Fórum SBTVD divulga os resultados dos testes do novo padrão da TV Digital aberta

Projeto da TV 3.0 segue para a Fase 3 e tem previsão de implantação em 2024

Após cinco meses de testes de laboratório e de campo do Projeto TV 3.0, o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Fórum SBTVD), que trabalha para a implantação e o desenvolvimento da TV Digital no Brasil, compartilha os principais resultados das tecnologias a serem recomendadas para a Fase 3 do projeto da TV do futuro. 

Segundo Luiz Fausto, coordenador do Módulo Técnico do Fórum SBTVD, o Projeto TV 3.0 coloca mais uma vez o Brasil na vanguarda da TV Digital no mundo. “Assim como fizemos ao especificar o primeiro sistema de TV Digital do Brasil em 2007, estamos trabalhando para desenvolver o melhor sistema de TV Digital para o futuro do Brasil. Os resultados da Fase 2 foram excelentes, confirmando que estamos na direção certa”.


Confira os resultados: 

1- Camada Física:

  • Realizar testes adicionais. Condição para participação: fornecer equipamentos com suporte a reuso-1, MIMO e channel-bonding. Apenas os 2 melhores resultados de laboratório seguem para testes de campo. A tecnologia só seria selecionada ao final da segunda rodada de testes caso a taxa na condição de reúso seja suficiente, caso contrário a condição de reúso precisará ser revista.

 2- Camada de Transporte:

  •  Adotar a tecnologia ROUTE/DASH como base da camada de transporte da TV 3.0 e adaptá-la/estendê-la para suportar todos os requisitos do projeto e as tecnologias a serem adotadas nas demais camadas;
  • Manter o suporte opcional a streaming HLS para a distribuição de conteúdo alternativo pela Internet.

3-  Video Base Layer:

  • Adotar o VVC para o vídeo principal (tanto over-the-air quanto pela Internet) e realizar avaliações subjetivas de qualidade de vídeo para determinar o bitrate necessário para codificação real-time em diferentes resoluções (considerando apenas base layer e em combinação com a camada de enriquecimento);
  •  Avaliar a codificação de vídeo mais adequada para transmissão de segundo vídeo com intérprete de língua de sinais;
  • Manter o suporte a vídeo H.264 e H.265 para a distribuição de conteúdo alternativo pela Internet.

 4- Video Enhancement

  • Adotar uma combinação de Dynamic Resolution Encoding e LCEVC.

 5- HDR DM

  • Adotar o HDR10 como base (formato já suportado em todos os televisores HDR), com suporte opcional aos metadados dinâmicos Dolby Vision, HDR10+ e SL-HDR2 (tanto over-the-air quanto pela Internet);
  • Manter o suporte opcional ao HLG e ao SL-HDR1 para a distribuição de conteúdo alternativo pela Internet.

 6- VR Codec

  • Adotar o V3C para inclusão nas normas da TV 3.0 (o suporte não será obrigatório em todos os receptores; foco em distribuição de conteúdo pela Internet e consumo em smartphones e HMDs).

7-  EWBS Manager:

  • Adotar o ATSC 3.0 AEA.

8- Video:

  • Adotar o MPEG-H para a distribuição over-the-air e pela Internet;
  • Manter os demais formatos de áudio suportados atualmente na TV 2.5 para distribuição de conteúdo alternativo pela Internet (incluindo suporte opcional ao AC-4).

9- Captions:

  •  Adotar o IMSC1 para a distribuição over-the-air e pela Internet;
  • Manter o suporte opcional ao WebVTT para a distribuição de conteúdo alternativo pela Internet.

 10-  Codificação de Aplicações:

  • Adaptar e estender o DTV Play, incluindo as propostas satisfatoriamente testadas (MPEG-H Audio, Guaraná e NCL 4.0) e considerando incluir partes das propostas Advanced ISDB-T, DTNEL Application Coding e ATSC 3.0 (a depender do resultado das suas prototipações);
  • Preencher os gaps de requisitos que não foram satisfatoriamente preenchidos pelas propostas recebidas, quando necessário.


Próximos passos

Segundo Luiz Cláudio da Silva Costa, presidente do Fórum SBTVD, o resultado da Fase 2 do Projeto TV 3.0 se deve à exitosa parceria entre o Fórum SBTVD e o Ministério das Comunicações. “Continuaremos contando com o apoio do Ministério das Comunicações ao longo das próximas etapas desse projeto, para que possamos juntos completá-lo e entregar à população brasileira, mais uma vez, o melhor sistema de TV Digital possível, mantendo seus atributos como ferramenta de acesso gratuito, universal e democrático à informação e entretenimento, e como importante fator estratégico para a integração nacional e coesão social.”

Na Fase 3, o Fórum SBTVD dará andamento nos testes complementares para seleção da tecnologia da camada física, desenvolvimento das adaptações e extensões necessárias à especificação da camada de transporte, avaliação subjetiva da qualidade da codificação de vídeo (determinação do bitrate necessário), desenvolvimento de adaptações e extensões para DTV Play para TV 3.0 Codificação de Aplicativos, elaboração de normas técnicas ABNT para TV 3.0, desenvolvimento de testes de interoperabilidade, demonstrações, entre outras atividades. 

A TV 3.0 tem lançamento previsto para 2024.


O projeto 

A TV 3.0 é o novo sistema de TV aberta cujo desenvolvimento é realizado pelo Fórum SBTVD, que substituirá o sistema atual. O novo padrão trará inúmeras melhorias na experiência do telespectador, entre elas: mais qualidade de som e imagem, conteúdo segmentado geograficamente e de acordo com o perfil do telespectador, uma integração ainda mais transparente entre TV aberta e Internet – combinando os serviços de radiodifusão e internet.

Saiba mais sobre: https://forumsbtvd.org.br/tv3_0/ 

O futuro dos vídeos curtos: 8 tendências para 2022

Dentre todas as mudanças ocorridas em 2020 e 2021, a principal foi a antecipação de transformações digitais que aconteceriam nos próximos anos e acabaram por influenciar diferentes plataformas e formatos de conteúdo utilizados por pessoas e empresas.

