Clubhouse lança novo recurso para conversas mais imersivas e realistas

O Clubhouse acaba de lançar um novo recurso em seu aplicativo: o áudio espacial projetado para fazer os membros da comunidade se sentirem mais imersos na conversa ou na sala que estão ouvindo, fazendo os microfones soarem como se estivessem espalhados pela sala, assim como acontece com os filmes.

A nova tecnologia, que teve o engenheiro Justin Uberti à frente, atribui uma posição espacial específica para cada alto-falante em uma sala e utiliza o HRTF (sigla em inglês que significa Função de Transferência Relacionada à Cabeça) e um processamento de áudio adicional para cada fluxo de áudio de entrada para fazer o áudio parecer que está vindo de uma posição especificada. Com isso, os usuários do Clubhouse podem ter uma experiência mais realista e escutar, por exemplo, uma história de fantasmas onde ouvem o espírito maligno sussurrar no ouvido; ou uma performance onde escuta-se aplausos ou risos vindos de todos os cantos de um clube.

Já para os criadores, organizadores das salas no Clubhouse, o áudio espacial abre mais oportunidades para a criatividade, que já é bastante presente nos diferentes temas e estilos abordados na rede social, desde rodas de conversas até shows de comédia e música. O novo recurso será implantado gradualmente a todos os usuários para garantir uma boa experiência de áudio. Inicialmente estará disponível para usuários iOS com a versão mais recente do app.

TV Conectada engaja consumidor e atrai audiência, conclui estudo Nielsen/smartclip

As TVs Conectadas são uma forma eficiente de conversar e atingir a audiência. A eficácia é resultado de uma mudança de paradigma no consumo de meios audiovisuais e cross device. As conclusões são de estudo realizado pela Nielsen, empresa global de dados e análises da indústria de mídia, em parceria com a smartclip, companhia global especializada na distribuição de publicidade em vídeo multitelas.

Para mostrar o engajamento do consumidor com anúncios publicitários nesses aparelhos, a Nielsen e a smartclip focaram o estudo em produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC). Do total de respondentes, 85% afirmaram lembrar de ter assistido alguma propaganda desta categoria em algum meio de comunicação. Desses, 86% relataram tê-la visto justamente enquanto assistiam sua TV Conectada.

Isso mostra como os anúncios desta categoria têm alto envolvimento dos consumidores, sendo que 78% gostam, 73% acreditam que são confiáveis e 79% dizem ser provável ou muito provável comprar um desses produtos após ser impactado pela publicidade.

A pesquisa mostrou que o comprometimento dos respondentes deve-se ao fato de que o marketing de HPC nas TVs Conectadas atende a três etapas de engajamento: ajuda na familiarização com o produto, motiva descobertas e impulsiona a experimentação do que foi apresentado.

“O resultado do nosso estudo mostra que a TV Conectada engaja a audiência. A oportunidade é aproveitar que o consumidor está na frente do device para consumir conteúdo de forma personalizada e trazer mensagens relevantes que o levem para a experimentação”, afirmou a líder de Media Measurement da Nielsen, Sabrina Balhes. “Não por acaso, este é o segundo formato em capturar mais a atenção do consumidor, ficando atrás apenas do celular”, acrescentou.

QR Code

A pesquisa, realizada entre 9 e 13 de agosto, mostrou ainda grande oportunidade para marcas e anunciantes explorarem os QR Codes durante a propaganda. Do total de entrevistados, 59% disseram que escaneiam o código. Quem não acessa afirma que a imagem não fica tempo suficiente na tela (36%), não tem interesse (34%) e prefere pesquisar direto na internet (31%).

Já no recorte da categoria HPC, o engajamento é extremamente alto já que 93% indicaram que estão dispostos a acessar QR Codes disponibilizados. Ou seja, os códigos demonstraram ter um alto grau de conversão: 26% responderam que compram algo por este meio com frequência e 58%, algumas vezes

“Dentro desse universo crescente dos QR Codes em campanhas, a smartclip desenvolveu um modelo próprio de aplicação desse tipo de código com métricas de ativação, estimulando a experiência cross device, disponível desde abril deste ano. Com isso, conseguimos entregar mais resultados para as marcas e parceiros”, ressalta Lilian Prado, Managing Director da smartclip Brasil.

Desafios

Com tanta informação disponível, as TVs Conectadas já permitem aos anunciantes dados sobre audiência e ressonância, como número de impressões, alcance, frequência, visualizações concluídas e viewability. O desafio é: como saber se a campanha está se comunicando da forma certa para se destacar entre tantas outras?

Uma solução é ter o apoio de ferramentas e companhias especializadas nesse device para mensurar as campanhas e avaliar o comportamento do público. A Nielsen e a smartclip utilizaram a ferramenta Brand Lift na primeira campanha da OMO (Unilever) exclusiva para o ambiente de TV Conectada. “Soluções como essa vão ao encontro com o posicionamento da marca em inovar e construir uma relação próxima do consumidor, acompanhando as transformações dos meios consumidos, como é o caso do device”, declarou a gerente sênior de Marketing da Unilever, Mariana Gonçalo.

A ferramenta, que usa metodologia Media Analytics, mensura a efetividade da campanha utilizando dois grupos: o primeiro exposto – pessoas impactadas pela publicidade e que respondem a pesquisa-, o segundo de controle – quem não é impactado, mas também responde às mesmas perguntas.

O resultado mostrou que a campanha ficou acima dos benchmarks de retenção e cliques. Houve, portanto, crescimentos em associação de mensagem e em intenção de compra. “É a primeira vez que realizamos uma ação exclusiva em CTV. Tanto a campanha quanto a pesquisa são muito importantes para entendermos com mais profundidade a performance desse novo device”, afirmou o diretor digital da agência Initiative/Mediabrands, Victor Aloi.

Estudo revela os desejos do brasileiro depois da vacinação

Que a maioria dos brasileiros diz querer se vacinar,- 94% de acordo com pesquisa do Datafolha de 13 de julho – nós já sabemos. Mas e o que farão quando estiverem imunizados? Pois foi atrás dessa resposta subjetiva e nada óbvia que a Orbit Data Science lançou seu novo estudo público. A pesquisa procura entender melhor como se dá a expectativa para um novo horizonte, com uma maioria da população vacinada e a perspectiva de retorno, de alguma maneira, aos antigos padrões. O estudo inteiro, com gráficos interativos, está disponível no site da Orbit Data Science .

Uma das descobertas mais interessantes foi a constatação de que as expectativas dos brasileiros mudaram ao longo da pandemia. O recorte temporal começa em 20 de fevereiro de 2020, seis dias antes do registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, quando já notou-se um princípio de discussão sobre o tema. A análise se estende até 21 de junho deste ano e visa estabelecer uma comparação entre a evolução das opiniões analisadas e a evolução da pandemia no País.

