Metade dos brasileiros prefere comprar em lojas online do que físicas, aponta pesquisa

Para 88%, bom atendimento faz toda diferença na escolha da loja

Como o brasileiro compra e vivencia experiências no comércio físico e online? Essa é a resposta que a pesquisa “Experiência do Consumidor Brasileiro”, realizada em agosto de 2021 pela Opinion Box, buscou entre mais de 2.100 entrevistados em todo o Brasil.

Segundo o estudo, metade dos brasileiros prefere comprar em lojas online, enquanto 29% preferem as lojas físicas e 21% têm preferência igual entre as lojas online e físicas.

A pesquisa vai ao encontro de outro levantamento, “Social Commerce”, realizado pela Social Miner | All iN, Opinion Box e Etus, que por sua vez aponta que 74% dos consumidores utilizam as redes sociais para fazer compras. Deste total, 37% já inseriram em sua rotina mensal as compras online.

Consumidores cada vez mais conectados

“O crescimento do e-commerce, que já vinha acontecendo nos anos anteriores, se deu de forma repentina e muito rápida desde o começo da pandemia. Isso fez com que o comércio eletrônico tomasse medidas também rápidas, de forma a atender esse contingente de consumidores da melhor maneira possível. Agora cada vez mais habituado ao ambiente digital, o novo cliente busca uma experiência mais personalizada e descomplicada”, explica Fellipe Guimarães, especialista em negócios digitais e CEO da empresa de tecnologia Codeby.

A experiência conta muito. Clientes que têm melhores experiências são os que voltam a comprar e se tornam fiéis. 70% dos entrevistados afirmaram que é muito importante ter uma boa experiência ao fazer uma compra online, e 65% apontaram a mesma importância nas compras físicas.

“Nossa conexão online com o cliente reflete diretamente nos nossos resultados. A chegada da pandemia nos fez repensar nossa estratégia e investimos esforços no digital, o que foi e é um importante diferencial para nós”, ressalta Silvia Barboza, diretora da empresa paulista de calçados flats La Femme. Além de lojas físicas, a empresa tem uma frente digital em franco crescimento: de 2020 para 2021, as vendas no e-commerce da marca cresceram mais de 100%.

De olho no consumidor digital

Com o crescimento da demanda no comércio eletrônico e a chegada de cada vez mais consumidores nesse ambiente, as empresas precisam ficar atentas à necessidade de se adaptarem e responderem com agilidade às novas necessidades do seu cliente.

A pesquisa da Opinion Box levantou outros dados importantes, a serem considerados tanto pelo comércio físico quanto pelo e-commerce:

• 27% dos consumidores consideram o desconto para pagamento à vista um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas físicas;

• Para 52% dos compradores, o frete grátis é um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas online;

• 54% dos entrevistados responderam que já voltaram a comprar mais de uma vez em uma loja por causa do bom atendimento;

• 51% se tornaram fiéis a uma loja por causa de uma boa experiência;

• 52% já falaram mal de uma loja nas redes sociais após uma experiência ruim;

• 70% já tiveram que entrar com processo contra uma empresa por causa de problemas na compra/entrega.

Brasil é top 50 de países que mais compartilham posts no Facebook

Segundo levantamento realizado pela plataforma Emplifi, – nova marca da Socialbakers – e plataforma de experiência do cliente (CX), o Brasil está na lista dos 50 países que mais compartilham posts de marcas no Facebook. Entretanto, quando o assunto é comentar nas publicações, os brasileiros não figuram nem entre os top 50.

Os países que mais compartilham posts
Na lista dos países que mais apertam o ‘share’ nas publicações, a França aparece em primeiro lugar, com 14,6%, seguida por Cingapura, com 12,3%, e Tunísia, com uma média de 12,2% dos compartilhamentos de posts das páginas de marcas no Facebook. O Brasil aparece na 32ª posição no ranking, atrás de outros países da América Latina como Chile, México, Peru e Colômbia.

Os países que mais comentam em posts de marcas
Já o top 3 dos países que mais comentam em posts de marcas são o Egito, que lidera o ranking com uma média de 15,8% nos comentários do Facebook, a Holanda, com uma taxa de interação de 14,7% na segunda posição, e o Zimbábue, que curiosamente ocupa o terceiro lugar no pódio com uma média de com 14,5% de comentários. Já o Brasil nem entra no top 50, ficando atrás de Honduras, Azerbaijão e Uruguai, países que ocupam as últimas posições nessa lista.

Esses dados são importantes para profissionais do marketing digital, já que possibilitam que eles possam elaborar campanhas e traçar expectativas realistas e assertivas de performance de acordo com o comportamento dos usuários de determinado país.

O estudo divulgado analisou as publicações e interações feitas no Facebook em janeiro, fevereiro e março de 2021.

