Live Commerce: como juntar seu e-commerce a suas redes sociais para gerar lucro

O setor de e-commerce cresceu 75% desde o começo da pandemia, de acordo com levantamento da Mastercard SpendingPulse. Com consumidores dispostos a novas experiências e empreendedores se reinventando para aumentar o número de usuários e as vendas, as lives commerces se tornaram tendência. Houve um aumento de 70% nas transmissões virtuais desde o início da pandemia, conforme apontado pelo Business Insider. 

“A live commerce é uma estratégia que usa a interação proporcionada pelo streaming de lives para propiciar e alavancar vendas. Por meio desse ‘comércio ao vivo’, o vendedor promove produtos, serviços e todo o ecossistema de e-commerce”, explica Franklin Bravos, CEO da Signativa, startup que já profissionalizou mais de 500 e-commerces no Brasil.

Da China para o mundo 

Essa estratégia tem origem chinesa, mas se espalhou pelo mundo inteiro e no Brasil. Diante da quarentena e do isolamento, as marcas e a indústria precisaram se reinventar.

“A grande vantagem dessa modalidade é a interação da transmissão ao vivo. Possibilita que vendedor e consumidor tenham uma maior proximidade, o que resulta em um maior engajamento e, consequentemente, maior conversão. As marcas e os sites convidam vendedores treinados, influenciadores e blogueiros para chamarem atenção em torno dos produtos anunciados”, completa o CEO. 

O especialista elenca algumas dicas que podem ajudar os empreendedores a produzir uma live commerce com resultados. Confira abaixo: 

Como vender produtos na live? 

  1. Conheça seu público-alvo: Esse tópico vai além de saber se o público tem o hábito de comprar online ou não. É preciso entender seus padrões de consumo de conteúdo, horários em que costuma comprar, com quais tipos de influenciadores ele mais se identifica, entre outros fatores. Por isso, estude a fundo a persona do seu negócio antes de planejar uma transmissão ao vivo.
  2. Contrate apresentador ou influenciador: O conteúdo relevante e o carisma são elementos essenciais para que a transmissão atinja bons níveis de engajamento. Procurar por influenciadores que topem essa parceria faz toda a diferença. Mas não precisa pensar naqueles com milhões de seguidores. Pense em pessoas que farão seu público engajar e curtir o momento. 
  3. Planeje promoções e descontos: Para atrair mais pessoas, aproveite a transmissão para oferecer descontos, promoções e condições especiais para quem estiver assistindo ao vivo e fizer a compra por ali mesmo. Você conhece os gatilhos mentais (como os de urgência e escassez)? Use-os! Além de descontos, as lives também podem oferecer peças exclusivas e tirar dúvidas por meio do chat ou comentário.
  4. Pense na estrutura pela frente e por trás das câmeras: Cenário, filmagem, iluminação, som e internet são itens básicos para garantir a qualidade da sua live. O ideal é ter uma pessoa ou até uma equipe responsável por essa parte estrutural. Ah, lembre-se de testar tudo antes de colocar a live no ar! 

Bom para quem vende e bom para quem compra

Além do aumento nas taxas de conversão e de vendas, a live commerce vem se mostrando uma tendência promissora para todo o ecossistema do e-commerce, já que, segundo levantamento da Wyzowl, 96% dos usuários assistem a um vídeo de explicação para entender melhor um produto ou serviço. 

Por fim, a live commerce faz com que o usuário passe mais tempo na página e isso pode gerar resultados como o aumento do ticket médio da compra. Também é uma forma de atrair novos consumidores para sua marca por meio desse conteúdo valioso.

Música + Papo: recurso do Spotify chega ao Brasil e em mais 14 novos mercados

Enfim, chegou no Brasil! O Spotify, maior plataforma de áudio do mundo, lançou em 2020, o Música + Papo, funcionalidade que combina faixas musicais completas com comentários falados – semelhante a uma enhanced playlist, mas em formato de um programa de áudio. A partir de hoje, o recurso está disponível em 15 novos mercados, são eles: Brasil, Japão, Índia, Filipinas, Indonésia, França, Alemanha, Espanha, Itália, Holanda, Suécia, México, Chile, Argentina e Colômbia.

O recurso expande a todos a oportunidade de criar todo um conteúdo em torno de uma música inteira enquanto beneficia os artistas. O Música + Papo é um dos recursos de criação mais solicitados por podcasters e amantes da música em todo o mundo, e que agora serão capazes de fazer seus próprios shows utilizando o catálogo do Spotify com mais de 70 milhões de músicas totalmente disponíveis. Já para os ouvintes, a funcionalidade oferece uma oportunidade de descoberta perfeita – podendo explorar e interagir com a música em formato de episódio da mesma forma que fariam com uma playlist (podendo curtir, salvar e ver mais informações sobre uma faixa sem ter que sair da página do episódio ou pesquisando-o manualmente).

