5 dicas para quem quer começar a vender pelo WhatsApp

 O canal de vendas por WhatsApp está ganhando uma relevância cada vez maior, tanto para as marcas quanto para os consumidores. Isso porque este meio une o melhor de dois mundos: a praticidade das vendas online com o atendimento consultivo e personalizado das lojas físicas. Apesar da pandemia ter acelerado a adoção dessa estratégia, muitos negócios já vinham utilizando o WhatsApp para se comunicar com seus clientes, e para os empreendedores que ainda não estão nesse canal, é importante observar que atualmente, no Brasil, existem mais de 120 milhões de celulares com acesso à internet. Desses, 98% possuem o aplicativo de mensageria instalado, mostrando o potencial que as vendas via chat-commerce têm de alcançar um grande público.

“O atendimento por WhatsApp tem uma característica que acreditamos ser fundamental para o sucesso do canal: a humanização. Afinal, este meio fica entre o e-commerce (por ser digital) e as lojas físicas (por ser um meio conversacional), e é este segundo ponto que faz toda a diferença para o consumidor. No atendimento por chat, o cliente pode tirar dúvidas, negociar e conversar com um vendedor real. É este relacionamento que torna o atendimento pelos canais de mensageria tão interessante para as empresas”, explica Mauricio Trezub, CEO da OmniChat.

Nesse contexto, a OmniChat , empresa líder no segmento de chat-commerce, traz 5 dicas para quem ainda não está vendendo pelo WhatsApp, mas deseja começar. Confira!

• Tenha apenas um número para realizar o atendimento: Mesmo que sua empresa seja pequena, ou que você não tenha muitos funcionários que irão realizar esse trabalho de se comunicar via chat-commerce, é essencial que a marca tenha apenas um número, e que jamais utilize números pessoais dos atendentes. Isso dá margem para uma falta de controle das conversas, prejudicando as métricas de vendas e mostra uma falta de profissionalismo. Além disso, com a entrada da Lei Geral de Proteção de Dados, ter apenas um número ajuda a preservar informações fornecidas no chat.

• Utilize outras redes sociais para deixar o link direcionado para o WhatsApp da marca: O interessante de utilizar outras redes sociais para divulgar o canal de mensagens da empresa é que essas mídias são acessíveis e criam uma conectividade com o público, o que torna a comunicação mais próxima. Existem diversas formas de fazer isso, a mais simples é colocar o número do seu WhatsApp na bio de todas as redes sociais vinculadas a sua empresa.

• Tenha um catálogo atualizado e intuitivo: O catálogo é um recurso oferecido pelo próprio WhatsApp desde 2018 para as contas Business, e se essa ferramenta for bem utilizada, facilita muito o processo de visualização do cliente, porque mostra todos os produtos disponíveis. Não se esqueça de sempre adicionar o valor, pois muitas pessoas se sentem afastadas de uma compra quando não tem o preço de um produto já explicitado no catálogo. Essa também é uma boa ferramenta para os pequenos empreendedores que não têm site próprio.

• Invista no conhecimento de seus atendentes: Um bom vendedor faz muita diferença, e essa é talvez a principal diferença do chat-commerce para o e-commerce tradicional. Por isso, invista no conhecimento dos seus atendentes, tanto em questão de produtos, quanto em educação, tempo de resposta e humanização na hora do contato. Também é importante frisar que erros de português precisam ser evitados, pois passam uma sensação para o cliente de que algo está incorreto e eles podem desistir da compra.

• Explore os recursos do aplicativo: O WhatsApp proporciona recursos muito interessantes que mantém a conversa o mais natural possível e próximo de uma experiência presencial. O envio de áudios, emojis, imagens e figurinhas são recursos que aproximam sua marca do cliente, tornando a experiência de compra mais simpática e leve. Além disso, o próprio aplicativo na sua versão para negócios permite a empresa colocar respostas automáticas, o que é interessante para programar em momentos que não existe expediente e um cliente manda uma mensagem.

4 dicas para trabalhar em uma startup

Andréia Girardini, Diretora de Pessoas e Cultura no GetNinjas, explica quais são os principais fatores levados em consideração para contratar novos talentos

Encontrar profissionais com perfis que possuam certificação – como graduação, pós ou MBA – é uma tarefa que faz parte da maioria dos processos de recrutamento e seleção. Entretanto, o desafio que vem exigindo uma atuação cada vez mais humanizada dos recrutadores, principalmente de startups, está na preocupação em compor equipes com habilidades, comportamentos e expectativas diversificadas e complementares.

De acordo com Andréia Girardini, diretora de Pessoas & Cultura no GetNinjas, maior app para contratação de serviços no Brasil, tanto a formação acadêmica quanto as habilidades adquiridas ao longo da vida são importantes neste processo. “Somos frutos das nossas experiências. Quanto mais experiências, maior é o nosso campo de visão e maior é a nossa empatia com o outro”. Pensando nisso, a gestora preparou dicas fundamentais para quem está em busca de oportunidades no mercado de trabalho. Confira a seguir:

1 -O que saber antes de se candidatar para uma vaga


É importante dar um passo atrás antes de entrar em um processo seletivo e analisar se os valores da empresa coincidem com os seus próprios interesses. Andréia explica que não existe engajamento se a cultura da empresa não traz a sensação de ‘vestir a camisa’. “Este passo é determinante para quem busca se desenvolver profissionalmente. Por isso, pesquise sobre a empresa e o mercado de atuação, qual o tipo de serviço ela presta, quem fundou a empresa, o que tem repercutido sobre a empresa na mídia, quem são seus públicos-alvo e potenciais concorrentes”, comenta.

No GetNinjas, a principal missão dos ninjas é impactar positivamente a vida das pessoas em mais de 3 mil cidades pelo país, conectando mais de 3 milhões de profissionais experientes que prestam serviços a potenciais clientes que precisam de uma ajudinha, seja para realizar uma reforma em casa ou melhorar o idioma em uma língua estrangeira, por exemplo.

