Relatório Criativo da Liftoff mostra que 2021 será o ano do Android

Liftoff, uma plataforma global de marketing com foco na otimização de aplicativos mobile baseada em desempenho, divulga a terceira edição do “Mobile Ad Creative Index” – um estudo anual sobre anúncios no segmento mobile. Pelo segundo ano consecutivo, o relatório destaca a promessa do Android para os profissionais de marketing mobile e apresenta uma surpreendente mudança gradual (base anual) no valor do formato de anúncios em vídeo. Além disso, após um período de mudanças no engajamento do usuário, dados apontam quedas consideráveis nos custos de aquisição nas principais categorias de aplicativos.

A Liftoff analisou quase 400 bilhões de impressões em 6,2 bilhões de cliques, 275 milhões de instalações e 7,7 milhões de eventos em cerca de 1.800 aplicativos entre 1º de janeiro e 31 de outubro de 2020.

2021: o ano do Android

Com as mudanças do IDFA, os dados analisados mostram que o próximo ano pode ser “do Android”, em se tratando de anúncios. Os custos de aquisição de clientes favorecem o sistema operacional (o iOS tem valores três vezes mais alto).

No ano passado, os CPAs para anúncios de banner tradicionais no iOS atingiram cerca de US $ 36,77 – 3,5 vezes mais caro do que do Android (US $ 10,28), além de ser a maior diferença entre qualquer formato de mídia. Mas as conversões são o verdadeiro ponto a ser considerado. Anúncios Interstitials e banners têm desempenhos maiores (52% e 22%, respectivamente) em dispositivos Android. Os anúncios native ainda convertem mais no iOS, com apenas uma pequena vantagem de 10%.

Esta é uma boa notícia para aqueles que planejam gastar mais com Android em 2021 – o que, de acordo com os dados da Liftoff, é cerca de um terço dos profissionais de marketing mobile.

“A privacidade se tornou uma grande preocupação para todos atualmente, especialmente se você tem uma forte presença no mundo digital. A Apple deu o primeiro passo para defender esse direito de seus usuários. Esse passo veio com o lançamento do iOS 14 ATT (App Tracking Transparency) da Apple e fez com que várias empresas repensassem suas estratégias de crescimento e retargeting. Com o lançamento do iOS 14 ATT, haverá uma forte adesão dos usuários em não compartilhar seu IDFA. Essa mudança tornará difícil para os profissionais de marketing entregarem, com sucesso, campanhas direcionadas, em um mundo pós-IDFA no iOS, especialmente para retargeting”, explica Antonio Affonseca, general manager da Liftoff para o mercado brasileiro.

“Alguns profissionais de marketing vão tender a transferir parte de seu orçamento do iOS para o Android, enquanto entendem os reais impactos do lançamento da Apple nos próximos meses. A Liftoff já desenvolveu produtos específicos para iOS14 ATT que estão em operação e em grande escala desde o terceiro trimestre de 2020”, complementa Affonseca.

Formato vídeo em queda?

Anúncios em vídeo foram um investimento inteligente e estratégico em 2020, com índices de compras 60% mais altos do que banners, com diferenças de centavos. Em 2021, o destaque para esse modelo está menor: esse formato agora oferece o menor retorno para os gastos com publicidade (ROAS). Apesar dos custos ligeiramente mais baixos na comparação de ano a ano, a categoria ainda é a mais cara entre os tipos de anúncios (US $ 47). Além disso, trata-se da única categoria cujas taxas de conversão diminuíram (queda de 1,5%).

O vídeo não é uma causa perdida. Com a pandemia da Covid-19, ainda há um incremento no uso de dispositivos móveis, com um público que consome anúncios em vídeos mais longos. No entanto, os profissionais de marketing que buscam um auge de engajamento de publicidade a custos moderados podem considerar métodos diferentes. Os Interstitials engajam mais e com custos moderados.

Os dados globais apresentados pela Liftoff podem ter um cenário diferente para o Brasil. “Embora as taxas de conversão de vídeo tenham caído globalmente, no Brasil, esse modelo ainda tem um bom retorno. Por causa dos altos custos de produção desse formato, poucas empresas no país são capazes de explorar este recurso. Isso resulta em um CPM ainda competitivo que poderia ser revertido em um resultado positivo de ROAS. Então, se você puder produzir um conteúdo nesse modelo para o mercado brasileiro, deve ir em frente. Lembre-se de seguir nossas melhores práticas para ativos de vídeo”, complementa Affonseca.

Aplicativos de compras e finanças em alta: momento oportuno para criativos

As soluções que agregam mais valor nesse momento em que se vive uma pandemia global, como aplicativos de compras e finanças, tiveram as taxas de retenção mais expressivas no ano passado. Os dados apontam que a lealdade se reflete nos custos de aquisição. Os apps de compras tiveram uma redução de custo entre 75% a 85% (comparação ano a ano) em todos os formatos de anúncio, com destaque para os Interstitials. Em finanças, os valores para banner e native tiveram uma baixa de quase 91%; vídeos e interstitials diminuíram 72% e 62%, respectivamente.

Os custos de aquisição de usuários são os mais baixos historicamente. Com o uso de dispositivos móveis mais alto do que nunca, este é o melhor momento para ser um profissional de marketing com foco em mobile. De acordo com Antonio Affonseca, é preciso testar e se reinventar o tempo todo. “Deve-se pensar nos criativos como algo vivo e não estático. Praticamente tudo deve ser retrabalhado e adaptado. O que é bom hoje pode ficar saturado ou engessado amanhã”, conclui.

Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

Metodologia

O relatório se baseia em uma análise de dados interna, realizada entre 1º de janeiro e 31 de outubro de 2020. Abrangendo quase 400 bilhões de impressões, mais de 6,2 bilhões de cliques, 275 milhões de instalações e 7,7 milhões de eventos em cerca de 1.800 aplicativos, o levantamento oferece resultados importantes sobre o desempenho de anúncios em formatos distintos, como banner, Interstitials, vídeo, interativos e native.