Legal, né? Quer saber como funciona? O Spotify preparou alguns insights que te ajudarão a conhecer melhor o Música + Papo. Acompanhe:

• Para qualquer episódio de um show com música, clique em “Explorar Episódio” no perfil do episódio ou na barra de pesquisa localizada na parte inferior da tela para abrir as listas de faixas dos episódios;

• A partir daí, você pode pular para diferentes segmentos e salvar músicas para ouvir no futuro;

Além disso, os criadores que desejam criar os seus próprios shows destacando as músicas que mais gostam e divulgando seus artistas favoritos, agora podem! O Spotify está possibilitando que qualquer pessoa crie um programa – através da ferramenta Anchor . O novo formato possibilita a criação e distribuição de áudio, por aqueles que antes não tiveram a chance de aproveitar o poder do stream de música e ao mesmo tempo, alavancar a música licenciada de uma maneira fácil e justa.

Alguns shows já estão disponíveis na plataforma e os ouvintes do Spotify Premium poderão ouvir tanto as faixas completas, como parte desses programas, e os usuários do Spotify Free acompanham trechos de músicas de até 30 segundos. Para mais informações acesse o post no For the Record, blog do Spotify.

Google lança guia gratuito para redações a partir de experiências com aceleração de startups jornalísticas no Brasil

A Google News Initiative disponibilizou hoje, em português, o Playbook de Startups da Google News Initiative, um guia com dicas e boas práticas para startups de jornalismo digital. O documento conduz os empreendedores por um roteiro que prioriza a criação de negócios economicamente sustentáveis e comprometidos com a produção responsável de conteúdo. O conteúdo é gratuito e pode ser acessado neste link .

O Playbook, que será constantemente atualizado, está dividido em seis capítulos: “Uma introdução às startups de jornalismo”, “Defina o problema que você está tentando resolver”, “Construir e medir seu produto mínimo viável (MVP)”, “Identifique a missão e os valores que irão guiá-lo”, “Faça um plano de negócios para a sua ideia” e “Defina o sucesso para o seu negócio”. O material inclui orientações para organização administrativa, identificação de fontes de financiamento e receita no anexo Guia de Iniciação, com os tópicos “Aprofunde-se em seu produto”, “Aumente e envolva seu público”, “Encontre o dinheiro de que você precisa para lançar e sustentar seu negócio” e “Configure suas Operações”.

Adicionalmente, startups jornalísticas vão encontrar modelos e recursos que podem ser utilizados para o desenvolvimento do seu negócio. Media kits, Planos de Negócios, exemplos de contratos para freelancers, templates para contratos publicitários e as Políticas de Independência Editorial são alguns dos documentos prontos para uso imediato.

“A proposta é oferecer um ponto de partida para empreendedores da área. Mas, acaba sendo também uma grande fonte de contatos e de dicas de onde buscar mais informação. É um ponto de partida para acessar uma série de referências, instituições que podem ser muito úteis. É um material muito rico, especialmente diante da falta de programas específicos de aceleração e programas de startups focados no jornalismo. Não é fácil encontrar literatura e referências”, disse Fabiana Zanni, coordenadora da edição do Startup Lab da Google News Initiative no Brasil.

Startup Lab brasileiro

O manual foi organizado a partir das experiências assimiladas ao longo das diferentes edições do Startup Lab da GNI ao redor do mundo. No Brasil, o programa teve início em outubro e encerrou sua primeira turma em maio de 2021, e acelerou dez organizações jornalísticas: Agência BORI, Agência Tatu, Alma Preta, AzMina, Fervura, São Paulo para Crianças, Galápagos , Núcleo Jornalismo, MyNews e Ponte Jornalismo .

Com o apoio de especialistas do Insper e do Laboratório de Inovação Echos, percorremos durante 20 semanas de trabalho a jornada do empreendedor no mercado de notícias juntamente com as startups participantes do programa. Os fundadores mergulharam em questões fundamentais para a operação de suas empresas, como a escolha do melhor modelo de negócio, e foram provocados a pensar o jornalismo além da produção de matérias e reportagens, observando também as demandas do mercado consumidor de informação pelo principal produto do seu trabalho, a notícia.

Cada empresa recebeu até US﹩ 20.000 em financiamento, além de mentoria, treinamento e workshops sobre tópicos como estratégia, produto, modelo de negócios, vendas e marketing, construção de comunidade e captação de recursos.