A popularização dos vídeos curtos, mais ágeis e preferência da maioria dos usuários, acompanhada de mudanças de comportamento no consumo das mídias e maior interação e proximidade do público com influenciadores e criadores, foi uma delas – e veio para ficar.

Pronto para ficar à frente da curva? Aqui estão as 8 principais tendências identificadas no Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, para o segmento em 2022:

1- Livestream e-commerce 

O livestream e-commerce está transformando a experiência de compra online. O formato, que faz muito sucesso na China, utiliza plataformas de transmissões ao vivo pela internet para vender produtos online. Na live, o apresentador – ou vendedor – mostra todos os detalhes de um produto, suas utilidades e aplicações e tira as dúvidas do público que está acompanhando a transmissão. O objetivo é despertar o desejo da audiência por meio de uma experiência imersiva, na qual a interatividade com o vendedor promove maior confiabilidade e interesse do público, levando à finalização da compra.

Em 2021, o Kwai foi a primeira rede social a estrear uma livestream e-commerce no Brasil. Enquanto o vendedor apresenta o produto, basta clicar no ícone do carrinho de compras que aparece na tela e o consumidor é direcionado para o link do item – tudo isso sem precisar sair da transmissão ao vivo no app. 

2- Storytelling 

O storytelling é a estratégia de construção de uma história utilizando um enredo bem elaborado e uma narrativa envolvente. A técnica se aplica por meio do poder persuasivo e, se usada em cunho comercial, ajuda a promover um negócio, produto ou serviço.

O objetivo do storytelling é influenciar as pessoas a tomarem uma ação específica, como fazer a compra de um item. Tem sempre um público-alvo e procura falar a mesma língua dessa audiência para se tornar mais acessível e conseguir resultados – e está sendo bastante utilizado nas plataformas de vídeos curtos. Com ele, os usuários, que podem ser tanto influenciadores como marcas, são capazes de criar conteúdos que tenham alto engajamento, transformando determinados assuntos ou informações em uma narrativa que seja mais agradável para sua audiência.

O entretenimento é a ponte de conexão entre empresas e consumidores; já a narrativa da sua história é o efeito potencializador do engajamento da sua audiência. A proposta com esse tipo de material é evidenciar o propósito, os valores e outros aspectos relevantes do negócio. 

3- Personalidades das marcas 

Ao passo que as marcas estão mais inseridas no ambiente digital, a criação de uma personalidade foi a alternativa perfeita para fazer a aproximação com o público. Os avatares, que cada vez mais adquirem um visual humano, assumem uma posição de destaque.

Algumas marcas já apostam na criação de perfis voltados exclusivamente para essas personalidades. Trata-se de uma tendência que deve crescer ainda mais nos aplicativos de vídeos curtos, que podem promover o posicionamento do negócio de forma rápida e dinâmica.

A humanização da marca por meio dos seus personagens faz com que o consumidor se conecte cada vez mais e passe a conhecer sua missão, visão e valores. Os clientes passam a entender de quem estão comprando, o que as marcas defendem e como elas são. A partir desse vínculo formado, a chance de venda é potencialmente maior. Com essas personalidades as marcas estão construindo confiança e credibilidade via uma conexão quase humana.

4- SEO para vídeos

Vídeo curto é uma tendência que veio para ficar e é preciso muito trabalho para que tenha um bom desempenho. O SEO, já muito utilizado pelas empresas para otimização do posicionamento em mecanismos de busca, também pode trazer sucesso na busca em plataformas de vídeos. 

Se em textos as palavras-chaves, hashtags, títulos e outros detalhes são utilizados para garantir um melhor posicionamento nos meios de pesquisas, em vídeos não é diferente. O investimento nesse recurso pode trazer muitos benefícios, como a maior visibilidade do vídeo dentro das plataformas e uma melhor associação da marca nas buscas e tendências.

5- Envolvimento da comunidade 

A participação da comunidade é crucial para o sucesso de um vídeo ou uma live. Por isso, os criadores estão atentos à geração de conteúdos colaborativos que envolvam a participação de quem está assistindo. Isso pode ser feito via a criação de uma hashtag, um challenge ou um filtro exclusivo. Além de criar uma proximidade com o público, pode impulsionar bastante engajamento ao perfil.

6- Conteúdos em tempo real

A internet trouxe para o mundo a vantagem de acessar qualquer conteúdo em qualquer hora e em qualquer lugar. Basta fazer uma rápida pesquisa para encontrar alguém postando ao vivo sobre determinada situação nas plataformas. Por conta disso, os conteúdos transmitidos em tempo real se tornaram muito valorizados pelos usuários e ainda mais pelas marcas, que precisam atrair e reter o interesse dessas pessoas. 

Uma experiência ao vivo pode ter vários formatos, como palestras, webinars ou live blogging. Por acontecerem em tempo real e geralmente estarem disponíveis por tempo limitado, os conteúdos geram sentimentos de exclusividade e urgência no público.

7 – Slow content

É uma forma de tornar os processos de produção de conteúdo mais orgânicos, fluidos e criativos. O conceito não propõe necessariamente a redução do ritmo de postagens, mas a priorização da qualidade e da identidade nas criações. 

Os profissionais que defendem o movimento acreditam que para gerar um bom conteúdo é necessário respeitar o tempo do criador. A ideia é ser mais flexível nas regras de produção e SEO, deixando de lado o “piloto automático” e criando com mais liberdade a fim de construir peças com identidade, verdade e propósito.

8- Produção do conteúdo com trilhas e efeitos 

Os efeitos criativos e as trilhas sonoras, que são marcantes e fazem toda a diferença no ambiente cinematográfico, agora estão ganhando espaço também nos vídeos de até 1 minuto. É necessário ser criativo para tornar um vídeo original e único. Por conta disso, os conteúdos que trazem efeitos diferentes dos usuais para criar um storytelling marcante e exclusivo atraem olhares e engajamento do público e, por consequência, se tornam virais.

