Consumo consciente, veganismo e interesse por entretenimento online moldam perfil da Geração Z no Brasil

As características únicas de cada geração influenciam diretamente em seus padrões de consumo, exigindo uma abordagem personalizada para que sejam alcançadas de forma efetiva no ambiente digital. Para investigar essas questões, a Comscore realizou uma pesquisa que examina a Geração Z no Brasil, revelando como esse grupo de pessoas de 18 a 24 anos gera e consome conteúdo nas redes sociais, e como se relaciona com as diferentes categorias de consumo.

De acordo com a análise, de janeiro de 2022 a maio de 2023, a Gen Z no Brasil somou 21 milhões de usuários únicos nas redes, chegando a registrar 126 milhões de minutos consumidos na internet em maio deste ano. Entre as plataformas preferidas desses usuários, o YouTube é a que se destaca em tempo de consumo, seguido pelo Instagram e pelo TikTok, respectivamente.

Em relação aos assuntos de interesse da Geração Z, o levantamento mostra um crescimento significativo em áreas relacionadas ao entretenimento digital e jogos. O segmento de E-sports, por exemplo, experimentou um aumento de 28% no número de usuários de 18 a 24 anos entre maio de 2022 e maio de 2033. Já Gambling (jogos de apostas) teve um crescimento expressivo de 19%, e Games registrou um aumento de 16% em números de usuários da Geração Z.

Entre essas três áreas, a de Games é a que conquista o maior tempo de consumo entre este público, somando 9 horas ao mês, enquanto Gambling e E-sports tiveram 28 minutos consumidos ao mês, cada.

A Geração Z cresceu em meio a avanços tecnológicos significativos, como o surgimento da internet, smartphones, redes sociais e outras tecnologias digitais, que moldaram suas experiências. Os dados desta análise refletem a forte presença desses usuários nas plataformas e indica para onde as marcas podem direcionar seus esforços de marketing para alcançar esse público”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil.

Aspirações, hábitos e comportamentos da Gen Z

Em relação ao perfil demográfico dos consumidores da Gen Z no Brasil, em um universo de 19,9 milhões de usuários únicos, 51% são homens e 41% mulheres, em grande parte das classes C (49%) e B (29%). Além disso, 75% deles são solteiros, 17% estão em união estável, 7% são casados e 1% é separado.

Entre as principais aspirações desse grupo de pessoas, 19% querem começar ou retomar a universidade, 19% também almejam comprar a primeira casa ou apartamento, 18% desejam adquirir o primeiro carro, 13% sonham em mudar de trabalho, 12% querem sair da casa dos pais, 10% querem se casar e outros 10% anseiam conquistar o primeiro emprego.

Poder de compra

A análise da Comscore revelou também que as plataformas de compra online com o maior número de usuários únicos no Brasil são Amazon, Shopee e Mercado Livre, respectivamente. Entre os consumidores, 73% declararam que se mantêm fiéis às marcas que gostam, e 66% deles concordam que o comércio eletrônico é um facilitador na rotina.

Persona digital

A Comscore também investigou os interesses desses consumidores em diferentes áreas. Em relação a produtos de cuidado com a casa, 76% disseram que estão em busca de novas ideias para melhorar o lar. Já ao comprar automóveis, 53% acreditam que ter um veículo que seja divertido de dirigir é uma característica importante.

No âmbito das finanças pessoais, 81% apontaram que não gostam de estar endividados, 73% querem saber o máximo de informações possível sobre serviços financeiros ou investimentos antes de se comprometerem, e 73% afirmaram que gastam dinheiro com mais cuidado do que costumavam fazer.

Na área de exercícios e bem-estar, 49% deles disseram que praticam esportes em equipe pela emoção da competição, e 39% não se sentem bem consigo mesmos sem a atividade física regular. No lazer, 78% afirmaram que música é uma parte importante de suas rotinas. Já em relação ao autocuidado, 78% acreditam que produtos de skincare ajudam a deixar a pele com aparência mais jovem.

Sobre alimentação e dieta, 90% se declararam veganos, 74% estão mais dispostos a gastar mais em alimentos de boa qualidade, e 72% gostam de se dar o prazer de comer alimentos que não são considerados saudáveis.

Já em relação ao comportamento dessas pessoas frente a anúncios e propagandas,  60% delas disseram que costumam seguir marcas nas redes sociais, 41% acreditam que a publicidade influencia nas decisões de compra, e 27% são a favor da publicidade móvel. Ainda assim, em contrapartida, 29% consideram que a atenção à publicidade é uma perda de tempo.

Speedo lança campanha com modelos criados por IA

A Speedo Multisport acaba de lançar uma campanha para divulgar sua linha de tapetes para atividades físicas e, pela primeira vez, utiliza modelos, ilustrações e cenários 100% feitos por meio de Inteligência Artificial (IA).

       A empresa, que este ano completa 45 anos no Brasil, investe entre 12% e 15% do faturamento em inovação todos os anos e entende que o emprego de novas tecnologias faz parte da sustentação do negócio no longo prazo. É a primeira vez que a companhia faz uma ação utilizando pessoas não reais para divulgar seus produtos. “Constantemente, a gente estuda o nosso consumidor para estarmos onde ele está e fazermos parte do lifestyle dele. Por exemplo, hoje, temos uma geração totalmente tec e a comunicação precisa estar alinhada para sermos também love brand para este público. A nossa marca acompanha as mudanças e é desta maneira que pensamos a empresa para os próximos 45 anos. É impressionante a semelhança com um ser humano real. Eu mesmo tive dificuldade em discernir quais modelos eram reais e quais nosso time utilizou a IA para criar”, explica Roberto Jalonetsky, Diretor-Geral da Speedo Multisport.

