84% dos consumidores possuem dois ou mais serviços de streaming

Acompanhar jogos de futebol, ouvir músicas e maratonar filmes e séries são indiscutivelmente alguns dos passatempos favoritos do brasileiro e, atualmente, nem a pulverização das plataformas de streamings têm separado o público desses serviços. Segundo levantamento da NZN Intelligence com mais de 1.800 respondentes, 84% dos consumidores possuem dois ou mais serviços de streaming. 

Também mostra que a maioria (36,7%) dos assinantes possuem quatro ou mais serviços de streaming, seguidos de três (25,2%), dois (22,8%) e apenas um (15,3%). Cerca de 50% possuem assinatura em plataformas de música e vídeo, outros 44% só aderiram aos serviços de vídeo e 5% dos entrevistados assinam somente streaming em áudio. 


O grande boom de assinantes de mais de um serviço foi impulsionado pela pandemia, pois 50% dos entrevistados assinaram pelo menos um novo serviço de streaming entre 2020 e 2021 e 80% deles afirmaram que mesmo com o fim da pandemia – cenário ainda incerto – não irão cancelar suas assinaturas.

Para Tayara Simões, CEO da NZN, um dos principais players para soluções de publicidade e comunicação online, já não é uma discussão se o entretenimento por streaming permanecerá como um hábito e sim um fato, que deve se estabelecer cada vez mais ao redor do mundo nos próximos anos. “O próximo passo para as plataformas é a fidelização real desse público por meio do preço, mas principalmente pela qualidade de catálogo e lançamentos, já que segundo nosso levantamento, a maioria está interessada nas opções de títulos disponíveis (47,6%), em seguida no valor da mensalidade (37%) e, por último, na frequência de atualização da plataforma (15,5%)”, destaca.

Anúncios geolocalizados em redes sociais triplicaram em 2021

A integração das vendas presenciais com as digitais tem se consolidado no varejo, e muitas marcas passaram a investir em estratégias para encontrar e conectar clientes por meio das redes sociais. Segundo o Social Selling Review 1ª edição – A Revolução da estratégia no mercado brasileiro, produzido pela retailtech Bornlogic, o volume de anúncios geolocalizados em redes sociais mais que triplicou em 2021, totalizando um crescimento de 205% em relação à 2020. Foram 597 mil publicações em 2020 contra 1,8 milhão em 2021, feitas por mais de 50 empresas que conectam os consumidores diretamente aos vendedores locais por meio da plataforma Bornlogic, cuja solução impulsiona a comunicação feita pelas próprias lojas nas redes sociais. O estudo completo pode ser acessado no site.

Entendendo o potencial de conteúdos regionalizados para atingir com mais eficiência seus clientes, as marcas dobraram os investimentos em relação a 2020. O crescimento tanto em volume quanto em investimento foi registrado em todas as datas comemorativas. O Dia das Mães teve o maior crescimento em volume investido quando comparados os dois anos, um incremento de 335%. Já o Dia dos Pais teve o maior aumento na quantidade de anúncios, com 468% mais publicações do que no ano anterior.

“Enquanto o social commerce usa as redes sociais para efetivar uma compra online, o social selling busca o contato pessoal do consumidor, direto com a equipe da loja. Isso permite a construção de um relacionamento mais duradouro e um atendimento mais efetivo, uma vez que o cliente pode tirar todas as dúvidas que poderiam fazê-lo desistir da compra, por exemplo” afirma André Fonseca, CEO da Bornlogic. “A comunicação regionalizada funciona ainda melhor nessa conexão porque permite que as necessidades mais próximas do dia a dia de cada pessoa sejam atendidas, em vez de uma propaganda generalizante”.

Despertar esse sentimento de pertencimento se tornou foco de muitas marcas, que passaram a investir mais em conteúdos para regiões fora do Sudeste (onde geralmente são produzidas as campanhas de publicidade nacionais). Rondônia, por exemplo, foi o estado que registrou maior crescimento em investimentos nos anúncios regionalizados, um aumento de 550% em um ano.

Quando se trata de mercado, os varejistas do segmento de eletrônicos investiram pesado em conteúdos para as redes sociais. O crescimento no investimento em 2021 foi de 20.321% em relação a 2020.

“Vendedores ‘influencers’ devem ganhar cada vez mais espaço nas estratégias de marketing digital das empresas. Isso porque o consumidor se vê representado naquela pessoa, que fala a mesma linguagem e pode ser consultada no dia a dia e até presencialmente. Essa afinidade constrói uma forte ligação entre marca e cliente, que sabe que pode contar com algo específico para seu cotidiano”, conclui Fonseca.

