A Black Friday 2020 acontecerá no dia 27 de novembro, a data é uma das mais aguardadas pelo consumidor por conta das grandes promoções prometidas pelos comerciantes e, desde já, as lojas começam a oferecer descontos e promoções atrativas. Mas com a pandemia do coronavírus, o comportamento do consumidor pode sofrer mudanças com relação ao ano anterior, principalmente comparado as vendas online.
Segundo pesquisa realizada pela NZN Intelligence, durante a Black Friday de 2019, 47,2% dos usuários compraram algum produto nesse período, contra a 52,8% não compraram nada. Destes, 83,5% compraram em lojas online e apenas 16,5% em lojas físicas. Ainda segundo a pesquisa, neste ano, 54,1% pretendem comprar em e-commerce, 40% presenciais e 5,9% não vão comprar nada. Nos anos anteriores, entre os fatores decisivos para o usuário realizar a compra em sites foi de 59% por conta de preços, 26,78% por conta da praticidade e 8,88% pelo produto estar indisponível em lojas físicas.
Ainda assim, o consumo nas lojas físicas sempre foi muito forte e grande parte dos clientes ainda escolheriam estar presencialmente para realizar a compra. De acordo com a pesquisa, 36,84% prefeririam ver o produto pessoalmente, 23,31% por conta dos valores, 11,28% não tinham confiança na loja online ou não encontrava o produto no e-commerce.
Há alguns anos que a Black Friday vem ganhando cada vez mais forças entre o consumidor brasileiro, isso porque nem todos eram adeptos as liquidações de novembro. Dados da pesquisa apontam que 57% dos usuários que nunca haviam adquirido algum produto em uma Black Friday, devem comprar este ano e, exclusivamente, em sites por conta da pandemia. Nas edições anteriores, 83,2% que compraram algum produto, o fizeram em lojas online. Neste ano, o número de pessoas que pretendem optar por e-commerce sobe para 90,11%. Dos usuários que compraram em lojas físicas anteriormente, 64,9% optaram pelo site neste ano, atribuíram à pandemia como principal fator por escolherem o digital.
“Um dado interessante é que imaginávamos que a porcentagem de pessoas que nunca encontraram promoções atrativas como principal motivo para não comprarem algum produto na Black Friday fosse menor que comparado a de pessoas que devem economizar por conta da pandemia. Mas a realidade não é assim. Mais de 23% não encontram boas promoções contra 22% que vão economizar por conta da pandemia. A diferença é tão pequena mas extremamente importante para entendermos o comportamento do consumidor”, explica Tayara Simões, diretora de marketing e vendas.
Liderando a lista entre os produtos mais buscados estão os eletrônicos, como equipamentos para games, smartwatch, notebook e celulares. Seguindo por roupas, livros, TVs, eletrodomésticos, etc.
Vale ressaltar também como é a força da internet em datas sazonais. As redes sociais, por exemplo, continuam como tendência de busca por ofertas para a Black Friday, 33,20% dos usuários gostariam de acompanhar as ofertas nas redes sociais, 13,64% com o formato em vídeo, 11,73% em blogs e 8,23% em lives.
A fim de compreender o que muda nos hábitos de consumo dos brasileiros conforme os segmentos da economia e entender o que já virou tendência em suas rotinas, a NZN desenvolveu um hub de dados para marcas e anunciantes acompanharem os principais números ligados a mudança de hábito dos brasileiros em seus setores. Também é possível que a marca faça levantamentos personalizados com o tema de interesse.
Tayara conta que a motivação para a construção do Hub Intelligence partiu do objetivo da empresa de trazer dados e informações relevantes para que marcas tenham ainda mais insumos para direcionar seus esforços de comunicação digital e suas campanhas.
Para ter acesso aos levantamentos e solicitiar um estudo personalizado, acesse: https://artigos.nzn.io/habitos-de-compra-na-pandemia