       A inteligência artificial está sendo usada em diversos segmentos e, segundo estimativas do maior fundo de investimentos do mundo, a tecnologia deve movimentar mais de US$ 1,3 trilhão até 2033. Pesquisa recente mostrou que, 87% dos brasileiros já ouviram falar sobre o assunto e 42% acreditam que marcas podem usar a ferramenta ajudando ou ensinando como usar melhor os produtos. Entretanto, para 78% dos pesquisados, a IA irá substituir postos de trabalho e as vagas de emprego serão menores. “Não acredito em desemprego em função de nenhuma tecnologia. O que ocorre é que alguns tipos de trabalhos deixam de existir e outros surgem. Veja, por exemplo, as redes sociais. Até 10 anos atrás praticamente não existia o profissional social media e hoje, milhões de pessoas trabalham com estas plataformas. A Speedo Multisport, por exemplo, ampliará cada vez mais o uso de IA em diversos setores da empresa, da criação de produtos a análise de dados, mas jamais o ser humano deixará de ser essencial para qualquer empresa”, ressalta Jalonetsky.

A campanha Speedo Fit pode ser visualizada através do link https://lp.speedo.com.br/speedo-fit e nas redes sociais da empresa.  Apesar da inovação, a empresa não pretende substituir 100% os modelos reais pelos criados com IA. “Assim como diversas tecnologias, esta servirá como um complemento do que fazemos hoje. Por exemplo, muitas vezes, principalmente para o nosso e-commerce, precisamos criar uma campanha em menos de 24h. Fica inviável contratarmos um modelo, prepararmos o estúdio, editarmos as fotos em um prazo extremamente curto”, finaliza.

Dia dos Pais: pesquisa da OLX aponta que 58% dos usuários pretendem comprar um presente de segunda mão

Em busca de compreender como as compras do Dia dos Pais influenciam o comportamento dos consumidores, a OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda online de itens usados e seminovos do país, acaba de concluir uma pesquisa que mostra que 38% das pessoas pretendem dar um presente ao pai ou figura paterna.

Das pessoas que sinalizaram que vão comprar algo para os pais, houve uma predileção por itens para casa (31%), seguidos de aparelhos eletrônicos e celulares (24%) e produtos de moda e beleza (22%). Os demais (22%) afirmaram que darão outros itens na data, como jantar fora ou voo de balão e etc..

Quando perguntados se dariam um item de segunda mão como presente no Dia dos Pais, mais da metade dos entrevistados, cerca de 58%, afirmou que sim, compraria um produto usado, contra 42% que indicaram o contrário.

O preço reduzido é a razão principal pela escolha do produto usado (49%). Em seguida, a preocupação com a boa qualidade do produto, com 28% das opções. O quesito custo X benefício aparece em 3° lugar, com 23% dos votos dos entrevistados.

“É normal que os filhos queiram presentear seus pais, avôs, tios e padrastos, e isso fez com que a procura por alguns itens aumente na plataforma, como por exemplo itens para casa, aparelhos eletrônicos, entre outros. Nossa plataforma, portanto, se mostra uma opção para quem procura produtos de qualidade com preços mais acessíveis, e também para quem quer contribuir com o consumo sustentável por meio da economia circular”, comenta Regina Botter, Diretora Geral de Autos e Produtos da OLX Brasil.

Com relação à faixa de preço dos presentes, 43% das pessoas ouvidas pretendem gastar até R$ 50; outros 20% disseram que querem comprar algo com valor acima de R$ 200, enquanto 19% quer dar um presente entre R$ 50 e R$ 100. Outros 9% vão desembolsar de R$ 150 a R$ 200 e os demais (9%) entre R$ 100 e R$ 150.

A pesquisa foi realizada com mais de 730 pessoas de diferentes classes sociais e sem distinção de gênero, realizada entre 25 e 28 de julho de 2023.

Dia dos Pais: 1 em cada 3 consumidores pretende gastar entre R$100 e R$200

O Dia dos Pais já começou a movimentar o varejo brasileiro. Para conhecer as expectativas dos consumidores em relação a data, o Mercado Pago, banco digital do Grupo Mercado Livre, realizou uma pesquisa com 3.088 consumidores sobre a intenção de compra no final de julho. Dos participantes ouvidos, 45% disseram que vão gastar o mesmo valor que em 2022 em presentes, enquanto 39% gastarão mais. Entre os itens de maior interesse para presentear os pais estão: itens de moda (36%), produtos de tecnologia (26%) e ferramentas (12%).

A pesquisa revela ainda que 1 a cada 3 consumidores deve investir entre R$100 e R$200 em presentes, enquanto 25% pretendem gastar mais de R$300. E para pagar as compras, a preferência é o cartão de crédito, segundo 60% dos entrevistados. “O favoritismo dos cartões está atrelado ao parcelamento das compras: quase metade dos participantes da pesquisa prefere pagar os presentes em até 3 vezes, o que demonstra que os brasileiros estão optando por prazos de pagamento mais curtos”, destaca Lucas Fonseca, gerente sênior de Banco Digital do Mercado Pago. 