Pesquisa revela que marcas vêm ganhando mais que o dobro de seguidores em comparação a influenciadores

As marcas vêm ganhando mais que o dobro de seguidores nas redes sociais em comparação aos influenciadores e celebridades. Foi o que revelou o último levantamento #MS360FAAP, realizado desde 2014 pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP), em parceria com a Socialbakers (atual Emplifi).

Segundo a pesquisa, que teve como foco o Instagram, os perfis de marcas aumentaram seus seguidores em 3,7% em relação ao trimestre anterior. Os digital influencers também viram seus números crescerem, mas em apenas 1,5%.

Letícia Longo, líder de comunicação da Rocky.Monks, agência de marketing digital que faz parte da holding global Media.Monks, explica que para entender a diferença do fluxo de seguidores entre marcas e celebridades e influenciadores na edição mais recente da pesquisa, é preciso levar em consideração o contexto do qual estamos falando a respeito. 

“Com o processo de reabertura comercial e de liberação de certa demanda reprimida durante as fases mais agudas da pandemia, as pessoas parecem estar mais interessadas em pesquisar produtos e fazer compras, em canais digitais ou físicos, sendo as redes sociais uma espécie de porta de entrada das lojas. O fim do ano, com suas confraternizações e trocas de presentes, é um bom incentivo para isso”, elucida Longo.

Os resultados apontam para um cenário diferente em comparação à última edição da mesma pesquisa, que observou tanto marcas quanto influenciadores e celebridades decrescerem no número de seguidores no Instagram, rede que integra a Meta (ex-Facebook).

Quando analisados os 100 perfis nacionais com mais interações, entre o segundo e o primeiro trimestres do ano, concluiu-se que as marcas perderam 32,7% dos seus seguidores, enquanto as pessoas públicas viram 27% dos seus indo embora. 

Os próprios pesquisadores que formularam a metodologia do levantamento explicam que a razão para essa discrepância é que, à época da sondagem, houve uma limpeza no número de contas falsas, além de reajustes no algoritmo da própria plataforma que diminuiu a entrega das postagens. Consequentemente, isso afastou parte do público de certos perfis. 

Ainda segundo Letícia, outra leitura possível é que as marcas estão aprendendo a lidar cada vez melhor com seus públicos nos canais digitais. “Conhecer bem seus seguidores, suas demandas e preferências, é crucial para falar diretamente com eles, conquistá-los e retê-los em sua rede de seguidores. Sorteios e ações com famosos podem atrair muita gente, mas é preciso conhecer os recém chegados a fundo e dialogar com eles para mantê-los por perto, e esta é uma tarefa a qual as marcas têm se dedicado”, endossa ela.

A especialista observa que o público é dinâmico e suscetível às circunstâncias da rede. Para ela, celebridades e influenciadores vivem um risco iminente de perder seguidores devido a comentários inadequados ou posições políticas que desagradam a uma parte de quem os acompanha. 

“Por outro lado, vale observar que, mesmo com um crescimento menor no número de seguidores, celebridades e influenciadores produzem mais engajamento do que as marcas. As pessoas ainda se conectam mais com outras pessoas do que com perfis de empresas”, constata Letícia.

Novamente de acordo com o levantamento da FAAP, uma foto de um influencer produz o engajamento de 7.424 pessoas em média, enquanto a de uma marca consegue apenas o engajamento de 181 usuários.

“É importante saber utilizar todas as ferramentas disponíveis para equilibrar a equação entre perfil próprio de marca e ações com celebridades e influenciadores para ter a melhor solução. É necessário perscrutar o público, entender suas demandas e correr atrás delas, buscando ao máximo conquistar sua fidelidade, envolvimento e engajamento nas redes e nas lojas físicas”, ela finaliza.

Vídeos de 5 segundos convertem até 700% mais que filmes mais longos nas redes sociais, revela estudo

A VidMob, martech pioneira no uso da inteligência artificial e machine learning para medir e otimizar o desempenho de peças criativas, seja em texto, áudio ou vídeo, nas plataformas digitais, preparou um amplo estudo repleto de insights para as marcas que querem impulsionar suas vendas nas redes sociais.

As conclusões foram geradas a partir da análise minuciosa de 12 mil anúncios de varejo e e-commerce nas redes sociais, totalizando mais de 3,2 bilhões de impressões de 1.200 campanhas promovidas por 68 marcas de todo o mundo no Facebook e Instagram. Para isso, a tecnologia da VidMob analisou cada ínfima parte desses anúncios – e são muitas variáveis, como, por exemplo, se os atores de um comercial em vídeo estão indoor ou outdoor, se estão sorrindo ou tristes, a trilha sonora, as cores utilizadas em cada frame, etc. 

A partir daí, por meio de seus algoritmos, a VidMob consegue esmiuçar qualquer elemento criativo, cruzando com os dados de consumo daquela mídia em tempo real e transformá-lo em insights acionáveis para, em seguida, gerenciá-lo. Isso permite corrigir rotas e melhorar muito a execução das campanhas, tornando-as cada vez mais assertivas. Assim, marcas como Magalu, Itaú, AB Inbev, Localiza, Dorflex e Pepsico, clientes da VidMob, não sabem apenas quais campanhas foram bem-sucedidas, mas quais as características específicas que as fizeram bem-sucedidas.

“A chave para o bom desempenho é cativar seu público, entendendo como cada atributo visual ou de áudio contribui para o resultado de determinada campanha. E a inteligência criativa possibilita essa capacitação, melhorando radicalmente o retorno sobre o investimento”, comenta Miguel Caeiro, diretor-geral da VidMob na América Latina.

Após analisar a porcentagem dos consumidores que viram cada um dos milhares de anúncios observados nas redes sociais e seguiram com a compra do item em questão dentro de 28 dias, a VidMob concluiu que anúncios em vídeo apresentaram um aumento de 30% em conversão de vendas quando comparados com anúncios estáticos. Já com relação ao tempo, vale apostar em vídeos de até 5 segundos. Eles tiveram uma taxa de compra 167% maior do que a média geral dos vídeos. Quando comparados a vídeos de 16 segundos, os mais enxutos geraram uma taxa 700% maior de conversão. E, quando comparados àqueles de 6 a 9 segundos, a taxa foi de 100%.