5 tendências do mercado audiovisual para o pós-pandemia

Em uma época de grande transformação digital, o setor audiovisual se tornou um das principais ferramentas para a comunicação eficaz de pessoas e organizações, já que está diretamente ligado ao modo em como a sociedade cria e consome conteúdo. Durante o isolamento social em decorrência da pandemia, os vídeos se tornaram tanto escapatória de entretenimento, quanto uma forma de interlocução e conexão entre empresas e seus colaboradores e método de educação. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar IBOPE Media, 98% dos usuários de internet consomem algum tipo de conteúdo via streaming de áudio ou vídeo e 73% afirmam que o consumo de streaming de vídeo (pago ou gratuito) aumentou após o início do isolamento. Por isso, uma série de tendências surgiram neste período, que tendem a se fortalecerem ainda mais no mundo pós-pandemia. A produtora de conteúdo e tecnologia, Prime Arte, cita cinco delas:

1 – Inteligência Artificial

A implementação da Inteligência Artificial (IA) na vida cotidiana dos consumidores tornou-se natural e não seria diferente se todos os setores implementassem esse recurso na maneira em que interagem com seus clientes, parceiros e colaboradores. Deep Learning, Machine Learning, Neural TTS e Deep Fake são algumas das ferramentas de Inteligência Artificial mais utilizadas pelas produtoras audiovisuais atualmente. Com elas, é possível armazenar números absurdos de dados, construir roteiros personalizados para cada tipo de demanda, produzir vídeos utilizando serviços cognitivos de vozes neurais, capazes de criar vozes realistas em diversas entonações e em várias línguas a partir de qualquer texto. Quanto mais tecnologias vão surgindo, mais as empresas precisam se moldar a elas. O vídeo 360º, por exemplo, que usa uma câmara omnidireccional ou várias câmaras para filmar em todas as direções, imerge o usuário de forma que ele pode controlar o que está vendo, passando a sensação de interação com o vídeo, deixando o conteúdo muito mais interessante.  

2 – Direção remota

Desde março de 2020, as produtoras audiovisuais tiveram que encontrar novas formas de continuar a fornecer seus produtos, já que a quarentena imposta pela pandemia no novo coronavírus paralisou todas as filmagens e qualquer tipo de produção. Uma das melhores soluções encontradas para aquelas que precisavam se locomover para outras cidades e estados foi a captação de vídeos com equipes remotas. Ao contratar plataformas e equipes locais, além de alinhar todas as expectativas entre cliente e produção, é preciso estudar uma série de fatores, como clima e horário, a fim de evitar qualquer contratempo. A direção remota se tornou uma realidade que deve continuar crescendo, já que empresas e produtoras descobriram, dependendo da complexidade de um projeto, a praticidade, não só artística como em questões de custos, da contratação de equipes terceirizadas. 

3 – Vídeos para marketing

Eles já existiam, mas tiveram que se reinventar num ano em que todo mundo produzia vídeos a cada minuto. Mais do que um projeto tradicional bem produzido, a produção de conteúdo personalizada, falando diretamente com o consumidor, foi a chave para se destacar da concorrência. Lives e webinars criativos, exibição e apresentação dos produtos em vídeo foram alguns dos métodos encontrados por muitos negócios, além de mesclar audiovisual e tecnologia nas na criação de peças de marketing, customizando-as com os dados de cada cliente a fim de criar uma experiência única. Uma das técnicas mais interessantes é o Motion Graphics, mais dinâmico e didático que outras formas de vídeo, ele trabalha com recursos de animação e design para construir uma narrativa mais eficiente e atrativa. 

4 – Audiovisual como forma de comunicação

A tendência de empresas ou instituições de ensino utilizarem produções audiovisuais como meio informativo e educacional já vem de anos, mas nunca foi tão forte quanto nos últimos meses. Para além de instrumento institucional para comunicação interna em corporações ou vídeo-aulas para EAD, o formato é uma das maneiras mais assertivas para engajar clientes, colaboradores ou alunos produzindo conteúdos que vão além do padrão tradicional. Isso pode ser visto em temas voltados sobre saúde e bem-estar durante o período de isolamento social, dicas para render no trabalho e nos estudos em casa, mensagens de empatia e apoio à todos que estão passando por esse peŕiodo delicado, entre outros. Triplicaram de tamanho e vão continuar em alta também os vídeos tutoriais, que ensinam o público todo o tipo atividade, seja cozinhar, costurar, consertar algum objeto ou se exercitar. 

5 – Acessibilidade audiovisual  

Prática cada vez mais essencial, plataformas audiovisuais com audiodescrição, legendas e Libras ganham destaque por, além de seguirem a fundo as normas de acessibilidade no audiovisual, trabalham pautas de inclusão e igualdade, ajudando pessoas com deficiência no convívio social e a facilitar o seu atendimento. Segundo o IBGE, cerca de 28 milhões de brasileiros possuem graus de surdez e 6,5 milhões possuem deficiência visual. Os temas sociais estão em evidência e os usuários estão de olho em quem expressa preocupação e busca engajamento sobre a questão. Portanto, organizações que se dedicam à causa e praticam a comunicação acessível em projetos audiovisuais se tornam exemplo de comprometimento e respeito, e encontram nessa parcela da população novos consumidores. 

R7.com lança serviço de checagem de notícias para combater fake news

MonitoR7 apura informações de redes sociais, aplicativos de mensagens e declarações polêmicas de autoridades e personalidades que repercutem na sociedade

A partir de hoje o portal R7.com disponibilizará um serviço de checagem de informações, o ‘MonitoR7’. O serviço contará com uma estrutura para identificar informações que circulam nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens e estão se tornando “virais”.