O executivo afirma que os consumidores estão se preparando melhor para as compras e estão começando a pesquisar com antecedência em busca de boas oportunidades, evitando deixar para comprar na última hora. 

Além disso, a pesquisa mostra também que os brasileiros estão cada vez mais habituados às compras onlines e se adaptaram bem às novas tecnologias de pagamentos. Prova disso é que a maioria dos  entrevistados (77%) realiza compras online com frequência e 57% demonstraram sua preferência pelo e-commerce em datas sazonais. “Dos consumidores que ainda preferem as lojas físicas, 56% afirmaram que pretendem pagar com cartão por aproximação”, detalha. 

Relatório da Twilio aponta preferências do brasileiro com relação a canais de comunicação

Anualmente, a Twilio organiza o Global Messaging Engagement, um relatório baseado nos dados coletados pela Twilio na sua plataforma dedicada a comunicação por e-mails, o Twilio SendGrid. A proposta é analisar qual o sentimento dos consumidores com relação aos canais de comunicação pelos quais eles se relacionam com as marcas, algo essencial para qualquer estratégia de marketing digital em um mundo que cada vez mais busca o omnichannel. Além disso, o relatório ajuda empresas de todos os ramos a entender se os canais de comunicação testados e comprovados, como e-mail, ainda são os favoritos do consumidor ou se canais mais novos, como mídias sociais e webchat, passaram a ganhar notoriedade e se tornaram os favoritos dos clientes.

Neste ano, um dos seis países escolhidos para a análise foi o Brasil. Isso permite uma análise mais profunda do comportamento do consumidor, algo de grande valor para líderes empresariais e de tecnologia. “Saber onde a voz do cliente está e por onde ele quer ser ouvido é essencial para evitar desgastes na relação, além de permitir que a comunicação o atinja de forma mais eficiente e respeitosa”, explica Rodrigo Marinho, vice-presidente regional LATAM de vendas da Twilio

Com intuito de criar estratégias mais acuradas e personalizadas de comunicação, o relatório aponta como países diferentes preferem meios diferentes de comunicação tanto quanto pessoas de gerações diferentes. “O cruzamento de dados entre regiões e idade é fundamental para a abordagem de empresas multinacionais e com públicos variados, mas no final de contas, serve a todas as organizações, pois permite um relacionamento mais saudável com o verdadeiro público-alvo”, explica Marinho.

Um dos dados gerais mais importantes do relatório atesta que 77% dos consumidores afirmam que fizeram uma compra com base no conteúdo de um e-mail. Ano a ano, a Twilio vem realizando esse relatório e o e-mail continua no topo das preferências. 22% dos entrevistados listaram o e-mail como um dos seus canais de comunicação preferidos, acima dos 18% do ano passado. Além disso, há uma forte correlação entre a idade dos entrevistados e o e-mail como canal preferido. Dentro da geração Z, 18% preferem o e-mail como canal de comunicação, enquanto esse número é de 20% para os millenials, 22% para a geração X e 26% para os baby boomers. 

“Apesar de ainda ser líder e uma preferência geral, é preciso estar atento ao fato de que quanto mais nova a geração, menor é a taxa de preferência pelo e-mail”, aponta Marinho. “Isso não quer dizer que o e-mail não possua um papel importante na vida dos consumidores em geral. Por exemplo, outro dado do relatório deixa claro que 79% das pessoas verificam seus e-mails pelo menos uma vez por dia, se não mais. Isso indica que esse ainda é um canal onde se alcança as pessoas de forma muito satisfatória”.

Uma boa maneira de se utilizar o e-mail é para divulgar promoções. Descontos são muito mais abertos e notados, especialmente se forem acima de 20% a 30% de desconto. Ofertas e promoções influenciam muito a decisão de abrir um e-mail (76%) ou clicar em um link na mensagem (81%).

A medalha de prata deste ano, globalmente, fica com as mídias sociais. Nos anos anteriores, o SMS ainda tinha muito peso, mesmo que não tão comum aqui no Brasil. Isso se deve ao comportamento das gerações mais jovens. Apesar disso, todas as gerações entendem a conveniência e o imediatismo do SMS, porém acham que o canal é mais adequado para compartilhar informações críticas, e não estratégias de marketing (algo que os brasileiros também citam, em específico). Além disso, muitos destinatários permanecem céticos em relação ao SMS pela dificuldade em verificar os remetentes e verificar se um link é seguro apenas a partir de um texto. Além disso, é mais complicado separar mensagens legítimas de SPAMs.

“No Brasil, uma mídia social de destaque é o WhatsApp, atende a cerca de 70% da população e muitas empresas relatam a satisfação de seus clientes em utilizar a plataforma. Vemos isso com nossos clientes”, comenta Marinho. “Além disso, os clientes querem se sentir especiais, com comunicações que falam diretamente com suas necessidades, interesses e desejos. Por isso, a personalização é tão importante”.

63% dos destinatários globais afirmam que a personalização destaca um e-mail. Os principais tipos de personalização escolhidos pelos entrevistados são: conteúdo relevante para meus interesses (28%); recomendações de produtos com base em compras anteriores (25%); e ter meu nome na linha de assunto ou no corpo do e-mail (19%). 66% dos consumidores dizem que abandonarão uma marca se sua experiência não for personalizada.

Além disso, é importante estar atento ao fato de que 46% das marcas afirmaram fazer um excelente trabalho ao fornecer personalização, mas apenas 15% dos consumidores concordaram com isso. Ou seja, é preciso ouvir mais o consumidor. 