Combinar textos e vídeos, desde que as palavras sejam assertivas e estrategicamente posicionadas, também se mostrou uma opção eficaz. O estudo realizado pela VidMob mostrou que vídeos com texto no primeiro quadro converteram três vezes mais em vendas do que aqueles que foram introduzidos após 3 segundos. Já os anúncios estáticos com texto na imagem apresentaram uma queda de 40% na taxa de compra. A análise também revelou como diferentes mudanças de cores de alto contraste podem rapidamente estimular os consumidores.

As opções de mensagens a serem utilizadas em um anúncio são infinitas, então a VidMob analisou quais delas geraram maior conversão. Para as veiculadas durante os primeiros 3 segundos de vídeo, “Obter” apresentou uma taxa de compra 53% maior do que “Comprar”. E o uso de “Limitada” em anúncios estáticos aumentou a taxa de compra em 20% em comparação com o uso de “Agora”.

CES 2022: Google apresenta novidades para a casa inteligente

O Google apresenta uma série de novos recursos para ajudar a tornar a casa conectada um ambiente mais prático e útil para o dia a dia. Entre as novidades estão a oferta de mais dispositivos com suporte para o Pareamento Rápido do Google (Google Fast Pair), mais funcionalidades para bloqueio e desbloqueio remoto, e desenvolvimento de recursos Android para PCs.
 

Confira abaixo os principais anúncios do Google na CES 2022:

Pareamento Rápido estendido para Chromebooks, TVs e mais dispositivos domésticos

Um número ainda maior de equipamentos terão suporte de Pareamento Rápido, recurso que funciona via Bluetooth e que configura instantaneamente dispositivos conectados à casa inteligente.
 

Atualmente, o Pareamento Rápido oferece suporte de conectividade de áudio em fones de ouvido, alto-falantes, carros e tecnologias vestíveis (wearables). Neste ano, ele será estendido para Chromebooks, TVs e dispositivos domésticos inteligentes.
 

A partir das próximas semanas, ao ligar os fones de ouvido habilitados para Pareamento Rápido, seu Chromebook irá detectá-lo automaticamente e emparelhá-lo com um único clique. E quem adquirir um novo Chromebook ainda neste ano poderá usar seu dispositivo Android para rapidamente configurá-lo e obter acesso imediato a todas as informações salvas no aparelho, como seu login do Google e sua senha Wi-Fi.

Nos próximos meses, você também poderá usar o Pareamento Rápido para conectar fones de ouvido aos televisores Google TV ou Android TV.
 

E com o suporte integrado do sistema Matter para Android, será possível usar o Pareamento Rápido para conectar, em apenas alguns toques, muitos outros dispositivos domésticos inteligentes à sua rede, ao Google Home e outros a aplicativos complementares.

Desbloqueio por smartwatch, e chave digital para automóveis
 

Hoje, já é possível utilizar um aparelho Android para desbloquear Chromebooks e começar a trabalhar rapidamente. Nos próximos meses, este recurso será levado ao Wear OS, permitindo o desbloqueio e acesso instantâneo ao Chromebook, smartphone ou tablet Android por meio do smartwatch, quando estiver por perto.

Já as chaves digitais para automóveis terão mais funcionalidades. Atualmente, o recurso permite utilizar smartphones Samsung ou Pixel compatíveis para bloquear, desbloquear e ligar veículos BMW habilitados. A partir do final deste ano, quem tiver um aparelho com tecnologia Ultra Wideband (UWB), nem precisará tirá-lo do bolso para acionar a chave. Caso o veículo seja emprestado para outras pessoas, será possível compartilhar com segurança e remotamente a chave digital. E o Google trabalha para levar as chaves digitais para mais telefones e veículos Android ainda este ano.

 

Áudio espacial e troca automática de dispositivos
 

O Google está desenvolvendo uma tecnologia para que fones de ouvido possam alternar automaticamente de equipamento. Ou seja, se alguém estiver usando um headset via Bluetooth para ver um filme em um tablet Android e, enquanto isso, receber uma ligação, o filme será pausado e o áudio do fone será automaticamente alterado para o smartphone. Terminada a chamada, o áudio retornará para o filme a que estava assistindo.
 

E tem mais novidade: o áudio espacial, recurso que traz a experiência de se sentir in loco enquanto estiver assistindo a algum conteúdo com o headset. Para isso, a tecnologia adapta o som com base nos movimentos de sua cabeça, posicionando o áudio no espaço ao seu redor.
 

Essas duas funcionalidades estarão disponíveis nos próximos meses em fones de ouvido compatíveis.

 

Chromecast integrado com caixas Bose, e acesso remoto a mensagens com o Phone Hub

O Google também está tornando mais fácil transferir e gerenciar seu conteúdo em qualquer dispositivo. Hoje, com o Chromecast integrado, smartphones Android já permitem compartilhar vídeos em telas e TVs, bem como conteúdo de áudio em caixas de som inteligentes das linhas Nest e outras. Para ajudar a compartilhar músicas e podcasts de dispositivos Android para mais alto-falantes, o Google está levando o Chromecast integrado para mais marcas, começando nos próximos meses com todos os alto-falantes inteligentes e soundbars Bose.
 

Ainda neste ano, serão adicionados recursos ao Phone Hub que ajudarão a realizar mais tarefas nos Chromebooks. Hoje, é possível usar o dispositivo para visualizar e responder a notificações de chat, alterar a função ‘Não perturbe’, modificar a campainha para encontrar seu telefone ou continuar navegando nas guias recentes do Chrome. Com os novos recursos que chegarão neste ano, se alguém estiver trabalhando em seu Chromebook e o telefone Android estiver fora de alcance (por exemplo, carregando a bateria em outro cômodo), ele poderá acessar remotamente aplicativos de mensagem do smartphone em seu Chromebook – sem precisar instalá-los novamente.
 

Também será adicionado ao Phone Hub o Camera Roll, o que torna o acesso às suas fotos e vídeos mais recentes tão fácil quanto um clique.

