletta, sócio e diretor de Criação da BR Media Group.

“O BBB é um ótimo exemplo dessa migração do criador de conteúdo do digital para televisão, em 2020 o programa ressignificou e rejuvenesceu trazendo nomes das redes sociais, como Rafa Kalimann, Pyong Lee e Bianca Andrade, para participar do reality”, complementa Barletta. 

Essa é uma tendência que só aumentará no futuro. “É um movimento em ascensão que deve refletir ainda mais nos programas de auditório. O público já tem apego pelo influenciador e quer continuar consumindo seu conteúdo.”, conclui Cassiano.

 72% dos clientes procuram produtos em lojas físicas antes de fazer uma compra online

Consumidores de todo o mundo estão hoje passando mais tempo online, descobrindo e comprando mais na Internet em comparação a 2019, de acordo com uma pesquisa da Criteo,  empresa de tecnologia que fornece a plataforma de Commerce Media líder mundial. O relatório “Shopper Story 2022” da Criteo analisou o cenário do comércio nos últimos três anos, comparou a evolução do comportamento e das preferências dos consumidores e ainda identificou quatro tendências emergentes para 2022. 

Consumidores buscam cada vez mais experiências omnichannel 

Embora o e-commerce tenha brilhado e crescido bastante em 2021, a pesquisa da Criteo mostrou a importância e a resiliência do omnichannel. À medida que os países de todo o mundo relaxavam as restrições da Covid-19, as compras em lojas físicas aumentaram 20% no ano passado. Além disso, os consumidores disseram que continuam apreciando a experiência de compra na loja física: quatro em cada dez afirmam que “localização conveniente” e “necessidade imediata de um produto” estão entre os principais motivos pelos quais compram nesses lugares. 

“Vimos o e-commerce atingir níveis de crescimento sem precedentes nos últimos anos, mas as lojas físicas ainda desempenham um papel vital na jornada do comprador”, disse Tiago Cardoso, Diretor Geral da Criteo para a América Latina. “O omnichannel é uma parte essencial do mix de marketing moderno, pois a combinação de online e offline aprimora a experiência do comprador. Nossa pesquisa também indica que os clientes dependem menos das lojas para atendimento imediato hoje do que durante o período pré-pandemia.” 

Mais clientes estão escolhendo um caminho híbrido de compras 

A pesquisa da Criteo também demonstrou que os consumidores estão comprando cada vez mais itens de novas formas depois de terem experimentado e tido interações positivas com marcas e varejistas online. Especificamente, a adoção do “compre online, retire na loja” (BOPIS – buy online, pickup in-store) e do “pesquise online, compre offline” (ROPO – research online, purchase offline) cresceu desde 2019. Isso mostra que um número crescente de compradores está confortável com um caminho híbrido de compras, que inclui tanto os benefícios do comércio eletrônico, como a capacidade de comparar rapidamente preços e produtos, bem como as vantagens das experiências offline, como preços mais baixos na loja ou promoções especiais. 

Compras em lojas físicas e showrooming ainda são partes essenciais na experiência do cliente 

Cerca de metade dos entrevistados (48%) disse, em 2021, que gostou de visitar as lojas para ver o que havia de novo ou quais eram as tendências, em comparação com 44% em 2019, indicando que as lojas ainda são uma fonte sólida e segura para entender as tendencias fashion.. Além disso, quase seis em cada dez consumidores esperam comprar nas lojas fisicas quando têm tempo e quatro em cada dez não gostam de comprar a menos que possam ver e tocar os itens em uma loja. 

Apesar das mudanças na experiência de compra nas lojas, devido à Covid-19, 72% dos entrevistados disseram que ainda procuram produtos nesses ambientes e compram online depois, prática que é conhecida como showrooming

O futuro do comércio e da publicidade online 

A pesquisa da Criteo teve a participação de mais de 17.000 entrevistados de todo o mundo e utilizou commerce data de seus 22.000 clientes anunciantes para descobrir as principais tendências. Os anunciantes podem aproveitar essas novidades e se preparar para o futuro do comércio, testando soluções do futuro como publicidade contextual, publicidade em vídeo e Retail Media. À medida que os consumidores expandem a sua jornada de compras, o online e o offline continuarão se misturando, apresentando mais oportunidades para os profissionais de marketing alavancarem o omnichannel para vendas e fidelização de clientes. 

Semana do Consumidor é a terceira data de compra mais mencionada no Twitter no Brasil

Itens relacionados a esportes, música e tecnologia estão entre os mais desejados pelos consumidores brasileiros

A Semana do Consumidor, que acontece de 14 a 18 de março, é a terceira data focada em compras com mais comentários no Twitter no Brasil. Ao longo de 2021, foram registrados 8,5 milhões de Tweets no Brasil sobre promoções, descontos, produtos e marcas que gostam e desejam. Um levantamento realizado pelo Twitter mostra que os principais interesses dos brasileiros que comentam sobre compras na plataforma no país são futebol (89%), filmes (83%), música (81%) e tecnologia (77%).

Por ser o lugar onde as pessoas vão para falar sobre assuntos de interesse e o que está acontecendo, o Twitter pode ser um grande aliado para as marcas que queiram participar desta conversa. Segundo o estudo, 77% das pessoas que usam o Twitter no Brasil pesquisam produtos antes de comprar e 49% das pessoas que utilizam a plataforma no país são leais às marcas que gostam.

