OMO, Santander e Hellmann’s são marcas que mais investem em influenciadores no Brasil

Socialbakers, plataforma líder global em soluções para otimização de performance corporativa em redes sociais, realizou um amplo estudo nacional sobre o desempenho das empresas brasileiras que mais trabalharam com influenciadores.

A marca de produtos de limpeza OMO ficou com o primeiro lugar no ranking de marcas que mais colaboram com influenciadores no período, com 171 perfis fazendo 247 menções da marca; seguida do banco Santander com 120 produtores de conteúdo e 176 citações; e da Hellmann’s, com 96 influenciadores que mencionaram a marca 216 vezes. Ainda ficaram top 5 a Natura com 89 perfis e 246 menções, bem como a empresa de produtos de beleza e cuidados Nivea com 76 influenciadores e 93 citações.

Para Alexandra Avelar, country manager da Socialbakers, o uso de influenciadores pelas marcas requer uma percepção para que seja destinada ao público certo. “Os seguidores estão tendo uma aproximação maior com os formadores de opinião e, com isso, também se eleva o nível de exigência deles. Sendo assim, é muito importante que os influenciadores entendam o seu público e que as marcas percebam quais são os formadores de opinião que estão mais alinhados e combinam melhor com o perfil delas.”

O relatório ainda revelou que no quarto trimestre de 2020 a hashtag #ad foi usada em 5.721 postagens no Brasil, uma alta de 40,5% em relação ao trimestre anterior. Apesar do aumento em comparação com os meses anteriores, houve uma queda de 7,44% comparando os meses de outubro, novembro e dezembro de 2020 com o mesmo período de 2019. Essa diminuição não ocorreu somente no Brasil, mas quando comparamos globalmente a queda foi ainda maior, de 17,6% no uso da hashtag #ad.

Segundo o levantamento, também houve um desempenho positivo de algumas marcas no trabalho com produtores de conteúdo, com destaque para Knorr, Sorriso, Sadia, Açúcar União e Protex. O resultado é o cálculo da média de interações na postagem de um influenciador que menciona a empresa em comparação com uma postagem publicada pela própria marca.

O estudo da Socialbakers levou em consideração o trabalho das marcas com o marketing de influência no Instagram no quarto trimestre de 2020. Todo o estudo foi feito com base nas interações do Brasil.

Como a AI está mudando o marketing digital

Atualmente, a publicidade, a propaganda e o marketing de qualquer marca, produto ou serviço precisa se adequar não só à dinâmica do mercado, mas aos meios de comunicação onde a voz institucional circula. E esses meios são muito variados, segmentados e, principalmente, repletos de particularidades que devem ser cuidadosamente analisadas e exploradas de acordo com os anseios de um público-alvo cada vez mais crítico, seletivo e engajado.

Por isso, realizar campanhas de marketing bem elaboradas e focadas em cada público é essencial para manter e melhorar a percepção de valor da marca e para se diferenciar em relação aos concorrentes. E cada vez mais a tecnologia é usada como aliada para fazer isso acontecer da melhor forma possível.

A AI já está sendo usada para integrar dados de diferentes plataformas e desenvolver sistemas automatizados e perfis de clientes para os quais as empresas e marcas podem direcionar determinados produtos com maior assertividade.

Um dos maiores exemplos é o do aprendizado de máquina ou machine learning, um ramo da inteligência artificial que está no topo das tecnologias e vem, de fato, revolucionando o mundo nas mais diversas áreas. A publicidade online, é claro, não ficou de fora.

Por sorte, as ferramentas disponíveis para essa finalidade estão cada vez mais acessíveis e apuradas, principalmente para quem reconhece a importância da comunicação empresarial em um ambiente competitivo e acirrado como o mercado brasileiro.

É o caso da startup Impulse.fy, nascida como spin-off do Grupo Empari, cujo objetivo é simplificar e automatizar as vendas online com soluções de automação de publicidade para pequenas e médias empresas por meio do Aprendizado de Máquina e da Inteligência Artificial.

Caio Oliveira, fundador e CEO da startup, conta que: “a combinação do marketing com modelos preditivos e tecnologia está mudando a forma de fazer publicidade online. Nossas ferramentas e robôs analisam padrões de dados, observando os sites e redes sociais da empresa, seus concorrentes e históricos de consumo de seus clientes para identificar as chances de eventos futuros, bem como os anseios do seu público-alvo, criando automaticamente conteúdo relevante para publicidade paga e online, conteúdo rico para posts em redes sociais e estratégias mais eficientes de aquisição de clientes”.

