Consumo total das rádios nas plataformas digitais tem aumento de 52,35% no segundo trimestre

Realizado pela Nextdial, a segunda edição do NextOnDial, primeiro estudo detalhado da audiência nas plataformas digitais dos radiodifusores no Brasil, revela um total de 75.062.634 impactos no segundo trimestre, um aumento de 16,82% em relação aos 64.252.742 do estudo anterior. O consumo total passou de 170 horas para 259 horas, um aumento de 52,35% no período.

A auditoria contou com a participação de 116 emissoras FM brasileiras com presença nos meios digitais e os números reiteram que os brasileiros ouvem sua rádio preferida em 05 dispositivos: smartphone, desktop, videogame, smart speaker e smart TV, e consideram o alcance de ouvintes únicos e o tempo médio direto do servidor de streaming das emissoras assinantes da tecnologia Nextdial Intelligence.

Para o estudo foram coletadas a data e hora de início do impacto; data e hora de término do impacto; o tempo total contabilizado pelo servidor de streaming; o IP do ouvinte; e os identificadores de ouvintes de aplicação (site ou aplicativo que o ouvinte usou) gerados pela Nextdial. O estudo não considera a audiência do dial nos aparelhos analógicos tradicionais.

Segundo a Nextdial, no período de realização da pesquisa NextOnDial 20-Q2, algumas emissoras que haviam participado do estudo anterior solicitaram o cancelamento da auditoria e novas emissoras passaram a ser auditadas. “Os resultados compartilhados são e sempre serão valores consolidados, não sendo permitido individualizar qualquer emissora participante”, comenta Thiago Fernandes, diretor da Nextdial e coordenador do estudo.

Segundo ele, foram aplicadas duas métricas para a elaboração do levantamento: ALC30# para pessoas diferentes que ouviram uma determinada emissora em um período de 30 dias; e TMED# para apontar quanto tempo os ouvintes estiveram sintonizados na emissora durante o período. Para calcular o alcance da audiência e o consumo de rádio é sempre considerado o número de pessoas diferentes que ouviram uma determinada emissora, por pelo menos um minuto, em um período de tempo definido e excluindo impactos de “preloading” (que é definido pelos dados baixados do servidor de streaming com o objetivo de melhorar a percepção de velocidade de um aplicativo ou navegador Internet), além de impactos mal formatados e padrões não humanos.

Os resultados do NextOnDial 20-Q2

Consumo Total: A média de horas consumidas com rádio digital, de segunda a domingo das 5h à meia noite, chegou a 63 horas em abril (contra 58 horas de janeiro), 89 horas em maio (contra 52 horas de fevereiro) e 109 horas em junho (contra 60 horas de março). O consumo médio de horas no primeiro semestre foi de 71 h 48 min, somando-se as médias dos meses de Q1. O consumo total acumulado passou de 170 horas em Q1 para 259 horas em Q2, um aumento de 52,35% no período, que somam 340 horas no primeiro semestre do ano.

Alcance: Nos meses de abril, maio e junho, ao longo da manhã o alcance aumenta até chegar ao pico do dia, entre 11h30min e 12h30min, chegando a 84 mil ouvintes (contra 60 mil de Q1). Entre 05h e 06h a média chegou a 10 mil ouvintes (contra 8 mil do Q1). No meio da tarde, entre 15h e 16h, a média registrada foi de 69 mil ouvintes (contra 51 mil de Q1), enquanto no final da noite, a partir das 23h, o alcance chegou a 23 mil ouvintes (contra 18 mil de Q1). Comparado com Q1, obtemos uma média de 44 mil ouvintes mensais ao longo do primeiro semestre de 2020.

Os consumo por dispositivos

No desktop em abril foram 28 h 18 min horas consumidas (contra 19 h 42 min de janeiro); em maio 38 h 06 min (contra 20 h 48 min de fevereiro) e em junho 43 h 13 min (contra 26 h 06 min de março). Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 29 h 19 min consumidas. O alcance no desktop no início da manhã (das 05h às 09h) chegou a 17 mil ouvintes diferentes (contra 11 mil de Q1). O pico das 12h às 13h foi de 22 mil ouvintes diferentes (contra 12 mil de Q1) ouvintes; no meio da tarde, das 15h às 16h, alcançou 17 mil diferentes (contra 10 mil de Q1) . No final da noite, das 23h à 0h, foram contabilizados 8 mil ouvintes diferentes (contra 6 mil de Q1). No semestre a média acumulada é de 12 mil e 457 ouvintes diferentes impactados pelo desktop.