“Na Semana do Consumidor, as pessoas costumam usar o Twitter para trocar informações sobre marcas e produtos e compartilhar links de promoções e descontos, e também comentar sobre as alegrias e possíveis frustrações após uma compra. São essas conversas que fazem do Twitter fundamental e estratégico para a decisão de compra dos consumidores e uma grande oportunidade para as marcas”, destaca Daniel Sobata, analista de pesquisa, marketing insights e analytics do Twitter Brasil.

O levantamento foi realizado pelo time de pesquisa do Twitter no Brasil a partir de análises de Tweets sobre compras durante todo o período de 2021.

Arthur Aguiar ultrapassa Jade Picon e lidera índice de popularidade do BBB 22

A Cortex, empresa líder em inteligência de dados para as áreas de comunicação e marketing, divulgou a segunda edição do índice de popularidade dos participantes do Big Brother Brasil, que mostra Arthur Aguiar em primeiro lugar.

Assim como faz para as áreas de comunicação e marketing das empresas clientes, com os dados obtidos e alinhados a uma camada de inteligência, a plataforma chegou a um ranking de popularidade que evidenciou que a rivalidade entre Jade Picon e Arthur Aguiar não se restringe à casa mais vigiada do Brasil, mas tem reflexo também nas redes sociais e na imprensa.

Jade Picon, que tinha a liderança absoluta no primeiro ranking, teve uma queda expressiva caindo para a terceira colocação. Já Arthur Aguiar, antes em sexto lugar, passou a liderar o ranking com 23 pontos de diferença da rival.

Claudio Bruno, Innovation & Offering Evangelist Director na Cortex, explica que o entretenimento que a rivalidade entre Jade e Arthur gera ao público faz com que o índice de popularidade deles fique sempre maior que os dos outros participantes.

A rivalidade pode ter despertado no público o senso de justiça, devido ao comportamento da Jade em relação ao Arthur.  “Os dados colhidos mostram o quanto a atitude de um participante pode mudar todos os números referentes a ele, tanto para o bem quanto para o mal”, explica Claudio Bruno.

Outro participante que ganhou destaque perante o público foi Paulo André, que subiu de quinto para segundo lugar, ultrapassando, inclusive, seu par no jogo. O atleta tem se destacado e gerado interesse do público após protagonizar cenas de romance com Jade Picon e desentendimentos com Jessilane.

Já Linn da Quebrada fez o caminho inverso de PA. A cantora começou a primeira semana do jogo como uma das participantes que mais geravam interesse no público, já que pautava assuntos relevantes para a sociedade e promovia debates importantes. Mas acabou diminuindo seu protagonismo no jogo e caindo para a sexta posição no ranking.

Eliezer também chamou atenção ao pular da última posição para a décima primeira, mostrando um maior interesse do público.

A Cortex chegou ao índice por meio do monitoramento das menções aos nomes dos participantes na imprensa, nas redes sociais de líderes de opinião e nas buscas no Google, além de analisar o desempenho digital nas redes próprias de cada brother, usando o engajamento e o número de seguidores.

Busca por felicidade na hora da compra é a principal tendência do consumo para 2022

A pandemia alterou profundamente a relação entre as marcas e os consumidores. Mais céticas e exigentes, na hora da compra, as pessoas passaram a procurar momentos de “micro-felicidade” por meio de produtos ou experiências, optando cada vez mais por marcas que tenham algum compromisso social.
 

Esta é uma das principais conclusões do Relatório Tendências do Consumidor 2022 elaborado pela área de Consumer Engagement da LLYC (Llorente y Cuenca). O documento identifica as 10 tendências mais relevantes para os próximos meses com base na análise da conversa social nos 12 países nos quais a empresa de consultoria está presente, incluindo Brasil. No total, graças à profunda capacidade de aprendizagem, mais de 31 milhões de tweets de quase 8 milhões de perfis e 50 empresas globais foram interpretados.
 

De acordo com os resultados, o impacto emocional que a Covid19 deixou sobre o consumidor se traduz em um aumento da descrença no discurso de propósito, na busca de marcas que promovam felicidade e conforto e, ao mesmo tempo, em uma crítica ao positivismo tóxico. Esta pegada deixada pela pandemia também é transferida para a relação tangível com as marcas, com foco no incentivo à segurança (barreira alimentar, nova era de embalagens ou consumidores transumanistas).
 

Por outro lado, a transformação de canais e formatos, além do metaverso, significa que a precedência do produto é cada vez mais importante e que os memes tornam-se referência da cultura popular, sua relevância ultrapassa o humor e faz com que se torne uma ferramenta importante de marketing.
 

“A pandemia acelerou algumas mudanças na sociedade e tendências que antes eram difusas começam agora a se consolidar. Pudemos identificar que o consumidor tende a escolher marcas que sejam transparentes em seus rótulos sobre sua pegada de carbono ou que tenham estratégias de venda pensando em recursos de realidade virtual por exemplo. É importante estarmos atentos para essas mudanças e por isso estamos felizes em disponibilizar esse estudo para todos que estejam interessados em entender melhor o novo perfil dos consumidores”, diz David González Natal, sócio e chefe de Engajamento da LLYC.
 