Pensando de forma resumida, as aplicações de inteligência artificial no marketing, como a proposta da Impulse.fy servem para conhecer mais a fundo o comportamento do consumidor, gerar e analisar um volume maior de dados ainda mais precisos sobre os hábitos, preferências e atitudes dos clientes e interagir de forma mais profunda com cada um deles, melhorando assim a experiência do cliente com a marca.

Raphael Denadai é nomeado presidente da SKY Brasil

SKY, maior operadora de TV paga via satélite do país, nomeou Raphael Denadai como o novo presidente da companhia. Denadai assume o cargo em 1º. de março, com um currículo de 20 anos de experiência nos setores de telecomunicações, entretenimento e aviação. O executivo, desde 2019, atua como vice-presidente de finanças na SKY, liderando as tomadas de decisões da empresa com profundas análises financeiras e previsões de tendências de mercado.

Denadai tem passagem por diversas empresas nacionais e internacionais, e antes da operadora, ocupava o mesmo cargo de CFO na Cinemark, uma das três maiores redes de cinema do mundo. O executivo também liderou operações para o segmento de negócios na Telefônica e foi, ainda, consultor de finanças na Embraer. Graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, possui MBA no Instituto Europeu de Administração de Empresas – INSEAD, na França.

Denadai dará continuidade ao trabalho realizado por Estanislau Bassols, que muito colaborou para a mudança de mindset e transformação digital da SKY, nesses últimos dois anos.

Clubhouse: Kaspersky alerta para possíveis golpes sobre o app

O Clubhouse mexeu com o mundo da tecnologia, e muitos usuários estão curiosos sobre as funcionalidades do aplicativo. Mas antes de experimentar a novidade, é importante ficar atento. Como todo assunto que atrai a atenção do público, a nova rede social também pode estar na mira dos hackers para a disseminação de malware e invasão de privacidade. É o que alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil:

“Observo, em princípio, duas possibilidades de ciberataques relacionados ao app: a venda de convites e os aplicativos falsos. No primeiro caso, trata-se simplesmente de uma pequena monetização. O segundo cenário é mais sério”, afirma o analista.

Segundo Assolini, é provável que cibercriminosos estejam criando versões fraudulentas do aplicativo para disfarçar programas maliciosos. Um exemplo seria um app falso para Android – uma vez que o Clubhouse só está disponível, no momento, para sistema iOS. “Se o usuário instalar uma versão falsa do Clubhouse, ele pode dar ao cibercriminoso acesso às configurações de segurança de seu dispositivo Android, como permitir acesso à localização aproximada ou exata do aparelho móvel, gravar áudio e vídeo, invadir aplicativos de mensagens, entre outros”.

O analista alerta ainda para outra manobra que, apesar de menos comum, também é possível de ser explorada por hackers: “Se os invasores conseguirem implementar no arquivo malicioso a capacidade de gravar áudio, e se esse recurso for permitido no dispositivo, eles poderão usar gravações de alta qualidade para treinar algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) e criar falsificações mais sofisticadas”.

Por isso, Assolini recomenda: “A melhor maneira de se manter seguro é ficar atento ao que é baixado e manter as configurações de segurança apropriadas em seu aparelho móvel”.

Para proteger as informações de seus dispositivos móveis, a Kaspersky recomenda:

• Não baixe aplicativos de mensagens ou outros programas de fontes externas. Use apenas lojas de aplicativos oficiais;

• Se possível, informe-se sobre o contrato do usuário. Existem situações em que o desenvolvedor do aplicativo informa abertamente que pode compartilhar os dados do usuário com terceiros;

• Não acesse links suspeitos, mesmo que tenham sido enviados por pessoas de confiança;

• Tenha uma solução de segurança instalada em seu dispositivo;

• Preste atenção às permissões solicitadas pelos aplicativos baixados. Se a permissão não for necessária para o pleno funcionamento do aplicativo, é preciso ter cuidado.