A pesquisa foi desenvolvida a partir da avaliação de comentários espontâneos em redes sociais, de brasileiros que mencionaram suas expectativas do que desejam fazer após se vacinarem. Contribuíram para a base de dados publicações no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. As observações classificadas para o estudo representam uma amostra com 99% de nível de confiança e 3% de erro amostral de tudo que se falou nas redes sobre o assunto no período.

A análise dos comentários levou à descoberta de 122 opiniões, que compõem 20 diferentes categorias sobre o tema, e foram analisadas em 4 distintas fases. Estes resultados apontam para três principais tipos de expectativas com o momento pós-vacina: de emoção, de celebração e de retomada.

“A expectativa em torno da imunização é tão grande, e construída por tanto tempo, que os planos não são restritos à retomada de uma ‘vida normal’. O ato torna-se um marco, e como tal é planejado e comemorado”, conta Fernando Hargreaves, sócio da Orbit Data Science.

Caio Simi, CEO da Orbit Data Science, explica que no primeiro semestre de 2020, no auge da primeira onda no Brasil, os dados revelaram fortes manifestações de saudades. “As pessoas expressavam a falta de amigos e familiares. O que mais se falava entre os que especulavam o que fazer após a chegada de uma eventual vacina no Brasil era o momento de reencontrar entes queridos”, explica Simi.

Com o fim da primeira onda no início do segundo semestre de 2020, e o afrouxamento das regras de isolamento nas principais cidades do país, este sentimento deu lugar à expectativa dos brasileiros por voltar a frequentar festas e aglomerações.

“Observando os dados, interpretamos que esse fenômeno se deu pela flexibilização que os brasileiros se deram ao reencontrar amigos e familiares na primeira amenização do contágio. Isso não se estendeu às festas e shows, uma vez que estes continuaram fechados mesmo no período entre a primeira e segunda onda”, acrescenta Simi.

Consolidado de expectativas sobre “o que fazer ao se vacinar”, de fev. 2020 a jun. 2021

O primeiro gráfico do estudo traz todas as expectativas manifestadas pelos brasileiros divididas em suas respectivas categorias. Embora não haja uma só categoria de grande destaque, há uma concentração de incidência em 5 categorias, que respondem por 68,1% do total, são elas: Frequentar Lugares, Festejar, Estar com Pessoas, Aplicação da Vacina e Sentimento. Além de concentrarem grande parte das opiniões, também é destaque que as 5 principais categorias têm resultados bastante similares, com a diferença entre a primeira (Frequentar Lugares) e a última (Sentimento) ficando em somente 3,4%.

Já ao analisarmos a incidência das opiniões, notamos que “Extravasar” foi a principal opinião do estudo, com 7,6% do total. Além dessa, entre as principais categorias do estudo as opiniões mais frequentes por categoria foram: “Frequentar lugares – Passar tempo fora de casa” (4,4% do total); “Festejar – Vou beber” (4,1% do total); “Estar com Pessoas – Encontrar amigos” (3,9% do total) e “Aplicação da Vacina – Vou criar uma memorabília” (3,8% do total). Esta última faz referência a guardar objetos utilizados na pandemia como souvenir, como máscaras e outros itens de higiene e proteção.

Evolução da pandemia no Brasil impacta a conversa sobre vacina

No início da pandemia, a expectativa era reencontrar entes queridos e voltar a frequentar lugares. Após 8 meses do primeiro caso no Brasil, as redes passaram a clamar por extravasar e celebrar a vacina nas redes sociais.

Os gráficos do estudo mostram que nas primeiras semanas do recorte, que compreenderam a chegada do Coronavírus ao Brasil e o início da quarentena, registram poucas opiniões. Até então não havia uma noção consolidada do impacto da pandemia, nem do papel fundamental que as vacinas teriam.

Com a aceleração de mortes e contágios, e consequentes renovações dos períodos de quarentena, as opiniões sobre vacinação tornam-se não só mais frequentes, mas também mais variadas. No início registrou-se basicamente opiniões sobre frequentar lugares e festejar.

Fase 2 – Entre junho e novembro de 2020 esses são os principais desejos dos brasileiros.

Também chama a atenção que em outubro “Extravasar” torna-se a principal opinião do estudo, superando as que falavam sobre frequentar lugares. Este fato pode ser explicado pelo fim da primeira onda de contágio no Brasil, que levou mais pessoas a relaxarem o distanciamento social, dando vazão aos seus desejos de frequentar lugares, porém ainda não extravasando o quanto queriam.

Os brasileiros então começaram a manifestar a ansiedade em celebrar o recebimento das doses, e a expectativa de se emocionar ao ser vacinado, além de poder compartilhar este momento nas redes sociais.

“Em um dos gráficos do estudo, observamos inclusive que a expectativa por postar o momento da aplicação da vacina nas redes sociais já existia com alguma relevância antes mesmo da vacina existir, o que de certa forma previu essa onda de fotos e vídeos que vemos hoje viralizando nos feeds de todo mundo que é frequentador de algum rede social”, detalha Hargreaves.

As 4 fases da vivência pandêmica identificadas no estudo

A análise do gráfico de evolução demonstra que há claramente quatro fases no período estudado. A primeira fase constitui o período inicial da pandemia, caracterizado por grande incerteza sobre o desfecho da mesma, e com a vacina sendo uma solução ainda distante, próxima a um sonho. A distância da vacina é o principal fator que justifica a incidência de somente 3,1% do total de opiniões nesta fase. A chegada da quarentena rígida e inédita também faz com que “Estar com pessoas” seja a principal categoria do período, com 16,7% do mesmo, sendo “Abraçar alguém” a principal opinião.

O mês de Junho de 2020 marca o início de testes de vacinas com voluntários no Brasil, simbolizando também o início da segunda fase do estudo. O período traz um aumento considerável de comentários sobre o que fazer após a vacinação, uma vez que a vacina já é vista como potencial única solução para a pandemia, somando para 26,5% do total do estudo.

A principal categoria da fase 2 deixa de ser “Encontrar Alguém” e passa a ser “Frequentar Lugares”, o que indica que possivelmente as pessoas já tinham começado a encontrar outras pessoas. A grande característica da segunda fase é a alta de opiniões que evidenciam uma estafa após meses de quarentena contínua – e ainda sem clara perspectiva de fim. É o caso de “Extravasar” e “Passar tempo fora de casa”, que passam a ser as duas principais opiniões.