O ‘MonitoR7’ trará publicações diárias, para identificar a circulação de notícias falsas e apontar para os leitores do portal R7.com quais são as informações confiáveis. As publicações vão identificar a origem e como circularam as informações que foram objeto de checagem, além de mostrar como foi feita a verificação de informações, de forma clara e objetiva.

Além das publicações nas redes sociais e aplicativos de mensagens, o serviço também checará declarações de autoridades ou personalidades que causam controvérsia e podem conter informações incorretas. O ‘MonitoR7’ trará checagem em tempo real de informações transmitidas em lives, depoimentos e entrevistas coletivas, quando envolverem temas polêmicos e de repercussão.

O projeto terá uma equipe exclusiva e dedicada de jornalistas, que contará o apoio da redação da RecordTV e do R7.com. Os profissionais conduzirão um minucioso processo de apuração, revisão e correção das informações, utilizando as ferramentas necessárias para detectar fake news. A distribuição das checagens será feita pelo portal, nos jornais durante a programação da TV e por meio da hashtag #MonitoR7 no Twitter, Facebook e Instagram do portal R7.com.

Por meio de uma área dedicada no portal R7.com, o público também poderá contribuir com o ‘MonitoR7′ e enviar sugestões de informações suspeitas que estejam viralizando.

As sugestões podem ser enviadas através das redes sociais do portal R7.com, pela hashtag #MonitoR7 ou pelos serviços de mensagem direta.

Tecnologia de efeitos visuais de Hollywood constrói plataforma de petróleo virtual para série Ilha de Ferro da Globo

A aposta na produção de conteúdo de qualidade da Globo originou o desafio de rodar uma série que se passa em uma plataforma de petróleo: Ilha de Ferro, cuja primeira temporada, exibida originalmente no Globoplay, está no ar na TV Globo desde o dia 9 de agosto.

Logo na pré-produção, ficou definido que seria inviável filmar a série em uma plataforma real, pois isso poderia colocar em risco a segurança da equipe, além de atrapalhar as atividades do local. A solução encontrada foi fazer o reconhecimento de alguns detalhes da plataforma e filmar algumas (poucas) cenas em uma plataforma ancorada em Angra, que ainda não entrou em funcionamento.

Para trazer mais realismo às cenas, um consultor que atuou durante mais de três décadas no ambiente em questão foi contratado e assim a plataforma PLT-137, onde se passa a série, pôde ser reconstruída com o maior realismo possível, por meio da utilização de tecnologia. A missão da equipe de efeitos visuais era levar o espectador a acreditar que toda a ação havia sido rodada em uma plataforma de petróleo real.

Assim sendo, a série foi gravada em modelo híbrido (parte cenografia e parte efeitos visuais), sendo 65% das cenas geradas por meio de computação gráfica. Esses efeitos super realistas foram possíveis graças às ferramentas 3DsMax, Flame e Maya, da Autodesk. São os mesmos softwares usados em filmes reconhecidos pela Academia como Avatar, Gravidade e outros. Todos os filmes ganhadores de Oscars de efeitos nos últimos 25 anos tiveram a tecnologia Autodesk em sua concepção.

O projeto contou com uma equipe de 27 profissionais extremamente experientes e qualificados, técnica e artisticamente

O projeto da primeira temporada da série Ilha de Ferro levou 14 meses para ser concluído, sendo que só a construção virtual da plataforma levou sete meses. Os 12 capítulos da série consumiram 4.500 horas trabalhadas.

Para se ter uma ideia de como a tecnologia foi essencial na produção, cerca de 7.200 takes foram feitos com computação gráfica, sendo 30 takes feitos com computação, sem nenhum tipo de gravação.

“Não é à toa que somos a empresa líder em software 3D da indústria. A mesma tecnologia usada em produções de entretenimento também é usada para projetar e até acompanhar a execução de construções complexas como grandes obras de infraestrutura”, afirma Carlos Alejandro, gerente de vendas da Autodesk Brasil.

Aplicativos investiram US﹩1,2 bilhão em campanhas de aquisição de usuários no Brasil em 2020

A AppsFlyer, líder em mensuração de dados e atribuição de campanhas de marketing para aplicativos e App Annie, plataforma de dados e análises mobile, lançam State of App Marketing Brazil (O estado do marketing de aplicativos no Brasil) apresentando as principais tendências e valiosos benchmarks que ajudam desenvolvedores e profissionais de marketing de apps a tomarem decisões inteligentes com base em dados.

“Profissionais de marketing de apps viram a receita dos aplicativos dispararem durante a pandemia da COVID- 19, fazendo com que as marcas dedicassem cada vez mais atenção para este importante canal de engajamento com os clientes” afirma Daniel Simões, Country Manager da AppsFlyer Brasil. O marketing se mostrou seu maior fator para o sucesso do crescimento dos apps no Brasil. O investimento em instalações vindas de campanhas de marketing, ou pagas, cresceu 178% nos últimos dois anos, e números do primeiro trimestre de 2021 apontam um novo recorde de investimento.