WarnerMedia anuncia Marcelo Pacheco na liderança de Ad Sales e Inovação no Brasil

A WarnerMedia anuncia Marcelo Pacheco como Vice-Presidente de Ad Sales e Inovação no Brasil. O executivo vem de larga experiência nas áreas de marketing, publicidade e vendas, destacando sua grande sinergia com projetos integrados, multiplataforma e com sólido conhecimento tecnológico.

“Estamos entusiasmados em trazer alguém com a ampla experiência e expertise do Marcelo para a WarnerMedia – especialmente neste ponto crítico de inflexão tanto para nossa empresa como para a indústria como um todo”, diz Felipe de Stefani, Head de Ad Sales for WarnerMedia Latin America. “Conforme vamos ao mercado brasileiro com o portfolio recentemente unificado da WarnerMedia e nos preparando para o lançamento de HBO Max em junho, contaremos com Marcelo na condução de uma liderança estratégia e de soluções criativas e táticas que nos posicionem para o sucesso contínuo nesse mercado tão vital e importante.”

“O mercado passa por uma transformação acelerada e portanto, cheia de oportunidades. A WarnerMedia reúne grandes marcas com conteúdos únicos e de altíssima qualidade. Atuar neste cenário desafiador e nos preparar para o que vem pela frente é um privilégio. Além de olhar para nossa oferta ao mercado, também quero reforçar nossa crença em inovação, com potenciais quase ilimitados de soluções e entregas”, afirma Pacheco.

Formado em Engenharia Eletrônica no Instituto Mauá de Tecnologia, Marcelo Pacheco tem pós-graduação em Marketing na ESPM e participou de diversos programas internacionais de formação em gestão, estratégia e inovação, na Universidade de Stanford. Possui mais de 20 anos em posições de alta gestão em áreas de Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Negócios, com passagens por Grupo Abril, Disney, ESPN e Facebook. Desde 2017, era Vice Presidente de Mercado do Grupo RBS, onde liderou o processo de integração das áreas de vendas, antes distribuídos em TV, rádio, jornal e digital. Foi indicado três vezes como Profissional de Veículo do Prêmio Caboré e, em 2019, foi eleito Dirigente de Comunicação do Ano no Salão da ARP – Associação Riograndense de Propaganda.

Na WarnerMedia Brasil, Pacheco vai liderar a partir de 1º de março um time com mais de 30 profissionais de Ad Sales & Innovation, com o apoio dos diretores de área Mauro Borges e Samuel Sabbag. Essa equipe já trabalha em sintonia com as unidades de Content Partnerships, responsável por desenvolver projetos de conteúdo de marca; Data & Insights, área de inteligência de dados e pesquisa do grupo; e Affiliate Relations, focada em nossa conexão com parceiros de distribuição e conteúdo, entre outras.

Planejamento e organização para presença digital em 2021

O planejamento é um passo fundamental para o sucesso com e-commerces. O comércio online vem se tornando cada vez mais profissional e por isso é essencial que qualquer empreitada nesse segmento seja precedida de muita pesquisa e planejamento. No ano de 2020, com as medidas adotadas para conter a pandemia, milhares de vendedores e milhões de novos consumidores migraram para o comércio eletrônico. Com isso, o e-commerce brasileiro cresceu em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu mais de 45%. Com isso, é importante que o PME fique atento às expectativas para o futuro. 2021, assim como o ano passado, será marcado pelo crescimento constante do mercado digital.

Os pequenos empreendedores precisam ter um planejamento claro e objetivo para entrar no mundo digital. “Muita gente acredita que a etapa de planejamento é complexa, mas efetivamente, uma vez que se tenha um roteiro para criação de lojas virtuais isso se torna muito mais fácil. Esse roteiro pode ser um plano de negócios simples, porém eficiente.”, afirma Thiago Mazeto, diretor comercial da Tray, unidade de negócio da Locaweb.

“Podemos estabelecer um planejamento de e-commerce a partir de um modelo simples, mas que seja abrangente e realista. Quando se elabora um projeto de empreendimento no mundo físico, o planejamento é uma das principais preocupações, por que no comércio eletrônico seria diferente?”, explica Mazeto.

Para começar a elaborar um planejamento, é importante que o empreendedor tenha essas estruturas básicas:

• Análise do Empreendimento – O que será feito e quais são as atribuições de cada um. Como eu quero apresentar a minha marca? Qual o meu nicho de mercado?