A terceira fase começa em dezembro de 2020, quando acontece o início da vacinação no mundo, trazendo a esperança de um fim próximo para a pandemia. Muda consideravelmente o teor das conversas sobre o que fazer após ser imunizado. Nota-se um grande aumento na incidência de opiniões, se a fase representa apenas 11,8% do período estudado, ela concentra 35,6% das opiniões registradas. A grande marca do período é o salto da categoria “Aplicação da Vacina” ao posto de principal da fase, com 17,8% do total, evidenciando que as pessoas vêm a vacinação cada vez mais próxima, e já imaginam não só o que vão fazer após a imunização, mas também o que farão no ato da vacinação, para celebrar o recebimento das doses.

Por outro lado, “Encontrar Pessoas”, que já foi a principal categoria da Fase 1, não passa da quinta posição na fase 3, o que indica um claro relaxamento do distanciamento social, que coincide com as festas de fim de ano.

A última fase do estudo iniciou-se em Fevereiro de 2021, juntamente com o início da imunização em massa no Brasil. A fase traz uma queda na incidência de comentários com relação à fase anterior, quando a vacina já não é mais uma novidade tão comentada nas redes, mas ainda é significantemente maior do que as fases 1 e 2, somando para 34,4% do total, enquanto representa 29,4% do período. Além do início da imunização no Brasil, a fase também contempla a fase de grande recrudescimento da pandemia no país, com a chegada da segunda onda de contágio.

Este aspecto explica dois pontos de atenção na fase 4. É a volta de “Encontrar Pessoas” ao posto de principal categoria, e a ascensão da opinião “Continuarei adotando as medidas de segurança”, quinta principal opinião da fase, que ainda traz “Extravasar” como líder. Também são destaques o crescimento de opiniões sobre viagem, o que indica que as pessoas já fazem planos concretos para o pós-vacina, e a opinião “Protestar contra o Governo Federal”, que tem 63,8% de sua incidência concentrada na fase 4, chegando ao posto de décima principal da fase.

Quais os novos perfis de consumidores que emergiram da pandemia?

A pandemia moldou comportamentos e deve alterar, para sempre, hábitos de consumo da população global. Quando pensamos na nova jornada de compra que se firmou a partir dessa experiência global, pode-se comprovar que a análise sociodemográfica não é a maneira mais adequada de estimar quais são os perfis de consumidores que emergiram em 2021. Esse é o mote da pesquisa Tendências de Consumo da Euromonitor International, conduzida em 40 países. Pioneira na América Latina na metodologia de pesquisa mystery shopping(cliente secreto), Stella Kochen Susskind – considerada uma das mais importantes experts da temática no Brasil – comenta os principais insumos do levantamento.

Compradores por impulso | A pesquisa aponta que são 14% dos entrevistados e representam os consumidores orientados por promoções e lançamentos. Essa parcela global está em retração, segundo Stella. “A experiência da pandemia, na qual tantos perderam pessoas queridas, demandou um processo de interiorização que fez com que muitos consumidores questionassem a importância da compra. É como se comprar por comprar não fizesse mais sentido para as pessoas”, avalia.

Minimalistas | São 12% dos entrevistados nos 40 países e têm por característica principal o foco em economizar e ficar longe da aquisição de itens considerados supérfluos. “Embora seja um comportamento em retração, acho importante considerar que o impacto da pandemia nas reflexões de compra atingiu em cheio os que já tinham uma tendência ao minimalismo. O lançamento de livros e documentários sobre a temática contribuiu para disseminar uma aura de um novo estilo de vida no qual menos é mais”, analisa Stella.

Tradicionalistas | Esse comportamento foi registrado entre 16% dos entrevistados nos 40 países e constitui, de acordo com a pesquisa, um segmento em crescimento. Nele, segundo Stella Kochen Susskind, o foco recai para a busca por preço baixo e por não gostar de fazer compras. “O ato de comprar, e a experiência envolvida nele, não é algo que interesse ao tradicionalista. Para ele, consumir é parte de uma obrigação social – não algo que dê satisfação”, afirma.

Ativistas empoderados | Segmento em crescimento, esse perfil representa 15% da população global que passou a priorizar autenticidade e questões ambientais. “Eles estão muito atentos aos valores das marcas e a composição dos produtos. São os mais vigilantes no caminho percorrido para a produção e comercialização dos produtos. As causas são grandes determinantes na escolha de compra”, analisa Stella.

Aproveitadores Destemidos | Em crescimento e que abarca 17% da população global, esse segmento reúne os consumidores preocupados com status e que seguem tendências. “Eles priorizam marcas famosas e as experiências que elas podem propiciar”, afirma.

 Caseiros conservadores | Segmento em retração, porque com a volta a um “novo normal”, os consumidores tendem a querer voltar às ruas. “Os que se manterão como Caseiros Conservadores são 8% da população global e são as pessoas mais focadas na família e que não se preocupam com tendências”, pontua Stella.

Aventureiros inspirados | Segmento que reúne 3% da população global, também representa um segmento em retração. São pessoas preocupadas com saúde, bem-estar e dispostas a experimentar coisas novas – de produtos a serviços.

Planejadores cuidadosos | Representam 5% da população global e é considerado um segmento estagnado. “Eles procuram o melhor custo-benefício e são pouco inclinados à compra por impulso”, afirma.

Aficionados por bem-estar | Segmento que congrega 5% da população global e que está estagnado. O foco desse consumidor está na sustentabilidade humana, física e mental, segundo Stella.

Otimistas equilibrados | Segmento que reúne 6% da população global e que está em franco crescimento. São consumidores que aproveitam o presente, cuidam de si e da família e sabem planejar o futuro desejável.

Segundo Stella Kochen Susskind, entender esses perfis de consumidores e os respectivos anseios deles é fundamental para gestores de marcas, produtos e experiências. “A pandemia mudou as regras do jogo e impactou no modo de vida de todos nós. O consumo passou a ser objeto de questionamento e reflexão. Ignorar essa mudança de comportamento ou classificar como um modismo passageiro é, na minha opinião, um equívoco – sobretudo, porque temos muitos instrumentos e muitas ferramentas para entender melhor o nosso cliente. O meu desafio – que partilho com Rodrigo Toni, meu sócio e profundo conhecedor do Consumer Insights – é levar essa cultura com intensidade para dentro dos nossos clientes. Quem não monitorar o consumidor por via de pesquisas de qualidade sairá desse cenário totalmente sem conhecer o próprio cliente”, finaliza a executiva.

Moda é o segmento que mais cresce no e-commerce brasileiro

O Melhor Envio, plataforma de gestão de frete do Grupo Locaweb, analisou mais de 9 milhões de transações em sua plataforma para saber quais segmentos mais venderam no e-commerce brasileiro em 2020. O resultado deu origem a pesquisa Me Envia e traz o grande destaque para Moda, que ganhou disparado como o mais vendido, com quase o dobro do segundo lugar. Foram comercializados mais de 1,8 milhão de produtos, representando 19% do total.