A expectativa do Google com o manual é, principalmente e primeiramente, ajudar os empresários a também descobrirem o quanto estão prontos para ingressar neste ramo do setor privado, com uma proposta própria. Caso ainda não estejam preparados, a ideia é que o documento os auxilie a perceber o que precisam desenvolver para alcançarem o sucesso.

“Esperamos que o Playbook seja útil para novas organizações jornalísticas, que têm demonstrado sucesso diversificando modelos de negócios, desenvolvendo produtos inovadores e gerando receita por meio da tecnologia”, diz Fabiana Zanni. “Seguiremos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros no jornalismo, buscando promover diversidade, inovação e sustentabilidade no ecossistema de notícias”.

mLabs adquire DashGoo e cria pacote completo de gestão de mídias sociais

mLabs, plataforma de gestão de mídias sociais, acaba de anunciar a aquisição da DashGoo, ferramenta avançada para criação de Dashboards e relatórios de mídias sociais. Com a compra, a startup agrega a sua base mais de 42 mil marcas clientes da DashGoo e permitirá aos seus clientes a geração de Dashboards e análise de dados avançada por um adicional de R$ 5,90 por marca.

Entre os serviços oferecidos pela DashGoo estão gráficos com os principais indicadores de cada rede social, relatórios de Facebook e Instagram Ads, Google Ads, Google Analytics, agendamento de relatórios e a possibilidade de inserção de widgets para criação de dashboards personalizados. Oferecer essas ferramentas somadas a plataforma de gestão de mídia sociais da mLabs cria “o melhor pacote custo-benefício para a gestão inteligente de mídias sociais”, de acordo com o CEO da mLabs, Caio Rigoldi.

“Já temos milhares de clientes usando a mLabs e a DashGoo simultaneamente, o que comprova a sinergia entre as marcas e nos dá a certeza de que estamos sanando uma das maiores dores dos nossos clientes.”, afirma Rafael Kiso, CMO da mLabs. Além de beneficiar diretamente as agências que usam a mLabs para gerenciar as mídias sociais de seus clientes, a integração beneficiará também os pequenos negócios, que poderão contratar uma ferramenta de relatórios e dados por apenas R$14,90. “Isso é a democratização da inteligência de dados nas redes sociais pensada para o pequeno negócio”, reforça Kiso.

Para Leandro Camacho, fundador da DashGoo, a união consolida a mLabs como maior plataforma de redes sociais do Brasil. “Nos unimos à maior plataforma de gestão de mídias sociais da América Latina com a certeza de que isso vai acelerar o caminho do sucesso para os pequenos negócios. Sempre acreditamos no poder da inteligência vinda dos dados e levar isso a quem antes não tinha acesso torna nosso propósito ainda mais forte. Sem dúvida, estamos consolidando a maior e melhor plataforma para gestão de mídias sociais do Brasil”, afirma Camacho.

Sobre a operação, Marcos Von Gal, CTO da mLabs, afirma que a integração ocorrerá gradualmente. “Neste primeiro momento, permitiremos o login único para ambas as plataformas. Ao longo dos meses, completaremos a integração das plataformas tornando a experiência ainda mais fluida”, afirma Marcos Von Gal, CTO da mLabs.

Neste novo cenário, toda a estrutura de negócio e de dados da DashGoo passa a integrar a mLabs, que irá focar em soluções cada vez mais inteligentes envolvendo análise de dados. “Com inteligência baseada em dados ajudaremos os pequenos negócios a entenderem o que funciona ou não para a marca e, com isso, os ajudaremos a ter mais resultados nesse ambiente cada vez mais competitivo que são as redes sociais”, finaliza Caio Rigoldi, CEO da mLabs.

Metade dos brasileiros prefere comprar em lojas online do que físicas, aponta pesquisa

Para 88%, bom atendimento faz toda diferença na escolha da loja

Como o brasileiro compra e vivencia experiências no comércio físico e online? Essa é a resposta que a pesquisa “Experiência do Consumidor Brasileiro”, realizada em agosto de 2021 pela Opinion Box, buscou entre mais de 2.100 entrevistados em todo o Brasil.

Segundo o estudo, metade dos brasileiros prefere comprar em lojas online, enquanto 29% preferem as lojas físicas e 21% têm preferência igual entre as lojas online e físicas.

A pesquisa vai ao encontro de outro levantamento, “Social Commerce”, realizado pela Social Miner | All iN, Opinion Box e Etus, que por sua vez aponta que 74% dos consumidores utilizam as redes sociais para fazer compras. Deste total, 37% já inseriram em sua rotina mensal as compras online.