• Análise do Mercado – Quem é o meu público alvo? Quais suas tendências?

• Análise de Produto – O que será oferecido ao mercado e quais seus principais diferenciais. O que eu posso oferecer de diferente do meu concorrente?

• Planejamento de Marketing – Estratégias e ferramentas para a divulgação do negócio. O mundo digital oferece diversas plataformas para customizar o próprio negócio, é interessante buscar qual apresenta as melhores solução para cada um;

• Planejamento Financeiro – Origem e aplicação dos recursos para a viabilização do negócio;

• Cronograma e Metas – Programação de implantação e metas a serem atingidas.

Marketing

O marketing da loja virtual tem uma importante função dentro de um planejamento para e-commerce e por existir uma gama de opções de ferramentas online, é importante que o empreendedor faça um detalhamento mais criterioso para que não ocorram desperdícios em investimentos com ferramentas que não produzem um resultado satisfatório.

Em termos de planejamento do e-commerce, tudo deve ser levado em consideração, pois o sucesso de uma loja virtual é composto pelo somatório de diversas ações e muitas delas dizem respeito justamente à etapa de planejamento da loja virtual.

Mas lembre-se: a presença digital não se resume apenas a redes sociais. Existem diversas ferramentas que além de trazem resultados efetivos são ótimas opções para mensurar os resultados com mais facilidade e exatidão, além de ajudar a definir o público do seu negócio.

“O seu e-commerce não é uma simples lojinha na internet. É necessário que todos os dias você dê alguns passos que aproxime sua marca de uma melhor rentabilidade.”, completa Mazeto.

STF conclui que direito ao esquecimento é incompatível com a Constituição Federal

Por decisão majoritária, nesta quinta-feira (11), o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que é incompatível com a Constituição Federal a ideia de um direito ao esquecimento que possibilite impedir, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos em meios de comunicação. Segundo a Corte, eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, com base em parâmetros constitucionais e na legislação penal e civil.

O Tribunal, por maioria dos votos, negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 1010606, com repercussão geral reconhecida, em que familiares da vítima de um crime de grande repercussão nos anos 1950 no Rio de Janeiro buscavam reparação pela reconstituição do caso, em 2004, no programa “Linha Direta”, da TV Globo, sem a sua autorização. Após quatro sessões de debates, o julgamento foi concluído hoje, com a apresentação de mais cinco votos (ministra Cármen Lúcia e ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Luiz Fux).

Solidariedade entre gerações

Ao votar pelo desprovimento do recurso, a ministra Cármen Lúcia afirmou que não há como extrair do sistema jurídico brasileiro, de forma genérica e plena, o esquecimento como direito fundamental limitador da liberdade de expressão “e, portanto, “como forma de coatar outros direitos à memória coletiva”. Cármen Lúcia fez referência ao direito à verdade histórica no âmbito do princípio da solidariedade entre gerações e considerou que não é possível, do ponto de vista jurídico, que uma geração negue à próxima o direito de saber a sua história. “Quem vai saber da escravidão, da violência contra mulher, contra índios, contra gays, senão pelo relato e pela exibição de exemplos específicos para comprovar a existência da agressão, da tortura e do feminicídio?”, refletiu.

Ponderação de valores

No voto em que acompanhou o relator, ministro Dias Toffoli, pelo desprovimento do RE, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que a liberdade de expressão é um direito de capital importância, ligado ao exercício das franquias democráticas. No seu entendimento, enquanto categoria, o direito ao esquecimento só pode ser apurado caso a caso, em uma ponderação de valores, de maneira a sopesar qual dos dois direitos fundamentais (a liberdade de expressão ou os direitos de personalidade) deve ter prevalência. “A humanidade, ainda que queira suprimir o passado, ainda é obrigada a revivê-lo”, concluiu.

Exposição vexatória

Por outro lado, o ministro Gilmar Mendes votou pelo parcial provimento do RE, acompanhando a divergência apresentada pelo ministro Nunes Marques. Com fundamento nos direitos à intimidade e à vida privada, Mendes entendeu que a exposição humilhante ou vexatória de dados, da imagem e do nome de pessoas (autor e vítima) é indenizável, ainda que haja interesse público, histórico e social, devendo o tribunal de origem apreciar o pedido de indenização. O ministro concluiu que, na hipótese de conflito entre normas constitucionais de igual hierarquia, como no caso, é necessário examinar de forma pontual qual deles deve prevalecer para fins de direito de resposta e indenização, sem prejuízo de outros instrumentos a serem aprovados pelo Legislativo.