“O consumo online de itens de moda sempre foi alto, mesmo antes do isolamento social. Mas, com mais tempo para cuidar de si, as pessoas deram uma atenção ainda mais especial para isso”, comenta Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio.

Três categorias empataram com 8% do total: Entretenimento e Lazer, Papelaria e Armarinho e Casa e Eletrodomésticos:

Na média dos envios por clientes, Jóias e Relógios ficam à frente, com 55 produtos, seguido de Moda, com 53 e Beleza e Cuidado Pessoal, com 44:

Segundo dados da empresa, o aumento de vendas apresentou um crescimento expressivo. Em Moda, por exemplo, o número de vendas saltou de mais de 50 mil em abril de 2020, para mais de 100 mil no mês seguinte. Além dela, as categorias que mais cresceram no ano foram Jóias e Relógios e Beleza e Cuidado Pessoal:

Entre as que menos cresceram estão Insumos e Indústria, Tecnologia e Veículos:

“Outro fator positivo foi a redução do frete. Com o aumento da demanda e o uso de novas tecnologias, a média do frete caiu de R﹩30,11 para R﹩27,23 durante a crise causada pelo COVID-19”, afirma Medeiros.

A pesquisa também apresenta quais categorias foram mais vendidas por estados de origem e destino. Moda permanece predominante no Brasil, com algumas exceções: Mato Grosso do Sul enviou mais produtos de tecnologia; em Santa Catarina mais de Papelaria e Armarinho; dos estados de Amazonas e Tocantins foram vendidos mais produtos de Entretenimento e Lazer. Já no destino, apenas Bahia recebeu mais Jóias e Relógios – no restante do país produtos de Moda foram os mais recebidos:

Quanto a entrega, predominância dos Correios na maioria das categorias:

Em quase todos os segmentos o ticket médio fica entre R﹩20 e R﹩30, como em Moda (R﹩24,41), Alimentos e Bebidas (R﹩30,57), Papelaria e Armarinho (R﹩27,37) e Beleza e Cuidado Pessoal (R﹩26,59). Para o CEO do Melhor Envio, “levantamentos como esse são importantes para entendermos mais sobre o e-commerce, modalidade de venda que já era uma realidade, mas que cresceu muito durante a pandemia”.

Brasileiro está viajando mais, casando mais e gastando mais em seus momentos de lazer

A viagem dos sonhos, os planos de casamento, o happy hour com os amigos e tantos outros projetos que tiveram que ficar parados por conta da pandemia dão indícios de retorno. Consumo em bares, cinemas, parques, combustíveis, pedágios e até multas de trânsito voltaram a crescer, conforme aponta o terceiro relatório de Análise do Comportamento de Consumo do Itaú Unibanco, relativo ao segundo trimestre deste ano. Outros segmentos como o de viagens e hotelaria também estão em aquecimento, indicando que o brasileiro está retomando a rotina, em modo “novo normal”.

Com os aprendizados de convívio neste contexto, a vacinação em curso e a flexibilização das medidas de isolamento social, o comércio se mostra em recuperação. O turismo, que teve queda de 90% no faturamento no pior momento da pandemia, está entre os ramos que iniciam esse processo de retorno, com crescimento de 257,3% no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020. As companhias aéreas e o setor hoteleiro, considerando hotéis, motéis e pousadas, foram os que mais se destacaram e registraram um aumento três vezes maior do que no ano anterior, com crescimento de 237,1% e 255,8% respectivamente. Apesar deste desempenho, é importante ressaltar que o consumo no setor ainda está abaixo dos patamares pré-pandemia.

Também chama a atenção o setor de casamentos. Se em 2020 os planos dos noivos foram frustrados, em 2021 as pessoas estão saindo do isolamento para o altar. A celebração voltou a ser destaque no segundo trimestre de 2021, mesmo que de forma adaptada às novas condições sanitárias. As agências matrimoniais e buffets tiveram crescimento de 97,4% no faturamento, na comparação com o mesmo intervalo de 2020. Mas, na comparação com 2019, houve queda de 51% – cenário que pode indicar represamento da demanda devido às restrições do isolamento social que, em certa medida, ainda vigoram. Com a volta das cerimônias, segmentos como aluguéis de roupa e joalherias foram impactados positivamente e tiveram crescimento de 214,9% e 129,9%, respectivamente.

Mais lazer e bem-estar

As pessoas se cuidaram e se divertiram mais no período visado pelo estudo. O consumo relacionado às atividades de bem-estar, como spas, centros estéticos, massagistas e manicure, tiveram aumento de 90,7% no segundo trimestre, ante igual intervalo de 2020. Os bares, tão prejudicados pela pandemia, voltaram a ver as suas mesas mais animadas e tiveram crescimento de 153,5%, sinalizando aceleração do setor.

Destaque também para o segmento de lazer, considerando clubes, cinema, teatro, boliche, sinuca, além de parques e escolas de dança. Nesse setor, houve crescimento de 176,6% no faturamento, no segundo trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020.

Outro segmento que indica retomada é o de locomoção e transporte (transporte de passageiros, postos de combustíveis, recarga de cartões como o Bilhete Único, multas de trânsito, estacionamentos e pedágios), que apresentou aumento de 98,4% no segundo trimestre deste ano, com relação ao ano anterior. Mais uma constatação interessante está relacionada aos serviços de mudança, que tiveram salto de 67,1% – o que sugere que as pessoas estão buscando residências com mais espaço e/ou conforto, para um home office mais agradável.

Datas especiais

No feriado de Tiradentes, os dados indicam que as pessoas buscaram mais lazer. O grande destaque foi para o setor de hotéis, motéis e pousadas, com crescimento de 381,5% na comparação com a semana da data no ano anterior, e o aluguel de automóveis, que teve aumento de 142,1%.

No Dia das Mães deste ano, a maioria dos filhos e maridos optou por presentear com itens de docerias e floriculturas. Estes setores viram seu faturamento crescer 126,7% e 64,8%, respectivamente, nas compras realizadas no dia da celebração, em comparação à mesma data do ano anterior.

Já no Dia dos Namorados, que este ano caiu em um sábado, restaurantes apontaram aumento de 142% e lojas de presentes e joalherias um crescimento de 45,6%.

Compras no ambiente físico voltam a crescer

Com o relaxamento das medidas de isolamento social, as compras realizadas fisicamente no segundo trimestre do ano voltaram a crescer e representaram 78,9% das transações, contra 21,1% no online. Na comparação com igual intervalo do ano anterior, houve um crescimento de 47,2% nas compras efetuadas no ambiente físico, e 43,2% no online – em faturamento.