2 – Seja você mesmo


No geral, as entrevistas implicam em respostas claras e objetivas. Por isso, tenha confiança em si mesmo e foque naquilo que você sabe fazer e para que a empresa possa ter uma boa percepção sobre as suas reais habilidades técnicas e profissionais. Para a recrutadora, falar a verdade é sempre o melhor caminho para começar o relacionamento com o pé direito. “No processo seletivo, a empresa vai fazer perguntas para conhecer suas vivências e conhecimento. Por isso, não existe problema nenhum em dizer que não se sabe fazer determinada ação ou que tenha aspectos que queira aperfeiçoar”, comenta.

De acordo com a Andréia, o candidato também pode aproveitar a oportunidade para contar sobre as experiências extracurriculares, pois elas demonstram quais são os interesses e causas da pessoa. “Essa sinergia, tão importante desde o momento da entrevista, é o que traz valor para as organizações, criando um ambiente prolífero não apenas para a empresa, mas para o todo – cada qual com seus anseios e particularidades”, adiciona.

3 – Expectativa x Realidade


Apresentar os pontos fortes durante a entrevista é muito importante, mas o candidato precisa ser transparente sobre quais habilidades que estão sendo exigidas pela vaga ainda não são de total domínio. “Aqui no GetNinjas, buscamos sempre desenvolver em todo profissional suas habilidades ninjas, pois acreditamos que todos possuem uma história de sucesso que podemos ajudar a tornar realidade. Por isso, tendo clareza sobre os pontos que ainda precisam ser desenvolvidos, a empresa terá melhores condições de analisar o perfil do candidato, evitando quaisquer frustrações para ambos futuramente”, comenta a diretora de Pessoas & Cultura.

4 – Vaga garantida com sucesso! E agora?


Passada a fase de contratação, existe a de ambientação. Andréia explica que o processo de seleção não termina no ato da contratação. “Integrar um novo colaborador e ambientá-lo de maneira adequada estão entre as principais preocupações dos recrutadores. Essa fase é muito importante para alinhar expectativas, reduzir a ansiedade e acelerar o processo de “encaixe” do novo colaborador na cultura da organização”, analisa.

A gestora ressalta que as pessoas têm perfis comportamentais e habilidades parecidas, mas cada uma leva consigo anseios, crenças e dominâncias cerebrais diferentes, que podem ser completamente únicas. Por isso, a dica é manter relações interpessoais tanto com a equipe quanto com a liderança. Sanar dúvidas, sugerir ideias e novos processos, conhecer as demais áreas da empresa, interagir com os colegas de trabalho e participar ativamente de reuniões faz toda a diferença para o colaborador se desenvolver cada vez mais na empresa.

“Além disso, aqui no GetNinjas implementamos o GetWell, um programa dedicado aos colaboradores com foco em três pilares: apoio à saúde física, por meio de atividades laborais e de meditação online; saúde mental, colocando psicólogos à disposição dos ninjas para a realização de terapia online; e consultoria remota para apoiar a saúde financeira. Todas as atividades do programa GetWell são gratuitas e a aderência é opcional”, finaliza Andréia.

Para quem tiver interesse em participar de algum processo seletivo no GetNinjas, todas as vagas e detalhes sobre a missão da vaga, habilidades e benefícios concedidos pela empresa estão disponíveis no site do GetNinjas.

Twitter inicia testes das Comunidades

A partir de hoje (8), o Twitter está testando as Comunidades, uma nova maneira para que as pessoas possam encontrar e se conectar mais facilmente com aqueles que desejam falar sobre os mesmos assuntos. Neste primeiro momento de testes, as Comunidades só poderão ser administradas ou moderadas por contas que Tweetam em inglês. Qualquer pessoa no Twitter poderá ser convidada a participar de uma Comunidade e contará com a opção “traduzir Tweet” do serviço para acompanhar a conversa.

Como funciona?

• Para o experimento, as Comunidades que já estão disponíveis são em torno de conversas populares no Twitter, como cachorros, clima, tênis, cuidados com a pele e astrologia – e muitas outras estão por vir.

• As Comunidades são visíveis publicamente para que todos possam ler, compartilhar e denunciar Tweets da página.

• Ao Tweetar para uma Comunidade da qual participa, apenas os membros do grupo poderão curtir, responder e participar da conversa.

• Novos membros devem ser convidados pelo administrador, moderador ou outro membro da Comunidade para poderem participar.

• Por enquanto, a criação de Comunidades é limitada.

Onde encontrar?

• Basta acessar a aba dedicada no aplicativo do Twitter para iOS ou na barra lateral da versão web.

• No Twitter para Android, é possível ler Tweets da Comunidade – entrar e participar das conversas serão implementados em breve.

O Twitter também conta com um trabalho contínuo para que as Comunidades tenham conversas saudáveis e seguras. Os administradores e moderadores poderão criar regras internas da Comunidade e definir o tom para conversas futuras – talvez a comunidade de tênis proibirá tweets sobre sandálias ou a comunidade de cães não aceitará fotos de gatos. Além disso, todas as Comunidades e seus membros devem seguir as Regras do Twitter.

Google lança guia de marketing digital para alavancar vendas de PMEs

Tornar as ferramentas de publicidade mais acessíveis e fáceis de usar para pequenos e médios negócios. Com esse objetivo, o Google lança nesta quarta-feira (08), a Fórmula de Crescimento do Google Ads, um guia de utilização das plataformas do Google Ads para auxiliar pequenas e médias empresas e agências de publicidade a atingirem os objetivos de marketing. Desenvolvida para ser uma receita simples de auxílio no crescimento do negócio, a plataforma busca ajudar empresas a alavancarem seus resultados a partir de três objetivos: vendas online, geração de leads ou vendas offline.

A Fórmula de Crescimento pode ser usada por todos os tipos de negócio, mas o principal público alvo da plataforma são empresas que já têm experiência com anúncios no Google Ads, mas que podem aperfeiçoar as estratégias de marketing, além de empresas que ainda não anunciam, já que a plataforma oferece um passo a passo de como começar a usar as ferramentas do Google Ads para o negócio.