A força do exemplo: entenda a relação entre os hábitos digitais de pais e filhos

Um estudo realizado pela Kaspersky mostra a relação direta entre o tempo que pais e filhos usam os dispositivos digitais. Ao serem questionados quanto tempo os adultos e as crianças usam os gadgets por dia, 91% dos brasileiros afirmaram três horas ou mais — sendo que 86% dos filhos também passam o mesmo tempo conectados. Esses dados apontam propensão dos menores a reproduzir os hábitos dos pais.

As crianças sempre observam e copiam o que os pais fazem e não deveria ser surpresa que o mesmo acontece com os hábitos digitais. Quando as crianças veem seus pais usando dispositivos constantemente, consideram esse comportamento como regra e acabam passando muito tempo on-line. Embora às vezes possa ser difícil assumir o papel de exemplo, os pais devem ter consciência de que suas ações afetam o comportamento das crianças e tentar ser um modelo para elas.

Um dos principais resultados do estudo demonstra a correlação entre a quantidade de tempo de tela de pais e filhos. Entre os respondentes que falaram usar dispositivos online mais de três horas por dia, a maioria no Brasil (45%) o faz entre três e cinco horas (pais — 45%, crianças: 52%). Além disso, os adultos estão convencidos que tanto eles (59%) quanto as crianças (53%) passam tempo suficiente online.

Os reflexos dos hábitos digitais paternos também acompanham os filhos em outras atividades diárias. Por exemplo, crianças cujos pais costumam usar gadgets durante refeições, passam 39 minutos adicionais on-line diários. No que diz respeito a troca de mensagens durante conversas presenciais, a prática acrescenta em média 41 minutos de exposição dos pequenos às telas.

“Nossa pesquisa mostrou anteriormente que os pais brasileiros têm dificuldade em seguir as regras estabelecidas com seus filhose agora mostramos que as crianças são um reflexo dos hábitos digitais dos adultos. Espero que esteja claro para todos que a educação infantil deve começar com uma autoavaliação e uma reflexão sobre que tipo de ser humano nós, como pais, queremos formar e o que nós mesmos fazemos para sermos desta forma. E este conceito não se limita à internet, se falamos palavrões, nossos filhos também falarão, se fomos desrespeitosos com alguém, estamos dando o exemplo para as crianças. Recomendo que todos os adultos passem a ver o ambiente digital apenas como uma extensão de nossas vidas, e não como um espaço à parte”, afirma Fabiano Tricarico, diretor de consumo da Kaspersky na América Latina.

“As crianças se beneficiam muito mais da interação tangível com o mundo real do que do consumo de informações digitais. Por exemplo, as que têm menos de 12 anos de idade ainda têm um longo caminho até atingir uma capacidade de abstração comparável à de adultos. Primeiro, elas precisam aprender a sentir, ouvir, ver, cheirar e degustar o mundo. Em nossa experiência, o uso de mídias digitais por pais e famílias sempre é um tópico importante. Muitos pais estão convencidos de que é suficiente regulamentar claramente o tempo que as crianças usam essas mídias e controlar o tipo de conteúdo a que elas têm acesso. Mas, em vez de se preocupar com punições efetivas, primeiro os deveriam reduzir seu próprio consumo”, comentam os terapeutas Birgitt Hölzel e Stefan Ruzas, da clínica de Munique Liebling + Schatz.

Para ajudar suas crianças e garantir que estejam usando os dispositivos de maneira segura:

  • Invista mais tempo na comunicação com as crianças sobre medidas de cibersegurança. Tente prestar atenção a seus próprios hábitos: você usa seu smartphone ao comer ou conversar? Observe se há um padrão em que as crianças fazem o mesmo ou se elas reagem de maneira diferente quando você deixa o celular de lado.
  • Pense na possibilidade de baixar aplicativos de controle para pais e conversar sobre o assunto com as crianças, explicando como esses aplicativos funcionam e por que eles são necessários para garantir a segurança digital.
  • Peça às crianças para não concordar com nenhuma configuração de privacidade por conta própria e solicitar a ajuda dos pais. Os adultos também devem adquirir o hábito de ler todos os acordos de privacidade.

O relatório completo está disponível neste link.

Instagram mantém engajamento superior ao Facebook que, por sua vez, vê queda no número de interações

Em um estudo divulgado pela Emplifi, marca focada em customer care (care), que une Socialbakers e Astute, foi revelado que, no último trimestre de 2021, as postagens no Instagram obtiveram maior engajamento do que as publicações no Facebook.

No Brasil, em termos de audiência, o Instagram também mantém vantagem sobre o Facebook, uma vez que, quando se trata de tamanho de público, em nível nacional, o número médio de seguidores de contas de marca no Instagram é maior do que no Facebook. De acordo com os dados do estudo, ainda que o volume de atividades em ambas as plataformas seja bem semelhante, a taxa de engajamento do Instagram é bem superior à do Facebook.