Consumidores cada vez mais conectados

“O crescimento do e-commerce, que já vinha acontecendo nos anos anteriores, se deu de forma repentina e muito rápida desde o começo da pandemia. Isso fez com que o comércio eletrônico tomasse medidas também rápidas, de forma a atender esse contingente de consumidores da melhor maneira possível. Agora cada vez mais habituado ao ambiente digital, o novo cliente busca uma experiência mais personalizada e descomplicada”, explica Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais e CEO da empresa de tecnologia Codeby.

A experiência conta muito. Clientes que têm melhores experiências são os que voltam a comprar e se tornam fiéis. 70% dos entrevistados afirmaram que é muito importante ter uma boa experiência ao fazer uma compra online, e 65% apontaram a mesma importância nas compras físicas.

“Nossa conexão online com o cliente reflete diretamente nos nossos resultados. A chegada da pandemia nos fez repensar nossa estratégia e investimos esforços no digital, o que foi e é um importante diferencial para nós”, ressalta Silvia Barboza, diretora da empresa paulista de calçados flats La Femme. Além de lojas físicas, a empresa tem uma frente digital em franco crescimento: de 2020 para 2021, as vendas no e-commerce da marca cresceram mais de 100%.

De olho no consumidor digital

Com o crescimento da demanda no comércio eletrônico e a chegada de cada vez mais consumidores nesse ambiente, as empresas precisam ficar atentas à necessidade de se adaptarem e responderem com agilidade às novas necessidades do seu cliente.

A pesquisa da Opinion Box levantou outros dados importantes, a serem considerados tanto pelo comércio físico quanto pelo e-commerce:

• 27% dos consumidores consideram o desconto para pagamento à vista um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas físicas;

• Para 52% dos compradores, o frete grátis é um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas online;

• 54% dos entrevistados responderam que já voltaram a comprar mais de uma vez em uma loja por causa do bom atendimento;

• 51% se tornaram fiéis a uma loja por causa de uma boa experiência;

• 52% já falaram mal de uma loja nas redes sociais após uma experiência ruim;

• 70% já tiveram que entrar com processo contra uma empresa por causa de problemas na compra/entrega.

Brasil é top 50 de países que mais compartilham posts no Facebook

Segundo levantamento realizado pela plataforma Emplifi, – nova marca da Socialbakers – e plataforma de experiência do cliente (CX), o Brasil está na lista dos 50 países que mais compartilham posts de marcas no Facebook. Entretanto, quando o assunto é comentar nas publicações, os brasileiros não figuram nem entre os top 50.

Os países que mais compartilham posts
Na lista dos países que mais apertam o ‘share’ nas publicações, a França aparece em primeiro lugar, com 14,6%, seguida por Cingapura, com 12,3%, e Tunísia, com uma média de 12,2% dos compartilhamentos de posts das páginas de marcas no Facebook. O Brasil aparece na 32ª posição no ranking, atrás de outros países da América Latina como Chile, México, Peru e Colômbia.

Os países que mais comentam em posts de marcas
Já o top 3 dos países que mais comentam em posts de marcas são o Egito, que lidera o ranking com uma média de 15,8% nos comentários do Facebook, a Holanda, com uma taxa de interação de 14,7% na segunda posição, e o Zimbábue, que curiosamente ocupa o terceiro lugar no pódio com uma média de com 14,5% de comentários. Já o Brasil nem entra no top 50, ficando atrás de Honduras, Azerbaijão e Uruguai, países que ocupam as últimas posições nessa lista.

Esses dados são importantes para profissionais do marketing digital, já que possibilitam que eles possam elaborar campanhas e traçar expectativas realistas e assertivas de performance de acordo com o comportamento dos usuários de determinado país.

O estudo divulgado analisou as publicações e interações feitas no Facebook em janeiro, fevereiro e março de 2021.