O estudo da AppsFlyer aponta que o crescimento do mercado está trazendo alguns desafios aos profissionais de marketing e mostra que está cada vez mais difícil reter usuários ativos no app. O relatório apresenta os benchmarks de retenção nas 10 maiores verticais de negócios para apps, e compara a performance dos top 10% apps com as melhores taxas de retenção no mercado, com as taxas de retenção médias de mercado. Aplicativos que performam melhor nesta métrica conseguem trazer de 3 a 5 vezes mais usuários ativos do que a média de mercado para a sua vertical. Dentre as 10 maiores verticais no mercado de apps, aplicativos de foram os únicos que conseguiram manter ou melhorar os mesmos índices de 2020.

Veja os principais insights do estudo que contribuirão para o marketing de apps no Brasil atingirem maiores resultados:

• Downloads e crescimento de campanhas de marketing: no primeiro trimestre de 2021, o Brasil atingiu a marca de 2,6 bilhões de downloads de apps, com crescimento de 26% em 2020, e 96% nos últimos dois anos. O número de apps fazendo campanhas de marketing para atrair usuários no Brasil cresceu 85% nos últimos dois anos.

• Investimentos: somente em 2020, aplicativos investiram US﹩1,2 bilhão em aquisição de usuários no Brasil, e fizeram com que as instalações não-orgânicas (vindas de mídias pagas) nos últimos dois anos crescessem 178%. 2021 promete novos recordes, Já foram 620 milhões de dólares em investimento por apps no país, sendo que apps de compras são responsáveis por grande parcela, com investimento de US﹩283 milhões em aquisição de usuários, um crescimento de 40% na comparação do primeiro trimestre de 2020 versus 2021.

• Receita: Apps no brasil registraram aumento de 145% na receita geral de compras in-app (compras no aplicativo) no país. Apps de finanças, alimentação e delivery, produtividade, relacionamento e negócios, alcançaram cada uma um aumento de receita acima de 200%.

• Desinstalações: A taxa de desinstalação de aplicativos no 30º dia subiu 32% no país, chegando a 53%, uma das taxas de desinstalação mais altas do mundo, ou seja, 53% dos usuários que instalam um app, desinstalam este mesmo app dentro dos primeiros 30 dias

• Retenção: As taxas de retenção também estão em declínio, com exceção dos apps de finanças, 9 das 10 principais categorias de apps no Brasil apresentaram piora na taxa de retenção. Hoje, em média, após 30 dias da instalação, menos de 3% dos usuários se mantêm ativos no app. No caso de apps de Jogos, este número cai para menos de 1%. Mas é possível melhorar, o estudo aponta que os top 10% apps com melhor performance nesta métrica chegam a atingir a marca de 3 a 5 vezes mais usuários ativos.

• Consumo em loja de apps: Google Play é de longe a loja dominante na aquisição de usuários no Brasil, 9 de cada 10 usuários no Brasil usam android. Na Google Play também é responsável por 57% dos gastos dos consumidores nas app stores, de cada 10 dólares gastos em lojas de apps, 6 dólares foram na Google Play. (Dados com contribuição da App Annie ao State of Marketing)

Sobre o estudo

O estudo analisou 3 mil apps, 700 milhões de instalações (sendo 325 milhões orgânicas e 385 milhões não orgânicas) das categorias jogos, shopping, finanças, entretenimento, social, estilo de vida, educação, comida e bebidas, negócios, viagens e de relacionamento, no comparando o primeiro trimestre de 2019, de 2020 e 2021.

Pesquisa da Nimo TV mostra que 63% dos brasileiros gastam dinheiro em jogos online no celular

Embora a pandemia causada pela Covid-19 tenha impactado o poder aquisitivo de muitos no Brasil, nova pesquisa da Nimo TV revela que os brasileiros continuaram a investir em compras dentro de jogos virtuais para smartphone. O levantamento indica que, pelo menos, 63% dos gamers do país gastam dinheiro com objetos para melhorar sua performance durante competições online ou até para customizar o estilo e roupas de seus avatares nos jogos; além de outros dados sobre o comportamento do jogador mobile.

Neste sentido, 52% das pessoas consultadas declararam possuir mais de dois jogos instalados no celular, enquanto 48% disseram ter até dois. A pesquisa também indica que além do smartphone, 43% também costuma jogar em outras plataformas, como computador ou console. 57% ainda prefere competir apenas com jogos mobile.

A pesquisa, realizada com 2,7 mil usuários da Nimo TV no Brasil nos dias 21 e 22 de julho, também aborda o tipo de conexão que estes jogadores utilizam na hora da competição online: 95% dos brasileiros usam a rede Wi-Fi para jogar, enquanto apenas 5% utilizam das redes 3G ou 4G para as partidas.

“Este aspecto e comportamento, com certeza, foi evidenciado pela pandemia, pois, neste caso, o que conta não é apenas o desempenho do jogo de acordo com a velocidade de internet, mas também o lugar no qual o jogador se encontra, visto que o distanciamento social incentivou as pessoas a ficarem em casa”, ressalta Rodrigo Russano Dias, Head de PR e Social Media na Nimo TV Brasil. “É mais um fator que mostra o quanto o novo normal tem impactado no nosso dia a dia e até na rotina dos jogadores mobile”, finaliza.

Outros dados

Ainda segundo a pesquisa, 69% dos jogadores assistem torneios de esports de jogos mobile e a maioria, 81%, baixa apenas jogos gratuitos.