Mais recursos remotos com o Google Assistente
 

Atualmente, já é possível usar a voz enquanto dirige para fechar a porta da garagem, desligar as luzes da cozinha, diminuir o termostato ou ainda verificar se trancou a porta da frente. Em breve, novos recursos permitirão mais gerenciamentos remotos. Com as novidades, a pessoa poderá usar a voz para aquecer e resfriar remotamente o seu automóvel; e ainda bloquear, desbloquear ou obter informações (como a quantidade de bateria restante) em todos os dispositivos com Google Assistente ativado. Os recursos chegarão nos próximos meses, primeiramente em veículos da Volvo Cars, e em outras marcas no futuro.

Faça mais com PCs Android e Windows
 

Pela primeira vez, o Google está construindo funcionalidades para outras plataformas. Por exemplo, ao conectar, por meio do Pareamento Rápido, um telefone Android ao PC com Windows, será possível configurar rapidamente acessórios Bluetooth, sincronizar mensagens de texto e compartilhar arquivos via Nearby Share. O trabalho vem sendo feito em parceria com Acer, AsusHP e Intel para trazer essas novas experiências para PCs selecionados com sistema Windows ainda este ano.

Dispositivos móveis somam 91% do tempo de conectividade no Brasil

A nova realidade desencadeou um aumento mundial do número de internautas e da quantidade de horas que os usuários passam consumindo todo tipo de conteúdo nas mais diversas plataformas. O Brasil faz parte desse boom: 91% do tempo de navegação na Internet foi por meio de dispositivos móveis.

Nesse sentido, o Brasil cresceu 6% ano a ano, ficando atrás apenas da Indonésia (97%) e da Índia (91%), na lista de países pesquisados pela Comscore em todo o mundo.

Em termos de crescimento de audiência, o país apresentou aumento de 4%, assim como a Colômbia. Esse crescimento é inferior ao de países como Peru (10%) e Argentina (5%), mas superior ao de outros mercados importantes como Chile (3%) e México (1%).

O fenômeno faz parte de um contexto de alta conectividade na América Latina. Segundo o mesmo relatório da Comscore, a região é a segunda com maior número de minutos médios por visitante mensal (988), perdendo somente para os mercados europeu e asiático, sendo superada apenas pela América do Norte (1635).

O detalhe sobre o consumo específico revela que, embora tanto o consumo de notícias, quanto o de comércio eletrónico e serviços financeiros mantiveram crescimento constante de 2020. Por sua vez, o formato de vídeo está muito presente no mercado em nível global, com 1,919 milhões de pessoas consumindo vídeos online, a uma média 7,9 horas, em agosto deste ano.

No Brasil, a média de horas mensais por telespectador no mesmo mês foi de 13,2 horas, respectivamente. Os dois principais grupos de idade que assistem a vídeos são pessoas entre 15 a 24 anos e entre 25 a 34 anos.

A análise da Comscore inclui dados sobre comunicação e arrecadação de fundos de ONGs e o formato de vídeo é amplamente utilizado por ONGs por meio de múltiplas plataformas como Instagram, YouTube e Tiktok. Organizações como UNICEF, Greenpeace e Cáritas, entre outras, geram um grande número de menções nas redes sociais. Isso aumenta quando o conteúdo está diretamente relacionado às suas campanhas de arrecadação de fundos, sendo o Brasil e o México os dois países onde isso mais acontece entre os usuários da faixa etária de 25 a 34 anos.

Não há dúvidas de que a pandemia de coronavírus impulsionou a aceleração digital e estabeleceu um novo  patamar de audiência em diversas categorias de consumidores. O forte engajamento no consumo de vídeos, em especial, indica, em parte, o comportamento digital dos internautas frente a essa nova realidade na qual estamos todos inseridos”, conclui Alejandro Fosk, gerente geral  da Comscore na América Latina.

Google: O que o brasileiro quer comprar no Saldão em 2021

O Saldão, evento que marca o fim da temporada de compras de fim de ano, é o momento que o consumidor aguarda para encontrar boas oportunidades, ainda mais em um cenário econômico desafiador. De acordo com uma pesquisa on-line feita por meio da Google Survey com 800 brasileiros entre 11 e 13 de dezembro de 2021, 37% dos entrevistados afirmaram que Moda é a categoria com maior intenção de compra no Saldão. Em anos anteriores, os eletrodomésticos, incluindo produtos de linha branca e marrom, lideravam a preferência dos consumidores.

Além de renovar o guarda-roupa, estimulado pelo retorno às atividades fora de cada por conta da flexibilização das medidas de distanciamento social, os brasileiros estão buscando também por Eletrônicos, indicados por 33% dos entrevistados, seguido por Beleza e Perfumaria (23%), Móveis e Decoração (22%), Eletrodomésticos (21%) e Eletroportáteis (15%).

Por que e onde comprar no Saldão?

O Google Survey indica que 20% dos entrevistados pretendem comprar nas liquidações de final de ano e 35% deles afirmaram que consideram a possibilidade de comprar, o que abre uma boa oportunidade para os varejistas e outras empresas com ofertas para o período. Entre os consumidores que planejam aproveitar as promoções, a maioria deles (55%) afirma que as compras são planejadas com pesquisa e acompanhamento de preços. Já 27% afirmam que parte das compras são planejadas e outras são feitas por impulso. Outros 13% declararam que as compras são feitas por impulso e geradas a partir da descoberta de bons descontos.

A expectativa é de preços e promoções imperdíveis e esse é também um motor de escolha da loja. O levantamento revela que 31% acreditam que vão encontrar oportunidades imperdíveis, 23% vão aproveitar porque perderam a chance de comprar com descontos na Black Friday, 22% ainda não encontraram boas ofertas para os produtos que querem, 22% costumam comprar nessa época e 19% afirmam ter conseguido juntar dinheiro de bônus de fim de ano e 13º salário para comprar no período.

Sobre os canais, 30% pretendem comprar em lojas físicas e on-line, 23% ainda não definiram, 19% pretendem comprar apenas em lojas físicas e 17% pretendem comprar apenas online por meio de sites ou apps.