5 tendências do mercado audiovisual para o pós-pandemia

Em uma época de grande transformação digital, o setor audiovisual se tornou um das principais ferramentas para a comunicação eficaz de pessoas e organizações, já que está diretamente ligado ao modo em como a sociedade cria e consome conteúdo. Durante o isolamento social em decorrência da pandemia, os vídeos se tornaram tanto escapatória de entretenimento, quanto uma forma de interlocução e conexão entre empresas e seus colaboradores e método de educação. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar IBOPE Media, 98% dos usuários de internet consomem algum tipo de conteúdo via streaming de áudio ou vídeo e 73% afirmam que o consumo de streaming de vídeo (pago ou gratuito) aumentou após o início do isolamento. Por isso, uma série de tendências surgiram neste período, que tendem a se fortalecerem ainda mais no mundo pós-pandemia. A produtora de conteúdo e tecnologia, Prime Arte, cita cinco delas:

1 – Inteligência Artificial

A implementação da Inteligência Artificial (IA) na vida cotidiana dos consumidores tornou-se natural e não seria diferente se todos os setores implementassem esse recurso na maneira em que interagem com seus clientes, parceiros e colaboradores. Deep Learning, Machine Learning, Neural TTS e Deep Fake são algumas das ferramentas de Inteligência Artificial mais utilizadas pelas produtoras audiovisuais atualmente. Com elas, é possível armazenar números absurdos de dados, construir roteiros personalizados para cada tipo de demanda, produzir vídeos utilizando serviços cognitivos de vozes neurais, capazes de criar vozes realistas em diversas entonações e em várias línguas a partir de qualquer texto. Quanto mais tecnologias vão surgindo, mais as empresas precisam se moldar a elas. O vídeo 360º, por exemplo, que usa uma câmara omnidireccional ou várias câmaras para filmar em todas as direções, imerge o usuário de forma que ele pode controlar o que está vendo, passando a sensação de interação com o vídeo, deixando o conteúdo muito mais interessante.  

2 – Direção remota

Desde março de 2020, as produtoras audiovisuais tiveram que encontrar novas formas de continuar a fornecer seus produtos, já que a quarentena imposta pela pandemia no novo coronavírus paralisou todas as filmagens e qualquer tipo de produção. Uma das melhores soluções encontradas para aquelas que precisavam se locomover para outras cidades e estados foi a captação de vídeos com equipes remotas. Ao contratar plataformas e equipes locais, além de alinhar todas as expectativas entre cliente e produção, é preciso estudar uma série de fatores, como clima e horário, a fim de evitar qualquer contratempo. A direção remota se tornou uma realidade que deve continuar crescendo, já que empresas e produtoras descobriram, dependendo da complexidade de um projeto, a praticidade, não só artística como em questões de custos, da contratação de equipes terceirizadas. 

3 – Vídeos para marketing

Eles já existiam, mas tiveram que se reinventar num ano em que todo mundo produzia vídeos a cada minuto. Mais do que um projeto tradicional bem produzido, a produção de conteúdo personalizada, falando diretamente com o consumidor, foi a chave para se destacar da concorrência. Lives e webinars criativos, exibição e apresentação dos produtos em vídeo foram alguns dos métodos encontrados por muitos negócios, além de mesclar audiovisual e tecnologia nas na criação de peças de marketing, customizando-as com os dados de cada cliente a fim de criar uma experiência única. Uma das técnicas mais interessantes é o Motion Graphics, mais dinâmico e didático que outras formas de vídeo, ele trabalha com recursos de animação e design para construir uma narrativa mais eficiente e atrativa. 

4 – Audiovisual como forma de comunicação

A tendência de empresas ou instituições de ensino utilizarem produções audiovisuais como meio informativo e educacional já vem de anos, mas nunca foi tão forte quanto nos últimos meses. Para além de instrumento institucional para comunicação interna em corporações ou vídeo-aulas para EAD, o formato é uma das maneiras mais assertivas para engajar clientes, colaboradores ou alunos produzindo conteúdos que vão além do padrão tradicional. Isso pode ser visto em temas voltados sobre saúde e bem-estar durante o período de isolamento social, dicas para render no trabalho e nos estudos em casa, mensagens de empatia e apoio à todos que estão passando por esse peŕiodo delicado, entre outros. Triplicaram de tamanho e vão continuar em alta também os vídeos tutoriais, que ensinam o público todo o tipo atividade, seja cozinhar, costurar, consertar algum objeto ou se exercitar. 

5 – Acessibilidade audiovisual  

Prática cada vez mais essencial, plataformas audiovisuais com audiodescrição, legendas e Libras ganham destaque por, além de seguirem a fundo as normas de acessibilidade no audiovisual, trabalham pautas de inclusão e igualdade, ajudando pessoas com deficiência no convívio social e a facilitar o seu atendimento. Segundo o IBGE, cerca de 28 milhões de brasileiros possuem graus de surdez e 6,5 milhões possuem deficiência visual. Os temas sociais estão em evidência e os usuários estão de olho em quem expressa preocupação e busca engajamento sobre a questão. Portanto, organizações que se dedicam à causa e praticam a comunicação acessível em projetos audiovisuais se tornam exemplo de comprometimento e respeito, e encontram nessa parcela da população novos consumidores. 