Dia da Internet Segura: Veja quais são os principais golpes em compras online e como se prevenir

Anualmente, organizações de mais de 140 países ligadas à internet, direitos humanos, educação, apoio e proteção se reúnem para comemorar o Dia da Internet Segura. A data, que este ano ocorre em 9 de fevereiro, visa conscientizar usuários e instituições sobre a importância do uso seguro, ético e responsável da internet e das novas tecnologias. No Brasil, a relevância de abordar esta iniciativa se tornou ainda mais necessária pelo recente crescimento no hábito de compras online entre os brasileiros, prática que foi acelerada pela pandemia e isolamento social.

E para que os consumidores possam ter boas experiências de compras pelo comércio eletrônico é importante que fiquem atentos a algumas boas práticas de segurança, evitando que caiam em golpes. De acordo com a pesquisa Brasil Digital, realizada pela OLX, uma das maiores plataformas de compra e venda online do país, 57% dos usuários nunca ou raramente trocam a senha da conta bancária, e esse é apenas um exemplo de como práticas de segurança são ainda pouco utilizadas e conhecidas pelo público.

Para ajudar nessa jornada de educação e informação aos consumidores, a OLX lançou este ano uma página na plataforma com informações de segurança, trazendo dicas de como realizar compras seguras e identificar possíveis tentativas de golpe. O conteúdo completo pode ser acessado em: https://www.olx.com.br/seguranca/

“Da mesma maneira que adotamos hábitos seguros ao realizar compras físicas ou quando andamos na rua é importante que façamos o mesmo no ambiente digital. A educação digital do usuário é fundamental para que possa entender como funcionam os processos de compra e venda online e tenha mais conhecimento para se proteger de possíveis golpes”, destaca Beatriz Soares, diretora de Produto e Operações da OLX.

Confira abaixo os principais golpes que acontecem nas diversas plataformas online no Brasil hoje e como se proteger:

• Golpe do Whatsapp – Esse é hoje um dos golpes mais comuns e mais divulgados, mas ainda assim faz muitas vítimas no Brasil. Os fraudadores identificam o número do celular da vítima e enviam uma mensagem pelo aplicativo de mensagens solicitando dados, com a desculpa de que precisam confirmar informações, e então solicitam que a pessoa envie um código que receberá por SMS. Com essa informação em mãos, o golpista consegue instalar o Whatsapp da pessoa em outro celular e bloquear o acesso ao aplicativo pelo usuário, acessando sua lista de contatos. Vencida essa etapa, envia mensagens pedindo dinheiro a amigos e familiares.


Como se prevenir: Ative no aplicativo de mensagens a verificação em duas etapas, isso aumenta a segurança e dificulta a clonagem. Nunca compartilhe códigos de segurança recebidos por SMS e, em caso de dúvida, acesse os sites de compras pelos canais oficiais.

• Aluguel de Conta – Os fraudadores estão sempre buscando novas formas de aplicar golpes. No Aluguel de Conta, o golpista entra em contato com os usuários oferecendo uma quantia para alugar sua conta em plataformas de e-commerce. Atraídos pela oportunidade de ganhos, as pessoas informam usuário e senha. No entanto, as contas são utilizadas para aplicar golpes em outros consumidores. Os usuários devem ficar atentos, pois além de infringirem as regras de uso das plataformas, são responsáveis pela utilização de suas contas e, por sua vez, podem ser indiciados criminalmente por crimes praticados com a sua utilização.


Como se prevenir: Nunca compartilhe seu login e senha com terceiros, escolha senhas fortes e as troque regularmente, além de informar imediatamente às plataformas caso tenha sido abordado.

• Perfil Clonado – Nessa modalidade, o golpista faz uma página idêntica ao das empresas em redes sociais e atraí as pessoas com falsos sorteios, vantagens ou mesmo se identificando como um canal de resolução de problemas do site original. Com isso, pede dados e informações do usuário e o utiliza para aplicar golpes em nome da pessoa.


Como se prevenir: Comunique-se com as empresas apenas pelos canais oficiais e verifique se a página das empresas nas redes sociais contém o selo de verificação, que garante que aquela conta foi verificada pelo site. Em dúvida, certifique-se via site ou aplicativo oficial da empresa e denuncie em caso de suspeita de fraude.

• Falso Pagamento – O golpe do falso pagamento acontece quando uma pessoa, que se passa por compradora, demonstra interesse em um produto vendido nas plataformas de e-commerce e fecha o negócio. No entanto, ela utiliza comprovantes de pagamentos adulterados ou falsos para concluir a compra. Uma variação desse golpe é quando o fraudador pede para que o vendedor anuncie o item em outra plataforma de e-commerce. Normalmente, o pedido vem também com uma promessa de poder pagar um valor acima do que foi anunciado, informando, por exemplo, ter saldo disponível em outras plataformas.

Como se prevenirConfirme, antes de enviar o produto, com o seu banco ou com a plataforma, quando estiver usando a intermediação de pagamento do site, se o valor já está disponível em sua conta. Desconfie de negociações por email ou aplicativos de mensagens, mantendo a negociação no ambiente das plataformas de compra e venda. Fique atento se o suposto comprador demonstrar pressa ou impaciência para pegar o produto negociado. Os golpistas podem ainda se passar por representantes das plataformas enviando e-mails de endereços similares ou mensagens utilizando o logo da plataforma; desconfie e entre em contato com a empresa pelos canais oficiais. Fique atento também aos endereços de e-mails enviados. Só entregue o produto após ter o pagamento confirmado na sua conta.

• Intermediário – É um dos golpes mais conhecidos no processo de compra e venda de automóveis e atinge vendedores e compradores de veículos. No golpe do intermediário, os fraudadores se utilizam de anúncios de terceiros para negociar veículos usados ou seminovos, utilizando informações de anúncios reais e recebendo o pagamento do comprador interessado pelo veículo.

Como se prevenir: Evite intermediários, negocie sempre diretamente com comprador/vendedor. Desconfie de ofertas muito atrativas e veículos com preços abaixo dos valores de mercado. Fique atento com conversas onde o interessado, se passando pelo vendedor/comprador, diz que está negociando o veículo para um amigo/parente com quem tem uma dívida. A transferência do veículo deve ser realizada em um cartório. O comprador só deve fazer a transferência do valor no momento da assinatura do documento. Já o vendedor deve realizar a transferência do veículo apenas com a confirmação do recebimento do dinheiro. Ao receber uma transferência bancária, sempre deve-se confirmar com o banco se o dinheiro já está na conta.