E o Brasil, em especial?

Os brasileiros preferem comunicações diretas e sucintas. Isso ajuda o consumidor a identificar se algo os interessa ou não, rapidamente. Além disso, o brasileiro prefere que as marcas sigam um caminho mais direto de conteúdo, mesmo no corpo do e-mail. A geração Z brasileira afirmou, no relatório, que “não gosta de assuntos com clickbait – quanto mais cedo você chegar ao ponto, melhor”.

Outro dado importante aponta que especialmente as gerações mais velhas de brasileiros são céticos em relação ao e-mail devido a golpes e tentativas de phishing. Por isso, eles preferem quando as marcas usam um design limpo e reconhecível que ajuda os leitores a identificar os e-mails como legítimos. 81% dos destinatários disseram que o remetente de um e-mail influenciaria de alguma forma ou fortemente sua decisão de abrir um e-mail, e 85% disseram o mesmo sobre a decisão de clicar em um link na mensagem. Muita gente nem abre e-mails de remetentes desconhecidos.

As três principais preocupações dos brasileiros sobre o canal de comunicação são: mensagens invasivas que atrapalham seu cotidiano; identificação de remetentes; a relevância da mensagem e sua alta frequência.

Como conclusão, é possível entender que atualmente é mais difícil do que nunca atrair e manter a atenção dos clientes, e para conseguir se destacar e atender às necessidades de todos os públicos, é preciso ouvir muito e entender bem o cliente. Em linhas gerais, para o público brasileiro, a recomendação retirada do relatório é:

  • Use uma linguagem direta e sucinta em seus e-mails e textos;
  • Facilite para os destinatários identificar sua empresa como remetente;
  • Não use mensagens SMS para fins de marketing, pois os consumidores preferem textos para notificações rápidas e oportunas, como segurança da conta e atualizações de envio;
  • Opte por e-mail ou WhatsApp (mídias sociais).

62% dos consumidores fazem até cinco compras online por mês, aponta pesquisa

E-commerce Trends 2024 adianta perspectivas sobre o futuro das vendas online a partir do comportamento do consumidor

Nos últimos anos, o rápido crescimento do comércio eletrônico transformou o cenário do varejo no Brasil. Ao oferecer aos consumidores conveniência, preços competitivos e uma ampla variedade de produtos, o mercado de e-commerce têm registrado popularidade crescente, um setor que deve movimentar R$ 186 bilhões até o final deste ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A pesquisa inédita “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que 62% dos consumidores realizam de duas a cinco compras online por mês, sendo que 85% compram online pelo menos uma vez no mesmo período.

E quem compra online, tem seus canais preferidos. O levantamento realizado com mais de dois mil consumidores, mostra que os favoritos são sites e lojas virtuais (63%), seguidos dos marketplaces (60%), como Amazon e Americanas, e aplicativos da própria marca (49%). Quando questionados sobre o porquê da preferência pela prática virtual, os consumidores apontaram os preços mais baixos em comparação às lojas físicas (58%), praticidade de comprar sem sair de casa (57%) e promoções que só encontro na internet (56%).

O relatório também buscou mapear quando esse hábito de compra teve início. A maioria afirma que começou a comprar online entre dois a cinco anos atrás, e para 64% deles, nos últimos 12 meses, a frequência de compra pela internet aumentou. Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, afirma que o crescimento do comércio eletrônico está fortemente associado à busca por uma experiência de compra simplificada. “As compras online se tornaram regra. Por isso, agora, mais do que nunca, o cenário pede por um esforço para aprimorar atender às preferências do cliente, garantindo que o processo de compra seja ainda mais ágil e satisfatório”, afirma.

O estudo ainda aponta crescimento para 2024: 54% dos respondentes disseram que pretendem aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. Dentre os hábitos, 71% realizam as compras pelo smartphone, sendo que 65% utilizam as redes sociais para pesquisar sobre o produto antes de finalizar o pagamento. 

Outro ponto de atenção é sobre a segurança e o medo do usuário em relação às fraudes no processo de compra online. 92% já deixaram de comprar online por achar que a loja se tratava de um golpe. “A venda online precisa transmitir segurança e confiabilidade aos usuários. Quando se sentem seguros, estão mais propensos a compartilhar informações pessoais e financeiras e, consequentemente, fazer mais compras. Por isso, sempre deixe as medidas de segurança visíveis, como certificados SSL, selos de confiança e políticas claras de privacidade e segurança, e incentive as avaliações dos clientes que já compraram com você”, alerta Ricco.

Os canais de atendimento também desempenham um papel crucial no processo de aquisição do público. Afinal, a disponibilidade para o cliente entrar em contato a qualquer momento, seja para esclarecer dúvidas, registrar reclamações ou fornecer sugestões, torna-se um fator determinante na experiência de compra. Neste cenário, o chat online se mantém como canal favorito (38%) e o WhatsApp (31%) cresceu em relação ao último ano, se aproximando do primeiro colocado. “Dentre os canais, o e-mail foi o menos mencionado para esta prática (5%). Portanto, é fundamental acompanhar as tendências e, principalmente, identificar quais não favorecem as estratégias do seu negócio, a fim de manter-se competitivo”, completa.

