Com a Black Friday chegando, os brasileiros já estão buscando no Google os principais produtos que pretendem comprar na data. Mais uma vez, o celular aparece como o termo com maior volume de buscas no Google considerando todas as categorias de Varejo. Outros produtos relacionados ao universo dos eletrônicos também têm destaque, como notebooks e TVs.
“Os celulares são, tradicionalmente, o item de maior desejo para os brasileiros na Black Friday”, diz Thomas Suzaki, analista de insights de Varejo do Google Brasil. “Como esses aparelhos foram muito usados na pandemia, por conta do trabalho e estudo à distância, há uma demanda dos consumidores por trocar ou atualizar seus equipamentos.”
Apesar do grande volume de buscas, o celular não é o produto que está apresentando maior crescimento no interesse. Veja, abaixo, a lista dos principais produtos associados ao termo “Black Friday” que tiveram maior crescimento em buscas na semana entre 07 e 13 de novembro de 2021, na comparação com a semana anterior:
• Nintendo (+326%) • Games (+131%) • Notebook gamer (+130%) • PSN (+107%) • iPhone 13 (+106%) • Caixa de som (+103%) • Monitor (+103%) • TV Smart (+86%) • Smartphone (+86%) • Celular (+86%)
Dados do Twitter mostram que Brasil é o segundo país que mais Tweeta sobre Black Friday no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento conduzido pela plataforma, a conversa é tão relevante que é possível observar um crescimento de +130% ano contra ano sobre o assunto. Só em 2019 foram mais de 2,6 milhões de Tweets sobre o tema, sendo que 89% das conversas de foram positivas ou neutras.
A Black Friday vem sendo realizada no Brasil há cerca de dez anos e tem ganhado cada vez mais relevância para comércio, em especial o comércio eletrônico. A tradição de grandes descontos originada nos EUA tem chamado a atenção do consumidor brasileiro, que declarou (64%) que a data é uma boa oportunidade para comprar itens que não comprariam sem o desconto. Inclusive os valores reduzidos nos preços dos produtos estão no primeiro lugar entre as ofertas preferidas dos consumidores, com 86% das menções. Frete grátis (57%) e combos – compras com itens conjuntos – (35%) fecham o Top 3. Parcerias com apps de cashback (receber de volta uma parcela do valor gasto), prática recente no Brasil e que ainda não caiu nas graças da população, aparece com apenas 17%.
Em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, espera-se que a grande maioria das compras deve ser feita de forma eletrônica em lojas virtuais. Mas isso não será um problema para que o mercado se aqueça ainda mais para a data. As pessoas no Twitter disseram que já estão mais do que acostumadas a fazer compras online na Black Friday. 40% da audiência declarou que a sua frequência de compras online cresceu nos últimos 3 meses. E um em três entrevistados relataram já terem feito compras online em Black Fridays passadas.
Vestuário em geral (incluindo roupas e sapatos) é a categoria que desperta o maior interesse dos consumidores para este ano (60%). Celulares (55%), Computadores e itens relacionados (53%), Livros/Quadrinhos/ Revistas (47%) e Videogame/consoles (38%) fecham o Top 5.
Quais as categorias que as pessoas do Twitter Comprariam na Black Friday?
• 60% – Roupas/Sapatos/ Vestuário em geral
• 55% – Celulares
• 53% – Computadores e itens relacionados
• 47% – Livros/Quadrinhos/Revistas
• 38% – Video games/Consoles
• 37% – Produtos de beleza e cuidado pessoal
• 35% – Eletrodomésticos e itens para casa
• 28% – Televisões
• 22% – Assinaturas de apps/ serviços de streaming
Apesar de ser uma tradição típica dos norte americanos, a Black Friday já se transformou em um dos principais eventos de compras ao redor do mundo. É a data esperada por muitos para “colocar no carrinho” alguns itens da lista de desejos, e cada vez mais as pessoas têm se organizado para aproveitar estes dias de promoções e descontos. A Black Friday será realizada na última sexta-feira de novembro (27), mas a preparação para as compras começa muito antes. Uma pesquisa realizada no Twitter aponta que as pessoas não estão deixando para ir atrás dos produtos na última hora: comparado com anos anteriores, houve uma queda de 24% em relação a quem deixava para pesquisar/comprar somente no dia do evento, e 66% das pessoas afirmam que procuram lojas/produtos pensando na #BlackFriday com, pelo menos, uma semana de antecedência.
Com isso em mente, as marcas que têm intenção de fazer parte desta conversa precisam se preparar com antecedência, já que as semanas que precedem o dia 27 de novembro são decisivas para engajar e conquistar o público. No último ano, por exemplo, já era possível encontrar, no Twitter, conversas sobre o assunto no mês de setembro; quase um milhão de Tweets foram publicados entre os dias 22 de setembro até 28 de novembro, sendo que 90% desses aconteceram na semana da pré-Black Friday. Em 2020, o Twitter já tem registrado picos expressivos de conversas sobre o tema, com destaques para os dias 29 de setembro, 13 e 28 de outubro, o que indica que as pessoas já estão falando sobre a data na plataforma.