Cabe destacar ainda a última pesquisa da plataforma, divulgada em junho de 2021, revelou que 62% dos brasileiros jogam mais de duas horas por dia durante o distanciamento social, sendo que 57% disseram que precisaram trocar o smartphone para jogar games mais pesados e obter maior aproveitamento durante as partidas.

Ranking apresenta as empresas com maior presença digital

Um brasileiro passa em média 9 horas e 17 minutos por dia conectado. Pouco mais de um terço desse tempo é dedicado às redes sociais, de acordo com Relatório Digital 2020, publicado pela DataReportal. Nesse contexto, já ficou claro que as empresas e marcas devem estar cada vez mais preparadas para atuar nesse ambiente digital. E quem são os campeões de interesse e audiência hoje? 

É isso que mostra o ranking divulgado pelo Prêmio iBest, maior premiação da internet brasileira. Nele, estão sinalizadas as empresas com maior presença no universo digital em todo o país.

A lista é liderada pelo Grupo Globo e pela Magazine Luiza, ambos com onze indicações. O maior conglomerado de mídia do país concorre em áreas como jornalismo, moda, decoração, celebridades, economia, podcast e streaming de vídeo e música. Magalu vai além do varejo e disputa com quatro de suas marcas, em áreas de conteúdo e serviços. 

Emparelhados com sete indicações estão B2W Digital e Mercado Livre. Via Varejo, concorre em seis categorias, seguida da XP. Já Amazon, C6 Bank, iFood, Pagseguro Pagbank, Rappi e Webedia contam com quatro indicações cada uma.

Conheça o ranking completo:

Para Marcos Wettreich, CEO do iBest, o ranking elucida a questão sobre quem são as empresas mais atuantes no universo digital no Brasil. Na lista das 12 maiores empresas no universo digital, apenas uma empresa de mídia tradicional, cinco de varejo campeãs no e-commerce, e seis empresas de serviços. Apenas duas marcas da lista existiam no Brasil antes dos anos 2000. “É patente a mudança no interesse do consumidor, não somente pelos novos serviços digitais, mas pelas empresas que conseguiram criar e tangibilizar novas e mais eficientes formas de relacionamento. Fica clara a convergência de interesses nas áreas de conteúdo, serviços e varejo em todas as maiores empresas digitais, que percebem que o brasileiro pode e quer consumir mais do que uma única especialidade ofertada ” aponta Wettreich.

Como funciona o ranking das empresas com maior presença digital?

O Prêmio iBest identifica as maiores iniciativas digitais em cada uma de suas categorias utilizando um algoritmo desenvolvido para mensurar a importância destas dentro de todo o universo digital. As iniciativas com maior presença digital são aquelas que são finalistas do iBest em maior número de categorias. Serão considerados para o cálculo do ranking os resultados da empresa principal e das suas controladas.

Dicas para melhorar seus resultados no Instagram

Comprado pelo Facebook em 2012, o Instagram é hoje uma das principais redes sociais do mundo. Por mais que seja uma rede intuitiva para o usuário, a conversa é outra quando se passa do lazer para o negócio – seja você uma empresa, social media ou digital influencer. Como alcançar mais pessoas e aumentar o reconhecimento de sua marca na rede? Para isso é necessário entender como funcionam os algoritmos do Instagram.

Para André Patrocinio, cofundador e CEO da Etus, startup que oferece uma plataforma completa para a gestão de redes sociais e marketing digital, “antes, o Instagram organizava como os posts iam aparecer em seu feed apenas pela data. Os usuários ficavam sem ver, em média, 70% do conteúdo dos perfis que seguiam. Em 2016 eles mudaram bastante como fazem essa ‘seleção’, adotando critérios variados, como número de curtidas; interações; frequência de interação entre os perfis; horário em que foi publicado o conteúdo; comentários; constância; frequência de uso; tempo online na plataforma; localização etc.”

Pensando nisso, a Etus, que faz parte do Grupo Locaweb, elaborou oito dicas para melhorar os seus resultados no Instagram:

1 – Publique vídeos e use bem as prévias

A plataforma potencializa conteúdos em vídeo postados no IGTV e agora, com mais destaque ainda, no Reels, competindo com o TikTok. O próprio chefe do Instagram, Adam Mosseri, falou que a rede não é mais apenas um app de compartilhamento de fotos. E outro passo importante é usar bem as prévias dos vídeos, que ficam disponíveis no feed do Instagram. Em especial os do IGTV, que costumam ser mais longos. Essa prévia deve mostrar sobre o que é o vídeo, a sua relevância e instigar o seu público a assistir esse conteúdo completo. Outro fato importante que você precisa saber: atualmente, a quantidade de pessoas que consomem vídeos na internet é de 86%.

2 – Crie conteúdos relevantes

Não importa se em vídeo ou foto, o conteúdo deve ser relevante. E não existe um padrão para isso. Você deve conhecer o seu público, entender o que vai interessar a sua audiência, quais as duas dores e o que esse conteúdo vai mudar na vida desse seguidor. Há diferentes formas de gerar interesse no público e conquistar sua atenção: pelo formato do conteúdo, que pode ser mais informativo ou de entretenimento, ou pelo objetivo, ou seja, qual o propósito daquele material: ensinar sobre algo, apresentar uma solução, mostrar dicas, um passo a passo. São várias as possibilidades.