No quarto trimestre de 2021, mundialmente, as marcas obtiveram aproximadamente 5,3 interações por 1.000 impressões para uma postagem no Facebook, uma queda de 19% em comparação ao quarto trimestre de 2020. Enquanto isso, as postagens do Instagram receberam cerca de 35 interações a cada 1.000 impressões, números semelhantes ao mesmo período no ano anterior.

Taxa de engajamento no Facebook

No Facebook, as contas de marcas brasileiras registraram uma taxa de 13,3% no número total de interações em publicações feitas na plataforma. Mas o grande destaque do último trimestre de 2021 foi o setor do varejo, que conquistou 22% do total de interações. Confira o ranking nacional completo abaixo:

Varejo – 22,4%

Ecommerce – 13,3%

Serviços – 9,5%

Moda – 7,4%

Alimentos – 5,9%

Automóveis – 5,4%

Finanças – 5,2%

Industrial – 5%

Outros – 25,7%

Taxa de engajamento no Instagram

No Instagram, o setor do e-commerce é o que obteve uma maior taxa de engajamento, com 41,5% do total de interações em contas de marca na rede. O varejo aparece em segundo lugar com 14,3% das postagens e marcas de moda fecham o pódio com 13,9% das interações na rede.. Confira a colocação nacional completa abaixo:

E-commerce – 41,5%

Varejo – 14,3%

Moda – 13,9%

Serviços – 7,1%

Beleza – 7%

Finanças – 2,2%

Eletrônicos – 2%

Alimentos – 1,6%

Outros – 10,4%

Knewin anuncia a aquisição da Comunique-se e reforça sua estratégia de crescimento

A Knewin, referência em monitoramento e análise de mídia tradicional e social no Brasil e na América Latina, anuncia a compra da Comunique-se, empresa de tecnologia que fortalece o relacionamento das marcas com seus consumidores. Esta é a 13ª aquisição da Knewin, que reforça o crescimento consistente em soluções para a gestão de reputação de marcas e organizações.

“Ao adquirir a Comunique-se, reforçamos a nossa proposta de valor ao oferecer às marcas e empresas a inovação e inteligência em soluções ainda mais assertivas para o gerenciamento de toda a jornada da construção de reputação: do entendimento em tempo real dos consumidores até o engajamento com eles”, afirma Lucas Nazário, CEO da Knewin.

Com a aquisição, dois serviços da Comunique-se passam a integrar o portfólio de soluções da holding: o Dino, maior divulgador de notícias do Brasil, e o Comunique-se 360º, solução de comunicação corporativa com CRM, mailing de jornalistas e newsletters para otimização e alcance de resultados.

A Comunique-se tem uma trajetória de mais de 20 anos no mercado, com a fundação em 2001. De lá para cá, tem atuado em conectar as marcas com seus consumidores. “A Comunique-se é um player relevante e reconhecido no mercado de comunicação. O movimento representa um passo estratégico para ampliar a proposta de valor e a oferta de serviços aos clientes”, ressalta Lucas.

Em apenas dois anos, esta é a 5ª aquisição do Grupo Knewin, que conta ainda com MITI, Plugar, Armazém Digital (2020), Newsmonitor (2021) e agora a Comunique-se (2022). A operação terá em torno de 2100 clientes atendidos pelas empresas.

Streaming chegou para ficar: 75% dos brasileiros fazem streaming todo dia

Pesquisa da Roku detalha comportamento de consumo de streaming e mostra que esta já é uma das atividades favoritas no Brasil

A Roku, a plataforma número 1 de streaming para TV dos Estados Unidos*, divulga hoje a pesquisa “Hábitos de streaming dos brasileiros”, produzida em comemoração ao aniversário de 2 anos da chegada da empresa no Brasil. Os resultados mostram as preferências nacionais quando o assunto é o universo do streaming: 75% dos entrevistados fazem streaming todo dia e 88% já viraram a noite maratonando uma série. Em comparação com 12 atividades do dia a dia, o streaming foi apontado como preferido em nove.

A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto FSB Pesquisa e realizada entre os dias 29 de dezembro de 2021 e 5 de janeiro de 2022 em abordagem online com dois mil consumidores de 18 anos ou mais.

Ao serem perguntados o que preferem fazer, se streaming ou 12 atividades do dia a dia, os entrevistados responderam que preferem streaming a:

  • ler um livro (74%)
  • assistir a um jogo do seu time de futebol (68%)
  • sair com amigos (63%)
  • praticar esportes (R$ 61%)
  • ir a uma festa ou show (61%)

“Os resultados demonstram que estamos, de fato, vivendo a década do streaming e que essa forma de consumir conteúdo veio mesmo para ficar. Durante o momento mais crítico da pandemia, vimos um aumento do consumo de streaming, mas, mesmo com a retomada da rotina das pessoas, continuamos a ver esses hábitos”, acredita Luis Bianchi, diretor de marketing América Latina da Roku.