Após selecionar o objetivo de marketing, que pode ser vendas online, geração de leads e vendas offline, o usuário será orientado através dos quatro principais ingredientes para a excelência em anúncios: definir objetivos, avaliar a prontidão digital, agir com soluções personalizadas do Google e continuar testando e repetindo. A partir dessa escolha, os usuários serão guiados por um detalhado passo a passo contendo uma série de sugestões de produtos que devem ser adotados para ajudá-los a alcançar os resultados almejados.

“Queremos facilitar ainda mais o acesso à informação, para que nossos clientes possam ter mais clareza do impacto dos investimentos nos resultados do negócio, especialmente as pequenas e médias empresas, que historicamente se beneficiam mais deste tipo de suporte para alavancar sua estratégia de presença digital”, explica Susana Ayarza, diretora de marketing do Google Brasil. “A Fórmula de Crescimento chega para dar maior autonomia aos profissionais de marketing e de agências que buscam ampliar seus resultados.”

Além do conteúdo educativo, a plataforma traz discussões táticas, estratégias de sucesso, pesquisa e insights que buscam inspirar marcas e agências a abraçarem o uso das ferramentas, investirem nas táticas indicadas pela plataforma, além de permitir a mensuração e entendimento dos resultados a partir dessas ações.

O Google possui diversas iniciativas para ajudar empreendedores em seu desenvolvimento, especialmente no período da pandemia, onde milhares de empresas brasileiras passaram por crises severas. Além das plataformas voltada para as PMEs, como Perfil da Empresa na Busca e no Google Maps, que permite que empreendedores possam informar seus clientes sobre produtos e horário de atendimento, em março de 2020 o Google ofereceu US$ 340 milhões em créditos no Google Ads, disponíveis para todas as PMEs que tenham mantido contas ativas ao longo do último ano.

Em fevereiro deste ano, o Google, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), investiu US$ 8 milhões no Locfund Next – fundo de investimentos para PMEs locais – para que pudessem continuar operando por meio de microcréditos. Outra frente de capacitação para o desenvolvimento desse setor são programas como o “Cresça com o Google”, que tem como objetivo ajudar pequenas e médias empresas a acelerarem sua jornada de vendas on-line, no processo de recuperação econômica.

Anúncios de empresas chinesas com foco no consumidor brasileiro crescem 838% em um ano, aponta Tunad

As empresas chinesas estão de olho nas oportunidades do mercado de consumo brasileiro. É o que aponta levantamento inédito da Tunad, startup que criou a primeira plataforma de moment marketing da América do Sul.

De acordo com dados da pesquisa, até a primeira quinzena de junho deste ano foram registradas 4.491 inserções publicitárias de empresas chinesas nas emissoras de TV e rádio monitoradas pela Tunad, um aumento de 838% no comparativo com 2020, que durante todo o ano registrou apenas 536 inserções nos mesmos canais. Os exemplos de maior destaque são o lançamento do Tiggo, SUV da Caoa Chery, e a primeira experiência do AliExpress, serviço de varejo online do Grupo Alibaba, com merchans na TV, no reality A Fazenda, da TV Record.

Em 2021, março foi, até o momento, o mês mais expressivo, totalizando 2.688 inserções por empresas chinesas. O cross entre Record TV e SBT realizado pela AliExpress, para celebrar os 11 anos de atuação da empresa no Brasil, foi a ação que obteve os melhores resultados, segundo o monitoramento da Tunad. A ativação, que envolveu as apresentadoras Eliana e Sabrina Sato além de um grupo de influenciadores, teve desdobramentos no digital e rendeu crescimento de 2.370% de buscas pela marca no Google e um aumento médio de 740% nos 10 minutos após cada break exclusivo nas emissoras. Além disso, as buscas pelo e-commerce da marca cresceram 51% em relação ao período anterior à ação. Mas vemos também a entrada de novos anunciantes como a Huawei.

“O levantamento reflete a participação cada vez mais expressiva de empresas chinesas, sobretudo as de e-commerce, no mundo de uma maneira geral. Do ponto de vista da publicidade, especialmente no Brasil, os dados mostram que essas empresas estão bastante focadas no cross entre o online e o offline, como o caso da AliExpress. Essa é uma estratégia que tem se mostrado cada vez mais eficaz para a otimização dos planos de mídia das marcas dos mais diversos segmentos”, analisa Ricardo Monteiro, CSO e COO da Tunad .

IAB Brasil divulga dados inéditos sobre o investimento em publicidade digital no país

O IAB Brasil, associação que representa a publicidade digital no País, divulgou nesta quinta-feira (02/09) e em primeira mão no IAB Next, principal evento da associação, dados exclusivos sobre os investimentos em publicidade digital em 2020 no Brasil, além de alguns insights para 2021.

Os dados fazem parte do principal estudo anual da associação, o Digital AdSpend, levantamento que tem como principal objetivo oferecer uma visão estratégica dos investimentos em mídia digital no país. Em seu novo formato e fruto da parceria entre IAB Brasil e Kantar IBOPE Media, o estudo traz ainda mais informações sobre o cenário nacional de investimentos no setor.

“O Digital AdSpend nasceu num momento em que a publicidade digital precisava se provar como um meio de comunicação representativo. Já passamos dessa fase e encontramos, agora, um digital consolidado. Nossas metodologias foram se transformando e evoluindo e já não basta um número sobre o tamanho da publicidade digital. É preciso mais contexto. É preciso entender o momento que nos ajuda a construir este número”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. “O novo AdSpend cumpre este papel”, complementa, Cris.

A nova metodologia utilizada para a definição do investimento total conta com dados da Kantar IBOPE Media e do IAB Brasil em sua composição.

Insights do Digital AdSpend


“A publicidade sempre acompanhou os hábitos do consumidor e com os brasileiros ganhando cada vez mais intimidade com a tecnologia, é natural que as marcas procurem oportunidades para conquistar novos clientes. A partir deste ano, o IAB passará a contar com os dados da Kantar IBOPE Media, agregando mais granularidade e uma visão ampla dos cenários de setores e categorias”, explica Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil. “Compreender a atividade publicitária com os mesmos critérios em todos os  pontos de contato utilizados pelo consumidor é essencial para a tomada de decisões estratégicas”, finaliza.