Além disso, é importante salientar que as pessoas vão até a plataforma para conversar sobre o que querem comprar, ouvir opiniões, pesquisar melhores ofertas /dicas, comparar e compartilhar suas experiências. Assim, é importante que as marcas entendam a necessidade da credibilidade para se destacar nas conversas e conquistar o público.
“Os dados mostram que as pessoas que estão no Twitter têm bastante interesse e engajamento com quem está falando sobre a Black Friday e o serviço aparece como um importante aliado na conquista destes consumidores. É possível estabelecer conexões legítimas entre pessoas, produtores de conteúdo e até marcas que saibam entrar na conversa, justamente pela plataforma contar com uma audiência disposta a conhecer coisas novas, com uma mentalidade aberta a descobrir e comentar sobre tendências e movimentos. 36% da audiência declarou que o Twitter as faz conhecer marcas, produtos ou lojas. Além disso, 32% buscam informações/sites relacionados sobre produtos e marcas que viram no Twitter; 43% procuram opiniões e recomendações sobre produtos que quer comprar; e 35% disseram que comprariam um produto com base no que viram no Twitter”, explicou Camilla Guimarães, gerente da área de Pesquisa do Twitter Brasil.
A Black Friday 2020 está chegando. O evento, que é considerado um dos mais importantes para o varejo e, em especial, para o varejo virtual, promete manter a curva crescente de vendas dos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2019, a Black Friday representou 20% do total de pedidos feitos ao longo do mês de novembro.
E, se devido ao contexto atual, alguns lojistas estavam com dúvidas em relação ao engajamento do público com a data, uma pesquisa feita pela Social Miner – empresa que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar sites a otimizarem seus resultados -, em parceria com a Opinion Box e com o apoio da All iN, revela que 48% dos consumidores pretendem aproveitar as ofertas neste ano. E mais: 38% estão indecisos.
Diante do potencial do evento, a pergunta que não quer calar entre os varejistas é: o que levará as pessoas a consumirem na data? De acordo com o estudo, para 56% será a oportunidade de comprar produtos que já estavam precisando, mas com um precinho melhor. Já 51% vão aproveitar as promoções para comprar itens de desejo e 25% devem antecipar as compras de Natal.
Mas, se necessidade, desejo e oportunidade estão entre os principais motivações que devem levar o público às compras, a pesquisa revela ainda que, entre aqueles que não vão comprar, 55% não podem arcar com gastos ou estão economizando; 25% disseram não estar precisando de nada; 7% preferem esperar as ofertas de fim de ano; e 19% não confiam nas promoções .
E ainda falando sobre confiança, a falta dela é um dos pontos que podem fazer com que consumidores engajados desistam da compra – pelo menos foi o que 43% afirmaram em relação às lojas e 41% em relação aos descontos que podem parecer irreais:
Outro dado do estudo aponta que, se na hora de pesquisar por ofertas, 51% devem recorrer apenas a fontes online, 40% devem mesclar as buscas entre on e offline e 8% devem consultar lojas físicas, na hora da compra, os sites disparam como canal favorito do público, sendo seguido pelos aplicativos e lojas físicas:
Já quando falamos de facilidades apreciadas pelo público, o conforto de comprar online e receber o produto em casa se destaca para 81% dos consumidores. Mas a vantagem é seguida por outra tendência, muito comentada quando o assunto é experiência de compra omnichannel: o pickup store, sendo que 25% disseram que gostariam de comprar online e retirar em lojas físicas .
E a hora dos varejistas começarem a divulgar suas promoções é agora. Isso porque, apesar de o maior número de conversões provavelmente acontecer principalmente no dia do evento – uma vez que 58% disseram que pretendem comprar apenas no dia 27 – 34% do público já está de olho nas ofertas e outros 36% devem começar a procurar por promoções com 15 dias de antecedência.
O B2W Marketplace, plataforma que reúne as marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Americanas Empresa, recebe, no dia 6, o estrategista de contas para o segmento de Varejo do Google Brasil, João Saran, e a head do B2WADS – plataforma de publicidade da B2W Digital -, Alexandra Mendonça para falar sobre estratégias de mídia para a Black Friday. Os convidados abordarão temas para ajudar lojistas de todo Brasil a escolher o melhor produto para promover, entender o comportamento do público para segmentar anúncios e como otimizar suas campanhas.
A plataforma criou um calendário especial e traz um mês de conteúdos com o objetivo de preparar e capacitar empreendedores para alavancarem suas vendas na data mais importante do varejo. São lives e oficinas totalmente gratuitas e ao vivo, com transmissão pelo canal do YouTube B2W Marketplace, com especialistas de negócios, tecnologia e inovação. As inscrições e a programação completa estão no site: http://info.b2wmarketplace.com.br/acelere-na-black-friday.