Estas são as 10 tendências que irão dominar o consumo nos próximos meses e que representam uma grande oportunidade para que as marcas encontrem em cada uma delas uma diferenciação potencial com seus clientes e a concorrência:

  1. FEITO NA FELICIDADE: Uma das tendências mais marcantes de 2022: a busca temporária da felicidade por meio de produtos e experiências de consumo com o objetivo de fugir da realidade incerta e estressante do dia a dia. A pandemia intensificou o profundo desejo dos consumidores de celebrar esses momentos de “micro-felicidade” que os confortem, mesmo temporariamente. Nesse contexto, as marcas têm a oportunidade de se diferenciar e serem fontes de “micro-felicidade” no dia a dia dos consumidores, transferindo emoções que vão além do funcional, ou com experiências em diferentes momentos de consumo.
     
  2. POSITIVISMOS TÓXICOS: As tendências de consumo de mídia se aceleraram e os consumidores descobriram que a mídia digital é o canal para mais informações, entretenimento e conexão. A ascensão das mídias digitais e o poder dos algoritmos levaram a um aumento constante nas taxas de contágio emocional digital. Nesse contexto, o positivismo extremo vivenciado como consequência do medo e da ansiedade gerados pela pandemia é agora contrastado com a importância de normalizar as emoções mais negativas e reconhecer que também pode haver algo construtivo dentro do ruim.
     
  3. MEME TUDO: Os memes tornaram-se referências explícitas da cultura popular que se espalha pelas redes sociais. Sua relevância não passa mais apenas pelo humor efêmero, embora esta seja sua principal característica, mas também se tornou poderosa ferramenta de protesto social e político. A força e a vocação universal dos memes é tanta que os estrategistas de marketing de mídia social os tornaram uma ferramenta poderosa para se conectar com seu público. Quando bem usados, eles também podem aumentar significativamente seu engajamento.
     
  4. A BARREIRA ALIMENTAR: A funcionalidade dos alimentos tornou-se o principal foco dos consumidores na hora das compras. Mas também é um dos temas que mais causa controvérsia e debate. Vitaminas, nutrientes, minerais ou antioxidantes são termos recorrentes na conversa, que apresenta uma saturação significativa (96%). Mas, acima de tudo, é um território com um sentimento de conversação negativo, de acordo com seu NPS. No entanto, a demanda por produtos alimentícios relacionados à saúde continua crescendo e fica claro que aspectos como rastreabilidade e rotulagem dos produtos transcendem a esfera social e têm presença nos fóruns de debate político e governamental.
     
  5. QUANDO E NÃO ONDE: 2020 nos fez perguntas inevitáveis sobre a necessidade e a urgência de digitalizar as compras para os consumidores. Na nova era das compras online e da limitação de capacidade nos espaços presenciais, o efeito omnichannel assumiu um papel fundamental e transformou os lugares (digitais ou físicos) em espaços inestimáveis para a geração de experiências que conseguiram captar a atenção de um consumidor em plena transformação e adaptação aos novos modelos de compra e relacionamento com as marcas. Hoje os consumidores preferem fazer compras imediatas em lojas físicas próximas ou por meio de varejistas ou lojas que garantem entregas no mesmo dia. Um estudo da PYMNTS descobriu que 42% das pessoas pesquisadas nos Estados Unidos disseram que comprariam mais se pudessem pagar por suas compras on-line e buscá-las na loja no mesmo dia. Se antes falávamos em facilidade e acessibilidade na compra, agora o elemento central é o imediatismo. Varejistas, lojas e marcas enfrentam um desafio muito grande: a percepção e o valor do tempo para as pessoas.
     
  6. NOVOS CÓDIGOS PARA MARCAS TRADICIONAIS: Para alcançar os consumidores certos da maneira mais eficaz, as marcas precisam empregar uma forte estratégia omnichannel que adapte a oferta às necessidades específicas do público do outro lado da história do Instagram, da colocação de produtos no Twitch ou a indicação do youtuber. Essa tendência também sinaliza que o marketing de influenciadores está sendo aproveitado de uma maneira nova e ponderada. Os dados continuam a mostrar que os consumidores querem cada vez mais se ver refletidos na comunicação da marca, e isso também influencia as decisões de compra. São novos códigos que as marcas incorporam em sua equação de comunicação e marketing, e que exigem que elas repensem a inércia dos hábitos adquiridos.
     
  7. CONSUMIDORES TRANSUMANISTAS: Os avanços nas últimas décadas e a aceleração da digitalização durante a pandemia tornaram nosso mundo presencial cada vez mais limitado, enquanto nossos mundos virtuais se expandem e permitem que as pessoas assimilem a possibilidade de depender cada vez menos do corpo físico. É um fato que fortaleceu o interesse e o crescimento da conversa. O debate ético continuará presente e será um grande desafio para as marcas se juntarem a essa conversa. Mas o potencial de aceleração desta tendência, contrastado com o elevado nível de diferenciação devido ao baixo nível de saturação da marca neste território torna, sem dúvida, uma tendência muito fértil que parece ter vindo para ficar.
     
  8. BOOMER DIGITAL: Desde o início da pandemia em 2020, assistimos a uma aceleração e consolidação sem precedentes da adoção digital, que já vinha ocorrendo em velocidade de cruzeiro nas últimas décadas. De acordo com um estudo da McKinsey de 2021, na Europa (entendido como a soma da União Europeia, Reino Unido, Noruega e Suíça), 80% dos consumidores adultos com acesso à internet usaram canais digitais nos últimos seis meses. Destes, quase 70 milhões utilizaram serviços digitais pela primeira vez. E, embora o crescimento na utilização destes tenha sido especialmente elevado para pessoas na faixa etária dos 35 aos 44 anos, destaca-se a incorporação de utilizadores sêniores, com mais de 65 anos. À medida que os boomers continuam a assumir o controle on-line, as marcas que ignoram essa geração criando experiências, plataformas e comunicações virtuais de compras estão assumindo riscos.
     