Mais recursos para consumidores acharem boas ofertas no Saldão

Para auxiliar o consumidor a achar boas ofertas durante o Saldão, o Google oferece a plataforma Google Shopping, onde os usuários podem encontrar ofertas de produtos em diferentes lojas on-line e também físicas.

Por meio do Google Shopping, os consumidores têm acesso a informações detalhadas sobre o que determinada loja está vendendo, antes mesmo de clicarem no anúncio. Além disso, o Google Shopping permite a comparação de preços em lojas virtuais ou físicas para escolher a melhor opção para cada necessidade. Outro recurso permite criar alertas de queda de preço, o que ajuda a aproveitar o melhor momento para comprar o produto.

Cinco táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por WhatsApp

Existem atualmente no Brasil mais de 120 milhões de celulares com acesso à internet. Desses, 98% possuem o aplicativo do WhatsApp instalado. Os números mostram o potencial que as vendas via chat-commerce possuem, mas é claro que não basta apenas ter potencial. É necessário ter um canal de qualidade no contato com seus clientes. Pensando nisso, a OmniChat, empresa líder no segmento de chat-commerce, traz cinco táticas para aumentar a taxa de conversão nas vendas por aplicativos de conversa de um comércio.
 

“Diferente do que muitos pensam, vender via WhatsApp não é só montar catálogo e esperar que as coisas funcionem. É necessário transmitir confiança ao consumidor, respondendo suas dúvidas e tendo um canal que se mostre seguro da primeira mensagem até a finalização da compra, sem esquecer da importância de um suporte até a chegada do produto na residência do consumidor”, diz Mauricio Trezub, CEO da OmniChat.
 

Confira abaixo as 5 táticas selecionadas pela Omnichat:

  1. Mande mensagens, não spam: Muitos acham que criar um grupo e falar com o maior número de pessoas ao mesmo tempo ou disparar fotos a uma grande quantidade de contatos são as melhores formas de se vender algo, mas o que mais cativa os clientes é a mensagem certa, na hora certa. Enviar uma mensagem personalizada com cupom de desconto a quem se cadastrou no site ou contatar sua base de clientes em datas comemorativas com uma mensagem especial são maneiras mais eficientes de gerar conversão. Além disso, informações sobre pagamentos e rastreio são sempre bem-vindas a quem realizou uma compra.

     
  2. Se for usar bots, teste-os: Quem nunca se envolveu em uma conversa com bots que não levou a nada e nem a lugar nenhum? Isso é completamente desagradável e afasta o consumidor. Caso deseje utilizar robôs em suas conversas, certifique-se de que ele está pronto para diversas situações e também deixe claras as opções possíveis. Se houver integração com um atendente humano, mostre ao consumidor o processo de transição para que ele sempre saiba com quem está conversando. Além disso, é necessário que as mensagens programadas estejam de acordo com a linguagem da empresa.

     
  3. Tenha atendentes treinados e dispostos: Quando um cliente busca o WhatsApp é porque ele tem dúvidas ou quer suporte na venda. Empurrar o consumidor ao site ou não auxiliá-lo da maneira devida, trazendo opções, opiniões ou conteúdos que auxiliem na tomada de decisão só fará com que ele se afaste da plataforma. Treinar a equipe para dar instruções claras e lidar com adversidades como falta de estoque de um determinado produto é o mínimo que se deve fazer para vender no WhatsApp com uma excelente taxa de conversão.
     
  4. Utilize os recursos do WhatsApp: Todo mundo ama emojis, figurinhas, fotos e vídeos, desde que sejam usados da maneira correta. Adicionar esses elementos em uma conversa juntamente com um bate-papo fluído, sem abusar da intimidade, pode tornar a experiência do consumidor agradável e memorável, fazendo com ele que não só compre, mas que retorne em outras oportunidades para adquirir os produtos de sua loja.
     
  5. Tenha agilidade no atendimento: Velocidade é o que todos esperam no atendimento. Quando a resposta inicial passa de 10 minutos, a taxa de conversão cai de 17% para 2%. É claro que nem sempre compensa um atendimento 24 horas por dia ou sete dias por semana, mas, em caso de mensagens fora do horário de atendimento, é necessário mostrar de forma clara ao consumidor os horários em que ele pode ser atendido. E, durante esse horário, atender rapidamente e com qualidade é o mínimo esperado pelo consumidor.

“Adotando essas práticas, é bem provável que a taxa de conversão das vendas via WhatsApp do seu comércio aumente consideravelmente. A jornada pelo atendimento nas mídias conversacionais também exige que a empresa esteja sempre em atualização, testando novas possibilidades e colhendo os resultados”, conclui Mauricio.

Clubhouse lança novo recurso para replays e atualiza ícone do aplicativo

O Clubhouse, aplicativo social de áudio, acaba de lançar um novo recurso em seu aplicativo: o Saved Replays. Agora, a plataforma permite que os replays sejam salvos para serem ouvidos na hora que quiser. Ou seja, se estiver percorrendo o corredor e assistir a um ótimo replay, mas estiver entrando em uma reunião e não tem tempo para ouvir, agora poderá salvá-lo e ouvir mais tarde.

Para salvar um Replay, basta tocar no menu de três pontos do corredor ou de uma sala ao vivo. Os replays ficam salvos no ícone de compartilhamento do perfil. Além disso, se o usuário não pôde comparecer a uma sala que salvou (e os Replays estavam ativados), esse Replay será salvo automaticamente na lista. O novo recurso será lançado no iOS e Android a partir de hoje (22/12).

Novo ícone


Assim como todo mês, o Clubhouse atualiza seu ícone de aplicativo. Este mês será com o criador de conteúdo Abraxas Higgins – @abraxas, banqueiro de Wall Street que de, estrategista de marketing musical, virou influenciador de áudio. Abraxas é a pessoa mais seguida no Reino Unido no Clubhouse com seu programa regular na rede social, o “9AM in London”.