Brasileiros descobrem Clubhouse, lá fora cresce interesse pelas ações do app

A onda do Clubhouse, nova rede social baseada em conteúdo de áudio, está chegando ao Brasil. Lançado em 2020 e com acesso restrito por meio de convites de usuários participantes, o aplicativo vem sendo bastante comentado na última semana. A Decode, empresa de dados e client aquisition, fez um levantamento para entender como o público está reagido à novidade em outras plataformas digitais. As buscas de brasileiros pelo novo app superaram em 66% a procura pelo TikTok no último dia 7 de fevereiro. Enquanto isso, no exterior, os usuários já estão interessados no valor das ações do app.

De acordo com a análise de posts publicados no Twitter (Período: 31/01 – 08/02 17.495 tweets), 44% dos comentários sobre o novo aplicativo foram positivos. Entre esses, 39% foram internautas procurando convite para o Clubhouse, 34% já entraram no app e estão gostando da experiência, 16% foram ofertas e divulgações de convites para o app, 9% divulgaram seu perfil no Clubhouse e 2% foram outros comentários. 29% ainda não conhecem o app.

A parcela de comentários negativos foi de 27% das menções. Desses, 33% utilizaram o aplicativo e não gostaram, 30% reclamaram que o app funciona apenas em iOS, 22% reclamaram da repercussão de mais uma rede social, 15% possuem o app mas ainda não entenderam como funciona.

O aplicativo ainda é novidade no Brasil, enquanto ao redor do mundo uma das pesquisas relacionadas é o valor das ações da Clubhouse Media Group Inc. Entretanto, no Brasil, no dia 7 de fevereiro as bucas por Clubhouse ultrapassaram as buscas por Tik Tok em 66%, atingindo uma estimativa de 2 milhões de buscas no país. (Google trends 01/02 – 08/02)

Segundo Renato Dolci, CEO da Decode, o aplicativo se beneficia do senso de exclusividade e do crescimento do consumo de conteúdo em áudio impulsionado pelos podcasts para atingir um público qualificado. “O lançamento mirou nos early adopters, com a priorização da plataforma iOS e o sistema de indicações. Do ponto de vista de negócio, um dos resultados disso é justamente despertar o interesse de investidores”, sinaliza.

Consultas relacionadas no Brasil:

1. “o que é clubhouse”
2. “convite clubhouse”
3. “clubhouse android”

Consultas relacionadas no Mundo:

1. “clubhouse app”
2. “clubhouse android”
3. “clubhouse stock”

De acordo com a análise de usuários brasileiros que seguem o perfil @join.clubhouseapp no Instagram (dia 08/02), o público interessado no app é 66% feminino e 34% masculino. As faixas etárias se encontram divididas da seguinte forma:

. 19 – 24: 12%
. 25 – 34: 41%
. 35 – 44: 33%
. 45 – 54: 13%
. +55 anos: 1%

A Decode é uma empresa de dados e client acquisition que, a cada semana, realiza levantamentos de dados e sentimento público sobre temas relevantes do momento em diversas áreas. Essa expertise em comportamento do consumidor é uma das bases das soluções de negócios com foco data-driven e maximização de receita elaboradas pela empresa.

Kenshoo lança suporte completo para API de publicidade da Amazon no Brasil

A Kenshoo (https://kenshoo.com/), líder global em tecnologia de marketing, lançou hoje suporte completo para API de publicidade da Amazon no Brasil, tornando-se uma das primeiras Amazon Advertising Partner (Parceiro Publicitário da Amazon) a oferecer suporte para produtos patrocinados e Amazon DSP no mercado. A Kenshoo traz experiência e expertise de outros mercados globais em que atua, incluindo os Estados Unidos, EMEA e Japão, proporcionando aos anunciantes brasileiros acesso a sua incomparável automação cross-channel, otimização, insights e tecnologia para tomada de decisão.

“O Brasil é a maior economia da América Latina e está adotando o e-commerce (comércio eletrônico) em um ritmo acelerado; a Amazon representa uma grande oportunidade de vendas na região”, afirma Nich Weinheimer, Gerente Geral (GM) de Ecommerce para Kenshoo. “Marcas e agências podem contar com a tecnologia líder do setor, da Kenshoo, para maximizar a oportunidade de publicidade em escala da Amazon, com automação e insights exclusivos que não são encontrados em nenhum outro lugar”.

A Reuters informou que as vendas do comércio eletrônico brasileiro aumentaram 56,8% em relação aos cinco primeiros meses de 2020, atingindo 105,6 bilhões de reais (US$ 20,50 bilhões de dólares) em receita. O Ecommerce Guide estima que a Amazon Brazil receba 55 milhões de visitantes mensais. Diante deste cenário, marcas e agências têm uma chance significativa de fazer incursões com uma base de consumidores em rápida expansão, vendendo seus produtos nas lojas da Amazon, além de impulsionar os dados do marketplace através do Amazon DSP, tanto para ajudar a aumentar a notoriedade da marca, quanto a captação de vendas.

Mais de 1000 marcas, incluindo empresas de renome mundial como a Reckitt Benckiser (RB), Kimberly Clark e LG, contam com o Kenshoo Ecommerce para impulsionar seu sucesso na Amazon, fornecendo insights holísticos e medição de todas as atividades dentro e fora deste marketplace. Isso permite a elas terem uma visão global (uma visão de ponta a ponta) do desempenho do produto na Amazon – desde preços competitivos até desempenho de anúncios, entre outros. Por exemplo, usando o pacote de otimização da Kenshoo, a equipe da RB aumentou a receita da Amazon em 146% ao manter limites saudáveis de ROAS. Além disso, as marcas brasileiras iFood, XP Investimentos e Digio também impulsionam sua escala e alcance usando Kenshoo Search e Kenshoo Social.

Para saber mais sobre o suporte de API da Kenshoo para Amazon Advertising no Brasil, visite www.kenshoo.com/kenshoo-e-commerce.

Estudo da LLYC mostra 10 tendências do consumidor em 2021

O aspecto emocional estará mais que nunca atrás das decisões do consumidor. A Covid-19 está deixando uma marca profunda em seus hábitos, a maior mudança nas últimas décadas. Acelerou tendências já existentes, mas também fixou novas preferências e prioridades, segundo o informe Tendências do Consumidor 2021, elaborado pela LLYC, uma das maiores consultorias de gestão de reputação do mundo. O estudo mapeia como este novo tabuleiro e as novas regras do jogo mudam a relação do consumidor com as marcas.