No mobile em abril, o tempo médio de consumo acumulou 27h 42 min (contra 19h 30 min de janeiro); em maio foram 37 h 35 min (contra 20h 36 min de fevereiro), e em junho 42 h 48 min (contra 26 h 06 min março). Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 29 h 04 min de consumo. O alcance no mobile no início da manhã (das 05h às 09h) chegou a 16 mil ouvintes diferentes (contra 11 mil de Q1); no pico das 12h às 13h com 23 mil ouvintes diferentes (contra 14 mil de Q1); no meio da tarde, das 15h às 16h, foram 16 mil ouvintes diferentes (contra 10 mil de Q1). No final da noite, das 23h à 0h, foram 8 mil ouvintes diferentes (contra 6 mil de Q1). A média no semestre chegou a 12 mil e 108 ouvintes diferentes.

Na Smart TV o mês de abril totalizou 37 h 06 min (contra 25 h 16 min de janeiro), em maio foram (contra 29 h 28 min de fevereiro) e em junho 69 h 34 min (contra 37h 25 min de março). Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 42 h e 37 min de consumo. O alcance em Smart TV no início da manhã (das 05h às 09h) chegou a 18 ouvintes diferentes (contra 13 de Q1); no pico das 12h às 13h com 204 ouvintes diferentes (contra 142 ouvintes diferentes de Q1); no meio da tarde, das 15h às 16h, foram 422 ouvintes diferentes (contra 223 de Q1). No final da noite, das 23h à 0h, 116 ouvintes diferentes (contra 81 de Q1). Ao final do semestre, obtivemos a média de 227 ouvintes diferentes.

No Smart Speaker, o consumo em abril totalizou 29h 02 min (contra 14 h 55 min de janeiro), em maio 29 h min (contra 15 h e 52 min de fevereiro), e em junho foram 21 h 12 min (contra 21 h de março). Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 23 h e 28 min de consumo. O alcance no Smart Speaker no início da manhã (das 05h às 09h) chegou a 521 ouvintes diferentes (contra 322 de Q1); no pico das 12h às 13h foram 1.047 ouvintes diferentes (contra 474 de Q1); no meio da tarde, das 15h às 16h, obtivemos 755 ouvintes diferentes (contra 365 de Q1). No final da noite, das 23h à 0h, foram 279 ouvintes diferentes (contra 186 de Q1). No semestre obtivemos a média de 443 ouvintes diferentes que consumiram rádio digital pelo dispositivo.

A partir dos consoles de videogames, o consumo de rádio em abril foi de 02 h 17 min (contra 02 h 24 min de janeiro); em maio, foram 06 h 29 min (contra 02 h 20 min de fevereiro). Em junho, 6 h 48 min (contra 3h 22 min de março). Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 3 h e 53 min de consumo. O alcance no videogames no início da manhã (das 05h às 09h) teve 02 (Em Q1, também 01 ouvinte); no pico das 12h às 13h com 04 ouvintes diferentes (contra 03 de Q1); no meio da tarde, das 15h às 16h, teve 03 ouvinte diferentes (contra 01 de Q1). No final da noite, das 23h à 0h, com 02 ouvintes diferentes (contra 01 ouvinte de Q1). Ao final do semestre, obtivemos a média de 02 ouvintes diferentes que consumiram rádio digital pelo dispositivo.

Agregadores

Nos agregadores, em abril foram totalizadas 11 h 42 min (contra 06 h 54 min de janeiro); em maio foram 13h 42 min (contra 08 h 21 min de fevereiro). Em junho, 13h 52 min (contra 08h 13 min de março), totalizando uma média de 10h 21 minutos no semestre. Ao final do primeiro semestre obtivemos uma média de 9 h e 49 min de consumo. O alcance dos agregadores em Q2 foi de 39 h 48 min (contra 27 h 28 min).

Abrangência: estados e território nacional

O alcance fora da cobertura local da rádio foi de 54,19% (contra 49,81% de Q1). O estado com maior alcance foi São Paulo, com 981 mil (contra 800 mil de Q1). O Paraná aparece na segunda posição com 142 mil (contra 167 mil de Q1), seguido de Minas Gerais com 102 mil (contra 80 mil em Q1) e Rio de Janeiro, com 77 mil 692 contra 61 mil e 559 no 20-Q1.

Escala nacional e internacional

Também neste novo NextOnDial, o consumo do conteúdo das emissoras brasileiras por ouvintes localizados fora do território nacional se manteve estável e pouco expressivo, o que pode ser observado nos trimestres analisados. Em 20-Q1 a escala nacional chegou a 95,09%, e a internacional ficou em 4,91%. Agora, foi registrado uma leve queda para 94,21% para nacional, ficando 5,79% para a internacional, um leve acréscimo de pouco mais de 01 ponto percentual em comparação a Q1.

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