  9. PROPOSITAL/CÉTICO: Em 2021, mais de dois milhões de perfis participaram da conversa social com esses e outros termos, por meio de mais de 16 milhões de mensagens, para julgar as múltiplas promessas que recebem das marcas, principalmente sobre sustentabilidade e diversidade. É uma tendência de conversa com ampla presença no Twitter e na mídia. E permanecerá estável ao longo do tempo. As pessoas esperam mais das marcas do que palavras sobre responsabilidade ou grandes ambições. Eles simplesmente querem que seu propósito seja refletido na prática e tenha um impacto em sua vida ou em seu ambiente.
     
  10. A NOVA ERA DA EMBALAGEM: O consumidor evoluiu e quer saber mais sobre os produtos que consome ou compra. Estamos cada vez mais conscientes da importância do consumo responsável. E, nesse novo contexto, as informações encontradas nas embalagens desses produtos ganham cada vez mais importância e são parte fundamental da experiência e decisão de compra. Os consumidores escolhem os produtos que compram não só pela sua utilidade, preço ou qualidade, mas procuram que esses produtos estejam alinhados com os seus valores. Essa experiência nos fez repensar o que é realmente importante para nós e nos fez reconectar com nosso lado mais consciente. Por isso, hoje, sustentabilidade, comércio local, slow fashion ou rastreabilidade são conceitos que ganharam importância na hora de consumir.

Unicórnio francesa Jellysmack desembarca no Brasil para ampliar negócios na região

Do entretenimento à informação, é fato que o consumo de conteúdo digital faz parte do cotidiano de grande parte da população mundial. A pesquisa Inside Video, realizada recentemente pela Kantar, apontou que 99% dos internautas assistem algum tipo de vídeo na internet, seja em redes sociais ou plataformas de streaming. De acordo com os dados, 80% dos brasileiros assistem vídeos gratuitos, contra 65% de média dos outros países. É de olho nessa tendência que os criadores de vídeos, muitas vezes conhecidos como Youtubers, conquistaram tanto sucesso, visualizações e seguidores, fazendo de seu estilo de vida a produção desse tipo de conteúdo.
 

O YouTube é uma das plataformas mais utilizadas em todo o mundo. No entanto, essa popularidade tem outro lado da moeda, que é a concentração de conteúdo em uma única página. Muitos criadores têm tempo e energia para dominar uma plataforma, mas isso deixa de fora várias oportunidades de crescer ou aumentar sua renda em outras mídias sociais.
 

Partindo da premissa de ajudar os criadores a diversificar e aprimorar seus conteúdos, criando um público maior e maximizando sua renda sem esforço, fazendo-os chegar mais longe no competitivo mundo digital, surgiu em 2016 a Jellysmack, startup francesa co-fundada por Michael Philippe, Robin Sabban e Swann Maizil e que, em 2021, estendeu sua atuação para a América Latina.

O que a Jellysmack faz?

Jellysmack detecta e desenvolve os criadores de vídeo mais talentosos do mundo por meio da tecnologia. Com ferramentas proprietárias de otimização, edição e dados de vídeo, a companhia impulsiona o crescimento do público, desbloqueando novos fluxos de receita e aumentando a monetização por meio da otimização, edição e distribuição de conteúdo de vídeo no Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube.

“Apoiamos os creators porque sabemos que eles representam a indústria do entretenimento. Através de inteligência artificial e ferramentas proprietárias, colocamos nossa experiência, conhecimento e tecnologia para trabalhar junto de criadores de conteúdo e marcas que têm imenso potencial para atingir um melhor posicionamento digital e, consequentemente, ampliar sua audiência e rentabilidade. Com mindset de inovação constante, trabalhamos para posicionar a Jellysmack como um dos principais players para a Creator Economy da região”, destaca Allan Navarrete, Head da América Latina.

Bruno Belardo, Country Manager do Brasil, complementa: “Nosso programa impulsionou o desenvolvimento de centenas dos criadores de vídeo mais influentes do mundo, muitos deles chegando à marca de milhões de seguidores no período de apenas um ano. É com esse olhar que fortalecemos nossa atuação no Brasil. Aqui, nossos conteúdos já alcançam 22 milhões de pessoas mensalmente”.
 

A missão da Jellysmack é desbloquear todo o potencial de cada criador e para isso trabalha por meio de vários programas com os quais forma e desenvolve comunidades digitais. Esses programas são:

  • Programa de Criadores. Programa no qual tecnologia, dados, criatividade e experiência são aplicados para ajudar os criadores de vídeo a aumentar sua audiência e renda em diversas plataformas sociais.
  • Media Partnership Program. Otimiza a presença das marcas nas mídias sociais usando conteúdo de vídeo, gerando receita rapidamente e aumentando seu público.
  • Marquees Program. Programa em parceria com celebridades já bem posicionadas no cenário mainstream para potencializar seu próximo passo como criadoras de conteúdo online, com foco no desenvolvimento de sua notoriedade e marca.
  • YouTube Licensing Program. Programa que trabalha para que os criadores do YouTube tenham uma forma mais fácil de financiar seus projetos, já que os métodos tradicionais de aquisição de capital não são adaptados a eles devido a situações como a falta de obtenção de empréstimos ou a falta de perspectiva de algumas empresas de financiamento.