A pesquisa também confirma que certas atividades continuam sendo prioritárias para os brasileiros, que nem o streaming consegue levar embora: ir à praia (39%), ficar com a família (32%) e fazer sexo com o(a) companheiro(a) (25%).

Maratona é coisa séria

A pesquisa mostra que para 75% dos respondentes streaming é algo que eles fazem diariamente e normalmente sozinhos (51%) ou em família (42%). Eles também fazem streaming durante as refeições (89%) e na arrumação da casa (55%).

A preferência é tamanha que 88% dos entrevistados disseram já ter virado a madrugada assistindo a uma série no streaming. Setenta e dois porcento já deixaram de sair com amigos para assistir a seu conteúdo favorito e 54% confessaram terem chegado atrasados a um compromisso por causa do streaming.

Outro comportamento bem brasileiro apontado pela pesquisa é o hábito de maratonar: 87% dos entrevistados responderam que já maratonaram alguma série pelo menos uma vez na vida. Talvez por isso, 8 em cada 10 pessoas preferem que os episódios sejam disponibilizados de uma vez só em vez de aos poucos.

Acompanhados ou não?

Entre aqueles que preferem fazer streaming acompanhados, 38% têm marido ou mulher como companhia ideal, seguido do(s) filho(s) – 31%. Já entre as companhias menos desejadas apontadas, apareceram avós (23%) e amigos (20%). Ao explicar a escolha, os entrevistados disseram que essas companhias fazem barulho durante o streaming (25%) e acham difícil chegar a um título que seja do agrado de todos (19%).

Ao descrever o tipo de pessoa que é mais irritante na hora do streaming, 77% acham que é quem fica conversando durante a atração, 57% disseram que é a pessoa que fica chamando, 34% quem demora muito para escolher o que vai assistir e 33% aquela que quer escolher sozinha.

Brasileiros preferem a tela maior

Sessenta e cinco porcento preferem fazer o streaming do seu conteúdo favorito na tela da TV, comparado com 17% no celular e 15% no computador.

“Quando analisamos os resultados da pesquisa e o comportamento dos brasileiros, vemos que a Roku oferece exatamente o que o consumidor de streaming no Brasil quer: equipamentos e TVs com todo o conteúdo que os consumidores procuram, com mais de cinco mil canais e 100 mil filmes, séries, esportes e episódios para a TV, para assistir sozinho ou acompanhado”, diz Bianchi, referindo-se à família das Roku TVs, fabricadas em parceria com AOC, Philco, Semp e TCL, e ao Roku Express, aparelho da Roku que transforma uma TV antiga numa smart TV.

E se você achou que a casa é o melhor lugar para fazer streaming, acertou nesta. Sete de cada 10 pessoas preferem assistir a um filme em casa a no cinema. Porém, muitos entrevistados revelaram que já fizeram streaming no trabalho (11%), durante uma aula (5%), no banheiro (3%), no hospital (3%) e até numa festa (1%).

Para saber mais detalhes e ter acesso aos resultados da pesquisa: anexo 2.pdf


*Por horas de streaming. Fonte: Hypothesis Group, outubro de 2021.

Rafael Camilo é novo líder do Twitter Next no Brasil

A partir de hoje (7), Rafael Camilo assume a liderança do Twitter Next no Brasil. Após atuar no Google e em agências de publicidade, o executivo chega à equipe para trabalhar em parceria com anunciantes e agências. A área tem como objetivo refletir as necessidades e interesses das pessoas no Twitter, desenvolvendo estratégias e ideias inovadoras para que as marcas possam fazer parte das conversas de forma mais representativa e inclusiva. Rafael passa a fazer parte da equipe de Pedro Porto, responsável pelo Twitter Next na América Latina.

Com trajetória focada no pensamento estratégico, construção de valor para as marcas e um profundo entendimento das pessoas, ele busca contribuir para o crescimento “exponencialmente saudável” do mercado, onde representatividade e inclusão são molas propulsoras de resultado. Neste sentido, encontrou no Twitter – plataforma que reflete a sociedade – o lugar para promover uma conexão genuína entre pessoas e marcas. “Meu trabalho é fundado na intersecção daquilo que é importante para as pessoas, representando-as e incluindo-as de maneira fidedigna, e no que é importante para as marcas e seus negócios”, afirma Rafael. “Meu objetivo em Next é fazer com que o Twitter seja o espaço que propicia este encontro de maneira significativa. Por ter tido o privilégio de trabalhar em agências e no cliente, me sinto ferramentado para provocar as conversas necessárias com a indústria, articulando diversidade, negócios e a visão de um futuro sustentável”, completa.