No ambiente físico, os segmentos que apresentaram maior crescimento no segundo trimestre de 2021 foram os atacadistas – com um aumento de 35,4% ante 2020 e lojas de materiais de construção – com elevação de 31,6% na comparação com 2020.

Vestuário e lojas de departamento apontaram recuperação neste período do estudo. Enquanto vestuário teve queda de 67,6% em 2020 ante 2019, na comparação de 2020 com 2021 apresentou crescimento de 162,1%. Por sua vez, as lojas de departamento, que tiveram decréscimo de 33,7% em 2020 com relação a 2019, apontaram aumento de 40,2% na comparação de 2021 ante 2020.

Itens de saúde, bem-estar e pet lideram na internet

Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos físicos, as compras online entraram na rotina de muitos brasileiros e se mantêm em um patamar significativo: 21,1% das aquisições foram realizadas nesta modalidade. O valor transacionado no consumo online no segundo trimestre de 2021 teve um crescimento de 43,2%, na comparação com igual período de 2020.

Dentre as compras online, no segundo trimestre de 2021 sobressaem os setores de saúde, bem-estar e veterinários: o crescimento foi de 97,3% na comparação com igual período de 2020. Já em relação ao mesmo intervalo de 2020 ante 2019, o aumento foi de 55,6%. Além de alimentação, que apontou um salto: de 38,2% ante 2020 e de 516,7% na comparação do segundo trimestre de 2020 com mesmo intervalo de 2019.

Ainda no online, outro destaque positivo da análise vai para os segmentos de turismo e transportes, que, apesar de não terem voltado aos patamares pré-pandemia, mostram recuperação. O setor de turismo, que apresentou queda de 85,2% em 2020 ante 2019, apontou crescimento de 269,1% em 2021 com relação ao segundo trimestre de 2020. E o de locomoção e transportes, que teve diminuição de 58,9% em 2020 na comparação com igual período de 2019, mostrou aumento de 92% em 2021 ante 2020.

O crescimento de jovens da geração Z (nascidos entre 2000 e 2010) que adotaram a modalidade online no segundo trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020, foi de 177,3% (54,1% homens; 45,9%, mulheres). Destaque também para a geração X, com aumento de 34% (52,1% mulheres; 47,9% homens). As mulheres foram as que mais se digitalizaram e transacionaram no online, considerando todas as gerações. O aumento mais significativo foi na geração Z: garotas nessa faixa etária aumentaram em 180% os seus gastos no online; e os garotos, 175%.

Sobre o estudo

A Análise do Comportamento de Consumo do Itaú Unibanco reúne dados referentes às compras feitas com cartões emitidos pelo banco e às vendas transacionadas pela Rede, sua empresa de meios de pagamento.

O cruzamento e análise dessas informações trazem um retrato do desempenho do comércio, revelando os hábitos mais recorrentes entre os brasileiros como consumidores.

DIRECTV melhora a experiência dos clientes da América Latina com IBM Cloud e Watson

A IBM e a DIRECTV anunciaram que a empresa de entretenimento digital está utilizando um assistente virtual desenvolvido com IBM Watson Assistant em IBM Cloud para aprimorar a experiência de mais de 10,3 milhões de clientes na região, incluindo DIRECTV Latin America, SKY Brasil e DIRECTV GO. Com informações e dados contínuos obtidos através do assistente virtual, a DIRECTV pode identificar necessidades dos clientes e colocar em prática soluções diferentes no menor tempo possível. Com inteligência artificial e recursos de nuvem híbrida, a IBM ajudou a DIRECTV a orquestrar seus serviços de canais digitais com o objetivo de fornecer maior estabilidade e uma melhor experiência ao cliente.

O IBM Watson Assistant é um agente virtual baseado em IA que usa processamento de linguagem natural. A tecnologia possibilita às organizações criar e treinar seus assistentes virtuais para uma variedade de casos de uso. A IBM implementou o Watson Assistant em mais de 60 empresas líderes de telecomunicações e mídia no mundo, permitindo que mais de 1,5 bilhão de assinantes se beneficiem de uma melhor experiência para o cliente. A solução disponibiliza múltiplas ferramentas para os clientes da DIRECTV, como interações no WhatsApp para solucionar rapidamente uma grande variedade de questões. Além disso, com inteligência artificial, a empresa pode aprender continuamente com as solicitações recebidas e tomar decisões com base nelas.

“Estamos atingindo uma transformação sem precedentes na DIRECTV, não só pelas suas próprias qualidades, mas também pelo tempo e os prazos acelerados com que implementamos muitas ferramentas e soluções que já apresentam grandes resultados. Antes da pandemia do COVID-19, identificamos a necessidade de inovar em nosso negócio para garantir a sustentabilidade futura. Essa foi a origem da nossa transformação digital, o que nos deu a vantagem de ter um processo já iniciado quando surgiu a emergência do COVID-19. A essa altura, já estávamos avançados, tínhamos algumas metodologias instaladas e as equipes estavam em processo de desenvolvimento. Isso nos permitiu reagir com rapidez e atender à crescente demanda por contato de nossos clientes nos devidos tempo e modo. A partir daquele momento, a transformação passou a ser nosso principal foco, pois era uma necessidade de nossos clientes e, ao mesmo tempo, a única forma de atendê-los”, afirma Daniel Roldan, Chief Transformation Officer da DIRECTV Latin America.

No início do projeto, a DIRECTV planejava lidar com um total de 1 milhão de interações com a solução. No entanto, a partir da pandemia do COVID-19, a empresa experimentou um aumento em seus canais de atendimento digital e na demanda de usuários, o que levou o assistente virtual a atingir rapidamente a meta de 1 milhão no primeiro mês da implementação. Com a flexibilidade e escalabilidade de IBM Cloud, a solução conseguiu lidar com o volume esperado e atualmente gerencia mais de 6 milhões de interações por mês.

Embora os consumidores de hoje desejem receber ajuda o mais rápido possível, eles também estão preocupados com sua privacidade na adoção dos novos canais digitais de atendimento. Usando um assistente virtual construído com IBM Watson Assistant em IBM Cloud, que é uma nuvem corporativa aberta e altamente segura, os clientes da DIRECTV podem obter as respostas de que precisam, sabendo que suas informações pessoais são gerenciadas em um ambiente seguro.