A empatia das marcas será quase obrigatória para entender este novo consumidor, que leva quase um ano imerso na tensão emocional da pandemia, um cidadão global que se reconectou com o essencial e que perseguirá mais do que nunca a percepção de uma casa “sadia” e segura, onde a saúde mental deixou de ser um tabu.

A nova forma de consumir confere à logística um papel protagonista. Agora exigimos disponibilidade imediata, mas também se caminha na direção de novos modelos de cidade, onde prevalecem a proximidade e o consumo local. A crise econômica acentua o conceito da acessibilidade. Além disso, exige das marcas uma maior responsabilidade. As empresas estão se vendo obrigadas a repensar suas estratégias de retail e publicidade pelo incremento do home office e do e-commerce.

David González Natal, sócio e diretor sênior da Área Consumer Engagement da LLYC, conta que “radiografar o consumidor ‘nascido’ da pandemia foi um desafio, porque nunca havíamos experimentado uma mudança tão rápida de tendências, fruto da adaptação ao novo entorno. É uma oportunidade para todos, mas as marcas necessitarão entender bem o cidadão e colocar-se, mais que nunca, em sua pele e no contexto, se quiserem ter sucesso em suas propostas”.

Para Diego Olavarria, diretor de Consumer Engagement no Brasil, “a revolução vital que estamos experimentando passa por uma mudança radical na forma de nos relacionar e um regresso aos aspectos mais primários e às garantias de segurança. Os consumidores demandarão das marcas um passo mais em seu compromisso com as pessoas para estar mais próximo delas e gerar uma diferença real em suas vidas, seja a partir da empatia e da conexão emocional, seja através de aspectos mais racionais, como a proximidade e o imediatismo na hora de atender a suas necessidades”.

Estas são as 10 tendências que marcarão o consumidor em 2021:

1. Emoções ao poder

Em uma “montanha russa” desde março passado, o reinado das emoções terá um novo impulso através do Internet of Behaviours. Este IoB pode converter-se em uma grande ferramenta de marketing e vendas porque, além de fornecer informação sobre comportamentos, permitirá predizer condutas e inclusive emoções em momentos determinados. Fazer isso sem perder a confiança dos consumidores será o grande desafio.

2. Simples e menos

Todos se reconectaram com o essencial. Triunfarão o minimalismo e a simplificação. As marcas vão apostar em uma oferta menor em sua variedade, mas mais profunda em seu significado. Algumas já propõem aos consumidores adquirir menos produtos, mas de maior qualidade. Por isso é momento para os produtos hero e para demonstrar, com contribuições calculadas e potentes, como as marcas podem ter um impacto positivo e real na vida das pessoas.

3. Saúde mental

A conversação sobre as enfermidades mentais traspassou a barreira do tabu, e inclusive as marcas recorrem a ela para chegar ao consumidor. Segundo a OMS, 450 milhões de pessoas sofrem de um transtorno mental ou de conduta e ao redor de 1 milhão se suicida a cada ano, e a comoção emocional gerada pela pandemia somente o agrava. Por isso, falar da saúde mental, mas a partir da responsabilidade como já fazem muitas marcas, é uma necessidade.

4. Casa sadia e segura

Nunca imaginamos que passaríamos tanto tempo em casa. O desafio da arquitetura sustentável e ecológica é colocar no centro, de verdade, o projeto do bem-estar das pessoas. Ilustra este objetivo o WELL Building Standard™, que ambiciona ser um modelo para medir características que apoiem e promovam a combinação de conforto e saúde. O uso eficiente da tecnologia em uma casa inteligente será outro dos enfoques-chave.

5. Dessincronização social

Nossa nova forma de vida tem impacto direto nos eixos de trabalho, lazer e família e exige uma flexibilidade e um exercício de definição de limites pessoais e laborais. Nesta equação o consumidor é cada vez mais exigente com a disponibilidade imediata de sua compra. Por isso o e-commerce é a nova pedra angular, graças às garantias de segurança que oferece, e converte a distribuição e o last mile milha em alavancas estratégicas.

6. A acessibilidade manda

A sensação de incerteza associada à preocupação pela saúde e às condições econômicas faz com que as pessoas sejam mais conservadoras na maioria de suas decisões: os consumidores pensam duas vezes antes de gastar e são mais propensos à poupança. Por isso, a acessibilidade volta a ser essencial para fidelizar o cliente.

7. A era da criatividade

O dia a dia exige que criemos novas formas de estar, e a tendência é que esta forma de vida se converta em status quo. A pandemia acelerou a passos gigantes a digitalização, e estamos assistindo a profundas mudanças a nível econômico e social que marcarão nossa geração. As empresas e indústrias necessitarão de criatividade para se manter. Por isso, 2021 exigirá uma readaptação contínua e o despertar de nosso «eu» mais criativo

8. Um novo modelo de cidade

A pandemia nos conduziu a redefinir novos estilos de vida nos quais o ser humano mudará sua forma de se deslocar e de viver no ambiente urbano, transformando a experiência de consumo. O desafio é facilitar um redesenho das cidades que inclua atividades culturais, atividades ao ar livre e esportes.

9. Cultura do cancelamento

O isolamento disparou o impacto cultural da Internet, abrindo caminho a uma nova etapa para o ativismo social digital. A cultura do cancelamento não deixa apenas margem de manobra frente aos juízos de opinião dos usuários. As marcas enfrentam, assim, uma maior responsabilidade frente a suas ações que os consumidores exigem no mercado.

10. Apoio local

O consumo de proximidade revaloriza os bairros como unidade de relação e incita à compra reflexiva. Está associado à sustentabilidade e à geração de emprego. O desafio de 2021 será ver se a importância que os consumidores deram aos negócios locais se equilibra, na medida em que o mercado se normalize, com o crescimento do e-commerce. Neste cenário, os grandes players deverão enfocar suas estratégias a partir de uma perspectiva glocal real.