R7.com lança serviço de checagem de notícias para combater fake news

MonitoR7 apura informações de redes sociais, aplicativos de mensagens e declarações polêmicas de autoridades e personalidades que repercutem na sociedade

A partir de hoje o portal R7.com disponibilizará um serviço de checagem de informações, o ‘MonitoR7’. O serviço contará com uma estrutura para identificar informações que circulam nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens e estão se tornando “virais”.

O ‘MonitoR7’ trará publicações diárias, para identificar a circulação de notícias falsas e apontar para os leitores do portal R7.com quais são as informações confiáveis. As publicações vão identificar a origem e como circularam as informações que foram objeto de checagem, além de mostrar como foi feita a verificação de informações, de forma clara e objetiva.

Além das publicações nas redes sociais e aplicativos de mensagens, o serviço também checará declarações de autoridades ou personalidades que causam controvérsia e podem conter informações incorretas. O ‘MonitoR7’ trará checagem em tempo real de informações transmitidas em lives, depoimentos e entrevistas coletivas, quando envolverem temas polêmicos e de repercussão.

O projeto terá uma equipe exclusiva e dedicada de jornalistas, que contará o apoio da redação da RecordTV e do R7.com. Os profissionais conduzirão um minucioso processo de apuração, revisão e correção das informações, utilizando as ferramentas necessárias para detectar fake news. A distribuição das checagens será feita pelo portal, nos jornais durante a programação da TV e por meio da hashtag #MonitoR7 no Twitter, Facebook e Instagram do portal R7.com.

Por meio de uma área dedicada no portal R7.com, o público também poderá contribuir com o ‘MonitoR7′ e enviar sugestões de informações suspeitas que estejam viralizando.

As sugestões podem ser enviadas através das redes sociais do portal R7.com, pela hashtag #MonitoR7 ou pelos serviços de mensagem direta.

Tecnologia de efeitos visuais de Hollywood constrói plataforma de petróleo virtual para série Ilha de Ferro da Globo

A aposta na produção de conteúdo de qualidade da Globo originou o desafio de rodar uma série que se passa em uma plataforma de petróleo: Ilha de Ferro, cuja primeira temporada, exibida originalmente no Globoplay, está no ar na TV Globo desde o dia 9 de agosto.

Logo na pré-produção, ficou definido que seria inviável filmar a série em uma plataforma real, pois isso poderia colocar em risco a segurança da equipe, além de atrapalhar as atividades do local. A solução encontrada foi fazer o reconhecimento de alguns detalhes da plataforma e filmar algumas (poucas) cenas em uma plataforma ancorada em Angra, que ainda não entrou em funcionamento.

Para trazer mais realismo às cenas, um consultor que atuou durante mais de três décadas no ambiente em questão foi contratado e assim a plataforma PLT-137, onde se passa a série, pôde ser reconstruída com o maior realismo possível, por meio da utilização de tecnologia. A missão da equipe de efeitos visuais era levar o espectador a acreditar que toda a ação havia sido rodada em uma plataforma de petróleo real.

Assim sendo, a série foi gravada em modelo híbrido (parte cenografia e parte efeitos visuais), sendo 65% das cenas geradas por meio de computação gráfica. Esses efeitos super realistas foram possíveis graças às ferramentas 3DsMax, Flame e Maya, da Autodesk. São os mesmos softwares usados em filmes reconhecidos pela Academia como Avatar, Gravidade e outros. Todos os filmes ganhadores de Oscars de efeitos nos últimos 25 anos tiveram a tecnologia Autodesk em sua concepção.

O projeto contou com uma equipe de 27 profissionais extremamente experientes e qualificados, técnica e artisticamente

O projeto da primeira temporada da série Ilha de Ferro levou 14 meses para ser concluído, sendo que só a construção virtual da plataforma levou sete meses. Os 12 capítulos da série consumiram 4.500 horas trabalhadas.

Para se ter uma ideia de como a tecnologia foi essencial na produção, cerca de 7.200 takes foram feitos com computação gráfica, sendo 30 takes feitos com computação, sem nenhum tipo de gravação.

“Não é à toa que somos a empresa líder em software 3D da indústria. A mesma tecnologia usada em produções de entretenimento também é usada para projetar e até acompanhar a execução de construções complexas como grandes obras de infraestrutura”, afirma Carlos Alejandro, gerente de vendas da Autodesk Brasil.