Abraxas Higgins, novo ícone do Clubhouse

Globo avança com novo Programa de Inovação Aberta

Em sua jornada mediatech, a Globo faz da inovação tecnológica um pilar fundamental em todas as pontas de seus negócios, desde a ampliação de entregas e soluções para anunciantes e agências, passando pela consolidação do modelo D2C, até a produção de conteúdos. O mais novo passo em direção à inovação foi lançado nesta segunda-feira, 20 de dezembro: o primeiro desafio de Inovação Aberta da companhia, em uma parceria com a empresa de gestão da inovação, AEVO. A ação faz parte de um Programa lançado no portal Connect, e tem objetivo de fazer negócios inovadores com startups brasileiras.    
 

A iniciativa é do Mediatech Lab. “Existimos para aproximar o futuro e gerar impacto na estratégia do negócio. Queremos ser o motor de transformação que acelera a nossa empresa e a sociedade em direção ao futuro”, conta Paulo Henrique Castro, diretor do laboratório de inovação da Globo.
 

O primeiro desafio aberto no programa, com inscrições disponíveis na página da empresa até 20 de janeiro de 2022, tem como objetivo a “Geração automática de infográfico em vídeo através de dados”. A missão é encontrar uma startup para desenvolver solução capaz de compreender o contexto dos dados e processar as informações de forma a exibir diferentes visões e níveis, bem como a indicação de layouts que melhor se enquadrem ao contexto proposto, permitindo a personalização dos infográficos.  
 

Para o desafio, são buscadas soluções que se enquadrem nos seguintes requisitos: ser capaz de ler e entender o contexto dos dados; gerar automaticamente os infográficos em vídeo; permitir personalização de templates.  
 

A parceria com startups, que estão na vanguarda do desenvolvimento tecnológico no Brasil, é uma das estratégias da Globo para 2022. Por isso, além do desafio já aberto, dentre outros que a organização já tem em vista, será disponibilizado um local onde startups de todos os tipos de segmentos e atuação possam se cadastrar para fazer negócios com a companhia. “Convidamos startups do Brasil, que acreditam ter sinergia com o nosso negócio, a se conectar conosco por meio da nossa página”, acrescenta Paulo Henrique.

Como alavancar negócios com o uso de Growth Hacking

Após três dias de evento, o Digitalks Global Summit 2021 chega ao fim desta edição com um saldo positivo de participantes. Ao todo, mais de 3.000 pessoas de 15 países acompanharam uma programação intensa sobre temas relacionados à economia digital, tendências tecnológicas e marketing.

Durante a palestra “Primeiros passos na metodologia de experimentação e growth hacking”, mediada por Gabriel Dias, do Digitalks, Emilia Chagas, head of Business Strategy da GrowthHackers, empresa de tecnologia que traz a metodologia Growth para melhorar resultados das empresas com seus clientes, afirmou que uma das etapas iniciais para uso do Growth Hacking é olhar para dentro da companhia, entender e analisar seus dados, saber como os clientes usam seus produtos e começar testes, mesmo que em pequena escala. Essa metodologia que, em resumo é um conjunto de estratégias usadas para alavancar o crescimento dos negócios, precisa, ainda, de acordo com a especialista, ser expandida para todos os setores dentro da empresa.

“É importante somar cérebros e potencialidades da empresa nesse aprendizado coletivo. Quando há poucas pessoas decidindo, a inovação será uma linha fina, daí a importância de ter uma empresa diversa, com múltiplas visões, áreas e testes para contribuição. É importante ressaltar que quanto mais ideias diversificadas, mais hipóteses poderão ser testadas”, destacou.

Na operação Growth Hacking é importante ressaltar que a taxa de assertividade é de 25%, em que isso não significa algo negativo, mas um arco de aprendizado. “Os times que mais performam são os que têm essa taxa de assertividade, pois o método puxa o time para testar muito além de melhorias dentro do escopo tradicional: a proposta é arriscar e testar coisas que vão virar projetos. Assim, não se vai apenas acertar, mas errar também para gerar um aprendizado mais concreto”, explicou.

Metaverso

“Qual será o futuro das mídias sociais?”. Esse questionamento embasou o painel que reuniu Camila Renaux, consultora em marketing estratégico , marketing digital e IA; Fábio Almeida, diretor da Gamned! Brasil, e Rafael Terra, consultor e fundador da primeira escola de Mídias Sociais do Sul do Brasil, a Fabulosa Ideia. Segundo os painelistas, o metaverso é uma grande tendência do marketing mundial.

Para Camila, o novo conceito não se limita a um local virtual, mas é um momento no tempo em que as pessoas vivenciam experiências mais ou tão relevantes quanto no mundo físico. A consultora relata como algumas marcas já vislumbram o potencial do metaverso e utilizam a plataforma de um jogo, por exemplo, para lançamento de produtos e shows.

De acordo com Fábio Almeida, é possível que vivamos neste mundo paralelo há algum tempo. “Tivemos o Second Life, que não avançou no Brasil porque não havia banda larga suficiente para esse tipo de experiência”, comentou. Para ele, é fundamental que as marcas entendam o comportamento das pessoas neste novo ‘universo’ para criar coisas relevantes e que façam sentido para as pessoas que participam do metaverso.

Rafael Terra acredita na humanização das marcas neste mundo virtual, que envolve uma experiência mais coletiva que individual, a partir da convergência de Realidade Virtual, redes sociais e Gamification. Para Camila Renaux, o metaverso vai gerar oportunidades para influenciadores digitais que poderão atuar por meio de avatares dentro deste ‘universo paralelo’.

Camila lembra que no filme “De volta para o futuro”, as pessoas imaginavam um skate voador, mas nem sonhavam com a Internet. “Precisamos saber em qual ponto estamos do skate voador”, complementou a consultora.

CRM repaginado

Na Fast Track ‘CRM Reloaded’, Marcelo Sousa, diretor executivo da Marketdata, trouxe uma visão renovada sobre o CRM. Para começar, ele corrige o conceito original de CRM, que é uma filosofia e uma estratégia, não como ele é mais conhecido subversivamente: uma plataforma ou simplesmente uma ferramenta.