Ricco ainda ressalta sobre a importância de compreender a jornada do seu consumidor, desde como ele chega no seu e-commerce e o que faz finalizar a compra. “Quando você tem a clareza desse caminho, fica mais fácil oferecer a experiência que o cliente quer e, assim, reduzir a briga por preço, já que a preferência será por outros fatores além desse. O futuro do varejo no Brasil pertence aos negócios que estão dispostos e são capazes de se adaptar e as compras online continuarão a influenciar o processo de compra e as interações com as marcas”, finaliza.

Metodologia 
O estudo foi realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box,  e ouviu mais de 2 mil consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em maio de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

3 tendências que mostram que os brasileiros estão mudando a sua relação com os aplicativos

Estudo da Appdome mostra que em uma semana média, 73% dos consumidores no país usam de 1 a 10 apps por dia

Tradicionalmente, os brasileiros abraçam rapidamente as inovações tecnológicas e isso não é diferente quando se trata de aplicativos móveis. O uso deles vem crescendo muito no país e está abrindo um caminho totalmente novo para as marcas se conectarem com seus consumidores, entenderem suas necessidades e oferecerem produtos e serviços mais personalizados.

Para analisar as novas tendências que os consumidores estão estabelecendo no cenário da economia móvel brasileira, a Appdome, o one-stop shop para defesa de aplicativos móveis, lançou recentemente o seu relatório “Expectativas do consumidor brasileiro sobre segurança de aplicativos móveis”, no qual revelou que os consumidores brasileiros estão praticamente no mesmo nível dos consumidores globais entre aqueles que usam de 1 a 10 aplicativos por dia (77,2% para consumidores globais vs. 73,7% para brasileiros).

Quando se trata de usar um grande número de aplicativos diariamente, os brasileiros ultrapassaram seus colegas globais. Por exemplo, os consumidores que usam de 11 a 20 aplicativos móveis diariamente são 7% maiores do que os consumidores globais. Aqueles que usam mais de 20 aplicativos diariamente são 33% maiores do que globalmente.

A pesquisa da plataforma de defesa mobile identificou 3 tendências que ilustram como os consumidores brasileiros estão transformando seu relacionamento com aplicativos móveis e fornece informações poderosas para CISOs e equipes de desenvolvimento para investir mais tempo e recursos na segurança de aplicativos para conquistar seus públicos-alvo.

1. Os consumidores estão preferindo apps ao invés de canais web

O relatório da Appdome revelou que o relacionamento dos brasileiros com as marcas está fortemente ligado ao aplicativo móvel em um primeiro momento. A economia brasileira está passando por crescimento mobile vertiginoso, e isso resulta em usuários inclinados a usar muito mais aplicativos do que os consumidores globais e gastando mais tempo e dinheiro com aplicativos móveis do que nos canais web (computadores, em suma).

Por exemplo, com 90,3%, a esmagadora maioria dos consumidores brasileiros respondeu que se sente confortável usando aplicativos móveis ao invés de canais da web em 2022, 18% a mais do que 76,5% para consumidores globais. Da mesma forma, 35,9% dos consumidores brasileiros disseram que se sentem “extremamente confortáveis” fazendo compras usando aplicativos móveis em 2022, um aumento acentuado de 54,7% em relação a 2021 e 58,1% acima da linha de base global de 22,7%.

Enquanto os orçamentos de defesa cibernética são direcionados para proteger ativos da web e online, os brasileiros preferem aplicativos móveis em sua grande maioria. As marcas que atuam no país e suas equipes de cibersegurança devem mudar sua mentalidade e orçamentos para “mobile first” se quiserem se acomodar com sucesso a essa nova realidade.

2. Maiores e diferentes exigências na segurança dos apps em detrimento de funcionalidades

As empresas que lidam com os consumidores brasileiros se deparam com múltiplas expectativas antifraude e de segurança em relação aos aplicativos, especialmente nos que estão mais presentes na rotina da população. Os consumidores também têm um interesse crescente por proteção sofisticada, incluindo proteção contra malware, trojans e hackers. Não basta mais que as marcas somente protejam o código-fonte, os dados ou só passem em um teste de penetração (pen testing) para que os usuários no país se sintam seguros.

Segundo o estudo, quando o assunto é segurança cibernética, 85,9% dos brasileiros disseram que é tão ou mais importante se proteger contra ameaças de segurança, fraudes e malware “do que obter novas funcionalidades”. Esse resultado é um pouco superior à média global de 86,3%.

Os brasileiros acreditam que as proteções de segurança e malware são requisitos básicos para todos os aplicativos móveis, ainda mais do que as funcionalidades. E como os consumidores globais, eles esperam altos níveis de segurança quando se trata de aplicativos que usam diariamente e armazenam dados pessoais como serviços financeiros, carteiras digitais e mídias sociais. Os usuários estão tão cientes que classificam as ameaças que mais temem, como um desenvolvedor que lança aplicativos desprotegidos, malware, fraude e outros problemas cibernéticos.

3. As pessoas estão muito mais dispostas a defender marcas que as protegem

Os brasileiros tendem a se engajar fortemente e de diversas formas para defender as marcas voltam seus esforços para a segurança. Os consumidores entrevistados afirmaram no estudo que vão abandonar marcas que não os protegem quando usam seus aplicativos móveis e reagirão da mesma forma caso sejam vítimas de alguma violação.

A Appdome perguntou aos consumidores qual a probabilidade de recomendarem o aplicativo a outras pessoas se ele os protegesse, bem como seus dados e seu uso, e a grande maioria dos brasileiros disse que defenderia uma marca quando suas expectativas de segurança fossem atendidas.