Aplicativos investiram US﹩1,2 bilhão em campanhas de aquisição de usuários no Brasil em 2020

A AppsFlyer, líder em mensuração de dados e atribuição de campanhas de marketing para aplicativos e App Annie, plataforma de dados e análises mobile, lançam State of App Marketing Brazil (O estado do marketing de aplicativos no Brasil) apresentando as principais tendências e valiosos benchmarks que ajudam desenvolvedores e profissionais de marketing de apps a tomarem decisões inteligentes com base em dados.

“Profissionais de marketing de apps viram a receita dos aplicativos dispararem durante a pandemia da COVID- 19, fazendo com que as marcas dedicassem cada vez mais atenção para este importante canal de engajamento com os clientes” afirma Daniel Simões, Country Manager da AppsFlyer Brasil. O marketing se mostrou seu maior fator para o sucesso do crescimento dos apps no Brasil. O investimento em instalações vindas de campanhas de marketing, ou pagas, cresceu 178% nos últimos dois anos, e números do primeiro trimestre de 2021 apontam um novo recorde de investimento.

O estudo da AppsFlyer aponta que o crescimento do mercado está trazendo alguns desafios aos profissionais de marketing e mostra que está cada vez mais difícil reter usuários ativos no app. O relatório apresenta os benchmarks de retenção nas 10 maiores verticais de negócios para apps, e compara a performance dos top 10% apps com as melhores taxas de retenção no mercado, com as taxas de retenção médias de mercado. Aplicativos que performam melhor nesta métrica conseguem trazer de 3 a 5 vezes mais usuários ativos do que a média de mercado para a sua vertical. Dentre as 10 maiores verticais no mercado de apps, aplicativos de foram os únicos que conseguiram manter ou melhorar os mesmos índices de 2020.

Veja os principais insights do estudo que contribuirão para o marketing de apps no Brasil atingirem maiores resultados:

• Downloads e crescimento de campanhas de marketing: no primeiro trimestre de 2021, o Brasil atingiu a marca de 2,6 bilhões de downloads de apps, com crescimento de 26% em 2020, e 96% nos últimos dois anos. O número de apps fazendo campanhas de marketing para atrair usuários no Brasil cresceu 85% nos últimos dois anos.

• Investimentos: somente em 2020, aplicativos investiram US﹩1,2 bilhão em aquisição de usuários no Brasil, e fizeram com que as instalações não-orgânicas (vindas de mídias pagas) nos últimos dois anos crescessem 178%. 2021 promete novos recordes, Já foram 620 milhões de dólares em investimento por apps no país, sendo que apps de compras são responsáveis por grande parcela, com investimento de US﹩283 milhões em aquisição de usuários, um crescimento de 40% na comparação do primeiro trimestre de 2020 versus 2021.

• Receita: Apps no brasil registraram aumento de 145% na receita geral de compras in-app (compras no aplicativo) no país. Apps de finanças, alimentação e delivery, produtividade, relacionamento e negócios, alcançaram cada uma um aumento de receita acima de 200%.

• Desinstalações: A taxa de desinstalação de aplicativos no 30º dia subiu 32% no país, chegando a 53%, uma das taxas de desinstalação mais altas do mundo, ou seja, 53% dos usuários que instalam um app, desinstalam este mesmo app dentro dos primeiros 30 dias

• Retenção: As taxas de retenção também estão em declínio, com exceção dos apps de finanças, 9 das 10 principais categorias de apps no Brasil apresentaram piora na taxa de retenção. Hoje, em média, após 30 dias da instalação, menos de 3% dos usuários se mantêm ativos no app. No caso de apps de Jogos, este número cai para menos de 1%. Mas é possível melhorar, o estudo aponta que os top 10% apps com melhor performance nesta métrica chegam a atingir a marca de 3 a 5 vezes mais usuários ativos.

• Consumo em loja de apps: Google Play é de longe a loja dominante na aquisição de usuários no Brasil, 9 de cada 10 usuários no Brasil usam android. Na Google Play também é responsável por 57% dos gastos dos consumidores nas app stores, de cada 10 dólares gastos em lojas de apps, 6 dólares foram na Google Play. (Dados com contribuição da App Annie ao State of Marketing)

Sobre o estudo

O estudo analisou 3 mil apps, 700 milhões de instalações (sendo 325 milhões orgânicas e 385 milhões não orgânicas) das categorias jogos, shopping, finanças, entretenimento, social, estilo de vida, educação, comida e bebidas, negócios, viagens e de relacionamento, no comparando o primeiro trimestre de 2019, de 2020 e 2021.