Ares democráticos

O ministro Marco Aurélio também seguiu o relator. A seu ver, o artigo 220 da Constituição Federal, que assegura a livre manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação, está inserido em um capítulo que sinaliza a proteção de direitos. “Não cabe passar a borracha e partir para um verdadeiro obscurantismo e um retrocesso em termos de ares democráticos”, avaliou. Segundo o ministro, os veículos de comunicação têm o dever de retratar o ocorrido. Por essa razão, ele entendeu que decisões do juízo de origem e do órgão revisor não merecem censura, uma vez que a emissora não cometeu ato ilícito.

Fato notório e de domínio público

Para o presidente do STF, ministro Luiz Fux, é inegável que o direito ao esquecimento é uma decorrência lógica do princípio da dignidade da pessoa humana, e, quando há confronto entre valores constitucionais, é preciso eleger a prevalência de um deles. Para o ministro, o direito ao esquecimento pode ser aplicado. Mas, no caso dos autos, ele observou que os fatos são notórios e assumiram domínio público, tendo sido retratados não apenas no programa televisivo, mas em livros, revistas e jornais. Por esse motivo, ele acompanhou o relator pelo desprovimento do recurso.

Não participou do julgamento o ministro Luís Roberto Barroso, que declarou sua suspeição, por já ter atuado, quando era advogado, em outro processo da ré em situação parecida com a deste julgamento.

Tese

A tese de repercussão geral firmada no julgamento foi a seguinte:

“É incompatível com a Constituição Federal a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social – analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais, especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral, e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e civel”.

Fonte: Supremo Tribunal Federal

HBO Max será lançada no Brasil em junho de 2021

A plataforma de streaming direta ao consumidor da WarnerMedia, HBO Max, tem lançamento agendado para final de junho em 39 países na América Latina e no Caribe, sendo a primeira vez que o serviço estará disponível fora dos Estados Unidos. Com esta experiência de streaming totalmente nova, o público brasileiro terá acesso em breve a um catálogo incomparável de conteúdos que inclui os programas mais adorados e favoritos dos fãs das marcas da WarnerMedia, incluindo HBO, DC e Warner Bros. Além disso, o serviço traz uma nova experiência para crianças de todas as idades e uma atrativa linha de produções originais locais e com talentos também locais.

“Estamos muito entusiasmados com o lançamento da HBO Max na América Latina e no Caribe. Este é o primeiro passo para levar nossos serviços para consumidores fora dos Estados Unidos e para o mundo todo”, disse Johannes Larcher, líder da HBO Max International. “Combinando a HBO com o melhor do catálogo de séries e filmes da WarnerMedia, bem como com produções locais dos principais criadores da América Latina, a HBO Max oferecerá aos fãs da região uma experiência de entretenimento rica e inesquecível.”

No lançamento, tanto os assinantes diretos da HBO GO como aqueles que pagam o serviço por meio dos parceiros participantes terão acesso à HBO Max. O atual serviço da HBO GO na América Latina e no Caribe será descontinuado. Os assinantes terão acesso ao aplicativo da HBO Max, que reproduzirá a experiência com o produto disponível nos Estados Unidos, incluindo recursos que aprimoram a maneira como a audiência se conecta com os conteúdos da WarnerMedia. O aplicativo rodará na plataforma tecnológica global da HBO Max que atendeu grande demanda do consumidor nos Estados Unidos com estabilidade durante os eventos mais populares da programação.

HBO Max oferecerá acesso a conteúdos de qualidade extraídos dos 100 anos da icônica e amada programação da WarnerMedia para fãs de todas as idades – desde crianças na fase pré-escolar com coleções do Cartoon Network e do Looney Tunes Cartoons, até adolescentes e adultos fãs de marcas de sucesso como HBO, Warner Bros., New Line, DC, CNN, TNT, TBS, truTV e Adult Swim. Além disso, o conteúdo da plataforma conta ainda com uma ampla variedade de títulos originais locais, com a marca Max Originals, que são exclusivos da plataforma e mostrarão criadores, e com talentos locais com suas vozes autênticas, relevantes e próximas para o público. Os consumidores também poderão ver séries e filmes criados pelos melhores contadores de histórias do mundo, por meio de títulos famosos adquiridos de parceiros de renome locais e internacionais.