Antes de chegar ao Twitter, Rafael Camilo ocupava o cargo de Head de Brand Marketing no Google, liderando a construção da marca e gestão dos canais sociais em toda a América Latina. Além dos mais de dois anos de atuação no Google, o executivo também já passou por agências de publicidade como Africa, Leo Burnett Worldwide, F/Nazca Saatchi & Saatchi, FCB e Fischer, onde atuou como estrategista e responsável pela gestão de marcas nacionais e globais. Rafael também foi Young Lions em 2013.

Como as marcas podem criar conteúdo relevante no TikTok?

Segundo estatísticas recentes, a plataforma social TikTok alcançou mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo. Além disso, ele foi o aplicativo mais baixado em 2021, de acordo com o relatório do App Annie. Com sua dinâmica de conteúdos leves e divertidos, a rede social tem conquistado diversos usuários, não se restringindo às dancinhas que fizeram sua fama ou à geração Z. À medida que o TikTok cresce e alcança mais pessoas, todo segmento possui potencial para estar presente na plataforma, seja divulgando a própria marca ou um lançamento de produto.
 

“É comum, em uma primeira análise, imaginarmos que existem mercados que se encaixam com mais facilidade com a proposta do aplicativo (como é o caso de moda e beleza). Atualmente, estar ativo no TikTok é um diferencial para a marca, além de uma oportunidade para abraçar outros públicos e explorar uma nova linguagem de comunicação. Um exemplo disso é o segmento financeiro que, apesar de à primeira vista não parecer se encaixar tanto com o ambiente da plataforma, hoje é um grande case de marcas brasileiras dentro do app”, explica PC Dias, sócio e head de criação e estratégia da Eyxo, a Content Co.
 

O impacto da plataforma, que está disponível em 154 países em todo o mundo, em 75 idiomas diferentes, é gigantesco. De acordo com a pesquisa “Perspectivas para o Mercado Digital”, realizada pela mLabs, o TikTok, ao lado do Spotify, foram as grandes apostas do ano passado para o mercado digital, a tendência é que isso se mantenha e até mesmo aumente em 2022. “Para as marcas que querem se aventurar na rede social, é importante se atentar que o TikTok é um espaço autêntico, com narrativas simples e originais, lembrar disso na hora de produzir um conteúdo é essencial. Entender esses pontos e produzir pensando no público-alvo que a empresa mapeou é um grande acerto”, comenta PC.
 

E, assim como em qualquer outra plataforma, o crescimento (seja de seguidores ou de qualquer outro indicador) vem através da consistência de conteúdos e da estratégia criada para chegar nas pessoas. Outra dica imprescindível para o TikTok é utilizar criadores de conteúdo nativos da plataforma para expandir o alcance da marca, são eles que vão efetivar a presença neste espaço, seja de forma orgânica ou através de mídia.

“O TikTok revolucionou a dinâmica das redes sociais, muitas pessoas utilizam a plataforma para divulgar algum serviço que são especialistas, fazer uma campanha para algo, ou passar um conhecimento de maneira geral. Isso pode se aplicar para empresas também, mas é importante não se esquecer que, antes de qualquer coisa, é um espaço para entreter e se distrair. Uma vez que isso é esquecido e o que prevalece é a linguagem de marketing e conversão, é provável que seu conteúdo perca validade rapidamente”, diz PC.

Com um olhar aguçado para a rede social, a relação entre a Eyxo e o aplicativo começou em abril de 2021, com o propósito ligado diretamente ao time de User Growth da empresa: produzir conteúdo impactante para ampliar a base de usuários no Brasil. A User Growth é a equipe do TikTok responsável por potencializar a promoção da marca perante o público brasileiro e o seu crescimento no mercado.

“O mercado está entendendo a força deste canal e sabe que, para produzir conteúdos para o TikTok, é preciso uma estratégia específica, que contemple a velocidade e a linguagem nativa da plataforma”, finaliza PC Dias.

Jade Picon lidera índice de popularidade nas mídias digitais

A Cortex, empresa de inteligência de dados, mensurou, durante oito dias, a popularidade digital dos participantes da edição de 2022 do Big Brother Brasil. Assim como faz para as áreas de comunicação e marketing das empresas clientes, com os dados obtidos e alinhados a uma camada de inteligência, a plataforma chegou a um ranking de popularidade nas mídias digitais. Jade Picon, uma das últimas a entrar na casa por ter testado positivo para a Covid-19, lidera o ranking com folga, sendo um dos destaques nos primeiros dias do reality. Já Eliezer, está em último lugar, se mostrando, por enquanto, pouco interessante ao público.