Dados importantes sobre a Jellysmack

  • Jellysmack atualmente trabalha com centenas dos maiores criadores de conteúdo, incluindo Brad Mondo, Bailey Sarian, RezendeEvil, T3ddy, Karen Bachini, Richard Rasmussen, Patrick Starrr, Derek Deso, Karina Garcia e PewDiePie (Youtuber número 1 do mundo).
  • Jellysmack registra mais de 10 bilhões de visualizações mensais e mais de 6 bilhões de visualizações mensais para as histórias dos criadores associados à companhia.
  • No Brasil, o Programa de Criadores da Jellysmack gera, em média, 280 milhões de minutos assistidos por mês.
  • Jellysmack é a maior empresa de mídia social digital nos EUA, registrando 125 milhões de espectadores únicos a cada mês, superando outros canais como Buzzfeed ou Lad Bible, entre outros.
  • A empresa está no nível das grandes empresas do setor de comunicação, tendo a quarta maior audiência social nos EUA, alcançando 125 milhões de espectadores por mês; equivalente a 45% dos americanos.
  • No Brasil, o Programa de Criadores da empresa gera, em média, 280 milhões de minutos assistidos por mês, alcançando 22 milhões de pessoas mensalmente.
  • Os canais do Facebook administrados pela Jellysmack geralmente superam os canais do YouTube administrados pelos criadores.
  • Entre editores, redatores e estrategistas de conteúdo, a Jellysmack tem mais de 1.000 especialistas trabalhando em todo o mundo.
  • Em 2021, Jellysmack recebeu um investimento de série C do SoftBank Vision Fund 2 para impulsionar a expansão internacional, tornando-se um unicórnio.

ANBIMA lista os dez influenciadores digitais mais relevantes no universo de investimentos

O Instagram é a plataforma mais utilizada pelos principais influenciadores digitais que falam sobre investimentos nas redes sociais. É o que mostra o relatório FInFluence — quem fala de investimentos nas redes sociais, publicado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) com apoio do IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados). Nesta segunda edição, o relatório traz um ranking dos 10 influenciadores mais relevantes considerando Instagram, Twitter, YouTube e Facebook.

O YouTube é a segunda plataforma mais utilizada (9) por esses influenciadores e o Twitter é a menos utilizada (7). As mulheres são minoria no ranking — apenas três perfis são comandados por elas e dois deles pertencem a Nathália Arcuri (no caso, as redes pessoais e o canal Me Poupe!, criado pela influenciadora).

Tipos de influenciadores

Os produtores de conteúdo são a categoria de influenciadores mais relevante, conquistando nove dentre dez posições na seleção. As tipologias foram definidas na primeira edição do relatório com base no que os influenciadores declaram em seus perfis e nas publicações feitas. Essa categoria tem uma abordagem abrangente: fala sobre temas que variam de investimentos específicos, passando por análises de mercado e dicas de ações para ficar de olho. Além disso, é reconhecida por conteúdos elaborados e costuma ter nessa atividade, na maioria dos casos, o foco profissional. No levantamento como um todo, é a categoria que responde pelo maior número de influenciadores ativos (53), pelo maior número de publicações (78,4 mil) e pelo maior público alcançado — 49 milhões de seguidores.

Único analista da seleção, Tiago Guitián Reis faz parte da segunda maior categoria de influenciadores, que contém 50 personagens. Os integrantes desse grupo costumam trabalhar em casas de análise ou atuar de maneira independente na produção de análises técnicas e indicações de investimentos. Com uma audiência de 8,6 milhões de seguidores, os analistas fizeram mais de 45,4 mil posts no período do monitoramento.

Entenda como o ranking foi feito

A identificação dos mais influentes segue metodologia construída a partir de cinco critérios analisados no Instagram, Twitter, Youtube e Facebook:

  • Popularidade: é a soma das quantidades de seguidores nos perfis do influenciador em cada uma das redes sociais que possui;
  • Autoridade: analisamos como as audiências e os publicadores interagem sobre um determinado assunto. Quanto mais central/essencial o influenciador for para a formação daquela “bolha” temática, mais autoridade ele tem no assunto;
  • Articulação: é explorado o potencial de intermediação do influenciador para aumentar o alcance de uma temática relacionada ao universo financeiro;
  • Comprometimento: é o volume de publicações feitas;
  • Engajamento médio: representa a média das interações (curtidas, comentários, reações e compartilhamentos) no total de posts do perfil.

Para chegar ao ranking, foram feitos cálculos estatísticos com esses cinco critérios, considerando ainda as diferentes formas de uso das redes sociais pelos seguidores, os atributos e comportamentos de cada rede social e o estilo dos posts feitos pelos influenciadores. Os cálculos consideram dados públicos dos perfis dos influenciadores nas redes sociais. Existem dados de engajamento e audiência que são privados e somente o dono do perfil tem acesso a eles — nesses casos, não podemos acessar essas informações, por isso elas não foram utilizadas nas contas. Confira os detalhes da metodologia, incluindo a fórmula utilizada, na página 54 do relatório.

Confira os resultados completos.