6 dicas fundamentais para obter sucesso nas vendas in app no Brasil

O ano virou, e as datas comemorativas importantes para o comércio como Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados, por exemplo, já estão por aí. Considerando que em novembro de 2020, os 70 principais apps de e-commerce do Brasil receberam 45 milhões de instalações e as vendas dentro de apps tiveram aumento de 72% no país durante a Black Friday (dados AppsFlyer), os aplicativos brasileiros estão navegando em território amigável. Ainda dá tempo de apps de marcas e e-commerce aproveitarem a nova enxurrada e se prepararem para aumentar ainda mais o resultado de vendas em 2021.

A Rocket Lab, adtech de levantou 6 dicas fundamentais para que os profissionais de marketing consigam além de atrair ainda mais novos usuários, fidelizem os consumidores já existentes e aumentem seu retorno sobre o investimento.

1. Cupons de desconto

Os aplicativos podem usar datas comerciais importantes para recompensar os usuários atuais com ofertas exclusivas. Esta é uma opção útil e simples que consiste em criar um cupom de desconto que se relacione visualmente com o evento e a marca, com o objetivo de aumentar as vendas e atrair novos compradores. Usuários já perceberam que via aplicativo as vantagens são maiores.

2. Notificações push

Ao lançar cupons ou descontos, são altamente recomendadas as notificações push para que os usuários vejam. As notificações podem impulsionar o crescimento e aumentar o engajamento em até 88 % de acordo com o Adjust. Isso mantém a marca presente com os usuários e também trabalham para incentivar a ação, neste caso uma compra, dando-lhes um pequeno lembrete para comprar um presente para seu ente querido, por exemplo.

3. Qualidade na experiência mobile

Em 2020, aplicativos de todas as verticais tiveram gigantesco crescimento em uso, com o impacto do COVID-19 nas vendas online. Aplicativos de e-commerce registraram 80% de aumento nos downloads somente entre março e maio do ano passado, para depois explodirem na Black Friday (AppsFlyer). Então prepare seu negócio para que seja o mais mobile friendly possível, pois dependerá disso para melhorar e aumentar suas vendas, uma vez que o consumidor busca um processo de compra fácil e rápido.

4. Co-marketing

A utilização desta estratégia consiste na união de duas marcas ou empresas para promover conjuntamente uma oferta com o objetivo de obter maiores benefícios por um custo mínimo.

Para ser eficiente, deve-se levar em consideração a função do aplicativo, de forma a encontrar o parceiro ideal e assim poder criar novas formas de colaboração para a promoção de novas marcas ou produtos. Por exemplo, no dia das mães, uma promoção para compra de joias e receber um delicioso bolo em casa. Ou no dia dos namorados, uma promoção para assinar streaming, e receber um jantar romântico em casa.

5. Concentre as campanhas em omnishoppers

Quando falamos em omnishopping, referimo-nos às pessoas que navegam, consultam e compram em diferentes dispositivos e canais. Quando uma estratégia é direcionada a esses consumidores, é possível agregar valor a uma boa campanha de retargeting estratégico. Ou seja, nas múltiplas buscas que o consumidor faz, os resultados retornam aos consumidores para a aplicação desejada.

Para que essa abordagem funcione, o aplicativo deve ter termos-chave da campanha, palavras que se referem aos produtos. Isso beneficiará a marca, pois as pesquisas no aplicativo por produtos aumentam nas semanas que antecedem as datas comerciais, por exemplo. Tendo isso planejado e tendo esses termos-chave em vigor, os profissionais de marketing devem posicionar seus produtos no lugar certo na hora certa.

6. Redes sociais sim, mas e-mail marketing também

O email marketing é uma grande oportunidade de atingir o maior número possível de utilizadores e informá-los das ofertas e campanhas. Esse tipo de marketing é essencial para aumentar as taxas de retenção: 80% das pequenas e médias empresas dependem do marketing por email para campanhas de retenção e 81% os usam para aquisição de usuários.A personalização, tanto na mensagem quanto no call to action, são essenciais para o sucesso desse tipo de campanha.

“Dadas as restrições que são mantidas no Brasil e no mundo com a pandemia, o consumidor continuará em 2021 com o hábito de compra online, e em datas comemorativas, por exemplo. “, diz Juan Echavarria Coll, CEO da Rocket Lab.

TikTok amplia time de vendas no Brasil

As contratações fazem parte da implementação do TikTok For Business no país

O TikTok, destino líder para vídeos em formatos curtos para dispositivos móveis, tem sido cada vez mais procurado por marcas que estão animadas para se conectar com uma audiência mais ampla e com o espírito criativo e autêntico da plataforma. Para apoiar empresas brasileiras a ampliarem sua presença online no TikTok, tanto no Brasil quanto no mundo, a empresa está aumentando o time que ficará responsável pela parte de vendas no país.

A equipe comandada pela Head de Soluções Globais para Negócios, Gabriela Comazzetto, terá Theo Lima e Daniela Okuma como Heads de Vendas, liderando os times que atuam junto aos anunciantes, com o objetivo de ajudá-los a definir as melhores estratégias de mídia, comunicação e negócios na plataforma. Theo teve passagens por empresas como Microsoft, Terra, Teads e Twitter. Já Daniela passou por empresas de tecnologia como Microsoft, Twitter e Americanas.com, e ocupou nos últimos anos posição de liderança na indústria de Varejo do Facebook Brasil.

Outro executivo que se junta ao grupo é Leonardo Khede, que atuou em cargos de liderança em empresas como o Yahoo, Lancenet e Vírgula e passa a ocupar o cargo de Head de Agências, com o objetivo de liderar o time que trabalhará junto às agências de publicidade para fomentar o uso do TikTok como uma plataforma de mídia relevante e estratégica para os anunciantes.

Além deles, Tatiana Gouveia será a Head de Marketing de Negócios no Brasil. Com mais de 15 anos de experiência no mercado de marketing e publicidade, ela será responsável por ajudar anunciantes e agências a engajarem com a plataforma de maneira autêntica. E para completar, Mauricio Felicio será Head de Pós Venda, liderando a equipe responsável por otimizar as estratégias de negócio dos nossos parceiros, maximizando os resultados. Antes, ele trabalhou no Facebook como Client Partner de varejo e e-commerce e foi Diretor de Vendas Latam na Kenshoo.