“A IBM é reconhecida pelo Telecommunications Forum como líder de mercado ao ajudar as Telcos a melhorar suas operações e suporte ao cliente. Para clientes como a DIRECTV, a IBM pode oferecer recursos de nuvem híbrida para melhorar a estabilidade e escalabilidade, o que é especialmente importante durante os períodos de pico de demanda. As tecnologias IBM Watson e IBM Cloud estão ajudando empresas líderes a embarcar na jornada de transformação digital e automação dos processos, ser mais ágeis e responsivas aos clientes, que estão cada vez mais se voltando ao engajamento nos canais digitais para oferecer um suporte mais rápido, eficiente e seguro”, explica Joaquim Campos, Vice-presidente de IBM Technology para a América Latina.

Por meio do celular, o usuário pode solicitar ao assistente virtual a realização de algumas transações, como consultoria para aquisição de serviços, resolução de erros de tela, compra de programação, verificação de plano de assinatura ou saldo de conta, instalação e ativação de kit pré-pago, entre outras. O assistente virtual está integrado com o back-office da DIRECTV e foi projetado para incorporar novos usos e abranger um maior número de clientes. A previsão é que em breve sejam disponibilizadas mais transações, como envio de vídeos, voz, análise de imagens e serviços adicionais com o back-office do cliente. Esse processo de transformação também é alcançado devido aos esforços contínuos da área de TI da empresa de entretenimento.

A implementação consiste em vários componentes customizados, desenvolvidos como contêineres e implementados na infraestrutura Kubernetes em IBM Cloud.

“Hoje, muitas questões são resolvidas rapidamente com o assistente virtual. O aplicativo resolve diversas transações relacionadas ao gerenciamento de contas, problemas técnicos e contratação de produtos de forma mais fácil, dinâmica e ágil para o cliente, incluindo imagens, vídeos, explicações e novas perguntas. O grau de aceitação que nossos clientes demonstram com essas interações cresce a cada dia. Isso é demonstrado pelo crescimento acelerado das transações digitais e pelos índices de aceitação e satisfação que obtemos”, acrescenta Roldán. “Um dos principais motivos pelos quais o chatbot é escolhido como canal preferencial de nossos clientes é que ele foi concebido e construído a partir de uma visão de agilidade. O que significa isso? Dada a complexidade e capacidade deste desenvolvimento, trabalhamos com uma equipe de profissionais de aproximadamente 30 pessoas com perfis de UX, DevOps, Business e Agility entre outros. Isso nos permitiu trabalhar em ciclos curtos e desenvolver soluções com base nas lições aprendidas com os clientes e, assim, alcançar uma experiência best-in-class”, conclui.

Mercado Livre registra aumento de 54% na intenção de compra de veículos novos

O marketplace de Veículos, Imóveis e Serviços (VIS) do Mercado Livre acaba de divulgar seu estudo exclusivo sobre tendências de buscas e intenção de compra de automóveis no maior marketplace da América Latina. “Após um período de dificuldades na indústria automotiva, pudemos notar que o consumidor segue em busca do automóvel ideal. Essa procura vem ocorrendo por diferentes meios e um deles tem sido o marketplace. Com isso, é possível compreendermos o que esse potencial comprador tem em vista e suas preferências, por exemplo”, destaca o Head de Marketplace Motors do Mercado Livre, Luciano Avila.

Intenção de compra de veículos 0KM cresce 54% no período


A intenção de compra é registrada quando um potencial comprador inicia uma interação com o vendedor, e somente no segundo trimestre de 2021, os veículos 0KM registraram um volume 54% maior, em relação ao mesmo período do ano passado. Os modelos novos que mais receberam contatos foram: Chevrolet Onix, Fiat Strada e Hyundai HB20 .

No segundo trimestre de 2021, o número de contatos para a compra de veículos seminovos também cresceu. Em relação ao mesmo momento no ano passado, a marca quase atingiu o aumento de 20%, apresentando um comportamento mais estável do que em 2020. O carro seminovo com o maior volume de contatos no período foi o Honda Civic, seguido pelo VW Gol e Toyota Corolla.

Demanda por veículos inicia leve recuperação no segundo trimestre de 2021


No período, a procura por automóveis novos cresceu 5%, em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Somente em abril, essa demanda registrou um acréscimo de +16%, em relação à abril de 2020.

As categorias de 0KM mais buscadas foram Hatch (26%), SUV (22%) e Pick-UP (21%). Enquanto a Fiat tornou-se a marca com o maior número de visitas em veículos novos, seguida pela Chevrolet e Volkswagen. Já o modelo mais procurado no trimestre foi o Fiat Strada, em segundo lugar o Chevrolet Onix e a Fiat Toro em terceiro.

Agora, quando o assunto são veículos seminovos, podemos dizer que a demanda começou a dar sinais de recuperação. No segundo trimestre do ano, após a instabilidade causada pela crise sanitária de Coronavírus, foi registrado um leve crescimento de 5%, em relação ao mesmo período de 2020. O mês de maior aumento na demanda foi abril, com crescimento de +22%, comparado ao mês de abril de 2020.

Em seminovos, a categoria mais buscada no trimestre foi a Hatch, com 28% dos registros. Sedã (25%) e SUV (17%) ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já a marca com o maior volume de seminovos visitados no Mercado Livre foi a Chevrolet. Seguida pela Volkswagen e Fiat .

Em linha com 2020, o Honda Civic foi o modelo seminovo mais visitado no segundo trimestre de 2021, seguido pelo VW Gol e Toyota Corolla. Contudo, existem algumas diferenças por região na busca por seminovos. “Por exemplo, no Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e na cidade de Sorocaba identificamos que o preferido é o VW Gol. Já na na zona oeste de São Paulo é o Toyota Corolla. Enquanto em São José dos Campos é o Chevrolet S10”, conta Avila.

TikTok dá início Programa de Aceleração para apoiar conteúdo educativo no Brasil

A primeira edição do projeto #AprendaNoTikTok busca incentivar os conteúdos relacionados à educação escolar

O primeiro Programa de Aceleração do TikTok, #AprendaNoTikTok, edição Educação Escolar, já tem data para começar: no próximo dia 1º de setembro, os criadores de conteúdo selecionados e convidados pelo TikTok terão a oportunidade de participar de workshops, durante dois meses, para aprender mais sobre a plataforma e se conectar ainda mais com a comunidade TikTok. Os criadores foram escolhidos pela qualidade dos seus conteúdos e engajamento, cujos vídeos irão desde resoluções de exercícios, dicas sobre como se preparar para exames, organização de estudos, entre outros. A iniciativa faz parte da estratégia de longo prazo da plataforma para fortalecer o ecossistema deste tipo de conteúdo que é tão popular no TikTok. A #AprendaNoTikTok já tem mais de 900 milhões de visualizações.