Os números evidenciaram que 48,8% dos consumidores seriam defensores ativos da marca nas mídias sociais caso ela os protegesse ao usar aplicativos móveis. Analisando as múltiplas maneiras de defender uma marca, 96,6% dos brasileiros recomendarão as marcas que os protegem, enquanto a média global é de 93,8%.

Desenvolvedores móveis e marcas que atendem ou superam as expectativas de segurança dos brasileiros em aplicativos Android ou iOS podem esperar um um interesse relevante dos consumidores para promover o seu negócio. Em resumo, os brasileiros estão dispostos a se envolver nas formas mais fortes de advocacia pelas marcas ao se sentirem protegidos. As descobertas da Appdome são interessantes para empresas que desejam olhar com carinho para a segurança dos apps, já que podem ser recompensadas com clientes fiéis e grande número de usuários.

65% dos brasileiros não sabem reconhecer se um site é legítimo, aponta Kaspersky

Apesar de 71% dos brasileiros relatarem conferir se um site é legítimo antes de preenchê-lo com seus dados pessoais, 65% afirmam não saber comprovar se uma página online é verdadeira. Os resultados são do relatório da Kaspersky “Impressões Digitais e sua relação com as pessoas e as empresas”. A população precisa estar preparada para verificar se uma página na web é verdadeira antes de expor suas credenciais. Confira abaixo como.

Por mais que as pessoas estejam atentas para não se tornarem vítimas de cibercrimes, 3 em cada 10 brasileiros foram vítimas de golpes ou tentativas de fraude em 2022. Isso porque golpistas estão aprimorando suas técnicas de persuasão com sites cada vez mais próximos aos originais, layouts semelhantes e URLs que podem parecer verídicas.

Para evitar fraudes e verificar as páginas on-line, a maioria dos brasileiros entrevistados na pesquisa da Kaspersky disse conferir o nome da empresa e o serviço por sites de busca (64%), enquanto outros verificam pela própria URL se o site coincide com o nome da empresa (48%), baixam o app pela loja oficial (44%) ou analisam o conteúdo da página, para buscar indícios de fraude (38%). Entretanto, a maioria deles (65%) admitiu não saber comprovar se a página web era legítima.

Aprenda a desconfiar

“A frase que sempre utilizo para falarmos de golpes on-line: quando a esmola é demais, o santo desconfia. É muito pouco provável que um site irá fazer uma super oferta dessa forma sem a devida divulgação ou até fora de épocas comemorativas. Ainda assim, nesses períodos, é necessária muita atenção aos cliques e aos dados que você está fornecendo. Caso apareça uma boa promoção de um site aparentemente confiável, verifique se o domínio é confiável ou não em nosso serviço gratuito do OpenTIP. É possível evitar um golpe com atenção e paciência antes de perder uma “promoção””, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Para evitar se tornar uma vítima de golpes, os especialistas da Kaspersky recomendam:

  • Baixe apenas programas de fontes oficiais e pegue um breve intervalo para ler a descrição do programa, com informações sobre quem o desenvolveu e as avaliações de outras pessoas que já baixaram ele. Isso já irá evitar bastante que algum app malicioso seja instalado, porém isso não evita 100% dos casos.
  • No momento da instalação, leia as notificações com atenção, principalmente as permissões que o programa solicita. Exemplo, se uma calculadora gratuita pedir para acessar histórico de navegação e contatos, desconfie! Esses dados não são necessários para fazer cálculos, portanto a intensão real dos criadores do app é obter dados pessoais.
  • Fique atento a páginas falsas que visam roubar informações pessoais e financeiras. Para isso, leia com atenção o endereço da página. Caso haja erros de ortografia ou o nome do site não tenha relação com o nome da empresa/serviço que você quer acessar, desconfie e faça uma rápida busca para confirmar se o endereço está correto. Em hipótese alguma ingresse seus dados antes da checagem.
  • Para uma navegação tranquila e segura, tenha uma solução de segurança instalada em todos os dispositivos, inclusive no celular, como o Kaspersky Premium. Além de bloquear qualquer acesso a sites fraudulentos, ela também irá bloquear tentativas de instalação de app maliciosos.

A pesquisa completa “Impressões Digitais e sua relação com as pessoas e as empresas” pode ser encontrada aqui.

Dia do emoji: Pesquisa revela quais são os emojis favoritos dos brasileiros

Se comunicar por meio de emojis, figurinhas do ‘Zap’, GIFs ou imagens animadas faz parte do dia a dia do povo no Brasil. Esses recursos visuais facilitam e simplificam a forma de conversar entre amigos, familiares, colegas de trabalho, desconhecidos ou mesmo pessoas que não falam a mesma língua, mostrando a sua importância e o seu uso corriqueiro na rotina da população.

Para entender como o país enxerga isso, a Preply, plataforma online de idiomas, fez uma pesquisa e constatou que os stickers do WhatsApp e as carinhas possuem uma preferência quase igualitária entre a população: 69% relatam usar mais os adesivos e 66% utilizam mais os emojis. O terceiro lugar no pódio fica com a dupla GIFs/imagens animadas (51%).

O estudo também revelou que, para outros 52%, essas ferramentas ajudam a adicionar humor às conversas, sendo que 49% pensam que as mensagens ficam mais envolventes e 47% sentem que se expressam mais rapidamente assim do que com palavras linguísticas. 