Desenvolvido pela Cortex, que oferece soluções para as áreas de comunicação e marketing das empresas, o estudo foi feito a partir do monitoramento das menções aos nomes dos participantes na imprensa, nas redes sociais de líderes de opinião e nas buscas no Google, além de analisar em paralelo o desempenho digital nas redes próprias de cada brother, usando o engajamento e o número de seguidores.

Top 3 participantes com melhor índice de popularidade na mídia Um grande destaque no ranking é a participante Linn da Quebrada, que tem colocado em pauta assuntos relevantes para a sociedade e gerado debates importantes, o que fez com que as menções e as buscas pelo seu nome aumentassem, sendo a segunda participante com maior índice de popularidade.

A Naiara Azevedo também tem ganhado relevância nos últimos dias, principalmente após ser indicada ao paredão e informar que desistiria do programa. O desequilíbrio gerado pelo anúncio da cantora foi um importante motor para gerar burburinhos, esquentando o clima e fazendo com que o programa ganhasse mais interesse do público.

É possível observar, no top 3 do ranking, as pessoas que mais geram entretenimento para o público, cada uma com seu viés. A Jade Picon, por ser uma participante que trouxe expectativa e curiosidade, gerando muito conteúdo voltado a sua posição social. Já a Naiara Azevedo, além de gerar muitos memes, tem polêmicas envolvendo seu nome até mesmo fora da casa e mexeu com os ânimos ao tentar desistir do reality. Enquanto isso, a Linn da Quebrada, com uma personalidade leve e carismática, se destaca por levantar debates relevantes para a sociedade, como transfobia e identidade de gênero.

“Por meio da análise obtida através da plataforma Cortex, pode-se observar que, quanto mais os participantes geram entretenimento para o público, maior fica seu índice de popularidade. Os dados colhidos mostram o quanto uma atitude de um participante mexe com todos os números ligados a ele, seja no engajamento, nas menções pelos veículos ou nos conteúdos produzidos pelos formadores de opinião”, explica Claudio Bruno, Innovation & Offering Evangelist Director na Cortex.

“Este é o mesmo feito que analisamos para as marcas clientes quando, por exemplo, há alguma manifestação ou posicionamento na imprensa sobre determinados assuntos que estão em alta devido ao agendamento temático. Ou seja, é possível mensurar e qualificar a popularidade e até mesmo a reputação de uma marca por meio destas análises, finaliza Claudio.

Estratégia do BBB do amor gera questionamentos Do lado do Camarote, Tiago Abravanel perde apenas para Brunna Gonçalves. No caso do primeiro, diferente do que se imaginava, o ator tem sido considerado um “inimigo do entretenimento”, ao tentar boicotar o jogo da discórdia e sugerir fazer o “Big Brother do Amor”. Já a segunda, não tem gerado muito interesse do público, por ter, até agora, aparecido pouco.

O mesmo acontece com os três últimos participantes do ranking, todos do grupo pipoca: Eliezer, que tentou seguir a mesma estratégia de jogo de Tiago Abravanel, Jessilane e Bárbara, que geram pouco entretenimento e contribuem para o clima morno do reality, tudo que o público não quer.

Confira o ranking completo:

Quatro tendências em martech para 2022

Com a preocupação crescente com privacidade e a entrada em vigor de legislações específicas, como a LGPD, os profissionais de marketing têm se reinventado para manter o engajamento e a  proximidade com os seus consumidores. Especialistas do SAS, empresa líder global em analytics, reuniram cinco previsões para 2022 de Inteligência do Consumidor. O ano terá grande foco em dados primários e a inteligência artificial ganhará uma camada extra de responsabilidade. Além disso, a preocupação com a medição de retorno do investimento será foco dos profissionais de marketing, assim como a satisfação dos funcionários.

Dados de clientes próprios estão se tornando mais valiosos a cada minuto. O mundo do marketing e da publicidade online deve seguir lutando para se adaptar à nova realidade da privacidade digital. O Safari já desativa todos os cookies (incluindo os primários) após sete dias. O Google não apenas está descartando cookies de terceiros do Chrome, mas declarou também sua intenção de bloquear qualquer tecnologia – exceto a tecnologia desenvolvida pelo próprio Google – que perpetue o rastreamento de dados em nível individual. A Apple está adicionando proteções de privacidade de e-mail e aplicativo que dificultarão o rastreamento de aberturas de e-mail e endereços IP, e permitirão que os usuários vejam exatamente quais dados vários aplicativos estão coletando e como estão sendo usados. Com o fim do rastreamento de terceiros, os dados de clientes próprios estão se tornando mais valiosos a cada minuto. Em 2022, os profissionais de marketing se concentrarão no desenvolvimento de estratégias únicas e criativas para fornecer valor demonstrável que incentive os clientes a participar de um diálogo bidirecional, a usar autenticação em propriedades digitais e a optar pela coleta e análise de dados. As soluções tecnológicas de marketing que facilitam a coleta, unificação e ativação desses dados (por exemplo, plataformas de dados de clientes, análise de marketing, mecanismos de decisão) devem continuar a atrair um interesse significativo do mercado.