A formação de um time local tem como objetivo permitir que as marcas brasileiras também possam fazer parte da comunidade TikTok, através de ferramentas que ajudarão profissionais de marketing e empresas a criarem campanhas para alcançar audiências diversas, de forma autêntica e descontraída, com o estilo do TikTok, que tem chamado a atenção dos consumidores atuais e sido parte de estratégias de marketing de companhias no mundo todo.

As principais tendências de vídeo marketing para 2021

O último ano foi histórico e agora que estamos nos acostumando com esse novo normal, podemos prever algumas tendências

Não há como negar, os conteúdos em vídeo são atualmente, uma das maiores e melhores formas de difundir as mensagens das empresas. O YouTube é hoje a maior rede social do mundo, com petabytes de conteúdo em seu armazenamento. Com essas redes sociais construídas em torno de vídeos e conteúdos mais curtos (Instagram Stories, LinkedIn Stories, Snapchat), os profissionais de marketing observam essa tendência geral e multiplicam seu investimento na criação para essas plataformas.

Mas não basta saber que o vídeo é uma forma popular de conteúdo. Você precisa ficar por dentro das tendências específicas para não perder a direção e acabar sendo um grande flop neste ano. Ao entender o que funciona, e o que não, você pode manter sua estratégia de vídeo marketing sempre inovadora. Para 2021, a InVideo tem algumas dicas que podem nortear esse planejamento para que mais pessoas vejam seus conteúdos

Giro de 360º 


Você já ouviu falar no conceito de “marketing de experiências”?

Todo mundo tem tentado fazer isso desde que o termo chegou, mas não está claro se alguém ainda conseguiu. Além disso, desde o início da pandemia, é quase impossível criar experiências físicas para seus clientes. Mas, você pode criar uma experiência emocionante dentro do conforto de uma casa ou em um sofá! Diga olá para os vídeos em 360 graus. O formato leva a imersão para o próximo nível e coloca os consumidores no centro de toda a ação.

“Os vídeos sempre funcionaram bem para dar uma representação visual de um produto. E conteúdos em 360º são uma das tendências de marketing mais quentes, pois coloca muito mais controle nas mãos dos espectadores. Ele funciona brilhantemente como uma demonstração de produto, pois os espectadores podem manipular o vídeo em todos os eixos”, afirma André Wendler, gerente de marketing para América Latina da InVideo.

Vídeos em 360 graus também têm uma taxa de conclusão quase 50% maior do que os formatos de vídeo tradicionais e uma taxa de cliques quase 300% maior do que outros anúncios de exibição.Que seja um tour imersivo virtual de uma visita imobiliária, em um shopping, museu ou até mesmo uma ilha inteira, esse estilo de vídeo tem muito a oferecer.

Compre enquanto assiste


Uma coisa que não falta atualmente são conteúdos em vídeo. Mas, oferecer mais do que apenas uma experiência de visualização,conseguindo aproveitar a afinidade do seu público com o conteúdo de vídeo para encurtar a jornada do cliente não é feito.

Já ouvimos falar de comércio social, como o Facebook Shops, onde muitas empresas estão aproveitando o colossal tempo que as pessoas passam nas mídias sociais e encurtando o caminho da inspiração para a compra. Na mesma linha, experiências de compras habilitadas por vídeo também estão decolando. Os criadores de vídeos vêm promovendo suas mercadorias através de seus canais no YouTube e TikTok há algum tempo, mas o que está faltando é uma maneira perfeita de percorrer o caminho entre assistir o vídeo e a compra.

Qual é o futuro do video marketing em 2021, você pergunta? Essa deve ser uma das principais novidades, e é isso que vai reverberar neste ano. Criadores e marcas que podem fazer a ponte entre vídeos e o e-commerce ganharão muito. Muitas empresas começaram a avançar nessa tendência. A integração do Walmart com o serviço de streaming Vudu (agora de propriedade da NBCUniversal) é um desses exemplos.

Talvez em breve, o TikTok e o Instagram se tornem o paraíso do “shoppertainment“, ou seja, a compra enquanto se entretém. A implementação mais básica disso é um influenciador descrevendo um produto em vídeo e um link ‘compre agora’ aparecendo no lado da tela. Um clique depois, e o espectador pode comprar o produto.

Vídeos “compráveis” são uma ótima maneira de fazer isso e são super relevantes à medida que as redes sociais de vídeo crescem – e que temos que ficar em casa devido à pandemia. Todo mundo está consumindo ainda mais conteúdo de vídeo do que antes, então adicionar recursos de comércio eletrônico é uma extensão natural.

A importância crescente do SEO


Toneladas de pessoas fazem vídeos, mas quantas realmente passam pelo esforço para otimizá-los para pesquisa? Pouquíssimas.

Há um dilúvio de vídeos entre os profissionais de marketing agora. O que está faltando são aqueles orientados pelo SEO. E essa será uma tendência fundamental em 2021. Os profissionais de marketing farão vídeos otimizados para o mecanismo de busca se destacarem mais da multidão e direcionarem melhor seus vídeos.

“Vídeos otimizados também permitirão que os profissionais de marketing alinhem melhor seus objetivos com seus vídeos. Se você espera aumentar a geração de leads, a consciência da marca ou a liderança do pensamento, eles permitirão que você alcance exatamente isso”, diz Wendler.

Educar as massas com vídeo


Escolas e universidades em todo o mundo encerraram em grande parte o aprendizado presencial por causa da pandemia. Nunca antes houve uma oportunidade melhor para as empresas experimentarem as salas de aula virtuais.

Conteúdos divertidos e educativos estão no centro das tendências de vídeo em 2021. Plataformas como Masterclass, Skillshare e Coursera viram um grande salto em seus usuários diários em 2020, e esperamos que esse uso em massa continue.

“Até mesmo vídeos tutoriais no YouTube serão conteúdos que você verá com mais frequência. Esse tipo de aprendizado terá mais visualizadores, e também haverá muita experimentação com o tipo de vídeo que está sendo criado que promove melhores padrões de aprendizagem. Para isso, plataformas de edição como a InVideo, são fundamentais para se testar templates, edições, cortes e trilhas – tudo isso pode ajudar alunos e espectadores a se engajarem ainda mais com o conteúdo”, aponta André.