A HBO Max estará disponível facilmente por meio de várias opções de assinatura e poderá ser baixada em diversos dispositivos, como smartphones, tablets e uma ampla variedade de plataformas de entretenimento.

Ao longo dos próximos meses, a HBO Max informará aos consumidores na América Latina e no Caribe outros detalhes sobre a plataforma, incluindo novos conteúdos, promoções e muito mais. Após a chegada da HBO Max à América Latina e ao Caribe, os serviços de streaming da HBO na Europa (Países Nórdicos, Espanha, Europa Central e Portugal) serão atualizados para a HBO Max ainda este ano.

Transformação do marketing de influência durante pandemia leva marcas a apostar em consumidores reais para gerar mais credibilidade

O mercado, que deve movimentar R$ 10 bilhões em 2021, virtualiza a tática do boca a boca e dá mais voz às pessoas reais em campanhas publicitárias

O marketing de influência não é uma estratégia nova, mas ganhou contornos diferentes nos últimos anos, sobretudo em 2020. Associar a imagem de uma marca a uma personalidade, a fim de gerar visibilidade, já era uma prática corriqueira e se popularizou com as celebridades criadas nas redes sociais, os chamados influencers. Fato é que, no ano passado e em meio a uma pandemia, vimos surgir a ‘fadiga influencer’, já prevista e muito debatida, e pudemos acompanhar casos desastrosos que nos levam a crer que influenciar pessoas não é uma tarefa simples e que nem todos conseguem cumprir com a proposta. 

“As marcas precisaram reavaliar suas estratégias para desassociar a imagem das repercussões negativas, já que o consumidor está cada vez mais atento, cobrando por posicionamentos e buscando uma identificação mais real com aquele porta-voz”, explica Joel Amorim, diretor da The Insiders, empresa de mídia digital que conecta marcas com ‘influenciadores reais’, ou seja, consumidores. O negócio, que já sentia uma crescente procura nos últimos anos, registrou, entre março e dezembro de 2020, período da pandemia, um crescimento de 32% e, apenas no segundo semestre, 60%. 

Focado no ‘online conversation’, a empresa belga que chegou ao Brasil em 2013, entendeu rapidamente que ouvir as dores das empresas e personalizar o serviço é essencial para o retorno desejado. Com uma base de mais de 3 milhões de pessoas cadastradas, faz a ‘ponte’ entre as marcas e consumidores, selecionando os perfis ideais para cada campanha e enviando gratuitamente os produtos para serem testados. A resposta são posts muito mais qualificados e engajados, tendo como contrapartida o retorno em vendas para os clientes, já que a busca pela inscrição parte dos próprios consumidores. 

Pode até soar, aos ouvidos dos mais desavisados, que essa estratégia não tem fundamento, mas não faltam pesquisas que indicam que quanto mais estreita a relação entre internauta e influenciador, maior a confiança nas recomendações pessoais e resenhas online. Já em 2016, uma pesquisa da PwC apontou que 80% dos consumidores tendem a comprar um item com base nas sugestões de amigos, já que a relação de proximidade é fundamental para a decisão de compra. 

São pessoas comuns e reais, que construíram um sólido número de seguidores, que podem se cadastrar na plataforma da The Insiders e se colocarem à disposição para receber os produtos em casa, testarem e compartilharem suas impressões nas redes sociais, de forma totalmente autoral e sem remuneração. “O momento é de construir relações maduras e confiáveis entre os consumidores e a marca, criando verdadeiros embaixadores. Nós vendemos o que não é possível comprar com dinheiro: credibilidade”, comenta Amorim, que tem perspectiva de crescer outros 60% este ano. 

Se a estratégia é boa para quem procura por resultados efetivos, soma-se a essa conta o valor de investimento na empresa de mídia digital que pode chegar a ser até quatro vezes menor do que apostar em uma única ação com um macroinfluenciador, aquele que ultrapassa os cem mil seguidores. A estratégia de marketing com o uso de pessoas reais e influentes é, sem dúvida, bastante assertiva e pode potencializar o reconhecimento de marca e aumentar as vendas acelerando processos em que, no final, os dois elos se favorecem. É, nesse caso, a transformação digital por meio de ações que unem expertise com ganhos financeiros. 