Nova pesquisa global da McAfee mostra que crianças e adolescentes estão mais vulneráveis ​​do que nunca a ameaças móveis sofisticadas

A McAfee Corp. (NASDAQ: MCFE, “McAfee”), líder global em proteção online, divulgou sua Consumer Mindset Survey: Mobile Report and Consumer Mobile Threat Report antes do Mobile World Congress (MWC) Barcelona, ​​que juntos revelam o nível de desconexão que existe entre gerações sobre a segurança dos dispositivos móveis e a vulnerabilidade dos consumidores às ameaças nesses dispositivos.
 

“A proteção significativa é um direito pessoal dos consumidores, sejam eles famílias ou indivíduos conectados”, disse Gagan Singh, vice-presidente executivo, diretor de produto e receita da McAfee. “A linha comum que liga essas duas ofertas de pesquisa é que os consumidores valorizam a proteção de seus dados, privacidade e identidade. À medida que nosso uso de dispositivos móveis aumenta rapidamente, devemos lembrar que um dispositivo móvel é um dispositivo conectado, assim como um computador. A equipe de Labs Research de classe mundial da McAfee trabalha incansavelmente para identificar e proteger os consumidores de ameaças novas e emergentes que afetam todas as idades e dispositivos conectados em todo o mundo.”
 

Pesquisa de mentalidade do consumidor de 2022 da McAfee: Relatório Móvel
 

Neste relatório, a McAfee pesquisou pais e filhos sobre seus comportamentos móveis como parte de sua maior pesquisa sobre famílias conectadas de 2022 para descobrir como as crianças estão usando dispositivos móveis e onde seu comportamento real difere das suposições de seus pais, uma nova área de pesquisa no setor que inclui a perspectiva crucial das crianças. As principais conclusões da pesquisa mostram:

  • Embora os consumidores entendam que seus desktops e laptops precisam de proteção, a conscientização sobre a necessidade de proteção de dispositivos móveis não acompanhou o ritmo.
  • Globalmente, crianças e adolescentes têm maior confiança em dispositivos móveis. A maioria das crianças (59%) acha que um novo telefone é mais seguro do que um novo computador, enquanto os pais estão igualmente divididos (49%).
     
  • Os dispositivos móveis infantis são menos protegidos globalmente. Enquanto a maioria dos pais (56%) usa senhas para proteger dispositivos móveis, apenas 41% das crianças e adolescentes o fazem, criando riscos de segurança.
     
  • As crianças estão enfrentando riscos de adultos. Um em cada 10 pais relatou que as crianças sofreram um vazamento de informações financeiras e 15% das crianças relatam que foi feita uma tentativa de roubar sua conta online.
     
  • Pais que protegem sua prole (ou não): os pais demonstram maior foco e ação em torno da proteção de crianças pequenas e meninas adolescentes em seus dispositivos móveis, em comparação com meninos da mesma idade, levando a riscos ocultos para meninos, principalmente meninos mais jovens que relatam maiores instâncias de dano. Especificamente:
     
  • Nos EUA, 40% dos pais de meninos de 10 a 14 anos colocam software de controle parental móvel nos dispositivos de seus filhos, em comparação com 34% para meninas da mesma idade.
     
  • Meninos mais novos relatam mais cyberbullying e ameaças online do que meninas da mesma idade, um padrão que se manteve em todas as ameaças examinadas, como visto a seguir:
     
  • Nos EUA, 29% dos meninos de 10 a 14 anos relataram uma ameaça à sua conta em comparação com 16% das meninas da mesma idade.
     
  • Meninos de 10 a 14 anos nos EUA (28%), Austrália (26%), Índia (21%) e Reino Unido (19%) relataram cyberbullying nas taxas mais altas dos países pesquisados.
     
  • Meninas de 10 a 14 anos nos EUA (22%), Austrália (21%), Índia (20%) e Reino Unido (18%) relataram cyberbullying nas taxas mais altas dos países pesquisados.

• Maturidade móvel e paridade de gênero: Embora quase todos os membros da família dependam de dispositivos móveis, a forma como eles usam esses dispositivos difere muito de acordo com o gênero.

  • A pesquisa mostrou que globalmente, aos 15 anos, o uso de dispositivos móveis aumenta significativamente e permanece consistente na idade adulta.
     
  • As meninas relataram uma adoção mais precoce do uso de dispositivos móveis em muitos países estudados, principalmente na América do Norte e na Europa. Nessas regiões, significativamente mais meninas de 10 a 14 anos estão usando dispositivos móveis do que meninos da mesma idade.
     
  • O uso de mídias sociais nos EUA mostrou diferenças significativas por gênero e as meninas relataram adotar quase todas as atividades móveis em uma taxa maior do que os meninos:
     
  • Globalmente, 53% das meninas em todas as faixas etárias usam redes sociais em comparação com 44% dos meninos.
     
  • Nos EUA, 65% das meninas de 10 a 14 anos transmitem música em comparação com 51% dos meninos.
     
  • Nos EUA, 30% das meninas fazem compras online em comparação com 24% das de meninos.
     
  • Isso é verdade até mesmo para a arena de jogos nos EUA, em que 57% das meninas de 10 a 14 anos relatam jogos em dispositivos móveis, em comparação com 52% dos meninos da mesma idade.

Relatório da McAfee sobre ameaças móveis ao consumidor de 2022:
 

O Consumer Mobile Threat Report da McAfee concentra-se em algumas das técnicas mais recentes que os cibercriminosos estão usando para enganar ou fraudar os consumidores em números crescentes, conforme identificado pela equipe de pesquisa móvel da McAfee.
 