O ano de 2020 foi um período de ganho de familiaridade dos consumidores com as tecnologias, em que 56% afirmam que a crise do coronavírus ajudou a incorporar melhor a tecnologia no seu dia a dia*. O Digital AdSpend apontou que, com este cenário favorável à tecnologia e interatividade, a publicidade digital atingiu o patamar de R$ 23,7 Bilhões em 2020, um crescimento de 48% em dois anos, se comparado ao último relatório publicado pelo IAB em 2019, ano base de 2018.

Destino de compra de mídia


O estudo ainda mostra que, entre os 26 setores classificados, 13 (50%) tiveram no Digital o principal destino de compra de mídia, incluindo os 3 setores de maior peso/representatividade na publicidade: Comércio, Serviços e Financeiro, cada qual investiu no digital mais de 40% de sua compra de mídia total no ano de 2020.

Mais crescimento


Em observação à evolução para 2021, o estudo ainda demonstra um cenário de crescimento no primeiro semestre de 2021. Comparado ao mesmo período de 2020, o número de anunciantes investindo nos canais digitais cresceu 57%, sendo que setores como Serviços, Eletrônicos e Imobiliário apresentaram um aumento acima de 100%, o que se traduz em maior concorrência pelo consumidor e maior cenário de oportunidades para agências e veículos no digital.

Estudo completo


O novo Digital AdSpend, com dados de 2020 e 2021, visões setoriais e análises inéditas, será divulgado em etapas a cada dia do IAB NEXT. Os próximos encontros serão nos dias 16, 23 e 30 de setembro, das 9h às 12h. Para participar, acesse o link do evento.

Serviço


Evento: IAB NEXT 2021
Quando: Dias 16, 23 e 30 de setembro
Horário: das 9h às 12h
Local: Online
Valor: Gratuito
Inscrições: No link do evento

Agenda


Dia 16 de setembro: Tecnologia e automação
“Inteligência artificial e machine learning para gestão de dados”
Palestrante: Angelina Eng – VP of Measurement & Attribution do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: Automação nas operações de dados – como funciona na prática?

Dia 23 de setembro: Vídeo e Streaming
“TV online e on demand – o potencial da publicidade em CTV para as estratégias das marcas”
Palestrante: David Cohen – CEO Global do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: TV Conectada – um manual prático para os profissionais de marketing
Participação: Fabricio Proti, SVP Latam de Ad Sales & Gerente Geral da ViacomCBS no Brasil

Dia 30 de setembro: Business Transformation
“Brand Disruption – insights e tendências sobre a evolução do ecossistema de consumo”
Palestrante: Randall Rothenberg – Executive Chair do IAB
Insights Investimento publicitário 2020 – Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media
Painel: Marketplaces, e-commerce e social commerce – como conectar construção de marca e impulsionamento do canal de venda
Participação: Fabiana Manfredi, Diretora Sênior de MercadoAds

Pesquisa revela que quase 70% dos brasileiros têm intenção de usar o Pix como meio de pagamento no dia a dia

Farmácias, supermercados, padarias e serviços médicos. Esses são os lugares onde quase 70% dos brasileiros têm a intenção de fazer seus pagamentos via Pix. O dado mostra que o potencial de uso para o meio de pagamento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, é massivo no país. A descoberta vem de um estudo publicado hoje pela Zetta, associação de empresas de tecnologia que atuam com serviços financeiros digitais. O levantamento utilizou números do DataFolha.

Aderência entre os mais jovens e educação financeira

A oportunidade para o Pix é crescente desde o lançamento da ferramenta em fevereiro deste ano. De acordo com os dados do Banco Central referente a junho de 2021, já são 254 milhões de chaves cadastradas, sendo 95,9% de pessoas físicas, e 4,1% de pessoas jurídicas. 

O levantamento mostrou que o cadastro de chaves (que permitem pagamentos usando a plataforma) é maior entre os mais jovens (18 a 24 anos de idade) — com 70% já registrados. Entre os idosos (60 a 79 anos), o índice cai para 24%. “A aderência do Pix atualmente está com o público mais acostumado com a utilização de serviços financeiros digitais, evidenciando a importância da educação financeira e a familiaridade com a tecnologia no Brasil”, explica Bruno Magrani, presidente da Zetta. 

Um exemplo desse comportamento é o uso majoritário do Pix no ambiente online: 40% dos brasileiros que consomem produtos e serviços via Pix fizeram pagamentos exclusivamente por meio online e apenas 17% de forma presencial. “Isso só reforça a importância da chegada do Pix em meio ao primeiro ano da pandemia, representando um marco no modo como o brasileiro lida com as suas finanças”, comenta Magrani.

A plataforma também se destaca entre os mais escolarizados (80% entre os que têm ensino superior possuem chaves cadastradas) e com maior poder aquisitivo (75% entre os que ganham acima de cinco salários mínimos). No total, 96% dos entrevistados disseram que conhecem o Pix ou já ouviram falar sobre ele. Desses, 49% afirmaram ainda que possuem chaves cadastradas na plataforma em pelo menos uma instituição financeira. Nas regiões metropolitanas, esse número chega a 57%.

Alto potencial em comércios 

Para Magrani, o uso do Pix representa um marco no modo como o indivíduo lida com as suas finanças. “Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, especialmente para pagamentos no comércio, indo muito além de apenas transferências entre pessoas, finalidade que já se consolidou logo nos primeiros meses de operação da plataforma.”

“Há uma série de novas funcionalidades em desenvolvimento, que deve ajudar a diversificar os usos do Pix, oferecendo mais liquidez e possibilidades de financiamento, além de faturamento adicional para comércios de todos os tamanhos”, explica François Martins, vice-presidente da Zetta. 