Press Manager entra definitivamente no mercado de monitoramento de notícias

Depois de ser a primeira startup voltada exclusivamente para o mercado de PR e oferecer todas as rotinas de uma agência em uma única plataforma, a Press Manager inova mais uma vez e entra, definitivamente, para o mercado de monitoramento de notícias.

Para Eduardo Rocha, CEO da Press Manager, o serviço é um avanço natural do mercado, mas que foi feito com todo cuidado e com foco nas necessidades reais dos clientes: “hoje, usamos inteligência artificial para monitorar os releases enviados e validar os veículos de imprensa, ao invés de captar milhões de fontes sem relevância para as empresas que nos contratam”, afirma.

A assertividade da Press Manager conquista clientes de todo o Brasil. Hoje, são mais de 2 mil empresas que apostam nos serviços de gestão, otimização de envio e engajamento de jornalistas e, claro, de monitoramento. “Fomos os primeiros a usar o conceito de monitoramento automático de notícias, mas temos um critério fortíssimo, que nos leva a testar com todos os nossos clientes antes de abrir para o mercado”, revela Eduardo.

Hoje, o monitoramento é de veículos online, ambiente em que mais de 80% das matérias são veiculadas. Os relatórios podem ser customizados pelo próprio cliente, a plataforma é responsiva e tem um ambiente interativo e de fácil assimilação. “A ideia é facilitar o dia a dia das empresas e agilizar divulgação”, finaliza o CEO.

Quer saber as vantagens do monitoramento da Press Manager? Veja:

– A Press Manager possibilita o monitoramento de notícias espontâneas através dos releases enviados, de forma inédita e exclusiva;

– O monitoramento também pode ser feito por meio de palavras-chave, possibilitando monitorar o cliente, concorrência, produto;

– A empresa tem o melhor custo x benefício, pois possibilita monitorar todos os clientes, já que a base de custo é por volume de notícias/mês, o que torna o monitoramento acessível para todos os tipos de empresa;

– A Press Manager é a única que monitora sites e blogs focados no mailing de imprensa;

– A unificação de mailing/disparo/monitoramento de notícias muda o rumo do mercado, que trabalhava os serviços de modo separado.

BBB 21 gera emoções negativas em 86% dos brasileiros, diz pesquisa

A cultura do cancelamento em rede nacional está incomodando e despertando gatilhos nos brasileiros. Em pesquisa independente realizada pela Hibou, empresa de monitoramento de consumo, com mais de dois mil respondentes, 87% dos brasileiros acredita que sim, o que acontece dentro da casa do BBB21 é cancelamento. Dos 52% dos brasileiros que estão acompanhando o reality, 86% já sentiram emoções negativas fortes em duas semanas de programa, em ordem de expressividade, são mais comuns os sentimentos de raiva, tristeza, preconceito, humilhação, indignação, nojo, repúdio e falta de empatia. 6,7% dos entrevistados está pensando em parar de assistir ao programa, sendo 50% por achar o conteúdo pesado.

A pesquisa mediu a presença da cultura do cancelamento no dia a dia dos brasileiros. O significado da expressão “cancelamento” foi reconhecida por 61,8% dos brasileiros e as opiniões variam. Após a explicação do termo para todos os entrevistados, 44% entendem que cancelar não é algo novo, mas o que é novo é o repúdio ao ato por meio das redes sociais.

Antes de sair cancelando, 55,1% dos brasileiros acredita que é preciso entender os dois lados da história e para 54,7% isso pode se tornar uma arma na mão de pessoas mal intencionadas.

38% dos brasileiros sofreu algum tipo de cancelamento em algum momento da vida. Entretanto, mesmo com a indicação de repúdio ao ato, 50,7% das pessoas já ocuparam o papel de “cancelador” contra uma marca ou empresa, 52,7% com artistas ou páginas nas redes sociais e 48,6% com pessoas da sua relação direta.