Quando o assunto é educação, o TikTok se tornou um grande “hub” mundial de conteúdo, que tem democratizado o aprendizado na comunidade digital, apoiando os usuários, incentivando a produção de conteúdo educacional e fornecendo acesso a conteúdo de alta qualidade, com alcance de milhões de usuários ávidos em aprender. Por meio de ferramentas e recursos que facilitam a busca e produção de vídeos, a plataforma tem ajudado milhões de estudantes, educadores e professores.

“Desde o início do ano, o TikTok vem trabalhando em iniciativas que apoiam os criadores de educação e estimulam a produção deste tipo de conteúdo na plataforma. Durante dois meses, o Programa de Aceleração #AprendaNoTikTok oferecerá apoio financeiro, suporte operacional no aplicativo, workshops especializados aos criadores selecionados e mais. Buscamos selecionar os criadores da primeira turma com base na qualidade de seu conteúdo e engajamento. Com esse projeto, buscamos incentivá-los a continuarem investindo em conteúdo de qualidade e estamos ansiosos por inspirar criatividade, alinhando o entretenimento como ferramenta de aprendizado”, afirma o gerente de Parcerias de Conteúdo do TikTok no Brasil, Ronaldo Marques.

O programa será realizado entre os dias 1 de setembro e 31 de outubro de 2021. Os criadores de conteúdo contarão com workshops desenvolvidos especificamente para o programa, que ensinarão os participantes a produzir vídeos com conteúdo educacional para o TikTok; organizar um calendário de publicações; fazer lives; criar um modelo de negócios; fazer vídeos publicitários, além de uma aula especial sobre criação audiovisual, que falará sobre iluminação, efeitos especiais, gravação, câmera e edição. Os criadores também vão acompanhar uma masterclass com parceiros do aplicativo. Além dos workshops e outros projetos de desenvolvimento feitos sob medida para os criadores de conteúdos educacionais, o TikTok também oferecerá um apoio financeiro para acelerar o crescimento dos criadores na plataforma e estimular a produção de vídeos de alta qualidade.

Os criadores de conteúdo selecionados deverão cumprir uma série de etapas durante o programa, como a postagem de pelo menos 25 vídeos educacionais originais por mês.

No TikTok, aprender é divertido e envolvente e as pessoas estão consumindo conteúdos por escolha, provocadas pelo amor por um assunto. Essas experiências educativas promovidas pelo aplicativo tornam os conteúdos educacionais acessíveis de qualquer lugar, produzidos por criadores e educadores apaixonados, participantes de uma comunidade extremamente conectada por interesses e afinidades.

92% dos consumidores consultam preços na internet antes de comprar na Black Friday, aponta estudo do UOL

De acordo com um levantamento do UOL, 9 em cada 10 (92%) brasileiros pesquisam por preços de serviços e produtos antes de fazer compras na Black Friday. A antecedência chega a ser de 2 meses ou mais em 57% dos casos, ou 1 mês para 21% dos consumidores.

O estudo “Black Friday 2021”, realizado pela unidade de pesquisa da área de publicidade do UOL, mapeou as intenções de compra do brasileiro para uma das datas mais relevantes para o varejo – que neste ano será celebrada no dia 26 de novembro – bem como as categorias de itens mais procurados, e os fatores que determinam a decisão de compra.

Segundo o estudo, a intenção de compra na próxima Black Friday se manteve estável em relação ao ano anterior. Apesar da pandemia, 67% dos participantes do levantamento pretendem comprar na Black Friday deste ano, sendo que, no ano passado, o índice de intenção de compra era de 69%. Quando considerados exclusivamente os entrevistados que declararam que compraram em 2020, o índice de intenção para adquirir novos itens na Black Friday deste ano sobe para 89%.

Bebeto Pirró, Diretor de Publicidade do UOL, comenta: “Ao reforçar as tendências de estabilidade e recorrência, os dados de intuito de compra na Black Friday servem de insumos para orientar as estratégias de marcas dos mais variados segmentos. Os resultados da pesquisa ainda ressaltam a relevância da antecedência com que o consumidor passa a considerar o que deseja adquirir na data, e isso certamente faz toda a diferença no planejamento das ações comerciais das empresas”.

O levantamento também analisou quais os principais fatores que influenciam na hora de realizar uma compra online, além do preço. São eles: valor do frete ou frete grátis (55%), prazo de entrega (29%), credibilidade ou segurança ou site ou aplicativo (27%), cashback (25%) e facilidade no pagamento (24%).

Neste cenário, as categorias de itens e serviços que despontam na preferência de compra são: smartphones (46%), eletrônicos (43%), eletrodomésticos e informática (ambos com 35% das intenções de compra). Com a flexibilização das regras de isolamento durante a pandemia, ainda foi possível observar um aumento de 4% na intenção de compra de viagens, passagens e hospedagens na Black Friday deste ano em relação à edição do ano anterior. O dado serve de indicativo da retomada do setor de turismo, fortemente atingido pelas restrições impostas pela pandemia.

Entre aqueles que pretendem comprar na Black Friday deste ano, 47% o farão apenas pela internet (6% a mais em relação ao ano anterior), 15% comprarão por lojas físicas (ou 4% a mais em relação a 2020) e 38% afirmam que usarão tanto a internet quanto lojas físicas. Apesar de indicarem a preferência pela internet, os números também revelam uma possível retomada das compras feitas presencialmente.

Quando questionados como a pandemia alterou a frequência de compras online, 53% dos participantes da pesquisa disseram que aumentaram a regularidade das compras digitais, em relação ao período anterior à pandemia, em março de 2020. Além disso, 75% dos consumidores consultados afirmaram que, depois que a pandemia acabar, pretendem manter a atual frequência de compra pela internet.

No total, 800 pessoas de todo o Brasil participaram do estudo por meio de questionário online na plataforma MindMiners, entre os dias 10 e 14 de junho, considerando diferentes classes sociais (A, B e C), e uma divisão demográfica representativa.

Pesquisa do Facebook aponta crescimento de 29% em intenção de compras na próxima Black Friday

A sondagem mostra, ainda, que 74% dos entrevistados usam os aplicativos do Facebook para descobrir produtos e marcas; 77% vão preferir usar o celular para fazer suas compras este ano, contra 53% em 2020

Uma pesquisa encomendada pelo Facebook IQ à Offerwise no Brasil aponta para um crescimento de 29% no número de pessoas que pretendem realizar alguma compra durante a próxima Black Friday, em comparação com o ano passado. A sondagem mostra ainda que 74% dos entrevistados usam os aplicativos do Facebook para descobrir novos produtos e marcas – e mais de 60% afirmaram que suas compras foram inspiradas por comentários que leram no Facebook e Instagram.