3 – Estimule a interação

Não apenas produzir conteúdo, as pessoas querem também interagir no Instagram. Promova enquetes e crie publicações que incentivem o compartilhamento ou marcações. Seja ativo e, mais do que somente estimular, esteja pronto para a conversa, ou seja, quando interagirem com seu perfil, responda. Marcas que não estão online, mais do que perder oportunidades, transmitem desinteresse ou falta de cuidado, o que pode comprometer e muito a percepção que o público criará a respeito do seu negócio.

4 – Use o formato carrossel

Esse formato cresceu muito, gerando o dobro de exposição no feed e fazendo com que o algoritmo da plataforma entenda que esse conteúdo possui mais interação. Porém é preciso cuidado com o exagero ou com falsas expectativas, prometendo algo na primeira foto que não será entregue nas restantes. Ele pode funcionar muito também para transmitir um conteúdo mais longo, que não caberia numa só imagem, e, de forma criativa, gerar uma experiência mais envolvente com os seguidores.

5 – Comente publicações de outros perfis

Tente criar relacionamento com outras marcas e autoridades. Com comentários interessantes você gera mais visibilidade ao seu perfil, mas é importante selecionar quais perfis podem contribuir para a sua estratégia e não ‘forçar a barra’ na busca por uma interação. E mais: defina qual o tom de voz da sua marca. Ela se expressará por meio dessas interações, com isso, é importante que traduza exatamente o perfil que você acredita que ela tem. Por exemplo: se é uma marca jovem, a linguagem deve ser mais leve e divertida. Por outro lado, se o negócio tiver um público mais maduro como alvo, a abordagem pode ser mais direta, mas também sem evitar excesso de formalidade, afinal, as redes sociais permitem uma humanização e isso é justamente o que aproxima as marcas das pessoas.

6 – Publique quando os seus usuários estiverem ativos

Avalie as suas métricas e busque compartilhar conteúdo quando o seu público estiver mais ativo. Com isso você aumenta a sua relevância e engajamento. Conhecer o perfil dos seus seguidores vai permitir que você tenha mais participação deles e, ao saber em que dia e horário suas publicações funcionam melhor, suas ações funcionarão com maior efetividade.

7 – Use os stories

Com a ferramenta, você pode mostrar mais o dia a dia da empresa, apresentando dicas rápidas e conteúdo – sempre – relevante. E ir além: fazer enquetes, provocar perguntas, fazer vídeos de bastidores da sua rotina, enfim, interagir e criar novas formas de promover seu produto ou serviço. Um detalhe importante: os stories têm duração de 24h, ou seja, em 1 dia, após a publicação, ele desaparece. É uma ótima solução para ações temporais específicas.

8 – Humanize-se

Pessoas gostam de interagir com pessoas e criar relacionamentos. De um perfil de humor, produtos de papelaria a uma marca de pneu, os usuários querem criar relacionamentos e não serem tratados como um número. Use isso a favor de sua marca. Isso também te ajuda a pensar em como definir conteúdos: fale mais sobre ideias e soluções, converse, não foque apenas em promover e “vender” seu produto. Isso espanta o público, portanto, insira a venda num contexto de diálogo que deixe o seguidor mais à vontade. Na hora certa, ele mesmo vai querer comprar, evite “empurrar” isso.

Com 5G cada vez mais perto, busca por smartphones compatíveis com a nova tecnologia dispara no mercado

A proximidade do leilão do 5G no Brasil vem movimentando o mercado de smartphones desde o ano passado, quando o primeiro aparelho compatível com a tecnologia chegou ao Brasil, em julho de 2020. Um levantamento inédito do Buscapé, plataforma de conteúdo originadora de vendas do grupo Mosaico, aponta forte aumento na busca por smartphones compatíveis com o 5G e queda nos preços. A busca por esse tipo de aparelho cresceu 477% no primeiro semestre de 2021 em comparação ao segundo semestre do ano passado. A diferença também pesa no bolso: em 2020 os aparelhos 5G tinham preço a partir de R$1.799,10 enquanto em 2021 já encontramos a partir de R$1.531,37, uma diferença de 15%.

A relevância dos aparelhos 5G na categoria smartphones também saltou no semestre. Em 2020, quando surgiram os primeiros modelos no Brasil, a procura por esse tipo de aparelho representava apenas 1% do total de buscas por smartfones em geral. No primeiro semestre deste ano elas já representavam 8,7% das buscas.

A quantidade de Alertas de Preços criados especificamente para smartphones 5G também saltou nos dois últimos semestres, subindo 465%. Em maio deste ano houve um pico na criação de alertas, somando mais de 10 mil. O Alerta de Preço é um serviço oferecido pelo Buscapé que permite que o usuário defina qual preço gostaria de pagar em um produto. Caso esse valor seja atingido, o consumidor é notificado via e-mail ou notificação no aplicativo. A criação de alertas mostra interesse real na compra do produto.

O interesse em alta e a queda no preço dos aparelhos segue tendência oposta à categoria de smartphones, uma vez que foi verificada uma redução na procura geral por celulares e smartphones. Entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre deste ano, a quantidade de buscas caiu 31%. O preço médio permaneceu estável.