O que merece ser cancelado segundo os brasileiros

Seja na mesa do almoço, no escritório ou em casa, 74,5% entende que o ato de cancelar é o mesmo que bullying. Dentre os temas que justificariam essas atitudes 88,6% acredita que maus tratos a animais merecem cancelamento, 86,8% maus tratos a crianças, 86,1% estupro, 82,7%, maus tratos a idosos, 80,6%, violência doméstica, 78,1% assédio sexual, 75,5% racismo, 68,6% desvio de dinheiro público, 65,7% discriminação sexual é cancelável, entre outros.

Mas afinal, por que o brasileiro assiste BBB?

De maneira geral, sobre o entretenimento que esse tipo de programa proporciona: para 51,4% o que chama mais atenção é a possibilidade de bisbilhotar o comportamento das pessoas, 49,4% gosta mesmo é dos conflitos por opiniões e atitudes distintas e 39,8% adora as provas de líder e anjo. Uma fatia de 25,3% relaxa assistindo ao BBB, 22,5% gosta mesmo é das festas, 19,9% assiste para ter assunto com os amigos, 19,6% simplesmente acompanha a rotina do dia a dia na casa e 8,5% fica de olho nos casais que se formam.

“Apesar de ser um conteúdo de grande entretenimento, com as últimas polêmicas da casa, consideradas as mais pesadas e complexas de todas as edições, 6,7% dos entrevistados está pensando em parar de assistir ao programa, principalmente, em função da ausência de um clima feliz (51,3%), conteúdo pesado (50,6%), muita discussão boba e pouca diversão (43,8%) e cansaço do assunto de cancelamento (36,9%)”, conclui Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.

Metodologia

Um total de 2467 pessoas responderam de forma digital, entre 5 e 6 de fevereiro, em território nacional, garantindo 95% de significância e 2% de margem de erro nos dados revelados. A faixa etária é acima de 20 anos, englobando o público ABCD, sendo 56% casados e 58% mulheres.

Saiba quais são os sites de compras com os melhores preços no Brasil

Levantamento aponta que AliExpress tem os preços mais competitivos do e-commerce em onze categorias analisadas

A consultoria Price Survey realizou uma pesquisa de comparação de preços nos dez maiores marketplaces que atuam no Brasil. Marketplace é o nome dado aos sites de compras online que permitem a diversos lojistas venderem seus produtos dentro de sua plataforma. A apuração, realizada entre 18 e 28 de dezembro de 2020, revela que o AliExpress oferece os preços mais baratos em 85% dos itens pesquisados e, na média, os valores praticados pelo AliExpress são 39,2% mais baixos que os praticados nos outros serviços analisados.

O estudo comparou os preços oferecidos em todos os sites pesquisados para 328 produtos comuns, ou seja, que podem ser encontrados com as mesmas características e versões em vários serviços de compras. Foram analisados os dez sites com maior participação de mercado no e-commerce brasileiro, como o AliExpress, Americanas.com, Casas Bahia, Extra, Kabum, Magazine Luiza, Mercado Livre, Ponto Frio, Shoptime e Submarino. Depois do AliExpress, o marketplace com melhores preços é o Mercado Livre, seguido por Ponto Frio. Na média, um item disponível no AliExpress é 36,49% mais barato que o Mercado Livre e 37,91% mais barato que o Ponto Frio, aponta a análise.

Os itens avaliados foram divididos em 11 categorias diferentes e, em todas elas, o AliExpress apareceu com os melhores preços. A maior diferença de preços ocorreu na categoria “Beleza e Saúde”, em que os itens vendidos no AliExpress apareceram com preços 74% mais baixos, na média, que os oferecidos por outros serviços.

Além de Beleza e Saúde, foram avaliadas categorias como Relógios (economia de 53,27% no AliExpress), Esportes e Entretenimento (-49,5%), Equipamentos/Acessórios para Carros/Motos (-46,92%), Brinquedos e Hobbies (-46,88%), Telefones e Telecomunicações (-44,32%), Eletrodomésticos (-39,45%), Computador e Escritório (-37,03%), Eletrônicos (-36,62%), Mães e Filhos (-25,35%) e Casa e Jardim (-20,17%).

“A variação de preços no e-commerce pode ser grande, sobretudo em marketplaces, que possuem uma grande variedade de ofertas, de diversos vendedores. A diferença pode chegar a mais de 80% em alguns produtospor isto é sempre importante o consumidor pesquisar antes de comprar”, destaca Maycon Andrade, CEO da Price Survey.