Se a compra online já era uma tendência em alta, este é um hábito que se consolidou do ano passado para cá. No Brasil, 77% das pessoas entrevistadas disseram que o celular deve ser o principal canal de compra em 2021, contra 53% no ano passado. E se em 2020 57% apontaram as lojas físicas como a melhor forma para fazer suas compras na Black Friday, este ano o número caiu para 41%. No entanto, as lojas físicas ainda têm um papel relevante, reforçando a importância de uma estratégia multicanal: 70% dos entrevistados querem a opção de comprar online e retirar nas lojas, para receber o produto com mais agilidade.

A Black Friday será marcada pela predominância do uso dos smartphones – não apenas na hora da compra, mas em toda a jornada do consumidor, desde a descoberta de produtos até a conversão”, comenta o Diretor Geral do Facebook no Brasil, Conrado Leister. “Com esta mudança de comportamento, acelerada pela pandemia, ajudar as pessoas a encontrarem marcas e produtos relevantes e a ter uma boa experiência na interação serão fatores essenciais para o sucesso da estratégia de marketing das empresas”, explica o executivo.

Uma evidência dessa tendência é que 89% das pessoas entrevistadas afirmaram que anúncios vistos no Facebook as ajudaram a comprar o que queriam na Black Friday de 2020.

A pesquisa também reforça a importância de uma boa estratégia de direcionamento das campanhas, já que 80% dos entrevistados destacam que gostariam de receber ofertas personalizadas para compras durante a Black Friday.

E as oportunidades estão disponíveis para todas as empresas: 79% das pessoas disseram que estarão dispostas a comprar de novas marcas, caso tenham ofertas interessantes, e 50% disseram que darão preferência para comprar de pequenas e médias empresas e comércios locais, uma tendência observada na Black Friday anterior e ao longo do primeiro ano da pandemia.

Cresce demanda por streaming de vídeo e cursos


Embora muitas vezes a Black Friday seja associada com a compra de eletroeletrônicos, a pesquisa do Facebook IQ mostra que há oportunidades para diversos setores. Os brasileiros querem comprar:

• Roupas e acessórios (45%)
• Eletrônicos (44%)
• Celulares (41%) e informática (40%)

Os itens decisivos para a compra são frete grátis (54%), preço do produto (51%) e qualidade do produto (48%). Já para serviços, os destaques estão para streaming de vídeo (27%), curso de idiomas (23%) e cursos de capacitação profissional (21%).

O Facebook está preparando uma série de eventos até a Black Friday, para que os anunciantes aprimorem suas estratégias online, facilitando o “match” entre potenciais clientes e os produtos por meio das soluções da empresa. Para acompanhar as datas e se inscrever, basta acessar: https://www.facebook.com/business/webinars

Fonte: “Seasonal Insights” Black Friday, Brasil. Estudo encomendado pelo Facebook IQ e realizado pela Offerwise, com 400 brasileiros usuários de internet e maiores de 16 anos em Julho de 2021.

Estudo Nielsen e smartclip aponta que publicidade em TV Conectada só perde em atenção para celular

Estudo realizado pela Nielsen, empresa global de dados e análises da indústria de mídia, em parceria com a smartclip, companhia global especializada na distribuição de publicidade em vídeo multitelas, mostrou que TV Conectada é o segundo device no qual as pessoas mais prestam atenção nos anúncios, perdendo apenas para os smartphones.

Com a população mais conectada no ambiente online, diante dos desafios da pandemia da Covid-19, a TV Conectada também se tornou fonte de atenção. De acordo com o levantamento, 80% dos respondentes declararam que assistem seus aparelhos todos os dias e a grande maioria declarou crescimento no consumo do conteúdo durante a pandemia. A principal faixa de horário para assistir é das 18h às 22h.

Este é o terceiro estudo realizado pela Nielsen e smartclip sobre hábitos dos brasileiros em torno da TV Conectada. Esta segunda fase, feita entre 9 e 13 de agosto, apontou que 85% dos respondentes disseram ter o aparelho em casa, bem acima em relação à 2015, quando a penetração era de apenas 32%.

“A TV Conectada é uma realidade em todas as classes. A atratividade vem da possibilidade e da facilidade de se assistir qualquer tipo de conteúdo quando quiser na hora que quiser”, afirmou a líder de Media Measurement da Nielsen, Sabrina Balhes. “Além de tudo, é um formato que abre muitas possibilidades para as marcas. Com os olhos grudados na tela, a pessoa presta atenção na publicidade mais do que todos os outros meios de comunicação, à exceção do celular”, acrescentou.

Tanto é que 58% dos entrevistados disseram que escaneiam os QR Codes que aparecem na TV e 81% já utilizaram, ao menos uma vez, o código para realizar compras. “Dentro desse universo crescente dos QR Codes em campanhas, a smartclip desenvolveu um modelo próprio de aplicação desse tipo de código com métricas de ativação, estimulando a experiência cross device, disponível desde abril deste ano. Com isso, conseguimos entregar mais resultados para as marcas e parceiros”, ressalta Lilian Prado, Managing Director da smartclip Brasil.

Outro exemplo da força do marketing nesta tecnologia é um recorte sobre publicidade de produtos de higiene e beleza. De acordo com o estudo, 85% responderam que lembram de ter visto algum anúncio publicitário sobre produtos desta categoria em algum meio de comunicação. Desses, 86% afirmaram ter visto esta propaganda justamente enquanto assistia sua TV Conectada.

Um exemplo de campanha deste segmento é a veiculação pela smartclip da primeira campanha da OMO (Unilever) exclusiva para o ambiente de TV Conectada. “Essa solução está alinhada com o posicionamento da empresa em oferecer o melhor em inovação aos consumidores e construir uma relação próxima a eles, acompanhando as transformações dos meios consumidos, como é o caso da TV Conectada”, declara Mariana Gonçalo, Gerente Sênior de Marketing da Unilever.

A campanha atrelada à pesquisa comprova a eficácia de uma ação exclusiva para a plataforma, Victor Aloi, Diretor Digital da agência Initiative/Mediabrands, comenta que “é a primeira vez que realizamos uma ação exclusiva em CTV. A campanha e a pesquisa são muito importantes para entendermos com mais profundidade a performance desse novo device”.

Os resultados serão apresentados em Webinar nesta quinta-feira (19) às 10h. Haverá ainda apresentações da managing director da Smartclip Brasil, Lilian Prado, da gerente de Mídia e líder de Inovação da Unilever Maria Fernanda Paba e do diretor Digital da Initiative/Mediabrands, Victor Aloi, além de Sabrina Balhes, líder de Media Measurement da Nielsen.

Para se inscrever basta acessar este link.