Especialistas do Buscapé avaliam que a aceleração das intenções de compra de aparelhos 5G pode ter sido causada pelo maior conhecimento da tecnologia e disponibilidade mais ampla de modelos. Somente no primeiro semestre de 2021, 12 novos modelos de smartphone 5G foram incluídos na plataforma com preços a partir de R$1.531,37, valor 14,8% menor que o praticado para a categoria em 2020, com preço mínimo de R$1.799,10. Ao mesmo tempo, os modelos que já estavam no mercado em 2020 tiveram, em média, 17% de queda nos seus menores preços em 2021.

Top 10 aparelhos mais buscados
O ranking dos aparelhos 5G mais buscados mostra mudanças interessantes sobre o interesse do consumidor. O iPhone 12 Pro Max 128Gb, por exemplo, estava em 5º lugar nas buscas em 2020 e agora lidera o ranking, seguido pelo Galaxy Note 20 Ultra, da Samsung, que caiu para a segunda posição no primeiro semestre deste ano.

Dos 10 aparelhos mais buscados no 1º semestre de 2021, cinco não estavam entre os mais buscados no ano passado e, desses, três não haviam nem sido lançados até este ano (Galaxy S21 5G, Moto G G100 e Galaxy S21 Ultra 5G). O aumento na oferta impactou também os preços. A exemplo, o mesmo modelo de smartphone 5G que custava R$ R$ 9.679,62 no ano passado, no primeiro semestre de 2021 já era encontrado por R$ 7.628,72, uma redução de 21,2%.

*Fonte: plataforma do Buscapé (julho de 2021).

Especialistas do Buscapé reforçam que antes de realizar uma compra, é essencial comparar os diferentes modelos disponíveis no mercado e os preços praticados entre as lojas. No primeiro semestre de 2021, registramos uma variação de até 166% entre o menor e o maior preço dos aparelhos 5G, como aconteceu com o Samsung Galaxy S21 Ultra 5G, que até o final de junho podia ser encontrado por valores entre R$ 5.849,10 e R$ 8.549,10 , uma diferença de 46%

Estudo mostra que TikTok é a plataforma que as pessoas buscam para “levantar o ânimo”

Pesquisa conduzida pela Nielsen para o TikTok revela que 76% dos usuários estão abertos a anúncios sobre novos produtos e 72% participariam de tendência/hashtag iniciada por uma marca

O TikTok é uma plataforma em que a expressão criativa e a autenticidade são os principais atrativos para uma comunidade que busca criar cultura e descobrir entretenimento. Uma comunidade que não é apenas feita por criadores que vêm todos os dias ao TikTok para compartilhar os mais diferentes tipos de conteúdo, como também por marcas, que através do TikTok For Business, têm se conectado de uma forma única com novas audiências. Desde o lançamento da plataforma de anúncios no Brasil, no fim do ano passado, elas têm encontrado oportunidades e estão reconhecendo o valor que a autenticidade traz para essas conexões.

Com o objetivo de fornecer às marcas insights mais aprofundados sobre o que significa “ser real” na plataforma, o TikTok divulga nesta quinta-feira, dia 5, o “Estudo sobre Autenticidade”, conduzido pela empresa de pesquisas Nielsen contratado pelo TikTok.

Comunidade e autenticidade

A pesquisa revelou que o TikTok é o único app (entre os principais aplicativos de vídeo/social) em que as pessoas declaram “para levantar meu ânimo” como uma das principais razões para usar.

As pessoas não precisam ser perfeitas e isso é perfeito. Todos têm lugar na comunidade do TikTok e são aceitos. E isso faz com que as pessoas se conectem descobrindo novos conteúdos.

Segundo o estudo, 88% dos usuários acham que o TikTok é um lugar onde as pessoas podem se expressar abertamente; 81% dos usuários sentem que podem ser eles mesmo quando usam o app e 60% dizem que a descoberta de novos conteúdos é uma razão para usar o aplicativo, sendo que 92% afirmam descobrir conteúdos novos e que gostam.

De acordo com a pesquisa, 75% dos usuários têm um senso de comunidade quando usam o app e 80% se identificam com o conteúdo que veem no TikTok.

Autenticidade no marketing

Na relação das marcas com a comunidade TikTok não é diferente. As empresas estão abraçando o espírito criativo e autêntico do TikTok. Elas têm a oportunidade de criar TikToks que falam com a comunidade e a convidam para entrar na conversa, alcançando potenciais consumidores de maneira inovadora. O estudo revela que 73% de todos os usuários acham que a publicidade no TikTok é única e diferente e 61% que os anúncios se misturam com o conteúdo, o que faz com que a experiência seja fluída e o usuário tenha a mesma sensação de estar consumindo um conteúdo orgânico da plataforma.

“A autenticidade e a criatividade são fatores chave para as marcas criarem uma conexão significativa com a comunidade. As tendências no TikTok criam movimentos que saem da plataforma e se tornam parte do nosso dia a dia. É esse tipo de engajamento e relevância que as marcas buscam.” – explica Gabriela Comazzetto, Head de Soluções Globais para Negócios do TikTok For Business na América Latina.