Entre os entrevistados para o estudo, 92% já usam o Pix para transferências e 73%, para pagamentos de produtos e serviços; entre esses 73%, 67% utilizam a plataforma como forma de pagamento para pessoas físicas e 57%, para pessoas jurídicas. 

Estima-se ainda que a adoção do Pix no comércio hoje esteja sub-representada, já que muitos comerciantes e prestadores de serviços utilizam suas chaves como pessoa física para receber pagamentos. E isso também vale para os trabalhadores informais, sem CNPJ, profissionais que representam uma parcela crescente com a pandemia da Covid-19 e o agravamento do desemprego. “Os pequenos empreendedores já enxergam valor no Pix para vender mais, mesmo com o uso das chaves, e isso deve avançar a partir do momento que temos novas iniciativas que visam zerar a taxa do Pix para máquinas, QR Codes e aplicativos, por exemplo”, completa François.  

Desafios para o futuro

Apenas cinco meses depois do seu lançamento, o Pix já havia superado a quantidade de boletos liquidados, TEDs, DOCs e cheques somados no Brasil. Os números impressionaram o mercado, que viu no sucesso do meio de pagamento novas possibilidades para os brasileiros cuidarem de suas finanças.

Apesar deste cenário otimista, a alta desbancarização no Brasil representa um dos principais gargalos para o futuro do Pix. Entre os entrevistados, 13% afirmaram que não possuem nenhum produto financeiro. “Não há dúvidas de que o Pix caiu no gosto dos brasileiros e é uma plataforma que veio para ficar. Mas barreiras complexas como a desbancarização e a desconfiança por falta de conhecimento financeiro digital são gargalos importantes para sua adesão total”, finaliza Magrani. 

O estudo é o primeiro quantitativo aberto ao público realizado pelo Datafolha e reuniu homens e mulheres, de 18 a 70 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Foram realizadas 1.520 entrevistas, entre os dias 25 de maio e 10 de junho, em todas as regiões do Brasil. 

Desinstalação de apps é um dos maiores problemas para apps brasileiros.

Com o ecossistema de apps no Brasil a cada dia mais competitivo, não é novidade que profissionais de marketing enfrentam cada vez mais desafios para reter os seus usuários com o app instalado. Se um app não entrega uma experiência elaborada, satisfatória, e rápida, não será usado e pior, será desinstalado.

Altas taxas de desinstalações de um app nos primeiros dias de uso após a instalação, são sinais claros de que algo não está correto, ou com a experiência do produto oferecido, ou com o perfil do usuário que suas campanhas de marketing estão atingindo. É por isso que mensurar a taxa de desinstalação de um app é algo crucial para compreender a performance de campanhas de marketing mobile, e melhorar a gestão do budget com aquisição de usuários.

A mensuração de desinstalação como um KPI permite que os desenvolvedores de aplicativos tomem medidas de privacidade e de análise de dados para excluir de suas campanhas usuários que já desinstalaram seu app e claramente não estão interessados. O marketing perde investimento quando não olha para quem está deletando o app e o mantém em seu target da forma errada.

Para auxiliar os profissionais de marketing a compreender o tamanho deste problema, a AppsFlyer, líder em atribuição e análise de dados para aplicativos, apresentou o estudo State of App Marketing Brazil (O estado do marketing de aplicativos no Brasil) , que traz, entre uma série de outros dados, números de desinstalação e taxas de retenção nas principais verticais de negócios em aplicativos.

No Brasil, no primeiro trimestre de 2021, em média 53% dos aplicativos foram desinstalados nos primeiros 30 dias após download, em apps que possuem budget de mídia. Essa taxa era de 40% em 2020. Apps de jogos, compras, social e fitness são os que apresentam maior desistência dos usuários, com taxas de desinstalação de 67%, 52%, 34% e 50% respectivamente.

Sem dar a devida atenção à desinstalação, profissionais de marketing seguem assistindo a baixas taxas de retenção de usuários. O estudo mostra que entre as top 10 categorias de aplicativos, somente apps de finanças mantiveram índices estáveis de retenção. Já as categorias de saúde e fitness, educação e entretenimento apresentaram as taxas mais baixas.

“Para combater esse problema significativo, profissionais de marketing devem medir sua taxa de desinstalação, entender exatamente quando, por que e de quais fontes possuem as maiores taxas de desinstalação, e assim minimizá-las. Configurar a atribuição de desinstalação não é nada complicado, então definitivamente vale a pena”, afirma Marlon Luft, gerente de marketing da AppsFlyer para América Latina.

Clubhouse lança novo recurso para conversas mais imersivas e realistas

O Clubhouse acaba de lançar um novo recurso em seu aplicativo: o áudio espacial projetado para fazer os membros da comunidade se sentirem mais imersos na conversa ou na sala que estão ouvindo, fazendo os microfones soarem como se estivessem espalhados pela sala, assim como acontece com os filmes.

A nova tecnologia, que teve o engenheiro Justin Uberti à frente, atribui uma posição espacial específica para cada alto-falante em uma sala e utiliza o HRTF (sigla em inglês que significa Função de Transferência Relacionada à Cabeça) e um processamento de áudio adicional para cada fluxo de áudio de entrada para fazer o áudio parecer que está vindo de uma posição especificada. Com isso, os usuários do Clubhouse podem ter uma experiência mais realista e escutar, por exemplo, uma história de fantasmas onde ouvem o espírito maligno sussurrar no ouvido; ou uma performance onde escuta-se aplausos ou risos vindos de todos os cantos de um clube.

Já para os criadores, organizadores das salas no Clubhouse, o áudio espacial abre mais oportunidades para a criatividade, que já é bastante presente nos diferentes temas e estilos abordados na rede social, desde rodas de conversas até shows de comédia e música. O novo recurso será implantado gradualmente a todos os usuários para garantir uma boa experiência de áudio. Inicialmente estará disponível para usuários iOS com a versão mais recente do app.

TV Conectada engaja consumidor e atrai audiência, conclui estudo Nielsen/smartclip

As TVs Conectadas são uma forma eficiente de conversar e atingir a audiência. A eficácia é resultado de uma mudança de paradigma no consumo de meios audiovisuais e cross device. As conclusões são de estudo realizado pela Nielsen, empresa global de dados e análises da indústria de mídia, em parceria com a smartclip, companhia global especializada na distribuição de publicidade em vídeo multitelas.