As principais descobertas das ameaças mais recentes detalhadas no relatório incluem:

  • Smishing para malware: Os ataques de smishing móvel (SMS + phishing) estão usando saudações personalizadas em mensagens de texto que fingem ser de organizações legítimas para parecerem mais confiáveis. Essas mensagens geralmente são vinculadas a sites com logotipos, ícones e outros gráficos autênticos, solicitando que o usuário insira informações pessoais ou baixe um aplicativo. Depois de baixados, esses aplicativos roubam informações pessoais, contatos e mensagens SMS dos dispositivos dos consumidores. Os contatos roubados são usados ​​para alimentar campanhas cibercriminosas, expandindo sua rede de alvos.
     
  • Os jogadores jogam: códigos de trapaça e aplicativos de hackers são formas populares de obter recursos extras em jogos para dispositivos móveis. Os criminosos estão explorando isso adicionando código malicioso a aplicativos de código aberto existentes e promovendo-os em canais de mensagens legítimos. Se instalado, o malware rouba credenciais de contas de redes sociais e contas de jogos.
     
  • Mineração por nada: o mercado de criptomoedas é particularmente propício para ataques a dispositivos móveis, com cibercriminosos implantando aplicativos falsos que prometem minerar moedas na nuvem por uma taxa mensal, prometendo pagamentos monetários ao assinante. O problema é que eles pegam o dinheiro do usuário, mas na verdade não fazem nenhuma mineração ou aumentam o valor da carteira do assinante.
     
  • Fake it to Make It: os cibercriminosos estão usando informações pessoais e gráficos de alta qualidade para fazer com que seus malwares pareçam aplicativos legítimos. Centenas desses aplicativos prometem recursos como jogos para celular ou edição de fotos e são suportados por avaliações falsas de cinco estrelas. Quando instalados, os aplicativos simplesmente solicitam o número de telefone do usuário e o PIN de verificação e os usam para se inscrever em serviços de texto premium que direcionam pagamentos aos criminosos.

O que os consumidores podem fazer para se proteger?

  • Ter um olhar crítico e um grau de ceticismo são ferramentas essenciais para proteger você, sua família e sua crescente coleção de dispositivos digitais.
     
  • Os jogadores devem ter cuidado ao instalar hacks de jogos, especialmente se solicitarem permissões de superusuário. Essas permissões dão aos cibercriminosos a capacidade de controlar os dispositivos.
     
  • As defesas de segurança móvel estão evoluindo e se adaptando a esses tipos de ameaças, adicionando ou aprimorando recursos importantes, como alertas de phishing e fraude, proteção de identidade e notificação ativa se informações pessoais forem encontradas na dark web.

Os relatórios demonstram a posição da McAfee como líder em proteção online e sustentam a nova estratégia de negócios de consumo puro da empresa para focar exclusivamente em soluções de consumo que oferecem o futuro da proteção online, hoje.

Funcionário pode ser desligado por justa causa por conta de postagens nas redes sociais

Empresa não pode impor o que deve ser compartilhado nas redes, mas pode usá-la para comprovar uma demissão por justa causa, quando o assunto está associado ao local de trabalho

Com a crescente polarização da internet, o acesso as redes sociais virou algo simples e prático, afinal, todos podem acessar utilizando apenas um celular – o que antigamente não era possível, já que os planos de internet possuíam um valor muito alto.

Essa simplificação de acesso fez com que esses novos meios de comunicação se expandissem rapidamente, atingindo todo o mundo e, muitas vezes, auxiliando em diversas tarefas do dia a dia, afinal, com dois ou três cliques, podemos localizar um conhecido, que esteja morando em Hiraizumi, uma vila no interior do Japão, ou um serviço que estamos buscando.

Ao mesmo tempo que esse avanço nos possibilitou inúmeros benefícios, ele também serviu como alerta para a forma que nos posicionamos na internet. Por exemplo, se um funcionário denegrir a imagem de uma empresa, os cargos mais altos desse local, rapidamente podem ter acesso as imagens e falas da pessoa, e, nesTe momento, pode surgir uma dúvida: “Será que uma pessoa pode ser demitida, por causa do seu comportamento na internet?”

Para o advogado Leandro Francois, especialista em Direito do Trabalho, o comportamento de um funcionário nas redes sociais, não pode servir como motivo para desligamento dele, mas atenção, isso vale apenas para publicações de cunho pessoal.

“A maneira como o empregado se comporta nas redes, não diz respeito ao seu emprego. Uma demissão cujo comportamento não está ligado diretamente a quebra de confiabilidade, poderia ensejar em transtornos desnecessários ao empregador” afirma o advogado.

Entretanto, nos casos em que o empregado expõe a empresa publicamente ou age de má fé, pode caracterizar uma ação passível de desligamento, como comenta o advogado Leandro Francois. “Se o comportamento do empregado nas redes sociais diz respeito diretamente a seu empregador, ele poderá ser dispensado por justa causa, por quebra de confiança. Aliás, esse tem sido o entendimento maciço dos Tribunais Regionais do Trabalho.”

COMPORTAMENTO NAS REDES SOCIAIS PODE GERAR DEMISSÃO

Mesmo fora do ambiente de trabalho, muitas vezes um colaborador continua representando a imagem da empresa, e mesmo que suas redes sociais sejam de exclusiva utilização, é necessário cautela. Para o advogado especialista em Direito Trabalhista, comentários, publicações, compartilhamentos, tudo isso pode acarretar a dispensa.