Mais de 70% dos usuários querem saber mais sobre produtos anunciados

A pesquisa mostra também que 76% dos usuários estão abertos a anúncios sobre novos produtos; 67% dizem que não se importam com os anúncios se eles forem divertidos e 72% participariam de uma tendência/hashtag iniciada por uma marca.

Esse cenário, destaca o estudo, tem potencial para se refletir em conversão de vendas, especialmente com recursos disponíveis no TikTok for Business: 72% dos usuários têm interesse em aprender mais sobre o produto/marca ao ver um anúncio na plataforma; e 1 em cada 3 comprou algo que não estava considerando antes.

“Vemos o impacto positivo que a criatividade e as histórias das marcas trazem para a comunidade TikTok e para a experiência na plataforma. Ficamos felizes em saber que o TikTok tem se mostrado uma peça importante nas estratégias de marketing das marcas, pela sua eficiência e resultado de alcance global. Vamos seguir investindo em soluções que permitam as marcas gerar inspiração, serem descobertas e se conectarem de maneira significativa com a comunidade do TikTok”, finaliza Comazzetto.

A pesquisa foi encomendada pelo TikTok para entender as percepções dos usuários sobre conteúdo e autenticidade das marcas na plataforma. Foram entrevistados usuários frequentes de mídias sociais, com mais de 18 anos, entre 23 de fevereiro e 2 de março de 2021.

IAB Brasil lança análises sobre a aplicação da LGPD para a Publicidade Digital

IAB Brasil, associação que representa o mercado de publicidade digital no País, lança oficialmente documentos para ajudar a orientar as empresas brasileiras sobre a aplicação da LGPD para o mercado.

Capítulo Brasil do Compêndio Cross-Jurisdiction Privacy Project (CJPP)


O IAB Brasil disponibiliza a versão em português do capítulo Brasil do CJPP, trecho de 56 páginas que analisa a Lei de Proteção de Dados do país. Para a análise das leis de proteção de dados no contexto brasileiro, a iniciativa contou com a colaboração dos advogados Cecília Coutinho (Veirano Advogados), Henrique Fabretti Moraes (Opice Blum) e Marcel Leonardi (Leonardi Advogados).

O capítulo publicado é parte do Compêndio Cross-Jurisdiction Privacy Project (CJPP – Projeto de Privacidade entre Jurisdições), denominado: Leis de Privacidade e Publicidade Digital: Visão Geral e Implicações Multijurisdicionais, desenvolvido pelo Conselho de Legal Affairs do IAB nos Estados Unidos, que avaliou as leis de proteção de dados de 11 países – Austrália, Brasil, Canadá, China, Índia, Israel, Japão, México, Nigéria, Cingapura e Coréia do Sul – e seus impactos para a publicidade bem como as especificações legais, que foi lançado na última semana.

As Especificações Legais contidas no documento completo do CJPP também serão utilizadas pelo IAB Tech Lab, consórcio de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos que produz e fornece padrões, software, ferramentas e serviços para impulsionar o crescimento e a eficiência no ecossistema global de mídia digital. O documento servirá para o desenvolvimento de uma string de privacidade global e mapeamento do como as leis de privacidade das jurisdições participantes se relacionam com um conjunto padronizado de conceitos.

“O IAB Tech Lab vê muito valor neste grandioso projeto. Ele tem o potencial de ajudar nossos novos designs de Plataforma de Privacidade Global a alcançar mais mercados com mais rapidez, o que seria uma grande vitória para o ecossistema de publicidade digital”, diz Alex Cone, vice-presidente de privacidade e proteção de dados do IAB Tech Lab.

Parecer Jurídico sobre LGPD e Publicidade Personalizada


Como parte da iniciativa local para aprofundar o entendimento sobre a aplicação da LGPD para o setor, o IAB Brasil publicou o “Parecer Jurídico sobre LGPD e Publicidade Personalizada”. O documento, produzido pelo Dr. Marcel Leonardi, sócio na Leonardi Advogados, Mestre e Doutor em Direito pela USP e com pós-Doutorado pela Berkeley Law, analisa e explica algumas implicações da Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, “LGPD”) à publicidade personalizada.

O Parecer foi elaborado para ampliar os esclarecimentos sobre a aplicação das leis de proteção de dados na publicidade digital brasileira, por meio de análises que avaliam: conceitos e benefícios; síntese de como a publicidade personalizada funciona; dados pessoais e dados “não-pessoais”; controladores e operadores na publicidade personalizada; bases legais de tratamento: ausência de hierarquia; e bases legais aplicadas à publicidade personalizada, com análise do legítimo interesse, execução de contrato e consentimento.

“Estes documentos podem ajudar empresas e autoridades públicas a entenderem melhor como a LGPD viabiliza atividades da publicidade digital e possibilita agregar valor para consumidores, veículos, agências, plataformas e anunciantes, com segurança jurídica e respeito à privacidade. As empresas do segmento precisam estar em conformidade com a LGPD para exercerem suas atividades com total transparência e prestação de contas”, diz Marcel Leonardi, que colaborou com o IAB US no capítulo Brasil do CJPP e autor do Parecer Jurídico.

O documento completo do Parecer Jurídico sobre LGPD na Publicidade Digital está disponível no link.