Eles ainda foram reconhecidos como fundamentais na comunicação entre diferentes línguas, com outros 45% dizendo que esses recursos ajudam as pessoas a se entenderem quando não falam o mesmo idioma, ultrapassando assim barreiras. 

“Isso demonstra como emojis e adesivos, por exemplo, se tornaram uma linguagem universal e como podem nos auxiliar na compreensão do outro, além de estimular a nossa criatividade quando os associamos às palavras, tornando o aprendizado de idiomas mais envolvente, memorável e divertido”, afirma Sylvia Johnson, especialista em idiomas na Preply.

‘Quanto mais emojis e figurinhas, mais confuso eu fico’

Quando questionados sobre a utilização das carinhas, stickers do WhatsApp e GIFs/imagens animadas, 26% dos entrevistados mencionaram desentendimentos ocasionais devido à variedade em expansão e declararam ‘quanto mais emojis e figurinhas, mais confuso eu fico’. Outros 19% contam com pistas contextuais para entender o seu significado e 16% admitiram ter ficado em dúvida pelo menos uma vez por conta desses recursos em seus bate-papos.

Entre as ocasiões em que essas ferramentas são frequentemente empregadas estão as interações com amigos (77%) e familiares (69%), em plataformas de mídia social, como comentários em postagens de redes sociais (63%), e com colegas de trabalho (44%). Uma outra curiosidade trazida pela Preply é que 16% dos entrevistados usam esses recursos visuais influenciados pelos seus amigos.

A pesquisa da Preply também descobriu quais são as categorias mais populares de emojis. Segundo o levantamento, a ganhadora é a de emoticons e pessoas (71%), com liderança absoluta, seguida dos símbolos (14%), que estão muito atrás no segundo lugar da listagem. 

Já a carinha mais utilizada é o ‘Rosto com Lágrimas de Alegria’, com 58%, seguida do ‘Coração Vermelho’, com 52%, e do empate entre ‘Rosto Sorridente com Olhos Sorridentes’ e ‘Olhos’, ambos com 39%.

Confira a lista completa dos emojis mais usados no Brasil:

  1. 😂 – 58%
  2. ❤️ – 52%
  3. 😊 e 👍 – 39%
  4. 😉 – 30%
  5. 🤩 – 28%
  6. 🫶 – 24%
  7. 🤔 – 23%
  8. 🥹 – 22%
  9. 😭 – 21%
  10. 👀 – 18%

*A pesquisa foi realizada em julho com mais de 1.530 respondentes das cinco regiões do Brasil. A lista com os emojis mais usados no país foi feita com base no ranking de popularidade das carinhas de acordo com a Emojipedia no dia 29 de junho.

Queen é o ícone do rock que lidera em vendas de discos de vinil em e-commerce de itens de segunda mão

“We are the champions, my friends…”. Estudo realizado pela OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda online de itens usados e seminovos do país, para comemorar o Dia do Rock, celebrado nesta quinta, 13, aponta que a banda britânica Queen lidera o ranking de discos de vinil mais vendidos, anunciados e procurados entre janeiro e maio deste ano por meio do marketplace da marca. O levantamento elencou os ícones roqueiros mundiais, cujas “bolachas” são destaque na plataforma no período. O pódio das vendas é completado por The Beatles, em segundo lugar, e Elvis Presley, em terceiro. Em quarto, temos um brasileiro: o exagerado Cazuza. Já a rainha do rock, Rita Lee, que nos deixou recentemente, é a estrela do rock brasileiro com mais LPs procurados e anunciados na OLX.

“Essas bandas e cantores icônicos são um exemplo da força da cultura do vinil, que une gerações. Adquirir ou anunciar esses produtos, que podem ser verdadeiros tesouros de colecionador, é uma ótima oportunidade para celebrar grandes trabalhos, além de ser uma fonte de renda complementar”, afirma Regina Botter, Diretora Geral de Autos, Goods e Produtos da OLX Brasil.

Valores

O estudo avaliou que os LPs de Renato Russo e da Legião Urbana estão com menor preço médio entre janeiro e maio deste ano em relação ao mesmo período de 2022: R$ 300. É cerca de metade do valor médio do ano passado, quando custava R$ 560. The Beatles e Cazuza também tiveram quedas nos preços dos discos, ainda que menores em porcentagem.

Por outro lado, os álbuns de Rita Lee foram os que mais tiveram valorização (de R$ 30 para R$ 80), seguido por Queen e Elvis.

Como fazer uma compra online com segurança

  • Tire todas as dúvidas pelo chat e canais oficiais das plataformas, evitando levar a conversa para aplicativos de mensagem, que são ambientes menos controlados;
  • Preste atenção na etapa de conclusão da compra e não siga caso identifique alguma atitude suspeita;
  • Não divulgue seus dados pessoais nem seu número de celular;
  • Desconfie de preços ou ofertas muito abaixo do mercado;
  • Verifique na plataforma informações sobre o vendedor, como tempo de conta;
  • A OLX oferece o Compra Segura, serviço pelo qual é possível pagar uma compra pela plataforma, sem precisar efetuar transferências para terceiros. Assim que o pagamento é confirmado pela OLX, o comprador recebe uma mensagem de confirmação diretamente no chat do anúncio;
  • Sempre peça a nota fiscal do item que está negociando. Desta forma, há certeza da legalidade da procedência do produto e, caso ainda esteja na garantia, é possível ter acesso à assistência técnica oficial;
  • No caso de uma compra ou entrega presencial, escolha lugares públicos e movimentados, como praças, shoppings ou estações de metrô. E, se possível, sempre vá acompanhado de outro adulto;
  • A OLX não possui parcerias com aplicativos externos de entrega, como Uber, Rappi, 99, Loggi e afins. Para vendas e compras com a OLX Pay, as entregas funcionam para todo o Brasil via Correios;
  • A OLX nunca solicita códigos de confirmação ou de segurança. Seja por telefone, e-mail, chat ou aplicativos de mensagens. Se você receber algum contato em nome da OLX solicitando qualquer código ou senha, denuncie na plataforma;
  • A OLX não envia e-mails com anexos ou links que redirecionam para fora da plataforma. Caso você receba alguma comunicação do tipo, não baixe nenhum tipo de documento e não clique nos links.