Para mostrar o engajamento do consumidor com anúncios publicitários nesses aparelhos, a Nielsen e a smartclip focaram o estudo em produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC). Do total de respondentes, 85% afirmaram lembrar de ter assistido alguma propaganda desta categoria em algum meio de comunicação. Desses, 86% relataram tê-la visto justamente enquanto assistiam sua TV Conectada.

Isso mostra como os anúncios desta categoria têm alto envolvimento dos consumidores, sendo que 78% gostam, 73% acreditam que são confiáveis e 79% dizem ser provável ou muito provável comprar um desses produtos após ser impactado pela publicidade.

A pesquisa mostrou que o comprometimento dos respondentes deve-se ao fato de que o marketing de HPC nas TVs Conectadas atende a três etapas de engajamento: ajuda na familiarização com o produto, motiva descobertas e impulsiona a experimentação do que foi apresentado.

“O resultado do nosso estudo mostra que a TV Conectada engaja a audiência. A oportunidade é aproveitar que o consumidor está na frente do device para consumir conteúdo de forma personalizada e trazer mensagens relevantes que o levem para a experimentação”, afirmou a líder de Media Measurement da Nielsen, Sabrina Balhes. “Não por acaso, este é o segundo formato em capturar mais a atenção do consumidor, ficando atrás apenas do celular”, acrescentou.

QR Code

A pesquisa, realizada entre 9 e 13 de agosto, mostrou ainda grande oportunidade para marcas e anunciantes explorarem os QR Codes durante a propaganda. Do total de entrevistados, 59% disseram que escaneiam o código. Quem não acessa afirma que a imagem não fica tempo suficiente na tela (36%), não tem interesse (34%) e prefere pesquisar direto na internet (31%).

Já no recorte da categoria HPC, o engajamento é extremamente alto já que 93% indicaram que estão dispostos a acessar QR Codes disponibilizados. Ou seja, os códigos demonstraram ter um alto grau de conversão: 26% responderam que compram algo por este meio com frequência e 58%, algumas vezes

“Dentro desse universo crescente dos QR Codes em campanhas, a smartclip desenvolveu um modelo próprio de aplicação desse tipo de código com métricas de ativação, estimulando a experiência cross device, disponível desde abril deste ano. Com isso, conseguimos entregar mais resultados para as marcas e parceiros”, ressalta Lilian Prado, Managing Director da smartclip Brasil.

Desafios

Com tanta informação disponível, as TVs Conectadas já permitem aos anunciantes dados sobre audiência e ressonância, como número de impressões, alcance, frequência, visualizações concluídas e viewability. O desafio é: como saber se a campanha está se comunicando da forma certa para se destacar entre tantas outras?

Uma solução é ter o apoio de ferramentas e companhias especializadas nesse device para mensurar as campanhas e avaliar o comportamento do público. A Nielsen e a smartclip utilizaram a ferramenta Brand Lift na primeira campanha da OMO (Unilever) exclusiva para o ambiente de TV Conectada. “Soluções como essa vão ao encontro com o posicionamento da marca em inovar e construir uma relação próxima do consumidor, acompanhando as transformações dos meios consumidos, como é o caso do device”, declarou a gerente sênior de Marketing da Unilever, Mariana Gonçalo.

A ferramenta, que usa metodologia Media Analytics, mensura a efetividade da campanha utilizando dois grupos: o primeiro exposto – pessoas impactadas pela publicidade e que respondem a pesquisa-, o segundo de controle – quem não é impactado, mas também responde às mesmas perguntas.

O resultado mostrou que a campanha ficou acima dos benchmarks de retenção e cliques. Houve, portanto, crescimentos em associação de mensagem e em intenção de compra. “É a primeira vez que realizamos uma ação exclusiva em CTV. Tanto a campanha quanto a pesquisa são muito importantes para entendermos com mais profundidade a performance desse novo device”, afirmou o diretor digital da agência Initiative/Mediabrands, Victor Aloi.

Estudo revela os desejos do brasileiro depois da vacinação

Que a maioria dos brasileiros diz querer se vacinar,- 94% de acordo com pesquisa do Datafolha de 13 de julho – nós já sabemos. Mas e o que farão quando estiverem imunizados? Pois foi atrás dessa resposta subjetiva e nada óbvia que a Orbit Data Science lançou seu novo estudo público. A pesquisa procura entender melhor como se dá a expectativa para um novo horizonte, com uma maioria da população vacinada e a perspectiva de retorno, de alguma maneira, aos antigos padrões. O estudo inteiro, com gráficos interativos, está disponível no site da Orbit Data Science .

Uma das descobertas mais interessantes foi a constatação de que as expectativas dos brasileiros mudaram ao longo da pandemia. O recorte temporal começa em 20 de fevereiro de 2020, seis dias antes do registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, quando já notou-se um princípio de discussão sobre o tema. A análise se estende até 21 de junho deste ano e visa estabelecer uma comparação entre a evolução das opiniões analisadas e a evolução da pandemia no País.

A pesquisa foi desenvolvida a partir da avaliação de comentários espontâneos em redes sociais, de brasileiros que mencionaram suas expectativas do que desejam fazer após se vacinarem. Contribuíram para a base de dados publicações no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. As observações classificadas para o estudo representam uma amostra com 99% de nível de confiança e 3% de erro amostral de tudo que se falou nas redes sobre o assunto no período.

A análise dos comentários levou à descoberta de 122 opiniões, que compõem 20 diferentes categorias sobre o tema, e foram analisadas em 4 distintas fases. Estes resultados apontam para três principais tipos de expectativas com o momento pós-vacina: de emoção, de celebração e de retomada.

“A expectativa em torno da imunização é tão grande, e construída por tanto tempo, que os planos não são restritos à retomada de uma ‘vida normal’. O ato torna-se um marco, e como tal é planejado e comemorado”, conta Fernando Hargreaves, sócio da Orbit Data Science.