Os vídeos de “microaprendizado” são uma dessas tendências, onde o espectador pode conhecer algo novo em poucos minutos. Esses tipos de vídeos são predominantes no TikTok e no Instagram Reels.

Engajamento em vídeo em tempo real


Os vídeos do Facebook Live geralmente são assistidos 3x mais do que os padrão. E até 2027, a indústria global de streaming chegará a valer US$ 184 bilhões. A transmissão de vídeo ao vivo só deve crescer nos próximos anos, e 2021 será um ano determinante para isso.

Enquanto o Facebook colocou vídeo ao vivo em foco, as transmissões não são uma invenção nova; estão disponíveis há anos. Os streamers de videogame a tornaram popular em plataformas como o Twitch com seu público hiper-engajado, e desde então isso se ramificou em várias formas de conteúdo.

O futuro trará mais maneiras de se envolver com criadores de vídeo ao vivo com novos tipos de experiências. Podcasts, concertos, palestras, desfiles, jogos esportivos, premiações e até sessões de exercícios estão sendo transmitidos em tempo real – e isso tem suas vantagens para as empresas:

  • Engajamento do público em tempo real em termos de comentários e reações ao conteúdo.
  • Super útil para conteúdo instantâneo, como notícias de última hora e anúncios.
  • Parece mais autêntico e íntimo, mas atinge mais pessoas.

Criar vídeos ao vivo em um ambiente razoavelmente controlado é a melhor maneira de começar. Eles têm um bom desempenho no Facebook, Instagram e YouTube. Além disso, ainda têm o potencial de se tornar virais enquanto mantêm a autenticidade. Algoritmos de mídia social também priorizam o ao vivo para aparecer em maior número e com mais frequência nos feeds. Com quase todos os grandes eventos cancelados em todo o mundo, os organizadores não têm escolha a não ser criar réplicas virtuais de encontros físicos.

Além disso, para ter sucesso neste mundo com muito conteúdo gerado pelo próprio usuário, é recomendável a aplicação de pesquisa de mercado e gestão de reputação, através da forma de escuta social. Por meio de governança estratégica, conteúdos e conversas relevantes, identificados a partir de sites de mídia social como blogs, redes sociais e fóruns, podem fornecer insights para informar o engajamento do cliente, colaboração e desenvolvimento de novos produtos – com isso, a estratégia de vídeos de sua empresa vai decolar nos próximos 12 meses.

Verizon Media lança plataforma de realidade aumentada para experiências imersivas na publicidade digital

Verizon Media , líder em inovação e conteúdo para marcas, anuncia o lançamento do Verizon Media Immersive Ads, uma plataforma de realidade estendida (XR) online para publicidade e conteúdo a partir de tecnologia. A novidade oferece aos consumidores uma nova forma de interagir com anúncios, combinando o mundo físico e digital, e aos publishers e anunciantes uma nova e rentável oportunidade de mercado em um cenário cada vez mais digital.

De acordo com um levantamento da empresa de pesquisa de mercado Global Web Index, 95% dos usuários dizem que estão passando mais tempo consumindo mídia desde o início da pandemia. Para prender a atenção deles, durante todo este período, há necessidade de se investir em anúncios em formatos inovadores. Uma pesquisa da Verizon Media mostrou que 66% dos consumidores lembram da mensagem de uma marca, serviço ou produto, quando ela está atrelada a uma experiência de conteúdo com inovação tecnológica.

De realidade aumentada (AR), passando por realidade virtual (VR) até realidade mista (MR), a Verizon Media Immersive permite a visualização 3D dos produtos, maior interação com os anúncios e recursos mais escaláveis. Além disso, amplia a criação, distribuição e monetização de formatos XR emergentes e fornece aos parceiros uma biblioteca de conteúdo e pesquisa própria e qualificada. Com o advento do 5G, a plataforma poderá ganhar escala e possibilitar a ampliação das experiências.

Anunciantes que já utilizaram o novo recurso nos EUA e na Europa apresentaram aumento expressivo de CTR (Click Through Rate ou taxa de cliques) e tempo de engajamento. “O Brasil é um dos países que mais consomem mídia digital em todo o mundo. Daí a importância das marcas pensarem cada vez mais em novas estratégias para atrair a atenção dos consumidores, e AR e VR são uma excelente oportunidade neste sentido. Tivemos cases importantes na aplicação desta plataforma em anúncios de diversos segmentos nos Estados Unidos e acredito que temos o melhor ecossistema e infraestrutura do setor para atender o nosso mercado“, explica Ana Raquel Hernandes, Head do RYOT Studio, o estúdio de branded content e experiências imersivas da Verizon Media, no Brasil.

Seguindo tendência do social commerce, plataformas já permitem vendas diretamente pelas redes sociais

Um dos maiores desafios de pequenas e médias empresas que divulgam seus produtos e serviços por meio das redes sociais é garantir a conversão em vendas. Isso porque, muitas vezes, uma pessoa interessada em adquirir aquilo que está sendo ofertado deixa de finalizar a compra por conta da burocracia de precisar fazer uma transferência. Muitos microempreendedores, inclusive, se veem obrigados a investir em uma plataforma de e-commerce para poder oferecer outras formas de pagamento. 

Pensando nisso, a mLabs, maior plataforma online de gestão de redes sociais do Brasil e uma empresa investida da Stone, passou a proporcionar uma nova funcionalidade, que permite que o usuário crie um link de pagamento, para que o potencial comprador possa concluir a compra sem sair da área de troca de mensagens da rede social que utilizou para fazer o contato e demonstrar interesse. 

Para gerar o link, o processo é bem simples: basta acessar a área de inbox na mLabs, clicar em “gerar link de pagamento” e completar a janela que aparece com o nome do cliente, valor da transação e prazo de validade do link.

Para ativar essa ferramenta, o empreendedor precisa vincular seu perfil da mLabs à conta gratuita da Stone. Nessa conta, aliás, é possível acompanhar todo o status da transação.

A novidade está alinhada a uma das principais tendências do setor, o social commerce, em que as redes sociais deixam de ser somente a vitrine e passam a ser, cada vez mais, a loja. “Nossa missão é sermos grandes aliados no movimento de digitalização dos pequenos negócios e essa novidade vem agregar justamente nesse sentido, tornando fácil e simplificada a venda de produtos e serviços pelas redes sociais”, resume Rafael Kiso, Fundador e CMO da mLabs. 

