A empresa TomTom Global Traffic, especializada em informações sobre o trânsito, publicou seu relatório anual que identifica as cidades com o pior trânsito do mundo. O estudo baseia-se no nível de congestionamento urbano por meio de análises cruzadas entre o tempo de viagem e a distância a ser percorrida. No relatório de 2022, quatro cidades brasileiras aparecem no ranking que analisou 390 cidades do mundo: a capital paranaense ficou no 37.º lugar.
O prognóstico de outras entidades não é favorável: uma pesquisa de opinião pública sobre Mobilidade Urbana e Trabalho, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que 44% dos motoristas da região Sul passam mais de uma hora no trânsito diariamente. Os motivos: redução ou lotação das linhas de ônibus e aumento no fluxo de automóveis. Já o Ippuc pontuou que os moradores da capital ficam, em média, 51 minutos por dia no carro e que 62% deles priorizaram o transporte individual.
Fato é que o trânsito nas grandes cidades é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O aumento significativo do congestionamento no Brasil tem um impacto negativo na qualidade de vida dos cidadãos. De acordo com uma pesquisa realizada pela CNI, 55% das pessoas entrevistadas afirmaram que sua qualidade de vida é prejudicada em razão do tempo gasto no transporte; 60% relatam chegar estressados aos destinos e 51% afirmam ter a produtividade no trabalho afetada devido à perda de tempo no trânsito.
Locação pode ser alternativa para um trânsito mais fluido
Nesse contexto, a locação de carros surge como uma alternativa para desafogar o trânsito e solucionar os problemas de mobilidade urbana. A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) destaca que a indústria de locação de carros atua de forma efetiva na oferta de opções de transporte eficientes e flexíveis. O coordenador de operações do V1, Thiago Pinheiro, traz alguns insights sobre o assunto. “Diante de um desafio tão complexo e que requer abordagens dinâmicas, a locação de carros desempenha um papel fundamental, permitindo que as pessoas utilizem veículos apenas quando necessário, ao invés de adquirir um veículo próprio, que muitas vezes fica parado na garagem. Como resultado, isso reduz o número de carros nas ruas”, afirma.
Para melhorar a mobilidade das cidades, é necessário incentivar o compartilhamento de automóveis e simplificar os processos de aluguel de veículos, que costumam ser demorados e complicados. O incentivo ao uso ocasional de carros, aliado à aplicação de tecnologia e ideias inovadoras, contribui para o avanço do trânsito nas áreas urbanas.
Um exemplo disso são as locações de automóveis por meia-diária, também conhecidas como “nano locação”. Representando inovação e sustentabilidade, essa modalidade tornou-se uma alternativa atraente e econômica para utilizar um carro por um período de tempo mais curto (12h). Outro facilitador é a locação realizada por meio de um app 100% on-line, sem a necessidade de intermediários. “Acreditamos que essa é a desburocratização do processo. Ao pensar em locação, as pessoas imaginam agendamentos com antecedência, filas, balcões e assinaturas de documentos. No V1, o cliente tem a opção de locar por um período específico e ainda pode retirar o carro em minutos após a aprovação do cadastro”, explica Thiago. “A meia-diária atende a uma necessidade real do usuário, que é ter um carro disponível para compromissos específicos, como uma reunião, uma viagem curta, uma mudança, sem a complicação do modelo tradicional”, complementa.
Cada vez mais, a sociedade busca por um modelo de locomoção mais consciente, econômico e eficiente. Tal comportamento vai ao encontro da nova modalidade de locação por períodos mais curtos, visto que o carro é visto como um serviço de facilidade. Dados da ABLA comprovam isso: em 2022, as locadoras adquiriram 590.520 automóveis 0Km, representando um aumento de 33,6% em relação a 2021. A associação ainda registrou 69,3 milhões de locadoras em 2022, número superior em 38,3% e 55,4% em comparação a 2021 e 2020. A avaliação denota que a locação é um importante player entre as alternativas de mobilidade urbana.
Problema é nacional: média diária de tempo gasto no trânsito é de uma hora no Brasil
Tendo grande efeito no cotidiano, o trânsito nas grandes cidades brasileiras é uma constante preocupação tanto para os cidadãos quanto para as autoridades. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em média, 36% dos brasileiros passam mais de uma hora parados no trânsito todos os dias. A pesquisa também aponta que o trânsito tem impacto negativo na produtividade, com 32% dos trabalhadores deixando de aceitar ofertas de emprego devido a problemas de transporte, e 10% já trocaram de emprego em razão do trânsito.
Diante desse cenário, Thiago apresenta algumas formas pelas quais a locação de carros pode contribuir na redução do trânsito.
Redução no número de veículos particulares nas ruas: “Ao optar pela locação de carros, os indivíduos reduzem o número de carros nas ruas, o que diminui a pressão sobre as vias e contribui para um tráfego mais fluido.”
Compartilhamento de veículos: “Ao permitir que mais pessoas utilizem o mesmo veículo para suas necessidades de transporte, reduzimos o número de carros por família. Portanto, o congestionamento nas estradas diminui.”
Veículos mais eficientes e menos poluentes: “Uma frota de veículos modernos e eficientes resulta em emissões mais baixas, o que contribui para a sustentabilidade. Além disso, ajuda a diminuir congestionamentos causados por carros avariados ou pouco eficientes.”
Flexibilidade: “A locação oferece uma alternativa flexível ao transporte público e pode ser uma opção mais conveniente para muitas pessoas. Para evitar atrasos, alugar um carro pode ser uma solução.”