Caio Simi, CEO da Orbit Data Science, explica que no primeiro semestre de 2020, no auge da primeira onda no Brasil, os dados revelaram fortes manifestações de saudades. “As pessoas expressavam a falta de amigos e familiares. O que mais se falava entre os que especulavam o que fazer após a chegada de uma eventual vacina no Brasil era o momento de reencontrar entes queridos”, explica Simi.

Com o fim da primeira onda no início do segundo semestre de 2020, e o afrouxamento das regras de isolamento nas principais cidades do país, este sentimento deu lugar à expectativa dos brasileiros por voltar a frequentar festas e aglomerações.

“Observando os dados, interpretamos que esse fenômeno se deu pela flexibilização que os brasileiros se deram ao reencontrar amigos e familiares na primeira amenização do contágio. Isso não se estendeu às festas e shows, uma vez que estes continuaram fechados mesmo no período entre a primeira e segunda onda”, acrescenta Simi.

Consolidado de expectativas sobre “o que fazer ao se vacinar”, de fev. 2020 a jun. 2021

O primeiro gráfico do estudo traz todas as expectativas manifestadas pelos brasileiros divididas em suas respectivas categorias. Embora não haja uma só categoria de grande destaque, há uma concentração de incidência em 5 categorias, que respondem por 68,1% do total, são elas: Frequentar Lugares, Festejar, Estar com Pessoas, Aplicação da Vacina e Sentimento. Além de concentrarem grande parte das opiniões, também é destaque que as 5 principais categorias têm resultados bastante similares, com a diferença entre a primeira (Frequentar Lugares) e a última (Sentimento) ficando em somente 3,4%.

Já ao analisarmos a incidência das opiniões, notamos que “Extravasar” foi a principal opinião do estudo, com 7,6% do total. Além dessa, entre as principais categorias do estudo as opiniões mais frequentes por categoria foram: “Frequentar lugares – Passar tempo fora de casa” (4,4% do total); “Festejar – Vou beber” (4,1% do total); “Estar com Pessoas – Encontrar amigos” (3,9% do total) e “Aplicação da Vacina – Vou criar uma memorabília” (3,8% do total). Esta última faz referência a guardar objetos utilizados na pandemia como souvenir, como máscaras e outros itens de higiene e proteção.

Evolução da pandemia no Brasil impacta a conversa sobre vacina

No início da pandemia, a expectativa era reencontrar entes queridos e voltar a frequentar lugares. Após 8 meses do primeiro caso no Brasil, as redes passaram a clamar por extravasar e celebrar a vacina nas redes sociais.

Os gráficos do estudo mostram que nas primeiras semanas do recorte, que compreenderam a chegada do Coronavírus ao Brasil e o início da quarentena, registram poucas opiniões. Até então não havia uma noção consolidada do impacto da pandemia, nem do papel fundamental que as vacinas teriam.

Com a aceleração de mortes e contágios, e consequentes renovações dos períodos de quarentena, as opiniões sobre vacinação tornam-se não só mais frequentes, mas também mais variadas. No início registrou-se basicamente opiniões sobre frequentar lugares e festejar.

Fase 2 – Entre junho e novembro de 2020 esses são os principais desejos dos brasileiros.

Também chama a atenção que em outubro “Extravasar” torna-se a principal opinião do estudo, superando as que falavam sobre frequentar lugares. Este fato pode ser explicado pelo fim da primeira onda de contágio no Brasil, que levou mais pessoas a relaxarem o distanciamento social, dando vazão aos seus desejos de frequentar lugares, porém ainda não extravasando o quanto queriam.

Os brasileiros então começaram a manifestar a ansiedade em celebrar o recebimento das doses, e a expectativa de se emocionar ao ser vacinado, além de poder compartilhar este momento nas redes sociais.

“Em um dos gráficos do estudo, observamos inclusive que a expectativa por postar o momento da aplicação da vacina nas redes sociais já existia com alguma relevância antes mesmo da vacina existir, o que de certa forma previu essa onda de fotos e vídeos que vemos hoje viralizando nos feeds de todo mundo que é frequentador de algum rede social”, detalha Hargreaves.

As 4 fases da vivência pandêmica identificadas no estudo

A análise do gráfico de evolução demonstra que há claramente quatro fases no período estudado. A primeira fase constitui o período inicial da pandemia, caracterizado por grande incerteza sobre o desfecho da mesma, e com a vacina sendo uma solução ainda distante, próxima a um sonho. A distância da vacina é o principal fator que justifica a incidência de somente 3,1% do total de opiniões nesta fase. A chegada da quarentena rígida e inédita também faz com que “Estar com pessoas” seja a principal categoria do período, com 16,7% do mesmo, sendo “Abraçar alguém” a principal opinião.

O mês de Junho de 2020 marca o início de testes de vacinas com voluntários no Brasil, simbolizando também o início da segunda fase do estudo. O período traz um aumento considerável de comentários sobre o que fazer após a vacinação, uma vez que a vacina já é vista como potencial única solução para a pandemia, somando para 26,5% do total do estudo.

A principal categoria da fase 2 deixa de ser “Encontrar Alguém” e passa a ser “Frequentar Lugares”, o que indica que possivelmente as pessoas já tinham começado a encontrar outras pessoas. A grande característica da segunda fase é a alta de opiniões que evidenciam uma estafa após meses de quarentena contínua – e ainda sem clara perspectiva de fim. É o caso de “Extravasar” e “Passar tempo fora de casa”, que passam a ser as duas principais opiniões.

A terceira fase começa em dezembro de 2020, quando acontece o início da vacinação no mundo, trazendo a esperança de um fim próximo para a pandemia. Muda consideravelmente o teor das conversas sobre o que fazer após ser imunizado. Nota-se um grande aumento na incidência de opiniões, se a fase representa apenas 11,8% do período estudado, ela concentra 35,6% das opiniões registradas. A grande marca do período é o salto da categoria “Aplicação da Vacina” ao posto de principal da fase, com 17,8% do total, evidenciando que as pessoas vêm a vacinação cada vez mais próxima, e já imaginam não só o que vão fazer após a imunização, mas também o que farão no ato da vacinação, para celebrar o recebimento das doses.