Planejamento e organização para presença digital em 2021

O planejamento é um passo fundamental para o sucesso com e-commerces. O comércio online vem se tornando cada vez mais profissional e por isso é essencial que qualquer empreitada nesse segmento seja precedida de muita pesquisa e planejamento. No ano de 2020, com as medidas adotadas para conter a pandemia, milhares de vendedores e milhões de novos consumidores migraram para o comércio eletrônico. Com isso, o e-commerce brasileiro cresceu em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu mais de 45%. Com isso, é importante que o PME fique atento às expectativas para o futuro. 2021, assim como o ano passado, será marcado pelo crescimento constante do mercado digital.

Os pequenos empreendedores precisam ter um planejamento claro e objetivo para entrar no mundo digital. “Muita gente acredita que a etapa de planejamento é complexa, mas efetivamente, uma vez que se tenha um roteiro para criação de lojas virtuais isso se torna muito mais fácil. Esse roteiro pode ser um plano de negócios simples, porém eficiente.”, afirma Thiago Mazeto, diretor comercial da Tray, unidade de negócio da Locaweb.

“Podemos estabelecer um planejamento de e-commerce a partir de um modelo simples, mas que seja abrangente e realista. Quando se elabora um projeto de empreendimento no mundo físico, o planejamento é uma das principais preocupações, por que no comércio eletrônico seria diferente?”, explica Mazeto.

Para começar a elaborar um planejamento, é importante que o empreendedor tenha essas estruturas básicas:

• Análise do Empreendimento – O que será feito e quais são as atribuições de cada um. Como eu quero apresentar a minha marca? Qual o meu nicho de mercado?

• Análise do Mercado – Quem é o meu público alvo? Quais suas tendências?

• Análise de Produto – O que será oferecido ao mercado e quais seus principais diferenciais. O que eu posso oferecer de diferente do meu concorrente?

• Planejamento de Marketing – Estratégias e ferramentas para a divulgação do negócio. O mundo digital oferece diversas plataformas para customizar o próprio negócio, é interessante buscar qual apresenta as melhores solução para cada um;

• Planejamento Financeiro – Origem e aplicação dos recursos para a viabilização do negócio;

• Cronograma e Metas – Programação de implantação e metas a serem atingidas.

Marketing

O marketing da loja virtual tem uma importante função dentro de um planejamento para e-commerce e por existir uma gama de opções de ferramentas online, é importante que o empreendedor faça um detalhamento mais criterioso para que não ocorram desperdícios em investimentos com ferramentas que não produzem um resultado satisfatório.

Em termos de planejamento do e-commerce, tudo deve ser levado em consideração, pois o sucesso de uma loja virtual é composto pelo somatório de diversas ações e muitas delas dizem respeito justamente à etapa de planejamento da loja virtual.

Mas lembre-se: a presença digital não se resume apenas a redes sociais. Existem diversas ferramentas que além de trazem resultados efetivos são ótimas opções para mensurar os resultados com mais facilidade e exatidão, além de ajudar a definir o público do seu negócio.

“O seu e-commerce não é uma simples lojinha na internet. É necessário que todos os dias você dê alguns passos que aproxime sua marca de uma melhor rentabilidade.”, completa Mazeto.

Votação direto na tela da TV: conheça os novos recursos para reality shows em 2021

Se 2020 entrou para a história como o ano da pandemia do covid-19, certamente no universo da TV ele também será lembrado como o ano da explosão dos reality shows no Brasil.  Sim, foi em meio a uma quarentena sem precedentes que o brasileiro se rendeu ao voyeurismo e acompanhou mais vezes estes programas do que o próprio jornalismo, as séries e até mesmo as tão aclamadas novelas – os dados são do Kantar Ibope, que mostram crescimento de 9% do gênero em relação a 2019.

Com um retrospecto favorável, é de se esperar que em 2021 os realities não apenas alcancem patamares mais altos, como também utilizem recursos mais modernos e interativos para fisgar de vez a preferência do público. “É uma excelente oportunidade para a popularização de tecnologias como o DTV Play – middleware de interatividade que passará a fazer parte de todos os aparelhos Smart fabricados a partir deste ano em solo nacional”, lembra José Marcelo Amaral, presidente do Fórum SBTVD.

Amaral reforça ainda que, por meio desta novidade, os televisores passarão a contar com mais interação entre a programação da TV aberta e recursos da internet. Ele destaca abaixo as três das principais mudanças que já poderão estar disponíveis para os reality shows deste ano. Confira:

Votação pela TV

Um dos momentos mais importantes (e tensos) dos realities é a hora em que um dos participantes será eliminado do programa. Quem escolhe é o público de casa e, mesmo assistindo todo o programa pela TV, o telespectador que deseja votar é obrigado a se dirigir ao computador ou usar o smartphone. Com a chegada do DTV Play isso deve mudar. “A ideia é que o público passe a realizar a votação na própria tela da TV, utilizando apenas o controle remoto”, explica o presidente do Fórum SBTVD.

T-commerce

Não é de hoje que a televisão investe em tecnologias para comercialização dos produtos mostrados na telinha. Atualmente já é possível realizar compras por meio de um ícone que surge durante a programação no canto direito da tela. Ao clicar, as informações são exibidas e um QR code gerado para pagamento. O problema é que, mais uma vez, só é possível realizar a compra com a ajuda de um smartphone. “Com o T-commerce do DTV Play será possível realizar todo o processo direto pela TV”, completa José Marcelo Amaral, “apenas com o controle remoto em mãos”.


Interatividade sem limites

Se a impressão que se tem é de que o termo interatividade parece estar em todos os lugares, é porque ele realmente está. E, quando pensamos em possibilidades de interação utilizando a TV e a internet ao mesmo tempo, as oportunidades são infinitas. Imagine, por exemplo, um apresentador de reality show que recebe em tempo real perguntas de telespectadores. Ou se, em uma interação controlada, o público consegue se comunicar com os confinados para dar dicas de como realizar uma tarefa. “Essas são apenas algumas das ideias possíveis, mas as opções que temos nas mãos a partir desta relação que envolve TV, internet e um dos formatos mais prestigiados do momento, são realmente ilimitadas”, finaliza Amaral.