A Inteligência Artificial responsável ganhará impulso significativo. O Gartner estima que 85% de todos os algoritmos fornecerão resultados falhos até 2022 devido ao viés das pessoas que os criam e que acabam incorporados aos dados e modelos. A IA responsável se tornará um dos principais impulsionadores de transformações digitais bem-sucedidas – desde cargos mais elevados (C-Level), incluindo líderes de unidades de negócios das empresas até cientistas de dados.

Medição do ROI de marketing será prioridade para CMOs. Os líderes de marketing se sentem continuamente pressionados a provar o valor da sua área. Com a responsabilidade aumentando e orçamentos cada vez menores, medir o impacto das ações de marketing nunca foi tão importante. Para entender sua eficácia, técnicas como atribuição, otimização e reforço baseado em Inteligência Artificial, Machine Learning e aprendizado ágil serão de grande interesse para esses líderes. Essas técnicas serão acopladas ao Voice of the Customer (NPS, CAC, CLV, etc), pesquisas de Mudança Organizacional (Sentimento, Educação, Treinamento etc.) e métricas para construir o kit completo para medir o retorno sobre investimento em marketing.

A experiência do funcionário impactará a experiência do cliente. Como sabemos, uma experiência excepcional do funcionário está intrinsecamente ligada a uma experiência do cliente perfeita e sem atritos. À medida que a grande reformulação de 2021 segue ocorrendo, 2022 verá as organizações enfatizando a integração, treinamento, educação, desenvolvimento e remuneração dos funcionários – não apenas para reter os melhores talentos – mas para impactar positivamente a experiência do cliente. É difícil satisfazer e até encantar os clientes quando os funcionários da linha de frente não são eficientes, capacitados e entusiasmados com seu trabalho.

Marcas vão investir 71% a mais do orçamento de marketing em conteúdo com influenciadores em 2022, aponta pesquisa da Kantar

Ao longo desta última década acompanhamos ano a ano uma intensa redução de verbas que antes eram aportadas em mídias tradicionais para o meio digital. Orçamentos iam migrando na mesma direção em que veículos iam encerrando suas atividades ou promovendo modificações significativas em seus formatos para tentar brigar por uma fatia deste novo mercado que se estabeleceu. Alguns mais insistentes se mantiveram na crença de que era apenas um furor e que ia passar. Agências e anunciantes foram buscar novos meios para se adequar e continuar a “girar a roda”. Uma roda que deixou marcas e muitos de fora.

O formato de consumir conteúdos mudou. A audiência não está mais concentrada em uma única plataforma, as notícias são consumidas em bloco, mas também direcionadas por tribos de consumo, com linguagem própria e assim, a internet ganhou uma força extraordinária em influenciar grandes massas.

“Anunciar em TV era a estratégia principal de todas as marcas para conversar com seus públicos. Mas com a evolução do mercado, os canais digitais tornaram muito mais direta a conversa com os nichos de interesse. Isso explica o abrupto crescimento de investimentos em campanhas de marketing de influência. Além disso, os criadores de conteúdo geram confiança e interesse muito mais direcionado e personalizado”, explica Leo Soltz, CEO da One Big Media, mediatech especializada em desenvolver e impulsionar creators. Esse movimento, segundo o especialista, pode ser comprovado pela pesquisa da Kantar publicada no portal MarketingCharts ao final de 2021. Segundo o estudo, as marcas vão aumentar o orçamento para anúncios em vídeos em 76% neste ano, enquanto a verba para projetos com influenciadores será 71% maior.

Leo destaca, ainda, que o estudo mostra o poder de conversão de venda dos anúncios no formato de vídeo. “As plataformas como Youtube, Kwai, TikTok e Instagram se tornaram ainda mais relevantes durante a pandemia e mostraram de vez que possuem a atenção do público. Por isso, o investimento nesse formato de anúncio obteve números impressionantes em termos de performance”.

Além do aumento de orçamento para anúncios nas redes sociais, também se destacam o crescimento em streamings e podcasts. “Formatos que não eram tão populares há alguns anos, mas se estabeleceram como um forte pilar de entretenimento do público”, aponta o especialista.