Quase 60% dos golpes cibernéticos têm origem em aplicativos de mensagens, revela estudo

Dados doMantis, serviço de monitoramento de Deep e Dark Web do SafeLabs, fabricante de soluções do grupo ISH Tech, revelam que 58% das tentativas de golpes cibernéticos se originam por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, Telegram e Messenger. Em 2023, foram detectadas no Brasil cerca de 2,4 milhões de tentativas somente via aplicativos desse tipo.
 

Em sequência, o levantamento mostra que a maioria das tentativas de ataque vêm de URLs de sites maliciosos se passando por empresas, os chamados phishings, com 14% de incidência (mais de 600 mil tentativas), seguidos por busca por informações em redes sociais (13%), busca por conteúdos apagados ou tirados do ar (10%), busca em fóruns maliciosos (5%) e os chamados “buckets”, que consistem na procura por dados em nuvens públicas (1%). Ao todo, foram mais de quatro milhões de eventos maliciosos detectados.
 

Os números revelam um expressivo crescimento dos ataques disparados via mensageria em relação a 2022, quando aproximadamente 13 mil tentativas de ataque desse tipo foram registradas. Ainda que em quantias menores, os demais vetores de ataque também registraram aumento de ocorrências no período.

Sobre os dados 

Os dados coletados pelo Mantis dizem respeito a informações encontradas nas três camadas da internet – além da surface web (a que conhecemos e usamos no dia a dia), também as mais profundas, deep e dark web. Além de tentativas de ataques personalizadas contra usuários de empresas, também consistem em dados obtidos ilegalmente, que podem então serem utilizados para venda em fóruns clandestinos ou execução de ataques, com altos valores a serem pagos pelo seu resgate.
 

Leonardo Camata, Diretor de Inovação do SafeLabs, alerta para os perigos dos altos números: “o uso dos aplicativos de mensageria faz cada vez mais parte da nossa rotina de trabalho. Isso reforça a necessidade do cuidado redobrado em seu uso: quais informações são compartilhadas, e com quem. Além disso, muitos desses links maliciosos se utilizam se gatilhos mentais, como o senso de urgência ou ofertas muito boas, para enganar potenciais vítimas. Qualquer conteúdo cuja procedência não pode ser verificada precisa ser checado pelo profissional adequado”, explica.

Lixo digital representa 52% dos dados armazenados no mundo

Movimento Circular aponta que a higiene digital e o uso inteligente de informações digitalizadas são fundamentais para corporações e usuários de internet

Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies. A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025. 

“Maus hábitos digitais, como guardar e-mails antigos, conversas de bate-papo e arquivos repetidos na nuvem, precisam ser repensados”, afirma o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli. Segundo ele, a mudança de hábitos é fundamental para reduzir o lixo digital e o consumo de energia necessária para manter esses dados sem utilidade disponíveis. Ao mesmo tempo em que a digitalização é consequência do desenvolvimento empresarial e tecnológico, seu gerenciamento racional também é parte da solução para a mudança climática, conforme Grandisoli. 

De acordo com o Instituto McKinsey, os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas.

A pesquisa State of Dark Data, feita com líderes empresariais, mostra que a digitalização é fundamental para as organizações, que continuarão investindo em tecnologias da informação. Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que os dados vão se tornar mais valiosos nos próximos 10 anos e 88% dizem que o mundo está migrando da era do Big Data para a era dos resultados baseados em dados. No entanto, para 85% deles, o uso adequado da Inteligência Artificial requer um gerenciamento de dados bem sucedido para evitar o lixo digital.

Grandisoli afirma que a higiene digital e o uso inteligente de dados digitalizados atendem às grandes corporações e também aos usuários de internet. “Deve ser prioridade para todos. Não faz sentido manter armazenadas informações obsoletas, que não são utilizadas e que as pessoas sequer se lembram de tê-las armazenadas. A economia circular passa também pelo descarte correto do lixo digital, para que possamos reduzir os impactos da mudança climática nesse importante setor econômico, o da tecnologia”, afirma. 

O coordenador pedagógico do Movimento Circular dá algumas dicas para manter a vida digital em ordem, como cancelar a assinatura de todos os e-mails que não são lidos; enviar arquivos por links que expiram, no lugar de anexos; verificar periodicamente e-mails e outras informações que podem se descartadas e usar aplicativos para liberar espaço no celular e na nuvem. “Há muitos aplicativos que descobrem memes, arquivos repetidos e outras informações inúteis que não precisam ser guardadas. Para quem consegue, a dica de ouro é valorizar o diálogo presencial em vez de mandar mensagem”, diz Grandisoli.