O CRM é uma estratégia complexa, com o benefício final da personalização. “A restrição ao uso de dados de terceiros incentiva as empresas a construírem sua própria base de dados. Até mesmo corporações que originalmente não trabalhavam com CRM estão buscando essa estratégia”, explicou Sousa.

Engajamento

Diferentes visões de profissionais experientes do mercado foram apresentadas no Painel “Conteúdo para engajar: como ter uma estratégia inteligente” e apontam para o seguinte caminho: ficar muito atento ao que quer o consumidor e usar, com apoio ágil e rápido da tecnologia, as informações que ele mesmo fornece para criar estratégias e continuar evoluindo. Mediado por Gabriela Torres, gerente de conteúdo da Prod, o evento contou com a participação de Felipe Bazon, CSO da Hedgehog; Mauro Guedes, Country Manager da Shutterstock e Rafael Godoi, diretor da DigitalReef, que apontaram as principais tendências de pesquisa e de conteúdo efetivos. “Os criativos estão buscando por imagens autênticas, retratos espontâneos e de diversidade na nossa plataforma. Mas, embora 95% busquem diversidades, 45% deles admitem que têm dificuldade para usar as imagens. Por isso, o tema está em pauta, mas ainda tem muito a ser explorado por marcas”, destacou Guedes, da Shutterstock.

“No campo do SEO, verificamos que a intenção do consumidor é o que tem mais importância hoje em dia do que gênero, localização e outras variáveis. Ele busca conteúdo focado no que é mais útil, o custo-benefício e o maior número de informações sobre o que ele deseja. Assim, o comportamento e a intenção precisam ser constantemente observados para gerar insights criativos no nosso trabalho”, disse Bazon, da Hedgehog.

Segundo o CSO, o consumidor está a maior parte do tempo no mobile. “Isso é um fato e o conteúdo precisa ter uma forma pensada para essa plataforma. As marcas perceberam isso e estão observando em real time para tomar decisão em campanhas de forma rápida para obter engajamento”, comentou. De acordo com os especialistas, as tendências para 2022 são: entender e acompanhar a jornada do consumidor para trazer respostas rápidas, criar conteúdo que seja útil e responda as dúvidas e exigências do consumidor; lançar mão da tecnologia de Inteligência Artificial e Machine Learning para criar modelos, analisar dados e tudo o que estiver ao alcance para ajudar nesse entendimento, assim como usar ferramentas de pesquisa de facilitem o trabalho dos criativos e que já estão em desenvolvimento para acelerar o trabalho das marcas.

Espírito de startup

O painel “Como manter o espírito empreendedor em tempos adversos” contou com a participação de Luciana Pimenta, fundadora e CEO da Hub Home Box, e de Eliezer Silveira Filho, Managing Director da Roost, sob a mediação de Rafael Machado, diretor na DFreire Comunicação e Negócios. Os painelistas discutiram como olhares diversos, mudança de mindset e novas tecnologias podem impulsionar a inovação.

Para Luciana, que fundou a plataforma de clube de assinaturas no meio da pandemia, o mercado está mudando e o consumidor também. “Quem imaginava que o e-commerce poderia superar as vendas das lojas físicas? A inovação está aqui fora. Precisamos observar o que está acontecendo para aproveitar as melhores oportunidades”, ressaltou a empreendedora, que trabalhava em uma agência de eventos até o início da crise sanitária, que a fez repensar os negócios e investir na Hub Home Box.

Na visão de Eliezer, a Roost é uma startup de 35 anos. Embora esteja no mercado há três décadas, a empresa mudou de dono e de nome (ex-Redisul) durante a pandemia. A integradora, que utiliza a tecnologia de Edge Computing para otimizar acessos por meio da alta capacidade de processamento e menor latência, também se reinventou para atender os novos desafios dos clientes. “Somos movidos por inovação e contamos com ferramentas arrojadas para ajudar nossos clientes em seus objetivos de negócios”, afirmou.

Tanto Luciana quanto Eliezer defendem a diversidade em suas equipes como forma de estimular a inovação. “Somos uma plataforma de conexões, que reúne jovens, profissionais mais experientes, que vivem em outros estados e países. Precisamos buscar pessoas que pensem diferente de nós, que tragam outros pontos de vista”, defendeu a fundadora do Hub Home Box.

Eleito um dos 100 principais executivos LGBTs do mundo pelo Yahoo Finance, Eliezer atua integrando inovação e impacto social. “Desejo que a Roost seja diversa e represente, de fato, o que é a população brasileira”, finalizou o executivo.

Brasileiros preferem ganhar cartão-presente nas festas de fim de ano

Nesse fim de ano, a Blackhawk Network, empresa de soluções pré-pagas, realizou um estudo para entender como está o poder de compra dos consumidores e as principais tendências do mercado de pagamentos. Durante o mês de setembro, 11 mil pessoas foram entrevistadas no Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Índia, México, Holanda, Reino Unido e Brasil. O recorte brasileiro demonstrou que quase 80% dos brasileiros preferem ganhar um cartão-presente no final do ano, por conta da possibilidade de escolher seu próprio presente.

Por conta da pandemia, a compra online foi a categoria mais popular entre os entrevistados: 80% das pessoas querem presentear alguém digitalmente para evitar o risco de contágio e somente 56% deseja comprar em loja física. Além disso, o Brasil é o segundo maior país propenso a consumir cartões-presente digitais no Natal, ficando atrás apenas da Índia. Entre os consumidores brasileiros, 9 a cada 10 apostam que o cartão é uma opção confiável de presente para as festas de fim de ano. Produtos eletrônicos, brinquedos e roupas estão entre as categorias de cartões-presente preferidas para ser presenteado.

Os brasileiros estão entre os mais ansiosos para as compras de fim de ano, cerca de 80% da população está se preparando para a data. No Brasil, as pessoas tendem iniciar suas compras de fim de ano em novembro e principalmente na data da Black Friday. Questionados sobre o motivo de iniciar as compras com antecedência, a preocupação com o atraso no envio foi apontada como principal causa, seguida do medo de longas filas e multidões nas datas próximas do Natal e Ano Novo.