Por outro lado, “Encontrar Pessoas”, que já foi a principal categoria da Fase 1, não passa da quinta posição na fase 3, o que indica um claro relaxamento do distanciamento social, que coincide com as festas de fim de ano.

A última fase do estudo iniciou-se em Fevereiro de 2021, juntamente com o início da imunização em massa no Brasil. A fase traz uma queda na incidência de comentários com relação à fase anterior, quando a vacina já não é mais uma novidade tão comentada nas redes, mas ainda é significantemente maior do que as fases 1 e 2, somando para 34,4% do total, enquanto representa 29,4% do período. Além do início da imunização no Brasil, a fase também contempla a fase de grande recrudescimento da pandemia no país, com a chegada da segunda onda de contágio.

Este aspecto explica dois pontos de atenção na fase 4. É a volta de “Encontrar Pessoas” ao posto de principal categoria, e a ascensão da opinião “Continuarei adotando as medidas de segurança”, quinta principal opinião da fase, que ainda traz “Extravasar” como líder. Também são destaques o crescimento de opiniões sobre viagem, o que indica que as pessoas já fazem planos concretos para o pós-vacina, e a opinião “Protestar contra o Governo Federal”, que tem 63,8% de sua incidência concentrada na fase 4, chegando ao posto de décima principal da fase.

Quais os novos perfis de consumidores que emergiram da pandemia?

A pandemia moldou comportamentos e deve alterar, para sempre, hábitos de consumo da população global. Quando pensamos na nova jornada de compra que se firmou a partir dessa experiência global, pode-se comprovar que a análise sociodemográfica não é a maneira mais adequada de estimar quais são os perfis de consumidores que emergiram em 2021. Esse é o mote da pesquisa Tendências de Consumo da Euromonitor International, conduzida em 40 países. Pioneira na América Latina na metodologia de pesquisa mystery shopping(cliente secreto), Stella Kochen Susskind – considerada uma das mais importantes experts da temática no Brasil – comenta os principais insumos do levantamento.

Compradores por impulso | A pesquisa aponta que são 14% dos entrevistados e representam os consumidores orientados por promoções e lançamentos. Essa parcela global está em retração, segundo Stella. “A experiência da pandemia, na qual tantos perderam pessoas queridas, demandou um processo de interiorização que fez com que muitos consumidores questionassem a importância da compra. É como se comprar por comprar não fizesse mais sentido para as pessoas”, avalia.

Minimalistas | São 12% dos entrevistados nos 40 países e têm por característica principal o foco em economizar e ficar longe da aquisição de itens considerados supérfluos. “Embora seja um comportamento em retração, acho importante considerar que o impacto da pandemia nas reflexões de compra atingiu em cheio os que já tinham uma tendência ao minimalismo. O lançamento de livros e documentários sobre a temática contribuiu para disseminar uma aura de um novo estilo de vida no qual menos é mais”, analisa Stella.

Tradicionalistas | Esse comportamento foi registrado entre 16% dos entrevistados nos 40 países e constitui, de acordo com a pesquisa, um segmento em crescimento. Nele, segundo Stella Kochen Susskind, o foco recai para a busca por preço baixo e por não gostar de fazer compras. “O ato de comprar, e a experiência envolvida nele, não é algo que interesse ao tradicionalista. Para ele, consumir é parte de uma obrigação social – não algo que dê satisfação”, afirma.

Ativistas empoderados | Segmento em crescimento, esse perfil representa 15% da população global que passou a priorizar autenticidade e questões ambientais. “Eles estão muito atentos aos valores das marcas e a composição dos produtos. São os mais vigilantes no caminho percorrido para a produção e comercialização dos produtos. As causas são grandes determinantes na escolha de compra”, analisa Stella.

Aproveitadores Destemidos | Em crescimento e que abarca 17% da população global, esse segmento reúne os consumidores preocupados com status e que seguem tendências. “Eles priorizam marcas famosas e as experiências que elas podem propiciar”, afirma.

 Caseiros conservadores | Segmento em retração, porque com a volta a um “novo normal”, os consumidores tendem a querer voltar às ruas. “Os que se manterão como Caseiros Conservadores são 8% da população global e são as pessoas mais focadas na família e que não se preocupam com tendências”, pontua Stella.

Aventureiros inspirados | Segmento que reúne 3% da população global, também representa um segmento em retração. São pessoas preocupadas com saúde, bem-estar e dispostas a experimentar coisas novas – de produtos a serviços.

Planejadores cuidadosos | Representam 5% da população global e é considerado um segmento estagnado. “Eles procuram o melhor custo-benefício e são pouco inclinados à compra por impulso”, afirma.

Aficionados por bem-estar | Segmento que congrega 5% da população global e que está estagnado. O foco desse consumidor está na sustentabilidade humana, física e mental, segundo Stella.

Otimistas equilibrados | Segmento que reúne 6% da população global e que está em franco crescimento. São consumidores que aproveitam o presente, cuidam de si e da família e sabem planejar o futuro desejável.

Segundo Stella Kochen Susskind, entender esses perfis de consumidores e os respectivos anseios deles é fundamental para gestores de marcas, produtos e experiências. “A pandemia mudou as regras do jogo e impactou no modo de vida de todos nós. O consumo passou a ser objeto de questionamento e reflexão. Ignorar essa mudança de comportamento ou classificar como um modismo passageiro é, na minha opinião, um equívoco – sobretudo, porque temos muitos instrumentos e muitas ferramentas para entender melhor o nosso cliente. O meu desafio – que partilho com Rodrigo Toni, meu sócio e profundo conhecedor do Consumer Insights – é levar essa cultura com intensidade para dentro dos nossos clientes. Quem não monitorar o consumidor por via de pesquisas de qualidade sairá desse cenário totalmente sem conhecer o próprio cliente”, finaliza a executiva.