Brasileiros são atraídos por promoções da Black Friday Chinesa

Vídeos sobre Dia dos Solteiros no YouTube tiveram aumento de 117% nas visualizações no Brasil

O Dia dos Solteiros, data promovida pela empresa chinesa Alibaba, impulsiona procura por varejistas nacionais antes mesmo da Black Friday para o comércio mundial. Dados levantados pela Decode, empresa de client acquisition e big data analytics, mostram crescimento do interesse pela data no Brasil, com destaque para aumento de buscas que relacionam o evento às marcas Americanas (850%), Gearbest (500%) e Banggood (250%).

Tradição recente, o Dia dos Solteiros surgiu entre universitários chineses nos anos 1990 e, em 2012, o “duplo 11” (11/11) foi registrado pelo Grupo Alibaba e acabou se tornando o maior evento de vendas online do mundo. Este ano, na imprensa digital brasileira houve 27% mais matérias sobre o assunto, comparado a 2019.

O interesse dos consumidores brasileiros, por sua vez, levou a um crescimento de 117% em visualizações de vídeos sobre o a data no YouTube. No Twitter, os comentários se dividem entre promoções de lojas (62%), quem está ansioso para comprar (33%) e também quem afirma não ter dinheiro para aproveitar as ofertas (5%).

“Ainda que a economia tenha sido impactada pelos efeitos da pandemia, o consumidor brasileiro está atento às ofertas. O surgimento de mais uma grande data do varejo no fim do ano pode estimular uma competição saudável por melhores preços e melhorar a confiança do consumidor na redução praticada pelas lojas”, avalia Lucas Fontelles, Head de Consumer Insights da Decode.

A Decode é uma empresa de dados e client acquisition que, a cada semana, realiza levantamentos de dados e sentimento público sobre temas relevantes do momento em diversas áreas. Essa expertise em comportamento do consumidor é uma das bases das soluções de negócios com foco data-driven e maximização de receita elaboradas pela empresa.

Uso do Whatsapp cresce 97% no Brasil e alavanca negócios

Tráfego na plataforma cresceu 97% durante a pandemia, principalmente entre micro e pequenos negócios, e 71% dos consumidores dessas empresas aprovam uso do canal para atendimento. Por outro lado, as grandes empresas parecem não estar se saindo assim tão bem. A análise é do estudo publicado pela Decode, empresa de pesquisa de big data e inteligência de mercado, com base no comportamento das pessoas no digital no último ano.

. O Whatsapp está presente em 99% dos smartphones no Brasil.

. Em Julho de 2020, o Whatsapp Web teve mais de 1,4 bilhões de acessos no Brasil.

. Whatsapp Business, plataforma direcionada micro e pequenas empresas, teve em torno de 12 milhões de downloads entre janeiro e julho de 2020 e movimenta cerca de 4,7 milhões de usuários mensais ativos no Brasil.

. Ao analisar mais de 20 mil menções nas redes sociais sobre Whatsapp no ambiente de negócios no Brasil, a pesquisa da Decode revela os setores da economia com mais atividade no aplicativo: empresas de roupas e acessórios representam cerca de 40% da movimentação nas redes sobre o comércio no Whatsapp. Em seguida, atividades econômicas como venda de móveis, cursos, alimentação e higiene figuram na lista.

. Menos de 30% das menções a micro e pequenas empresas relataram problemas no atendimento via Whatsapp.

. No caso das grandes empresas, a partir da análise das menções a Magazine Luiza, Carrefour, Bradesco, Porto Seguro e 123Milhas, 58% das menções foram negativas.

. Os principais motivos de reclamação sobre as grandes empresas foram: falta de eficiência no atendimento via Whatsapp (60%) e insegurança no compartilhamento de dados pessoais (28%).

Para Lucas Fontelles, Head de Consumer Insights da Decode e responsável pelo estudo, o distanciamento social criou uma oportunidade para exploração comercial do aplicativo como canal de relacionamento com o cliente, sendo que a linguagem corrente neste ambiente favoreceu principalmente os negócios menores. “Micro e pequenos empreendedores estão sendo mais bem sucedidos do que os grandes nessa transformação, porque simulam a experiência de compra em uma loja física”, avalia o especialista.

A Decode, empresa de pesquisa, análise de dados e marketing de performance, elabora soluções de negócios com foco data-driven e maximização de receita. Por meio de sua área Consumer Insights, Pulse, desenvolve produtos e serviços para compreender fenômenos sociais e o comportamento do consumidor.