Pesquisa da Nimo TV mostra que 63% dos brasileiros gastam dinheiro em jogos online no celular

Embora a pandemia causada pela Covid-19 tenha impactado o poder aquisitivo de muitos no Brasil, nova pesquisa da Nimo TV revela que os brasileiros continuaram a investir em compras dentro de jogos virtuais para smartphone. O levantamento indica que, pelo menos, 63% dos gamers do país gastam dinheiro com objetos para melhorar sua performance durante competições online ou até para customizar o estilo e roupas de seus avatares nos jogos; além de outros dados sobre o comportamento do jogador mobile.

Neste sentido, 52% das pessoas consultadas declararam possuir mais de dois jogos instalados no celular, enquanto 48% disseram ter até dois. A pesquisa também indica que além do smartphone, 43% também costuma jogar em outras plataformas, como computador ou console. 57% ainda prefere competir apenas com jogos mobile.

A pesquisa, realizada com 2,7 mil usuários da Nimo TV no Brasil nos dias 21 e 22 de julho, também aborda o tipo de conexão que estes jogadores utilizam na hora da competição online: 95% dos brasileiros usam a rede Wi-Fi para jogar, enquanto apenas 5% utilizam das redes 3G ou 4G para as partidas.

“Este aspecto e comportamento, com certeza, foi evidenciado pela pandemia, pois, neste caso, o que conta não é apenas o desempenho do jogo de acordo com a velocidade de internet, mas também o lugar no qual o jogador se encontra, visto que o distanciamento social incentivou as pessoas a ficarem em casa”, ressalta Rodrigo Russano Dias, Head de PR e Social Media na Nimo TV Brasil. “É mais um fator que mostra o quanto o novo normal tem impactado no nosso dia a dia e até na rotina dos jogadores mobile”, finaliza.

Outros dados

Ainda segundo a pesquisa, 69% dos jogadores assistem torneios de esports de jogos mobile e a maioria, 81%, baixa apenas jogos gratuitos.

Cabe destacar ainda a última pesquisa da plataforma, divulgada em junho de 2021, revelou que 62% dos brasileiros jogam mais de duas horas por dia durante o distanciamento social, sendo que 57% disseram que precisaram trocar o smartphone para jogar games mais pesados e obter maior aproveitamento durante as partidas.

Ranking apresenta as empresas com maior presença digital

Um brasileiro passa em média 9 horas e 17 minutos por dia conectado. Pouco mais de um terço desse tempo é dedicado às redes sociais, de acordo com Relatório Digital 2020, publicado pela DataReportal. Nesse contexto, já ficou claro que as empresas e marcas devem estar cada vez mais preparadas para atuar nesse ambiente digital. E quem são os campeões de interesse e audiência hoje? 

É isso que mostra o ranking divulgado pelo Prêmio iBest, maior premiação da internet brasileira. Nele, estão sinalizadas as empresas com maior presença no universo digital em todo o país.

A lista é liderada pelo Grupo Globo e pela Magazine Luiza, ambos com onze indicações. O maior conglomerado de mídia do país concorre em áreas como jornalismo, moda, decoração, celebridades, economia, podcast e streaming de vídeo e música. Magalu vai além do varejo e disputa com quatro de suas marcas, em áreas de conteúdo e serviços. 

Emparelhados com sete indicações estão B2W Digital e Mercado Livre. Via Varejo, concorre em seis categorias, seguida da XP. Já Amazon, C6 Bank, iFood, Pagseguro Pagbank, Rappi e Webedia contam com quatro indicações cada uma.

Conheça o ranking completo:

Para Marcos Wettreich, CEO do iBest, o ranking elucida a questão sobre quem são as empresas mais atuantes no universo digital no Brasil. Na lista das 12 maiores empresas no universo digital, apenas uma empresa de mídia tradicional, cinco de varejo campeãs no e-commerce, e seis empresas de serviços. Apenas duas marcas da lista existiam no Brasil antes dos anos 2000. “É patente a mudança no interesse do consumidor, não somente pelos novos serviços digitais, mas pelas empresas que conseguiram criar e tangibilizar novas e mais eficientes formas de relacionamento. Fica clara a convergência de interesses nas áreas de conteúdo, serviços e varejo em todas as maiores empresas digitais, que percebem que o brasileiro pode e quer consumir mais do que uma única especialidade ofertada ” aponta Wettreich.

Como funciona o ranking das empresas com maior presença digital?

O Prêmio iBest identifica as maiores iniciativas digitais em cada uma de suas categorias utilizando um algoritmo desenvolvido para mensurar a importância destas dentro de todo o universo digital. As iniciativas com maior presença digital são aquelas que são finalistas do iBest em maior número de categorias. Serão considerados para o cálculo do ranking os resultados da empresa principal e das suas controladas.