Tendência mantida para 2022

Em 2022, continuaremos a perceber uma redução de verba para anúncios em rádio, cinema, revistas, jornais e eventos patrocinados por marcas. “As mídias tradicionais perdem força, já que as marcas veem no digital um grande potencial de alcance e aprenderam a se posicionar neste vasto universo, se estruturando pelo excelente trabalho dos mídias e planers das agências e departamentos estratégicos dos anunciantes. A estratégia omnichannel é a que mais vai gerar resultados para as marcas – afinal quanto maior a chance de contato com o seu consumidor, maior a chance de venda. Já a redução em eventos patrocinados é facilmente explicada pela pandemia – que ainda impede ativações presenciais acontecerem”, afirma Soltz.

Este panorama é reforçado também por outra pesquisa do setor: de acordo com um levantamento da Inlfuency.me, plataforma brasileira focada em busca, mensuração e gestão de influenciadores digitais, o investimento em marketing de influência será ainda maior em 2022, com mais de 78% das marcas pretendendo aumentar o seu budget anual nessa área. O número corrobora a tendência trazida em 2021, ano em que agências dos mais variados setores viram o seu faturamento crescer muito por conta desse tipo de investimento: as agências de marketing faturaram 34,8% a mais no ano passado na comparação à 2020, enquanto para as agências de publicidade o ganho foi superior a 15%.

TV segue em alta

Apesar da TV não ser o maior formato a receber um acréscimo de investimento, ainda é responsável por grande parte dos aportes feitos em anúncios, sobretudo para as grandes marcas. Um destaque nesse quesito é o BBB. Só na última edição foram realizadas 196 ações de conteúdo de 22 anunciantes nos canais lineares da Globo — TV Globo e Multishow –, recorde de todas as edições do programa. Enquanto no digital, foram 537 ações entre conteúdos patrocinados na página do BBB no Gshow e ativações nas redes sociais oficiais do programa.

“A edição que estreou dia 17, também está trazendo grandes anunciantes. As marcas sabem a relevância do reality para o público brasileiro e a Globo soube atualizar bem o formato para oferecer às marcas não apenas as inserções tradicionais na TV, mas também estratégias que se conectam com ações nas redes sociais, no Globo Play (plataforma de streaming da Globo) e nos podcasts chancelados pela emissora”, finaliza o especialista.

69% das pessoas deixaram de assistir TV aberta para consumir plataformas de streaming

O que faz com que os canais de streamings estejam hoje tão em alta? Quais são os preferidos no combo de assinatura dos brasileiros?
 

Facilidade de conteúdos variados embalados em pacotes de assinaturas é um dos pontos positivos que faz, segundo estudo recente da Opinion Box, 69% das pessoas deixarem de assistir à programação de TV aberta para consumir mais conteúdos disponibilizados em plataformas de streaming de vídeo. O dado faz parte do infográfico “Tecnologia ou conveniência? O consumo de streaming de vídeo no Brasil”, desenvolvido pela área de Insights & Innovation da FleishmanHillard Brasil.
 

E quais são os motivos que levam às pessoas a preferirem o streaming de vídeo no lugar da TV aberta? Praticidade de acesso aos filmes e séries (47%) e poder assistir a qualquer momento programas diversos (35%) estão entre os destaques.
 

O mercado, que foi popularizado pela gigante Netflix, hoje apresenta um portfólio diverso de plataformas. As preferidas pelos brasileiros são: Netflix (64%), Amazon Prime Video (34%), Disney+ (20%) e Globoplay (19%). Na hora de escolher por um serviço, os cinco principais fatores que os consumidores consideram são o preço, qualidade dos títulos no catálogo, variedade de produções no catálogo, acessibilidade (uso em sites e apps para acessar o conteúdo) e popularidade da plataforma.
 

E, com tantas opções de serviço de streaming de vídeo no mercado surge a dúvida: quanto custaria para assinar todos os provedores? A resposta é R$ 221 (ao mês), para os planos básicos, e R$ 337 (ao mês), para os planos premium.
 

Com cada estúdio e produtora lançando uma lojinha própria e conteúdos exclusivos, o usuário não tem como pagar por todos para assistir o que quer, assim, eles encontram na pirataria uma alternativa para consumir o conteúdo que deseja. No Brasil 33,5% dos lares consumiram pirataria online no último quadrimestre de 2020. O País fica apenas atrás dos Estados Unidos e da Rússia no consumo de audiovisual ilegal.
 

O infográfico completo, em PDF, pode ser acessado neste link.  
 

* A reprodução parcial ou total do infográfico é liberada, desde que citada a FleishmanHillard Brasil como fonte.
 

Os dados foram coletados a partir de pesquisas recentes sobre o segmento de instituições como a Opinion Box, ReclameAQUI, MindMiners e Business Bureau.