“Postagens que denigrem a imagem da empresa, fotos postadas que comprovam, por exemplo, que o empregado não estava doente, não tendo direito então, a falta justificada. Postagens pejorativas, entre outras”, reforça o advogado Leandro Francois.

O advogado ainda lembra que, se o funcionário se sentir lesado pela dispensa, ele poderá recorrer a justiça, mas isso não é garantia de vitória, afinal, o juiz ouvirá as duas partes e analisará todas as provas, como por exemplo, vídeos e prints das redes sociais.

“Caso a empresa responda judicialmente pelo fato de ter dispensado seu funcionário por justa causa, esta poderá empreender todos os esforços para a comprovação de que a aplicação da justa causa está correta, podendo juntar todas as provas que não sejam ilícitas, podendo, sim, os prints serem admitidos como prova.”

EMPRESA NÃO DEVE INFORMAR COMO USAR AS REDES SOCIAIS

Quando conversamos sobre o assunto, é comum as pessoas pensarem que a empresa deve informar os seus funcionários sobre a sua conduta nas redes sociais, mas saiba que isso não pode e nem deve ser realizado. As empresas podem promover ações para falar sobre a segurança na internet, mas nunca dizer o que pode ou não ser postado nas redes de seu colaborador.

Segundo Leandro Francois, no que se diz respeito a vida pessoal do funcionário, a empresa não deve intervir e nem entregar qualquer material nesse quesito. “Não há necessidade de a empresa manter cartilha informando o seu funcionário sobre o que ele deve ou não postar nas redes sociais, pois poderia ser configurado como abuso de poder do empregador, gerando uma ameaça aos seus funcionários que tem o livre arbítrio na condução de sua vida pessoal.”

COMO FICA A DEMISSÃO ENTÃO

É verdade que a empresa não pode impedir um funcionário de postar, compartilhar ou curtir nada, mas também é verdade que ela pode se basear nas publicações dessa pessoa para desligá-la, afinal, se as publicações forem inerentes ao trabalho, o empregado está infringindo o art. 482 da CLT. 

“A justificativa para a aplicação da justa causa no empregado está inserida dentro do rol do art. 482 da CLT. Havendo, por exemplo, quebra de fidúcia entre empresa e funcionário, por ter o empregado postado foto em uma festa quando, para a empresa, apresentou atestado de doença que culminou no seu afastamento, será ele demitido por justa causa, com embasamento no art. 482, alínea “b”, da CLT”, afirma o  advogado Leandro Francois.

O especialista em Direito do Trabalho, ainda relembra que toda demissão realizada por justa causa, deve ser notificada ao empregado e informado o motivo que resguarda o desligamento.

“Na despedida por justa causa, é necessário que o empregador informe o motivo pelo qual está encerrando o contrato de trabalho, bem como coloque de forma expressa, qual o a justificativa jurídica”, finaliza o advogado.

Grupo CDI e NR7 anunciam fusão

Henrique Repiso, novo CEO da NR7, Antonio Salvador Silva, presidente e fundador do Grupo CDI, e Nelson Rodrigues, fundador e presidente da NR7

O Grupo CDI, um dos 10 maiores da comunicação corporativa no País, anuncia a incorporação da NR7, agência de Relações Públicas líder no mercado de tecnologia, inovação e empreendedorismo no Brasil e da Seven PR, agência focada em startups em early stage. Em uma operação de troca de ações, a holding se torna o segundo maior grupo nacional de comunicação, com faturamento de mais de R$ 50 milhões, portfólio de 240 clientes e 235 colaboradores.
 

“O conhecimento e profundidade da NR7 e seus líderes no setor de empreendedorismo e inovação trarão muito valor aos nossos clientes, assim como a expertise das demais empresas do grupo será relevante aos da NR7. Ganhamos musculatura e ainda mais know how no segmento”, afirma Antonio Salvador Silva, presidente do Grupo CDI. “A ideia é que novos movimentos como esse sejam feitos nos próximos meses”, completa.
 

As agências – NR7 e Seven PR – que fecharam 2021 com faturamento de R$ 14,7 milhões e 169 marcas como Locaweb, WDC Networks, Cel.Lep, Sami, Adventures Inc, Facily, Clara, Pier, Elo7, Bling e Flores Online serão integradas à holding que conta também com as empresas CDI Comunicação, Sallero e Manacá Filmes.
 

Os dois grupos permanecerão independentes, preservando a autonomia das operações, com sinergia entre as áreas de back office do grupo. Nelson Rodrigues, que há 12 anos fundou a NR7, fará parte do board da holding, e Henrique Repiso, diretor-executivo, assume como CEO da NR7.
 

“Agora somos um Full Cycle Group! Poderemos atender debaixo do mesmo guarda-chuva empresas em estágio inicial, mais maduras e também enterprises”, afirma Henrique Repiso. Além disso, nosso time de colaboradores e clientes passam a contar com uma rede internacional de agências e consultores de diversos setores da economia”, completa.
 

“É um privilégio fazer parte de um dos mais tradicionais grupos de comunicação do país. Recebemos algumas propostas nos últimos anos, mas a credibilidade do Grupo CDI, aliada à sua reputação e ao mindset de growth, dados e ESG fez a diferença na decisão”, comenta Nelson Rodrigues.