Anúncios de empresas chinesas com foco no consumidor brasileiro crescem 838% em um ano, aponta Tunad

As empresas chinesas estão de olho nas oportunidades do mercado de consumo brasileiro. É o que aponta levantamento inédito da Tunad, startup que criou a primeira plataforma de moment marketing da América do Sul.

De acordo com dados da pesquisa, até a primeira quinzena de junho deste ano foram registradas 4.491 inserções publicitárias de empresas chinesas nas emissoras de TV e rádio monitoradas pela Tunad, um aumento de 838% no comparativo com 2020, que durante todo o ano registrou apenas 536 inserções nos mesmos canais. Os exemplos de maior destaque são o lançamento do Tiggo, SUV da Caoa Chery, e a primeira experiência do AliExpress, serviço de varejo online do Grupo Alibaba, com merchans na TV, no reality A Fazenda, da TV Record.

Em 2021, março foi, até o momento, o mês mais expressivo, totalizando 2.688 inserções por empresas chinesas. O cross entre Record TV e SBT realizado pela AliExpress, para celebrar os 11 anos de atuação da empresa no Brasil, foi a ação que obteve os melhores resultados, segundo o monitoramento da Tunad. A ativação, que envolveu as apresentadoras Eliana e Sabrina Sato além de um grupo de influenciadores, teve desdobramentos no digital e rendeu crescimento de 2.370% de buscas pela marca no Google e um aumento médio de 740% nos 10 minutos após cada break exclusivo nas emissoras. Além disso, as buscas pelo e-commerce da marca cresceram 51% em relação ao período anterior à ação. Mas vemos também a entrada de novos anunciantes como a Huawei.

“O levantamento reflete a participação cada vez mais expressiva de empresas chinesas, sobretudo as de e-commerce, no mundo de uma maneira geral. Do ponto de vista da publicidade, especialmente no Brasil, os dados mostram que essas empresas estão bastante focadas no cross entre o online e o offline, como o caso da AliExpress. Essa é uma estratégia que tem se mostrado cada vez mais eficaz para a otimização dos planos de mídia das marcas dos mais diversos segmentos”, analisa Ricardo Monteiro, CSO e COO da Tunad .